Maio 07, 2025
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O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal.

Mas precisa melhorar em alguns aspectos.

Sindicatos dos Bancários de todo país estão realizando atividades em agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para cobrar melhorias na rede de atendimento do Saúde Caixa e a queda do teto de custeio pelo banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados.

Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, que neste mês vai incentivar a adesão ao abaixo-assinado promovido pela Bete Moreira, uma empregada aposentada do banco, que milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa.

Una-se a nós nesta luta. Juntos podemos fazer a diferença!

“É fundamental a participação de todas e todos os trabalhadores pois, além de demonstrarmos nossa força, servirá para que o banco tenha a dimensão de nossas reivindicações”, comentou Fernando Correia, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e funcionário da Caixa Econômica Federal.

Para participar, siga as instruções:

1. Abra o site https://www.change.org/p/saúde-caixa-300-mil-vidas-pedem-atenção

2. ⁠Clique em “assinar este abaixo-assinado"

3. Se ⁠identifique com nome e e-mail e clique em assinar abaixo-assinado.

4. Depois de assinar, compartilhe essa mensagem com seus colegas pra aumentar a adesão.

Na tarde desta sexta-feira (14), o Grupo de Trabalho (GT) de Junta Médica do Itaú e os representantes da direção do banco se reuniram, de forma virtual, para dar continuidade às negociações sobre o fluxo de funcionamento da junta médica, visando melhorias nos processos.

O GT é composto pelas coordenadoras da COE Itaú, Valeska Pincovai e Maria Izabel Menezes; e as coordenadoras do GT de Saúde Itaú, Rosângela Lorenzetti e Luciana Duarte; além de representantes da Feeb BA/SE (Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe) e dos Sindicatos de Bancários de Ipatinga e Rio de Janeiro.

O Itaú iniciou, em novembro de 2024, um projeto piloto para a formação da junta médica, conforme previsto na cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Desde então, o modelo adotado pelo banco vinha gerando diversos problemas aos trabalhadores, como falta de suporte operacional, orientação e acolhimento.

No encontro, foram alcançados avanços importantes em questões relacionadas aos prazos e comunicação. O banco apresentou, atendendo à solicitação da representação dos trabalhadores, os indicadores atualizados e estratificados por Sindicato sobre as juntas médicas já concluídas e se comprometeu a desenvolver um documento, a ser enviado previamente ao bancário participante da junta médica, ao médico indicado pelo Sindicato e escolhido pelo banco, com as instruções acerca do funcionamento do processo.

Outro avanço conquistado foi com relação ao prazo. Os vinte dias para a realização da junta médica serão contados a partir do primeiro dia útil após o recebimento da comunicação formal, devendo o Sindicato e bancários serem notificados com pelo menos vinte e um dias de antecedência.

O Itaú também se propôs a elaborar um formulário “Perguntas e Respostas” (FAQ) com as dúvidas mais frequentes sobre o fluxo de processo das juntas médicas.

Ficou definido, ainda, que a qualquer momento que for solicitado pelo bancário, o banco disponibilizará os exames, relatórios e afastamentos cadastrados. O prazo para recebimento destes documentos será divulgado na FAQ.

A coordenadora do GT de Saúde, Rosângela Lorenzetti, ressaltou os avanços obtidos, mas destacou a necessidade de acompanhamento constante do programa para garantir a humanização do processo, pois trata-se de um momento delicado na vida do trabalhador que exige todo o cuidado por parte do banco.

“O Itaú precisa, de fato, priorizar a qualidade de vida dos bancários, que adoecem por conta do assédio, das metas e da sobrecarga de trabalho. E adoecidos, ainda tem de lidar com problemas relacionados a um programa que, na teoria, deveria auxiliá-los no momento em que estão mais fragilizados. É fundamental que avancemos, de forma concreta na desburocratização deste processo, com a padronização do fluxo e a garantia de um suporte operacional e psicológico ao trabalhador”, reforçou Rosângela.

Fonte: Sindicato do Bancários de Araraquara e Contraf-CUT

 

Sindicatos de bancários de todo o país realizarão, de segunda a sexta-feira (17 a 21/03), atividades em agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para cobrar melhorias na rede de atendimento do Saúde Caixa e a queda do teto de custeio pelo banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados. Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, que neste mês vai incentivar a adesão ao abaixo-assinado promovido pela Bete Moreira, uma empregada aposentada do banco, que milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa.

>>>>> Saiba mais sobre a Bete Moreira

“Queremos que a Caixa melhore a qualidade da rede credenciada e questões operacionais do plano, para melhorar o atendimento aos usuários e prestadores de serviços que atendem pelo Saúde Caixa. Além, é claro, de alterar seu estatuto, para que o banco possa cumprir com o que define nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre o custeio do Saúde Caixa”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “E apoiamos todas as iniciativas que têm essa mesma reivindicação. Seja o abaixo-assinado da Bete, seja iniciativas de outras entidades ou agrupamentos. A ideia é somar forças”, completou o coordenador da CEE, ao lembrar que o ACT do Saúde Caixa prevê que o banco arque com 70% dos custos do plano. Atualmente, devido ao teto de custeio, os empregados pagam quase 50% dos custos.

A campanha

A campanha “Queremos Saúde, Caixa” começou a ser realizada em fevereiro, quando os empregados foram incentivados a direcionar diretamente à Central Saúde Caixa a reclamações que normalmente são feitas aos sindicatos.

“O objetivo foi deixar claro para os responsáveis pela administração do Saúde Caixa, que as reclamações que repassamos é uma demanda que vem das agências e departamentos da Caixa, não das entidades de representação sindical”, explicou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil, sem deixar de ressaltar que o Saúde Caixa é uma das maiores conquistas dos trabalhadores do banco e que o plano de saúde tem diversas coberturas que os planos de saúde de marcado não têm. “Esta campanha está sendo realizada porque defendemos o Saúde Caixa e não queremos que ele seja precarizado e se torne um plano como outro qualquer do mercado”, completou a diretora da Contraf-CUT.

>>>>> Campanha "Queremos Saúde, Caixa" é um sucesso entre os empregados

Do total de chamadas recebidas pela Central Saúde Caixa no dia 20 de fevereiro, quando foi realizada a ação, 54% pediam que a Caixa arque com um percentual maior do custo do plano. Outros 39% das chamadas estão relacionadas à melhoria da rede credenciada.

>>>>> Saúde Caixa: usuários querem fim do teto de custeio e melhorias na qualidade de atendimento

Pra melhorar

Para Eliana, a defesa do Saúde Caixa passa pela melhoria da rede credenciada do plano, principalmente em cidades mais afastadas dos grandes centros financeiros do país e em bairros das periferias das grandes cidades. Passa também pela contenção dos aumentos das mensalidades, uma vez que os valores cobrados têm impedido que muitos trabalhadores, principalmente aposentados, consigam pagar os valores e os levem a abdicar do direito ao plano de saúde do banco.

“Agradecemos o engajamento das empregadas e empregados em fevereiro. Graças à contribuição de todas e todos, conseguimos que, em apenas um dia, fossem registradas inúmeras chamadas na Central Saúde Caixa”, lembrou Rafael. “E, mais uma vez, contamos com a participação de todo o pessoal da Caixa e com o apoio das entidades sindicais e seus dirigentes para o sucesso das atividades deste mês e a continuidade da campanha, que será mantida até que haja a melhoria do atendimento e a revisão do teto de custeio”, completou.

Neste mês de março, as atividades devem ser realizadas na semana do dia 20, entre os dias 17 e 21. “A definição do dia 20 se deu porque é quando os empregados recebem seus holerites e veem o valor descontado pelo plano de saúde”, explicou o coordenador da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou, na manhã desta segunda-feira (17), em Brasília, da primeira audiência do processo judicial movido contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A ação busca a suspensão das cobranças feitas pela entidade relativas a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023. No entanto, a audiência foi prejudicada pela decisão da juíza de se declarar suspeita para julgar o caso, o que levou ao adiamento da discussão.

Durante a sessão, a juíza questionou a possibilidade de um acordo entre as partes. A Contraf-CUT se mostrou aberta à negociação, mas ponderou se a representante da Cassi presente na audiência possuía autonomia para apresentar uma proposta. A resposta foi negativa, o que evidenciou a falta de intenção da Cassi em buscar uma solução dialogada para o impasse.

Diante desse cenário, a Contraf-CUT reforça a orientação para que os bancários e bancárias não aceitem a proposta de cobrança da Cassi. "Infelizmente, a juíza do trabalho se declarou suspeita apenas durante a audiência, o que resultou em um desperdício de tempo para todos os envolvidos. Por outro lado, ficou evidente que a Cassi sequer se preocupou em enviar um representante com poderes de negociação, o que reforça sua postura unilateral e intransigente", afirmou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Tabatinga destacou que a ação movida pela Contraf-CUT visa justamente proteger os trabalhadores e evitar que milhares de associados tenham que recorrer individualmente à Justiça para buscar seus direitos. "Em vez de gerar uma avalanche de processos contra a Cassi, que poderiam prejudicar ainda mais a instituição, a Contraf-CUT assumiu a responsabilidade e entrou com uma ação coletiva. Estamos lutando para que essa cobrança seja suspensa e para que haja um debate justo e transparente sobre a questão", afirmou.

A Contraf-CUT segue acompanhando o processo e reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores do Banco do Brasil, garantindo que a categoria não seja penalizada por erros administrativos do passado.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

A notícia que todas e todos esperavam!

Já temos as datas das primeiras feijoadas de 2025 do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que ocorrem neste mês de março:

21/3 – Nova Iguaçu (sexta-feira)
27/3 – Duque de Caxias (quinta-feira)

Esperamos vocês!

A luta dos aposentados do Itaú em defesa de um plano de saúde digno e contra os aumentos abusivos dos valores das mensalidades, que afetam aqueles que dedicaram toda uma vida ao banco, segue firme e forte. Em mais um capítulo dessa batalha, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo participaram, na tarde de terça-feira (11), de uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo, com o objetivo de discutir os impactos da extinção do período de manutenção da contribuição do banco ao plano de saúde dos aposentados.

Durante a audiência, os representantes dos aposentados apresentaram todo o histórico das negociações e reafirmaram suas reivindicações. Na sequência, o promotor que conduziu o processo tentou, sem sucesso, que o Itaú apresentasse uma proposta concreta. Mais uma vez, o banco se negou a apresentar qualquer solução ou a negociar diretamente com o movimento dos aposentados.

Diante da postura inflexível do banco, o procurador do MPT decidiu encerrar o processo e encaminhar uma nova denúncia contra o Itaú, que será avaliada pelo Ministério Público. Além disso, o promotor posicionou o movimento sindical a aderir a uma ação que já tramita na Justiça do Trabalho (CCR), em Brasília, contra o banco.

Em sua declaração, Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, afirmou: "Os aposentados do Itaú não vão desistir. Continuaremos nossa mobilização até que consigamos garantir melhorias no plano de saúde e que o banco assuma sua responsabilidade com aqueles que, durante tantos anos, ajudaram a construir sua história."

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú reuniu-se com representantes do banco, na manhã desta terça-feira (11), para discutir questões relacionadas à saúde dos bancários e obter respostas sobre problemas recorrentes apontados pelo movimento sindical. Entre os temas abordados estiveram as falhas no atendimento das clínicas médicas terceirizadas, a confiabilidade do ombudsman e o tratamento do banco em relação aos casos de assédio moral e sexual. Além disso, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) e o GT de Saúde cobraram um retorno sobre a proposta de criação de uma cartilha de acolhimento e orientações para bancários afastados por licença saúde.

Problemas com as clínicas médicas

Um dos principais pontos da reunião foi a denúncia de que bancários, ao comparecerem para exames periódicos ou de retorno ao trabalho, encontravam seus Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) já prontos, apenas aguardando assinatura, sem que tivessem sido efetivamente avaliados pelos profissionais de saúde.

O banco reconheceu a existência de falhas e afirmou que as clínicas são terceirizadas, mas que há um acompanhamento por parte do setor responsável para garantir que esses serviços atendam às expectativas da instituição. Os representantes do Itaú afirmaram que o diálogo com as empresas prestadoras será reforçado para corrigir essas irregularidades e que, apesar dos desafios, o compromisso é de melhoria contínua.

Uma das medidas apresentadas pelo banco foi a criação de salas ocupacionais dentro de suas próprias unidades em capitais e grandes cidades. Essas estruturas permitem um maior controle sobre os atendimentos de saúde ocupacional e reduzem a necessidade de encaminhamento dos bancários às clínicas terceirizadas. No entanto, o movimento sindical questionou como será a situação dos trabalhadores de pequenas cidades, onde essas salas não serão implantadas, e reforçou a necessidade de soluções para evitar prejuízos aos funcionários dessas localidades.

A coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, destacou a importância da pressão sindical para garantir melhorias concretas para os bancários. "O Itaú admite falhas, mas só avança quando os problemas são levados pelo movimento sindical. Seguiremos cobrando para que as mudanças aconteçam de fato e beneficiem os trabalhadores, especialmente aqueles que estão mais vulneráveis, como os que dependem das clínicas terceirizadas e os que enfrentam assédio dentro do banco", afirmou.

Ombudsman e denúncias de assédio

Outro tema abordado foi a falta de credibilidade do ombudsman do banco, canal oficial de denúncias da instituição. Segundo os sindicatos, há relatos de bancários que utilizaram o canal e acabaram sendo demitidos, o que gera desconfiança e desestimula novas denúncias.

O banco afirmou que há espaço para melhorias no serviço, mas defendeu sua confiabilidade, apresentando números comparativos entre as denúncias feitas pelo ombudsman e aquelas registradas pelos canais dos sindicatos. A tentativa do Itaú de desqualificar os canais sindicais, sob o argumento de que recebem um número reduzido de denúncias, foi contestada pelas federações presentes. Os sindicalistas argumentaram que os números apresentados pelo banco estão distorcidos e não refletem a realidade das denúncias registradas.

O banco também apresentou seu Guia de Orientação para o combate e prevenção aos assédios moral e sexual e à discriminação nos locais de trabalho. O material consiste em cursos obrigatórios para todos os funcionários, com atualizações anuais, e inclui vídeos e uma cartilha explicativa.

Já a coordenadora do GT de Saúde do Itaú, Rosângela Lorenzetti, reforçou a necessidade de aprimoramento dos canais de denúncia e de acolhimento aos bancários em situação de afastamento. "O banco precisa garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso, além de aperfeiçoar seus serviços de saúde. Vamos continuar monitorando essas questões e pressionando por avanços, principalmente no que diz respeito às denúncias de assédio e à confiabilidade do ombudsman", declarou.

Cartilha de acolhimento e parcelamento de dívidas

Sobre a proposta do GT de Saúde e da COE Itaú de criação de uma cartilha de acolhimento e orientações para bancários afastados por licença saúde, o banco informou que incorporou o material sugerido ao IU Conecta e ao aplicativo interno, na seção relacionada à licença saúde. Os representantes sindicais se comprometeram a analisar o conteúdo e apresentar considerações ao banco.

Outro tema resgatado durante a reunião foi o parcelamento de dívidas dos bancários que retornam de afastamento médico, um problema recorrente para trabalhadores que enfrentam dificuldades financeiras após longos períodos afastados. O assunto deverá ser aprofundado nas próximas reuniões.

Para a próxima rodada de discussões, o banco se comprometeu a trazer representantes do ombudsman para apresentar as melhorias implementadas e debater as falhas apontadas pelo movimento sindical no fluxo de apuração das denúncias.

Fonte: Contraf-CUT

Já estão abertas as inscrições para duas escolas de formação a mulheres, na área de Tecnologia da Informação (TI). Os cursos serão gratuitos, financiados pelos bancos, por conta de uma reivindicação do movimento sindical que foi atendida e incluída na mais recente renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, destaca que o incentivo à formação e promoção de mulheres na tecnologia é um debate do qual depende o futuro com igualdade de oportunidade de gênero na categoria. "Desde a pandemia, principalmente, houve expansão da área de tecnologia dos bancos e isso impactou no crescimento de profissionais de TI no setor. Mas, o número de mulheres, em relação aos homens, reduziu em tecnologia e isso reflete uma questão estrutural, porque, historicamente, as mulheres sempre foram menos incentivadas a atuar nas áreas tecnológicas. Por isso, uma das nossas exigências na renovação da CCT foi a qualificação de mulheres na tecnologia", explica.

Ela completa que, para acessar as bolsas, as candidatas não precisam ter conhecimento prévio na área. “Ou seja, mesmo que nunca tenham tido contato com tecnologia da informação poderão inscrever-se. O objetivo é justamente trazer para o setor mulheres que querem ingressar na tecnologia, mas que nunca tiveram oportunidade de estudar sobre”.

A seguir, conheça os cursos com os links para as inscrições:

Escola PrograMaria

  • 3.000 bolsas para 4 turmas, até 2026, sendo que as primeiras turmas, que contemplarão 1.000 bolsas, começam em março.
  • Público: mulheres de todas as regiões do Brasil, com prioridade para aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica e inclusivas para mulheres trans, negras e PCDs (pessoas com deficiência).
  • Inscrições até 19 de março.
  • Dois cursos, 100% online:

    1. Análise de Dados: Meus Primeiros Passos em Python
    Introdução à Análise de Dados: fundamentos da análise, primeiras análises com planilhas.
    Python e Jupyter Notebook: programação em Python, utilizando bibliotecas como Pandas e Numpy.
    Banco de Dados e SQL: conceitos de bancos relacionais e SQL, com ferramentas como DBeaver e SQLite.
    Visualização de Dados: criação de gráficos e dashboards com matplotlib e Looker.
    Machine Learning e Próximos Passos: noções de machine learning e dicas para os próximos passos na carreira.

    2. Front-End: Minha Primeira Página Web
    Conceitos Iniciais em HTML: Estruturação de páginas web com HTML, aprendendo a criar cabeçalhos, parágrafos, menus, imagens e links.
    Conceitos Iniciais em CSS: Estilização de páginas com CSS, alterando textos, cores, fontes, tamanhos e organizando o layout.
    Conceitos Iniciais em JavaScript: Adicionando interatividade com JavaScript, criando funções para ações como notificações ao clicar em botões.
    Conceitos de Lógica de Programação e Próximos Passos: Compreensão de lógica de programação, utilizando estruturas como o “If” e orientações para avançar na carreira.

    LINK PARA INSCRIÇÃO

Escola Laboratória

  • 100 bolsas com duração de 20 semanas
    Público:
    > Se identificar como mulher e ter 18 anos ou mais
    > Ter concluído o ensino médio
    > Ter grande interesse em tecnologia e dados
    > Ter disponibilidade de 4h síncronas e 10h assíncronas semanalmente
  • Inscrições até 14 de março***


O curso: Análise de dados

  • Desenvolvimento de habilidades essenciais como interpretação, análise e apresentação de dados.
  • Durante a Jornada de Dados, as alunas vão aprender a preparar e processar bases de dados, realizar análises exploratórias, criar dashboards e relatórios, aplicar técnicas de segmentação e validação de hipóteses. Além disso, vão desenvolver a habilidade de apresentar resultados de forma clara e estratégica, contribuindo para tomadas de decisão mais assertivas.
  • As linguagens que serão ensinadas:
    > BigQuery
    > Power BI
    > SQL
    > Google Sheets
    > Looker Studio

    LINK DE INSCRIÇÃO

Por que formar mulheres na TI?

"A formação de mulheres para as áreas de tecnologia dos bancos foi uma das nossas principais reivindicações da campanha nacional do ano passado, de renovação da CCT, porque a TI é, atualmente, a área em que os bancos mais estão realizando contratações. Ao mesmo tempo, é uma área com baixa representatividade de mulheres devido a vários fatores, como a falta de incentivo para que elas ingressem nesta área. E como, atualmente, o cenário da tecnologia é dominado por homens há um desafio maior até para a permanência e ascensão das mulheres na tecnologia", explica Neiva Ribeiro, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP).​ “Há uma preocupação sobre o futuro do trabalho  e de que forma podemos aumentar o conhecimento das mulheres na área de tecnologia, para que não sejam segregadas e avancem nos cargos de liderança", completa.

As análises da dirigente se baseiam em dados concretos da realidade brasileira. Uma pesquisa divulgada pela Brasscom, com dados de 2023, apontou que as mulheres ocupam 39% dos empregos no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Já o levantamento, realizado pelo Serasa Experian, de março de 2024, e que fez um recorte apenas para a área de Tecnologia da Informação (TI), revelou que a representação feminina neste setor é de apenas 0,07% - correspondendo a 69,8 mil profissionais do país.

Outra pesquisa, da empresa de executive search Plongê, e realizada no segundo semestre de 2023, com diretores de TI do estado de São Paulo, revelou que as mulheres que estão na alta liderança do mercado de tecnologia ganham, em média, 48% menos que os homens que ocupam as mesmas posições.

No setor bancário, um estudo do Dieese aponta a ampliação das vagas destinadas a esses profissionais nos bancos privados. Em 2012, eles representavam 5,1% do total de trabalhadores bancários, enquanto em 2023 essa participação subiu para 12,0%. No entanto, a proporção de mulheres nas ocupações de TI apresentou queda no mesmo período, passando de 31,9% em 2012 para 25,2% em 2023, o que significa que para cada quatro trabalhadores de TI, apenas um é mulher.

Se nada for feito, essa tendência irá se aprofundar, ou seja, menos mulheres terão espaços nos cargos de tecnologia e isso tem impactos em toda a sociedade, com o aumento da desigualdade salarial e social de gênero”, observa a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “Foi pensando nisso que nós exigimos, da Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] a inclusão de cláusulas na CCT que incentivem o ingresso de mulheres nesta área, com recorte para promover negras, mães, mulheres com deficiência e mulheres trans”, finaliza a dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

O Projeto de Lei 1739, de 2024, (PL 1739/2024), que promove uma alteração na legislação tributária (Lei nº 9.532/1997), com a finalidade de acabar com o limite de dedução no Imposto de Renda, em casos contribuições extraordinárias para equacionar déficit de planos de previdência complementar de entidades fechadas, vai à votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal nesta quarta-feira (12).

“É um projeto que pode contribuir para todos os trabalhadores que participam de fundos de previdência fechada, como é o caso da Previ, do Banco do Brasil, e da Funcef, da Caixa. Por isso, temos que estar atentos e fazer pressão pela aprovação”, disse o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão, que é o responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação de pautas de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional. “Como o projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados, estamos trabalhando junto aos senadores para que seja aprovado sem mudanças no texto, tanto aqui na CAS, quanto na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e no plenário do Senado. Desta forma, o projeto não precisará retornar para nova avaliação dos deputados”, completou Jefão.

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Parecer favorável

O relator do projeto 1739/2024 na CAS do Senado, senador Humberto Costa (PT-PE), já emitiu parecer favorável à proposta e lembra que “na Câmara dos Deputados, o autor apresentou um conjunto de razões que justificam a inaplicabilidade que ora se discute, ressaltando que o percentual hoje deduzido a título de contribuição adicional para equacionar o déficit nos planos de previdência complementar penaliza duplamente o participante, seja porque este precisa contribuir para cobrir dívidas oriundas de ações ímprobas, seja por não poder deduzir a respectiva contribuição adicional do imposto de renda, o que acaba reduzindo ainda mais o seu salário”, diz o senador no seu relatório.

Humberto Costa ressalta ainda que o “projeto não cria, em hipótese alguma, quaisquer tipos de isenção ou imunidade tributária”.

“Manter a tributação dos valores que formam o fundo que servirá para o pagamento dos chamados benefícios no momento da aposentadoria até é compreensível, mas não podemos aceitar a taxação das contribuições extraordinárias, que visam equacionar déficits destes fundos”, disse o dirigente da Contraf-CUT. “Os fundos e os trabalhadores já tiveram perdas com os prejuízos que geraram eventuais déficits no patrimônio aplicado. Taxar os valores aportados para cobrir esses déficits é cobrar duas vezes dos trabalhadores”, defendeu Jefão.

O parágrafo 8º, que será acrescentado ao art. 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, caso o PL 1739/2024 seja aprovado, diz que:

“As deduções relativas às contribuições adicionais para entidades fechadas de previdência complementar a que se refere o § 1° do art. 21 da Lei Complementar n° 109, de 29 de maio de 2001, não se sujeitam ao limite previsto no caput deste artigo.”

caput do artigo diz:

“Art. 11. As deduções relativas às contribuições para entidades de previdência privada [...], cujo ônus seja da própria pessoa física, ficam condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral de previdência social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos.”

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu na manhã desta terça-feira (11), em São Paulo, com a direção do banco para discutir questões cruciais para os trabalhadores, como o reajuste do Programa Complementar de Resultados (PCR) e os problemas enfrentados no programa de gestão GERA.

PCR: necessidade de reajuste real

Durante a reunião, o Itaú apresentou um histórico das negociações do PCR, enquanto os representantes sindicais destacaram as perdas acumuladas ao longo dos anos, especialmente em relação ao reajuste da categoria e ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Apesar do crescimento contínuo do lucro do banco, os valores pagos no PCR não acompanham a evolução desses itens.

De acordo com a COE, o reajuste deveria refletir a isenção fiscal aplicada à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do banco, garantindo um aumento mais justo. O Itaú, por sua vez, afirmou que os valores foram definidos em negociações anteriores e não reconheceu perdas para os trabalhadores.

"O banco tem apresentado lucros bilionários, ano após ano, mas o PCR não reflete essa realidade. O mínimo que esperamos é um reajuste condizente com o crescimento da instituição", destacou Valeska Pincovai, coordenadora da COE Itaú.

Ficou definido que uma nova reunião será agendada para que o banco apresente valores para que os próximos encontros de negociação possam ser realizados.

Problemas no GERA são levados à mesa 

Outro ponto de destaque foi a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) do GERA, programa de gestão e avaliação de desempenho dos funcionários. A COE apresentou ao Itaú uma série de falhas e dificuldades enfrentadas pelos bancários e cobrou soluções imediatas. Entre os principais problemas apontados estão:

  • Dificuldades no acesso ao ‘Fale com GERA’: funcionários precisam recorrer a controles paralelos, como prints de tela, para abrir ocorrências, pois muitos pedidos são considerados improcedentes e as respostas são automatizadas e pouco resolutivas.
  • Sistema de Qualidade de Vendas (SQV): trabalhadores são penalizados injustamente por denúncias consideradas improcedentes. A outra reclamação é a penalização para a agência que originou a ocorrência – funcionário veio transferido de outra agência e a penalização caiu para a agência receptora.
  • Metas desiguais e abusivas: agências menores possuem metas iguais ou superiores às de unidades maiores, sem considerar a realidade operacional.
  • Pressão excessiva: apesar de o GERA ser trimestral, há cobranças diárias e mensais, criando um ambiente de trabalho hostil.
  • Programas paralelos de premiação: campanhas internas criam disputas desleais entre os bancários e aumentam a pressão.
  • Demora na divulgação de resultados: as agências enfrentam dificuldades devido ao atraso na publicação dos dados de desempenho.
  • Pontuação mínima ineficaz: os 1.000 pontos, considerados como garantia de empregabilidade, na prática não são suficientes, gerando cobranças constantes para atingir patamares mais altos.
  • Atualização do VB: segmentos como o Personalitte não recebem atualização de valores há mais de três anos.
  • Espelhamento de vendas: a COE solicitou que o prazo para efetivar uma venda registrada seja ampliado de 7 para 14 dias.

Para a coordenadora Maria Izabel Menezes, os problemas do GERA precisam ser resolvidos com urgência para evitar impactos ainda maiores na saúde dos bancários. "O GERA, em vez de ser um instrumento de reconhecimento e incentivo, tem se tornado uma ferramenta de adoecimento e pressão. Precisamos de um modelo mais justo e transparente", afirmou.

O banco se comprometeu a levar as demandas para análise da área responsável e, na próxima reunião, um gestor do programa estará presente para prestar esclarecimentos e discutir possíveis ajustes.

Fonte: Contraf-CUT