Junho 22, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) conquistou, em audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (11), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), uma vitória histórica na defesa dos direitos dos empregados da Caixa Econômica Federal. A ação garantiu a devolução dos descontos efetuados pela direção do banco sobre o dia de greve nacional realizado em 27 de abril de 2021, bem como a reparação de todos os reflexos funcionais decorrentes da medida.

O dissidio coletivo foi ajuizado pela Contraf-CUT em conjunto com o Sindicato dos Bancários do Pará, após a gestão da Caixa, então presidida por Pedro Guimarães, ter determinado o desconto do dia de paralisação e do descanso semanal remunerado dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista. A orientação para a greve havia sido motivada pela redução arbitrária da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) Social e pela abertura de capital da Caixa Seguridade, além de outros ataques aos direitos dos empregados e à integridade da instituição.

Com o acordo homologado no TST, o banco se comprometeu a restituir integralmente os valores descontados dos participantes da greve, bem como eliminar quaisquer registros funcionais negativos relativos à paralisação. Além disso, as horas correspondentes ao dia parado poderão ser compensadas até o dia 31 de dezembro de 2025.

“Essa é uma grande vitória para os trabalhadores que o jurídico da Contraf-CUT conseguiu em audiência de conciliação, permitindo a reversão desta perseguição feita pelo ex-presidente da Caixa aos empregados que exerceram seu legítimo direito de greve”, destacou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Greve legítima contra descumprimentos do ACT e desmonte da Caixa

A paralisação de 27 de abril de 2021 teve adesão nacional e ocorreu como resposta ao descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por parte da Caixa. Um dos principais motivos foi o pagamento, a menor, da PLR Social, que representou apenas 3% do lucro líquido de 2020, quando o ACT garantia um percentual de 4%.

Além disso, os trabalhadores protestavam contra a abertura de capital da Caixa Seguridade, uma das operações mais lucrativas do banco, e a pressão do governo federal pela devolução dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs), o que poderia comprometer a sustentabilidade financeira da instituição.

As reivindicações incluíam também mais contratações para melhorar as condições de trabalho e atendimento à população, bem como medidas de proteção contra a Covid-19, como vacinação prioritária para os bancários.

Na época, mesmo com a decisão da Justiça do Trabalho garantindo o direito de greve com manutenção de 60% das atividades essenciais, a direção da Caixa adotou postura autoritária e determinou o registro das ausências como faltas injustificadas, impondo o desconto salarial e reflexos no descanso semanal remunerado.

Fonte: Contraf-CUT

Dirigentes sindicais de diversos países da América Latina e da Espanha participaram, nesta terça-feira (10), de uma reunião emergencial da Rede Sindical Internacional do Banco Santander, realizada em Buenos Aires, para debater as ações em defesa do emprego bancário e das condições dignas de trabalho em todo o continente.

No encontro, foram relatadas as problemáticas enfrentadas pelos trabalhadores e suas representações sindicais diante dos ataques sistemáticos da direção global do banco, que incluem demissões, terceirizações, precarização das condições de trabalho e enfraquecimento da representação sindical. Esse cenário vem sendo observado em países como Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Brasil e também na Espanha, sede da matriz do grupo.

Nos relatos dos países presentes, ficou evidente a prática do Santander de promover a chamada “migração” de trabalhadores bancários — cobertos por convenções coletivas e representados por sindicatos — para outras empresas do conglomerado. Esse processo retira esses trabalhadores da proteção das normas coletivas e das entidades sindicais da categoria bancária, resultando em perda de direitos, precarização e fragmentação da categoria bancária.

Outro ponto de destaque foi a constatação de que as mulheres têm sido as principais vítimas das demissões promovidas pelo banco em toda a região, revelando um viés discriminatório nas dispensas, mesmo diante dos lucros bilionários registrados pela instituição.

A declaração oficial divulgada pela Rede denuncia que tais práticas não são casos isolados, mas fazem parte de uma política global articulada pelo Santander para impor nas Américas um modelo regressivo de relações de trabalho. O objetivo é elevar ainda mais seus lucros à custa da saúde, segurança, dignidade e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do banco.

“Estamos aqui em solidariedade aos colegas da Argentina e em luta conjunta para exigir do Santander o respeito à negociação coletiva, o fim das demissões injustificadas e o compromisso com condições de trabalho dignas em todos os países”, afirma a coordenadora da Comissão de Organização de Empregados (COE Santander), Wanessa Queiroz.

Jornada Internacional de Luta será no dia 26 de junho

Como parte da resposta sindical articulada, a Rede Sindical Internacional convocou uma Jornada Internacional de Luta para o dia 26 de junho, com mobilizações nos diversos países onde o Santander atua. A ação visa denunciar e resistir coletivamente às demissões, terceirizações, precarização laboral e perseguições sindicais promovidas pela direção do banco.

Fonte: Contraf-CUT

Após cobrança da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil concordou em adotar medidas específicas para atender casos excepcionais de empregados com saldo de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid-19. As demandas serão recebidas pelo canal da Gepes Atendimento.

A decisão busca resolver pendências de um processo que se arrasta desde o início da vigência do acordo emergencial firmado em julho de 2020, quando mais de 25 mil bancárias e bancários acumulavam saldo negativo de horas a compensar. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, resultado do esforço coletivo das trabalhadoras, trabalhadores e da representação sindical para cumprir a compensação estabelecida.

É importante lembrar que, no acordo firmado no ano passado, foi conquistada a anistia total das horas negativas acumuladas por funcionárias e funcionários pertencentes aos grupos de risco da Covid-19, garantindo justiça social para quem esteve impossibilitado de exercer atividades presenciais no período mais crítico da pandemia.

Para os casos em aberto, o Banco do Brasil informou que o débito de horas será descontado na folha de pagamento de julho, com vencimento em 20/07. Trabalhadoras e trabalhadores que tiverem saldo superior a 40 horas poderão solicitar adiantamento salarial para facilitar a quitação do débito.

Os casos excepcionais poderão ser tratados diretamente pelo canal da Gepes Atendimento, disponível pelos telefones:

4003-5291 (Capitais e Regiões Metropolitanas)

0800 881 5291 (Demais localidades)

A CEBB orienta que todas as bancárias e bancários que tiverem dúvidas ou encontrarem dificuldades no processo também procurem seus sindicatos de base, que estão à disposição para prestar orientação e apoio. “A solução negociada garante mais tranquilidade para quem ainda possui saldo negativo expressivo, especialmente para os cerca de 440 colegas com mais de 40 horas a compensar. É fruto da insistência da representação das funcionárias e dos funcionários em buscar alternativas justas para todos os casos”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão.

Fonte: Contraf-CUT

Os financiários vão receber um reajuste salarial de 5,52%, retroativo a 1º de junho de 2025. O aumento é resultado da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE) nos últimos 12 meses, que ficou em 5,20%, somada a 0,3% de aumento real, conquista garantida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2024-2026), válida por dois anos.

“O reajuste salarial e das verbas adicionais é um tema de extrema importância para os trabalhadores, pois busca corrigir os salários de acordo com a inflação e, sempre que possível, garantir um aumento real, que vai além da simples reposição, preservando o poder de compra”, afirmou a secretária de Organização do Ramo Financeiro, Magaly Fagundes.

Além dos salários, diversas verbas foram reajustadas, como pisos salariais, gratificações, auxílios e Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Confira alguns exemplos atualizados:

  • Piso de Escritório: R$ 3.226,97
  • Piso de Caixa e Tesoureiro: R$ 3.407,86
  • Gratificação de Caixa: R$ 789,68
  • Adicional por Tempo de Serviço: R$ 45,90 por ano
  • Auxílio-Refeição (unitário): R$ 53,83 — valor mensal estimado em R$ 1.184,26 (considerando 22 dias úteis)
  • Auxílio-Alimentação (mensal): R$ 858,30
  • Auxílio-Creche/Babá: R$ 565,90
  • Auxílio-Funeral: R$ 1.837,84
  • PLR (parcela adicional fixa): R$ 800,34
  • Antecipação da PLR: R$ 2.401,05

A secretária ressaltou que esta é mais uma vitória do acordo negociado pelos sindicatos. “A CCT de dois anos foi um grande acerto. Ela assegurou dois aumentos reais para os trabalhadores de uma vez só, garantindo um ajuste adequado às condições econômicas do país”.

Mudança na data-base

A Campanha Nacional de 2024 também definiu uma alteração importante: a partir deste ano, a data-base da categoria passa a ser em outubro, e não mais em junho. Por isso, em 1º de outubro de 2025, os salários praticados em 30 de setembro de 2025 serão reajustados novamente, com base no INPC/IBGE acumulado de junho a setembro de 2025, acrescido de 0,3% de aumento real, conforme previsto na nova redação da Convenção Coletiva.

Fonte: Contraf-CUT

 

Está em curso, desde o dia 2 de junho, em Genebra, na Suíça, a 113ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho (CIT), realizada todos os anos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na última quarta-feira (4), o encontro que reúne trabalhadores, representantes de governos e de empregadores de 187 países, avançou no debate sobre direitos laborais aos trabalhadores de plataformas digitais, como Uber, iFood e 99.

O avanço ocorreu durante a Comissão sobre o Trabalho Decente na Economia de Plataformas da OIT, com a aprovação de uma convenção internacional voltada à regulamentação do trabalho em plataformas digitais. Mas, para que a convenção exista, precisará ser aprovada pelo plenário da 113º CIT, na próxima sexta-feira (13).

"Essa é uma decisão extremamente importante, que não atinge só trabalhadores brasileiros, mas de todo o mundo, em busca de assegurar direitos trabalhistas mínimos. Hoje, homens e mulheres que dependem das plataformas digitais para conseguir sustento não são protegidos por regras trabalhistas, na maioria dos países. E estamos bastante confiantes de que conseguiremos aprovar essa convenção na plenária geral", destacou a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa.

A pesquisa mais recente sobre o tema, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que, em 2022, o Brasil tinha 2,1 milhões de trabalhadores de plataformas digitais.

"As plataformas nada mais são do que agentes que atuam como intermediários, ligando prestadores de serviços aos clientes. Com esse movimento, esses aplicativos passam a falsa sensação de autonomia aos trabalhadores, o que não é verdade. As empresas, donas desses aplicativos, como Uber, 99 e iFood, maximizam seus lucros em cima dos trabalhadores, porque não existe um controle do percentual que elas detêm em cada serviço prestado. Além disso, elas não têm obrigações trabalhistas. Todo o ônus de manutenção e segurança do trabalho ficam com o prestador de serviços. A previdência social, por exemplo, é um dos setores mais atingidos por essa precarização do trabalho, e isso tem impacto no futuro de toda a sociedade, no futuro da previdência social. Por isso, nós comemoramos esse passo dado na OIT e esperamos sair daqui com a convenção aprovada no plenário", explicou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

A presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro completou: "Para o Sindicato, a Contraf-CUT, a CUT e demais centrais sindicais, o tema da promoção do trabalho decente na economia de plataformas é uma pauta de extrema importância. É um problema que estamos enfrentando no Brasil. Tentamos uma regulação que, infelizmente, não avançou. No ramo financeiro, por exemplo, temos sofrido os impactos das fintechs, plataformas digitais que oferecem serviços financeiros, sem agências e sem bancários", explicou.

Contraf-CUT participa da 113ª CIT

Juvandia Moreira, Rita Berlofa e Neiva Ribeiro estão compondo a comitiva brasileira que participa da 113ª CIT, da qual fazem parte também o ministro do Trabalho e Emprego do Brasil, Luiz Marinho, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Aloysio Corrêa da Veiga, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, e o diretor executivo de Relações Institucionais, Trabalhistas e Sindicais da Fenaban, Adauto Duarte.

Na quarta-feira (11), as dirigentes participarão da mesa "Eventos Climáticos Extremos, Mulheres e Diversidade em Negociações Coletivas".

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu nesta terça-feira (10) com a direção do banco, na sede da empresa, em São Paulo. No encontro, foram discutidos temas importantes como o Acordo de Conciliação Prévia (CCV), banco de horas, programa de metas GERA, reestruturação das agências e segurança dos trabalhadores.

Balanço do CCV e banco de horas

O banco apresentou dados atualizados sobre o Acordo de Conciliação Prévia (CCV), com crescimento expressivo no número de acordos: de 2.196 em 2023 para 3.107 em 2024 — aumento de 50% nas conciliações, com volume financeiro 55% maior. O prazo de fechamento das negociações permanece em 30 dias, contados da entrada até o pagamento.

Na questão banco de horas, foi apresentada a média de horas extras realizadas nos departamentos e agências. O prazo para compensação vai até julho; caso as horas não sejam compensadas até essa data, os valores deverão ser pagos na folha de pagamento.

A COE Itaú denunciou que, em algumas regiões, gestores estão obrigando os trabalhadores a compensarem essas horas durante o horário de almoço — o que é irregular. O banco afirmou que a compensação precisa ser acordada entre as partes e que reforçará a orientação para que isso não ocorra.

Outro ponto debatido foi o aumento da compensação das horas extras realizadas em domingos e feriados: passou de 1h30 para 2h, a cada hora trabalhada.

Programa GERA: metas desproporcionais e falta de transparência

A COE também cobrou explicações sobre as metas do programa GERA, que têm causado insatisfação entre os trabalhadores pela falta de transparência e pela desproporcionalidade entre as agências.

Foram apresentados exemplos de agências de pequeno porte (com 3 gerentes de negócios) que recebem metas similares ou superiores às de agências maiores (com até 6 gerentes). A COE questionou o critério de distribuição de metas, a falta de clareza nos parâmetros utilizados e a demora na divulgação dos resultados — que pode chegar a 15 dias.

Questionado o Banco em relação da definição do porte de agências a resposta foi que para definição é levado em consideração 30% os clientes e 70%produtos bancários, além do pontecial da região e o retorno esperado. Prometeu realizar lives com os trabalhadores para explicar a metodologia adotada e detalhou que ajustes são feitos em casos de férias, licenças ou desligamentos de funcionários.

A COE também cobrou o problema de controles paralelos para o acompanhamento da produção e a demora no fechamento dos resultados. O Itaú alegou que 80% dos produtos são computados em D+1, mas operações de renegociação e proteção levam de dois a cinco dias para contabilização.

Reestruturação das agências e fechamento de unidades

A representação dos trabalhadores manifestou forte preocupação com o fechamento de agências, que se intensificou nos últimos meses — com 120 unidades encerradas, 55 em fase de fechamento e previsão de conclusão até o final de agosto. Apesar de o banco afirmar que o critério para fechamento é a rentabilidade e o perfil digital dos clientes, os dirigentes sindicais alertaram que muitas das agências encerradas são lucrativas e essenciais para a população local, especialmente aposentados.

Foi reivindicado que o Itaú cumpra seu papel social, como instituição que detém uma concessão pública, e reavalie o fechamento de agências que são estratégicas para o atendimento da população. O banco se comprometeu a analisar os casos que forem apresentados pela COE nas próximas reuniões.

Em relação à realocação de trabalhadores, o banco informou que 90% dos funcionários foram realocados. A COE solicitou o acompanhamento de perto do tempo de permanência desses trabalhadores nos novos locais, além de denunciar a superlotação de agências receptoras.

Segurança nos Espaços de Negócios

Outro tema abordado foi a falta de segurança nos chamados "Espaços de Negócios", onde não há vigilantes nem portas de segurança. A COE cobrou soluções imediatas, já que os abastecimentos de caixas eletrônicos, que deveriam ocorrer externamente, em alguns casos vêm sendo feitos dentro das agências.

O Itaú disse que irá orientar as empresas de transporte de valores e que, onde a estrutura não permitir abastecimento externo, reformas serão feitas para adequação.

Segmento Smart Pro e Espaço Personnalité

O banco apresentou o novo modelo das agências Personnalité, agora sem caixas e com estrutura enxuta: gerente geral, gerente de relacionamento e assessor de atendimento. Até agora, 21 agências foram transformadas em "Espaços de Negócios" e outras 14 no modelo Personnalité, incluindo unidades em Rio Branco, Porto Velho e Foz do Iguaçu.

A COE também cobrou explicações sobre o segmento Smart Pro, principalmente em relação à incorporação da remuneração variável dos gerentes que foram retirados da estrutura das agências. O banco disse que a incorporação foi realizada com base na média de remuneração anterior e prometeu apresentar detalhes sobre o programa e o modelo de remuneração na próxima reunião.

Avaliação da COE Itaú

Para a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, a reunião foi importante para abrir espaço ao debate de questões que impactam diretamente a categoria bancária. "A reunião foi produtiva porque conseguimos debater vários pontos que são problemas de todo o setor bancário e o Itaú se colocou à disposição para avançar em pontos positivos para os trabalhadores. O Itaú tem condições de manter as agências em locais necessários para garantir o atendimento e os empregos. O lucro é cada vez maior e ele precisa contribuir com sua parte na responsabilidade social. Esperamos que tenhamos avanços e a mobilização dos trabalhadores é muito importante para isso. Vamos mapear as agências e levar a realidade dos locais para as próximas reuniões no sentido de lutar para o não fechamento de algumas agências", afirmou.

A próxima reunião está prevista para apresentar o quadro de demissões e contratações, a revisão do fechamento de agências, além de detalhes sobre o segmento Smart Pro e soluções para as agências sem estrutura adequada para o abastecimento externo de caixas eletrônicos.

Fonte: Contraf-CUT

Confira as datas das feijoadas, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, no mês de junho:

Dia 18/6 - Nova Iguaçu (quarta-feira)
Dia 26/6 - Duque de Caxias (quinta-feira)

ATENÇÃO: Devido ao feriado do dia 19 de junho, a feijoada de Nova Iguaçu, que geralmente ocorre às sextas-feiras, acontecerá na quarta (18/6), excepcionalmente.

Até lá!

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através do Secretário de Administração e Finanças, Roberto Domingos, participou das eleições para a nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Alagoas.

A eleição se encerrou na última sexta-feira, 6 de junho, e elegeu a “Chapa 1 — Unidade na Luta”, encabeçada pelo bancário do Banco do Nordeste (BNB), Thyago Miranda.

A votação, iniciada na quinta-feira (5), mobilizou bancárias e bancários de diferentes regiões do estado. Dos 1.195 votantes, 96,65% optaram pela Chapa 1 (chapa única), demonstrando forte adesão e confiança da categoria na nova direção.

Com ampla participação da categoria, o processo eleitoral reforçou o espírito de unidade, renovação e compromisso com as lutas históricas da classe trabalhadora. A eleição também expressou o desejo por uma gestão comprometida com os desafios contemporâneos enfrentados pelo movimento sindical no setor financeiro, diante das transformações tecnológicas, da precarização das relações de trabalho e das novas formas de organização do capital.

Thyago Miranda, que agora assume a presidência da entidade, traz consigo o compromisso de manter viva a tradição de resistência e de luta do Sindicato, aliando-a à necessidade de inovação nas estratégias de mobilização, diálogo com a base e fortalecimento da organização sindical. A nova diretoria assume com a missão de defender os direitos trabalhistas, promover a valorização profissional da categoria e ampliar o alcance das ações sindicais em Alagoas.

Um sindicato com história

O Sindicato dos Bancários de Maceió foi fundado em 20 de setembro de 1933, sendo reconhecido oficialmente apenas anos depois, em 13 de abril de 1942, com a emissão da carta sindical pelo então Departamento Nacional do Trabalho — órgão precursor do atual Ministério do Trabalho.

Em 1977, o sindicato passou por uma importante transformação institucional: teve sua base de representação ampliada para todo o estado de Alagoas, tornando-se o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado de Alagoas, denominação que mantém até os dias atuais.

Com uma trajetória marcada por greves, campanhas salariais, ações judiciais e articulações políticas em defesa da categoria, o sindicato segue sendo uma das principais referências do movimento sindical no estado, atuando de forma ativa nas campanhas nacionais coordenadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e nas mobilizações locais em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Sob a presidência de Thyago Miranda, o Sindicato dos Bancários de Alagoas inicia um novo ciclo, ancorado na história de lutas, mas voltado para os desafios do presente e a construção de um futuro mais justo e digno para bancárias e bancários de todo o estado.

*com informações do Sindicato dos Bancários de Alagoas

A luta dos aposentados do Itaú por um plano de saúde justo e acessível segue ganhando força em diversas frentes. Com o apoio do movimento sindical, estão programadas duas Audiências Públicas para debater o tema: a primeira acontece no dia 16 de junho, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a pedido da deputada estadual Lilian Bering (PCdoB-RJ); a segunda está marcada para o dia 23 de junho, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), com organização do mandato do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT-SP) — bancário licenciado do Itaú e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, atualmente vice-presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp.

A mobilização se intensificou após o banco extinguir o período de manutenção da contribuição patronal ao plano de saúde dos aposentados — um direito que era garantido anteriormente pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Sem o subsídio, os ex-funcionários foram obrigados a migrar para planos individuais com mensalidades consideradas proibitivas: R$ 2.135,71 por pessoa, o que representa um custo de quase R$ 4.271,42 para um casal, mesmo no plano mais básico, com acomodação em enfermaria.

Entre as principais reivindicações do grupo estão a criação de uma faixa de plano específica para aposentados e a suspensão dos reajustes das mensalidades enquanto durarem as negociações.

Apesar de diversas tentativas de diálogo, o banco tem adotado uma postura intransigente. Desde outubro de 2023, o tema vem sendo tratado em um processo de mediação conduzido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No entanto, nenhuma proposta concreta foi apresentada pelo Itaú até agora.

No dia 19 de fevereiro de 2025, uma audiência de mediação no MPT do Rio de Janeiro terminou sem avanços. Antes da reunião, aposentados e sindicalistas realizaram um ato de protesto em frente à sede do MPT, na Rua Santa Luzia, exigindo respeito e soluções imediatas.

Em 11 de março, uma nova audiência foi realizada no MPT de São Paulo. Na ocasião, a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo reforçaram as demandas e apresentaram o histórico de negociações. Mais uma vez, o banco recusou-se a apresentar uma proposta, o que levou o procurador responsável a encerrar a mediação e encaminhar nova denúncia contra o Itaú ao Ministério Público. Ele também sugeriu que o movimento sindical passe a integrar a ação coletiva já em curso na Justiça do Trabalho, em Brasília.

MPT: panorama dos procedimentos administrativos

A denúncia dos aposentados foi formalmente acolhida pelo Ministério Público do Trabalho, originando dois procedimentos administrativos: Procedimento de Mediação nº 009321.2024.02.000/8.

A denúncia original, feita por um grupo de aposentados, apontava para a prática de valores abusivos por parte do banco, com o objetivo de forçar a saída dos beneficiários do plano.

Em 19 de novembro de 2024, o Sindicato dos Bancários ingressou no processo a convite do MPT, assumindo a mediação. Em audiência realizada em 03 de dezembro 2024, foi acordado que o sindicato seguiria com a mesa de negociações com o banco e suas fundações, com prazo até 09 de março de 2025 para apresentar avanços ou solicitar nova audiência.

Em 19 de fevereiro de 2025, o sindicato solicitou nova audiência, realizada em 11/03/2025, mas, novamente, sem avanços.

Diante do impasse, o MPT arquivou o procedimento de mediação em 14 de março de 2025 e abriu uma nova notícia de fato (002744.2025.02.000/0) com o mesmo objeto.


Notícia de Fato nº 009318.2024.02.000/0

Paralelamente, outra denúncia similar foi protocolada, mas arquivada de imediato pelo procurador responsável, sem audiência ou oitiva das partes. O grupo de aposentados, sem consultar o sindicato, recorreu ao Conselho Nacional do Ministério Público Federal. O sindicato, por sua vez, se habilitou no processo e defendeu a instauração de um inquérito civil para investigar a conduta do banco. Em 06 de maio de 2025, o arquivamento foi homologado pela CCR, encerrando o processo.


Mobilização continua

Para Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, é essencial manter a mobilização ativa e forte. “As Audiências Públicas agendadas serão importantes para fortalecer a visibilidade dessa luta e ampliar a pressão sobre o banco, as operadoras de plano de saúde, os hospitais e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), responsável pela regulação dos convênios médicos no Brasil. A presença dos aposentados, sindicatos, parlamentares e da sociedade civil será fundamental para conquistar uma solução justa.”

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convida todas as bancárias e bancários para sua Festa Junina 2025, que irá ocorrer em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu, no dia 27 de junho, a partir das 17 horas.

A convidada especial é a Cantora Micarla!

Teremos muita animação, música ao vivo, além de comidas típicas liberadas! Bebidas à parte.

Esperamos vocês para mais um evento e confraternização promovida pelo Sindicato.