Junho 21, 2025
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O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde se reuniu com o banco Itaú na última quarta-feira (18) para denunciar práticas abusivas da empresa em relação aos trabalhadores adoecidos — desde a compra de estabilidades e atuação da junta médica até as recentes avaliações médicas realizadas pelo banco.

Em comunicado enviado aos funcionários, o banco afirma: “Como parte das ações de cuidado e vigilância previstas no PCMSO e do nosso compromisso contínuo com o bem-estar e a saúde de nossos colaboradores, te convocamos para avaliação médica de capacidade laborativa [...]. A avaliação tem por objetivo atuar de forma preventiva, visando rastrear e evitar o agravamento de possíveis doenças incapacitantes e levantamento de dados epidemiológicos, garantindo o melhor cuidado possível a nossos colaboradores. Entendemos que sua saúde é uma prioridade e queremos assegurar que você receba o acompanhamento necessário. O não comparecimento à referida avaliação médica pode implicar aplicação de medidas disciplinares, nos termos das políticas internas e legislação vigentes.”

No entanto, o que ocorre na prática está distante de uma política real de prevenção e eliminação de riscos. Basta observar o público-alvo dessas convocações:

  • Funcionários na ativa com B91, que já passaram por exame periódico ou de retorno;
  • Afastados por B91 (contrato suspenso);
  • Trabalhadores com requerimentos em análise;
  • Funcionários afastados por decisão judicial.

Além disso, as perguntas realizadas durante as avaliações invadem a vida pessoal dos bancários, há desrespeito aos prazos de validade de exames médicos — com exigência de exames ainda válidos — e até questionamentos sobre o uso de redes sociais. Nos casos de LER/DORT, o procedimento exige avaliação ortopédica online, em vez de presencial.

Foram relatadas situações constrangedoras, como a solicitação para que o bancário deixasse a sala sob a justificativa de uma "orientação superior".

Segundo a medicina ocupacional do banco, essas convocações fazem parte do “programa de linha de cuidados” e as perguntas de cunho pessoal visariam melhor compreender o adoecimento psíquico do trabalhador, incentivando cuidados com a saúde física e avaliações psicossociais.

O GT de Saúde discorda. “Entendemos como legalidade os exames do PCMSO previstos na NR-7, que devem abordar os trabalhadores da ativa com foco na prevenção, retorno seguro ao trabalho e no prazo previsto pela legislação. Questionamos essas medidas disciplinares, já que o trabalhador com contrato suspenso não pode ser avaliado pela empresa. O INSS é o órgão competente para determinar a incapacidade laboral, ficando o contrato suspenso”, afirma Luciana Duarte, coordenadora do GT.

Rosângela Lorenzetti, da Fetec-SP e também da coordenação do GT, complementa. “O banco alega que as práticas adotadas fazem parte da nova política de prevenção, mas deixamos claro que o programa de prevenção deveria tratar do ambiente de trabalho, não da avaliação das pessoas. Nenhuma pergunta feita nas avaliações trata das condições de trabalho ou de metas abusivas.”

Ela acrescenta. “O banco não atua de fato em prevenção: não emite CAT para quem adoece no trabalho; o trabalhador só se afasta com CAT emitida pelos sindicatos. Refutamos ainda a fala dos bancos de que as doenças psíquicas são multifatoriais, pois isso ignora as condições de trabalho a que os bancários são submetidos.”

Para Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, o programa “linha de cuidados” apenas ignora, contorna e silencia a forma como o trabalho está organizado no Itaú.

O banco informou, após a reunião, que os trabalhadores licenciados foram convocados por erro e que não haverá aplicação de medidas disciplinares. Mesmo assim, o GT alerta que o programa não atua na prevenção real de adoecimentos nem na mudança do modelo de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, nesta quarta-feira (18), sua decisão de elevar a taxa básica de juros do país (a chamada Selic) em 0,25 ponto percentual. Com isso, o índice passou de 14,75% para 15% ao ano – maior patamar já praticado pela entidade desde maio de 2006. Com esse nível, o Brasil praticamente empata com a Rússia (um país que está em guerra desde fevereiro de 2022) na primeira colocação do ranking mundial de juros reais (a diferença entre a taxa Selic e a inflação projetada).

“Os juros altos desestimulam os investimentos e o consumo, cenário que impacta no mercado de trabalho. O Brasil estaria gerando muito mais vagas de emprego, de qualidade, com salários melhores, não fosse essa política monetária do Banco Central“, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

O movimento sindical bancário vem alertando para os impactos das decisões do Copom sobre o aumento do endividamento da população, do Estado Brasileiro e das empresas, uma vez que a Selic influencia os juros cobrados em todo o sistema financeiro e nos títulos públicos, que têm sua rentabilidade atrelada à taxa básica de juros.

Famílias e Estados mais endividados

O ciclo mais recente de elevação gradual da taxa Selic começou em 2021, mas foi em setembro do ano passado que as elevações foram seguidas e aceleradas, iniciando com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual, uma de 0,5 ponto e, agora, com 0,25 p.p.

Ao analisar esse quadro, o economista do Dieese, Gustavo Cavarzan, observou que houve um forte aumento dos juros cobrados, no período, pelo sistema financeiro. “Um exemplo são os juros cobrados à pessoa física (ou seja, para a população em geral), que passou de uma média de 36% ao ano, em 2021, para mais de 56% ao ano, em 2025″, completou.

O economista ainda aponta que, o aumento de 0,25 p.p. na Selic, decidido hoje pelo Copom, irá gerar um gasto anual adicional ao governo de R$ 12,2 bilhões. Mas que, nos últimos 12 meses (concluídos em abril de 2025) o governo gastou R$ 928,4 bilhões com os juros da dívida – o equivalente a 7,71% do PIB.

“Esses quase R$ 1 trilhão drenados da União para os juros com os títulos da dívida pública equivalem a mais de cinco vezes o orçamento para a Educação e mais de três vezes os recursos para a Saúde”, arremata o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale. “Por isso que a classe trabalhadora, organizada pelo movimento sindical, tem se manifestado reiteradamente contra a política de juros altos do Banco Central”, pontuou o dirigente.

Um jogo em favor da financeirização

Para justificar a Selic em níveis altíssimos, na decisão desta quarta-feira (18), o Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central apontou o acirramento das tensões geopolíticas e as incertezas internas em relação à política fiscal, além do mercado interno aquecido.

Conversamos com Ladislau Dowbor, economista, professor titular de pós-graduação da PUC-SP e autor de “A Era do Capital Improdutivo”. Ele destacou que o Brasil é refém da financeirização, termo que define a influência do setor financeiro na economia, e que valoriza mais o capital em detrimento das atividades produtivas e dos ganhos reais para as famílias.

“Com isso, grande parte do dinheiro que as famílias e o setor produtivo obtêm, a partir do trabalho, é drenado por meio de taxas de juros cobradas no Brasil”, ressaltou. Segundo dados do próprio Banco Central, em fevereiro deste ano, a taxa média de juros para as famílias e empresas chegou a 43,7% ao ano. “Na Europa ou na China, a média anual da taxa de juros é algo entre 4% e 6%. Nenhuma família aguenta a prática dos níveis do sistema financeiro brasileiro. Por conta disso, temos cerca de 70 milhões de inadimplentes no país. São pessoas que já pagaram a conta, mas, em decorrência dos juros abusivos, a dívida é alongada. Isso é bandidagem do sistema financeiro”, reforçou o professor.

Ladislau calcula que esse sistema de drenagem retira das famílias brasileiras o equivalente a R$ 1 trilhão (10% do PIB). “Das empresas, são drenados outros 3% do PIB e do Estado, cerca de 8% do PIB. Se considerarmos os ganhos com a isenção de impostos sobre lucros e dividendos, que não temos como calcular exatamente, mais a evasão fiscal, que representa cerca de 6% do PIB, por baixo, podemos dizer que o sistema da financeirização drena 25% do PIB, ou seja, um quarto de todos os esforços produtivos do país são captados por gente que não produz nada“, pontuou.

O economista registrou também que a maior parte desses recursos não são nem capturados por grandes grupos financeiros nacionais, mas sim por grupos internacionais, que formam o sistema global, como Black Rock, States Street, Vanguard, JPMorgan e Goldman Sachs. “Esse é o tamanho do desafio hoje: que o dinheiro volte a ser útil e alimente o processo produtivo”, concluiu.

Autonomia do BC em xeque

“Nesta pequena aula do professor Ladislau Dowbor fica claro que estamos diante e uma batalha. De que lado o Banco Central está? Diante dessas decisões do Copom, não é do lado das famílias, do setor produtivo, do país! O que nos exigimos é que a entidade monetária cumpra sua responsabilidade para como o povo brasileiro. Porque o que realmente temos não é autonomia alguma do Banco Central, uma vez que, em todas as suas decisões, os únicos beneficiados são grandes grupos econômicos que drenam dinheiro do trabalhador, do setor produtivo”, destacou Juvandia Moreira. “Já se perguntou por que, no Brasil, a gente compra um carro, mas paga dois para os bancos, em taxas de juros? Isso é reflexo dessa política monetária”, pontuou a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 17 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense fez um ato, em Nova Iguaçu e em Duque de Caxias, para reivindicar reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa e melhorias no plano de saúde.

Foi o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, que ocorreu em todo o país.

Além de percorrerem as agências do município, os dirigentes sindicais leram uma Carta Aberta a Caixa.

A CARTA

A Carta Aberta à Caixa ressalta que os empregados desempenham um papel essencial para o país, mas que estão indignados com as atitudes da direção do banco em relação ao Saúde Caixa.

Em um trecho do texto os empregados afirmam “nossa saúde não pode ser negligenciada!” Em outro, lembram quem o “Saúde Caixa, que sempre foi baseado em um modelo justo e solidário, vem sendo atacado nos últimos anos” e que a “empresa tem transferido progressivamente os custos do plano para nós, trabalhadores.”

“A Caixa justifica essa transferência de custos aos empregados, dizendo que o Estatuto do banco limita os gastos com a saúde do quadro de pessoal a um teto de 6,5% da folha de pagamento. Mas, esse limite é imposto pelo próprio banco”, observa o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, ao lembrar que a resolução 52 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) permite que o banco arque com até 70% dos custos com saúde, exatamente o percentual definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa.

A carta aberta observa que “quando o limite de gastos é atingido, a empresa simplesmente deixa de cumprir sua parte.” O coordenador da CEE/Caixa reforça que “o único objetivo do banco é restringir sua responsabilidade com o custeio do plano”.

O texto diz também que, além dos custos das mensalidades, existem problemas com a rede credenciada e com a centralização do atendimento aos usuários e prestadores de serviços, o que gera demora para resolução de problemas, como o reembolso de gastos dos usuários e o pagamento de serviços prestados pelos profissionais e estabelecimentos credenciados.

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Nota de falecimento

Junho 17, 2025

É com profundo pesar que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense comunica o falecimento de Santina Leite Leal, mãe do direito do Sindicato, Cláudio Leite Leal.

O Sindicato deseja forças à família e amigos.

A redução da meta atuarial promovida em 2017 foi uma das decisões mais controversas da história recente da Funcef e os participantes continuam sentindo os impactos negativos até hoje. Ao reduzir a taxa de 5, 51% para 4,5% + INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a medida gerou custos significativos em todos os planos, prejudicando os participantes ativos e aposentados.

Na época, a medida foi apresentada como prudencial; no entanto, a redução não era obrigatória, muito menos necessária. Os planos acumulavam resultados que superavam a meta de 5,51%. Ou seja, a Funcef tinha capacidade de superar as metas vigentes no período sem comprometer a saúde dos planos. Isso reforça que decisão foi tomada sem respaldo técnico e sem estudos que justificassem a medida.

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O resultado foi desastroso um custo superior a R$ 6,5 bilhões somente para os planos Reg/Replan Saldado e Não Saldado, o que resultou na criação de um déficit não equacionado. Esse valor permaneceu registrado no balanço da Fundação como um passivo, exigindo que os investimentos alcancem uma rentabilidade ainda maior que a própria meta atuarial apenas para cobrir essa diferença.

Já nos planos REB e Novo Plano, o impacto foi de outra forma, reduzindo em cerca de 10% os benefícios concedidos a partir de 2018. Um desconto vitalício que dificilmente poderá ser revertido. Na prática, quem se aposentou depois da redução passou a receber um benefício permanentemente menor, sendo penalizado com um equacionamento perpétuo.

Conforme explicamos no texto anterior (leia aqui), quando a meta atuarial é reduzida, o valor presente das obrigações futuras do plano aumenta, pois a Funcef precisa acumular mais recursos agora para garantir o pagamento dos benefícios lá na frente, já que se espera uma rentabilidade menor ao longo do tempo.

Custos aos participantes, benefícios à patrocinadora- A decisão de reduzir a meta gerou um custo apenas para os participantes, que já viam seus benefícios diminuírem com o desconto das contribuições extraordinárias. Quem não arca com este custo e ainda se beneficia com a redução do compromisso dos planos é a patrocinadora, a Caixa.

Além disso, há outro benefício para a Caixa. Atualmente o REB é superavitário e está acumulando reserva especial, que é formada quando os recursos do plano superam as obrigações atuariais e a reserva de contingência. Quando isso acontece, o regulamento prevê a distribuição desse recurso entre os participantes e a patrocinadora. Isso significa que os participantes que passaram a receber benefícios a partir de janeiro de 2018 estão recebendo menos do que poderiam, em função da redução da meta. E a Caixa ainda pode ser beneficiada financeiramente com metade do excedente, aproveitando-se de um resultado positivo que foi construído com base em perdas impostas aos participantes.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Negociação dos Empregados do Sistema BNDES — formada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos de bancários e associações representativas — voltou a se reunir com o banco nesta quinta-feira (5) para dar continuidade ao debate sobre a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico de Jornada de Trabalho (AJT).

No centro das discussões está a cláusula que trata de exceções no regime híbrido de trabalho. Atualmente, os empregados do BNDES adotam a escala de três dias presenciais e dois dias de trabalho remoto (modelo 3×2). Porém, o banco tem interpretado que, em situações excepcionais — como o acompanhamento de novos concursados recém-contratados —, pode convocar chefes de setor para um regime diferente, como o 4×1 (quatro dias presenciais e um remoto).

O problema apontado pela representação dos trabalhadores é a falta de clareza na redação da cláusula vigente, que não define de maneira objetiva o que caracteriza um “caso excepcional”, nem o prazo limite para esse tipo de convocação. Esse ponto de interpretação divergente entre as partes é hoje o principal impasse da negociação.

“Estamos tratando com o banco para dirimir essa divergência de entendimento, buscando uma redação que assegure direitos, dê segurança jurídica e evite distorções no uso dessa prerrogativa pelo banco”, explicou Vinícius Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT e representante da entidade na mesa de negociação.

Segundo ele, a expectativa é que, após o ajuste desse e de outros pontos de interpretação do acordo, o banco apresente uma proposta formal de renovação, que será levada para avaliação dos empregados em assembleia. “Nosso objetivo é construir uma proposta equilibrada, que respeite as necessidades do banco, mas também garanta previsibilidade e condições adequadas de trabalho para os empregados”, completou Assumpção.

O Sistema BNDES é composto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, pela BNDES Participações (Bndespar) e pela Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame).

Fonte: Contraf-CUT

Começou o período de inscrições para o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A iniciativa reforça o compromisso da entidade com a valorização da cultura, da arte e da identidade da classe trabalhadora.

O festival é aberto a todos os trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, de empresas públicas ou privadas, atuando em bancos, cooperativas de crédito, fintechs ou demais instituições financeiras.

Período de Inscrição

As inscrições estarão a partir de hoje, 13 de junho, até às 23h59 do dia 13 de julho de 2025, e deverão ser realizadas exclusivamente por meio de formulário online. Acesse: Formulário de inscrição – clique aqui

Cada participante poderá inscrever apenas uma música autoral, original e inédita, com vídeo publicado no YouTube. O link do vídeo deverá ser informado no ato da inscrição. Regulamento completo – clique aqui

Avaliação e Final

As músicas inscritas serão avaliadas por uma comissão julgadora formada por representantes da área musical e do movimento sindical, além de passarem por votação popular, que definirá as cinco finalistas.

A grande final será transmitida ao vivo pelo canal TVContraf no YouTube, no dia 06 de agosto de 2025, a partir das 19h30, com exibição dos vídeos finalistas, comentários da curadoria e participação ao vivo dos selecionados.

Premiações

Além de fortalecer as expressões culturais locais, o festival distribuirá mais de R$ 18.000,00 em prêmios, divididos em duas fases:

1ª Fase – Premiação Regional

Com o objetivo de estimular a participação das federações ligadas à Contraf-CUT, serão concedidos:  R$ 500,00 para até 15 premiados.

2ª Fase – Premiação Nacional

Os cinco melhores colocados serão contemplados com os seguintes valores:

1º lugar: R$ 5.000,00
2º lugar: R$ 3.000,00
3º lugar: R$ 2.000,00
4º lugar: R$ 1.000,00
5º lugar: R$ 500,00

“A arte e a música estão no centro da resistência e da identidade da classe trabalhadora. O sucesso da primeira edição nos mostrou a força da música como ferramenta de união e transformação social. Vamos, mais uma vez, mostrar que a arte também é uma forma de luta”, afirma Carlos Damarindo, Secretário de Cultura da Contraf-CUT.

O 2º Festival Nacional de Música Autoral da Contraf-CUT conta com o patrocínio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae).

Participe, compartilhe e ajude a levar a voz dos trabalhadores ainda mais longe. Arte, trabalho e resistência caminham juntas!

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) formado por representantes do movimento sindical bancário, dos bancos e do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) se reuniu nesta quinta-feira (12), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para definir os critérios do 4º Censo da Diversidade.

"Está foi a segunda vez que o GT se reuniu. O encontro anterior foi muito produtivo, permitindo que hoje fosse possível avançar nos ajustes desse instrumento necessário para conhecer o perfil da categoria e que conquistamos nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com os bancos", explica Almir Aguiar, o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, que coordenou a mesa representando os trabalhadores.

O dirigente completou que esta fase de debate dos critérios e formato do questionário é fundamental para garantir um perfil estatístico seguro da categoria. “Serão abordadas questões, por exemplo, que vão nos ajudar a verificar a diferença salarial entre homens e mulheres; negros e brancos e, com base nisso, analisar se houve evolução na redução das desigualdades, em relação aos censos anteriores e como promover ações para alcançar a igualdade salarial entre todos os trabalhadores do setor", exemplificou Almir.

O cronograma aprovado no encontro anterior está mantido:

- Agosto: Ceert apresentará o teste para o 4º Censo da Diversidade ao movimento sindical e à Fenaban;
- Setembro (terceira semana): Início da divulgação do censo;
- Fevereiro de 2026: Divulgação dos resultados.

Além de Almir Aguiar, participaram representando os trabalhadores no GT Fernanda Lopes (Secretária da Mulher da Contraf-CUT); Bianca Garbelini (Secretária da Juventude da Contraf-CUT) e Francisco Pugliesi (Dirigente-executivo da SRSS do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região).

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa que tanto sua Sede, em Duque de Caxias, e sua Sub-Sede, em Nova Iguaçu, irão funcionar nesta sexta-feira (13/6), feriado pelo dia de Santo Antônio, padroeiro dos dois municípios.

 

A Secretaria de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) acaba de lançar o 2ºFestival Nacional de Música Autoral da Contraf, reafirmando o compromisso com a valorização da cultura e da produção artística dos trabalhadores e trabalhadoras do Ramo Financeiro.

Destinado a trabalhadores e trabalhadoras filiados às entidades sindicais da base da Contraf-CUT, o festival é um espaço para reconhecer e dar visibilidade nacional à produção musical autoral da categoria.

Além de fortalecer as expressões culturais locais, o festival distribuirá mais de R$ 18.000,00 em prêmios, incluindo premiações regionais, e oferecerá aos finalistas a oportunidade de se apresentarem ao vivo na grande final, marcada para o dia 06 de agosto de 2025.

"Este festival é mais do que uma premiação musical. É um ato político e cultural que reforça o papel do sindicato como defensor não só dos direitos trabalhistas, mas também da identidade, da arte e da história dos trabalhadores. A música é uma ferramenta de resistência e transformação social, e a classe trabalhadora tem muito a dizer através dela", afirma Carlos Damarindo, Secretário de Cultura da Contraf-CUT.

A edição de 2024 foi um marco na história cultural da entidade, reunindo dezenas de composições autorais de trabalhadores de diversas regiões do país para mostrar o quanto a arte pulsa nas agências, nos centros administrativos e nos corações da categoria. “O sucesso do primeiro festival impulsionou a construção de uma segunda edição ainda mais abrangente e estruturada”, completa Damarindo.

Fique de olho

As inscrições começam nesta sexta-feira (13) e seguem até 13 de julho, por meio de formulário online que será divulgado nos próximos dias, no site e nas redes sociais da Contraf-CUT.

Clique aqui para ler o regulamento na íntegra.

Cada participante poderá inscrever uma música autoral e original, que será avaliada por uma comissão julgadora formada por representantes da área musical e sindical.

A iniciativa, que conta com patrocínio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE), faz parte das ações da Contraf-CUT para promover a cultura como direito dos trabalhadores, estimular o engajamento social e fortalecer os vínculos identitários da classe trabalhadora por meio da arte.

“Esta é uma oportunidade única para mostrar talento, celebrar as raízes culturais e ocupar com arte e orgulho o espaço que pertence aos trabalhadores e trabalhadoras”, reforça o secretário de Cultura da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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