Maio 06, 2025
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Um ex-consultor contratado como pessoa jurídica (PJ) provou na Justiça do Trabalho que teve vínculo empregatício com o Itaú durante seis anos e recebeu seus direitos trabalhistas referentes ao período, após ação promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. O trabalhador foi demitido em meio ao processo de fusão do Itaú com o Unibanco em 2009.

 
Ao longo de seus anos na empresa, ele coletou provas de que possuía vínculo, tais como crachá de entrada no edifício do banco, cartão do estacionamento, fotos de reuniões e atas de contratos firmados entre ele e a empresa. Com a medida judicial, o trabalhador recebeu todos os direitos que lhe foram negados por ser PJ.

 
“O banco me demitiu por telefone. Eu acho que é importante todo terceirizado saber que quando ele presta serviço ao banco, para uma atividade-fim, ele é um bancário. E tem direito a férias, 13º, fundo de garantia…Muitos terceirizados não conhecem o Sindicato e não sabem que são bancários. É importante que meu caso sirva de exemplo”, afirmou.

 
O ex-terceirizado também relata um cenário de muita pressão no Itaú. “Vi superintendentes chorarem, funcionários demitidos cogitando o suicídio e muitas demissões por justa causa que não faziam sentido. O mínimo que o banco tem que ter pelos funcionários é respeito”, defende.

 
PL 4330

 
Casos como esse podem ter um desfecho desfavorável para o trabalhador, inclusive aos que recorrerem à Justiça, caso o PL 4330 seja aprovado. O projeto de lei, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), na prática legaliza a contratação de funcionários terceirizados para atuar em atividades-fim da empresa.

 
Esta prática hoje é tipificada como interposição fraudulenta de mão de obra e a empresa que a promove pode ser multada. O PL 4330 tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, mas será objeto de uma Comissão Geral, uma espécie de audiência pública, no plenário da Casa, agendada para o próximo dia 18, às 10h.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT, sindicatos, AFBNDES e Comissão dos Funcionários do BNDES se reúnem nesta quinta-feira (12), às 11h30, no Rio de Janeiro, para a primeira negociação específica com a direção do banco, buscando a revisão de cláusulas econômicas e sociais, conforme previsto na cláusula 41, parágrafo único, do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que tem vigência de dois anos. A instituição possui agências no Rio, São Paulo, Recife e Brasília.

 

Além de reajuste salarial, PLR, auxílio-refeição e programa de assistência educacional, os bancários querem discutir o cumprimento da cláusula 22 do ACT, que trata do Programa de Gestão Estratégica de Pessoas, o GEP Carreira. Pelo cronograma, o banco deveria ter apresentado uma proposta até o último dia 1º de julho, mas até agora isso não ocorreu.

 

Os bancários vão reivindicar que sejam agendadas novas rodadas de negociação permanente para tratar da cláusula 37 do ACT, referente ao Fapes e do Acordo de Trabalho sobre o sistema alternativo de marcação de ponto eletrônico.

 

O BNDES obteve lucro líquido de R$ 3,261 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 20,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 2,709 bilhões. Para Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT, “o banco tem plenas condições de atender às reivindicações dos funcionários, principalmente com relação ao GEP Carreira, que estamos negociando desde o ano passado”.

 

Fonte: Contraf-CUT

Quatro trabalhadores terceirizados que prestam serviços de limpeza em escolas públicas no Estado da Bahia iniciaram na segunda-feira (9) um protesto contra o atraso nos salários e o não pagamento de direitos, como vale transporte, ticket refeição, férias, plano de saúde, FGTS e INSS. Há funcionários que estão há três meses sem receber salários.

 
Os trabalhadores encontram-se acorrentados em frente às secretarias estaduais no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e iniciaram uma greve de fome.

 
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA), Edson Conceição, é um dos acorrentados e garantiu que os trabalhadores só sairão do CAB depois que a situação salarial for completamente solucionada.

 
“No primeiro dia teve um princípio de confusão porque a polícia tentou nos tirar daqui. Estamos pacificamente nos mobilizando e só sairemos depois os salários forem pagos. Se tentarem novamente no tirar com a força policial vamos resistir”, declarou.

 
Casos como este mostram o tamanho do prejuízo para a povo brasileiro caso o projeto de Lei 4330 de autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO) seja aprovado.

 
Além de instituir a terceirização desenfreada, o projeto extingue a responsabilidade solidária, quando a empresa contratante assume as pendências deixadas pela terceira, e permite a terceirização em todos as esferas públicas (Federal, Estadual e Municipal).

 

Fonte: CUT com site Bahia 40 Graus e Bocão News

O deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) entrou com requerimento junto à Mesa da Câmara Federal, pedindo a revisão do despacho inicial do Projeto de Lei 4330/2004, da terceirização, para que seja também apreciado na Comissão de Seguridade Social e Família.

 

O projeto, que regulamenta a terceirização fraudulenta, está atualmente na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, onde recebeu parecer favorável do relator, deputado federal Arthur Maia (PMDB-BA) e aguarda votação dos demais parlamentares da comissão. Antes disso, foi aprovado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

 

A pressão dos trabalhadores tem impedido a votação do PL 4330 na CCJ da Câmara. O projeto esteve a ponto de ir direto para votação no plenário da Casa, mas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) novamente interveio e ficou estabelecida a realização de uma Comissão Geral, espécie de audiência pública, no plenário para debater o tema.

 

A Comissão Geral, como explicou o deputado Berzoini, não tem poderes para votar o projeto. Além disso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) comprometeu-se com as centrais a não colocar o projeto em votação até a realização da Comissão Geral, marcada para o dia 18 de setembro.

 

 

Ameaça à Previdência

 

No requerimento, Berzoini argumenta que o PL 4330 altera substancialmente as relações de trabalho e, assim, o próprio mercado de trabalho. Por isso, se transformado em lei, terá impacto relevante no sistema previdenciário e de assistência social do país.

 

“É sabido que esses dois sistemas juntamente com a saúde, compõem a rede da seguridade social que se constitui além de direito do cidadão, as bases do pacto social que tem como princípio a garantia da dignidade da pessoa humana e a solidariedade recíproca no que tange às necessidades básicas notadamente daqueles desassistidos”, diz o documento.

 

O deputado ressalta ainda que aos representantes políticos da nação cabe “assegurar o oferecimento contínuo e qualificado” dos serviços de seguridade social, sua viabilidade financeira e as providências necessárias para assegurar o equilíbrio das contas públicas. “Assim, entendemos ser imprescindível que a Comissão de Seguridade Social e Família deva apreciar a matéria, de maneira a evitar que as normas advindas da proposição ameace ou prejudique o sistema de seguridade social e as contas públicas nacionais”, justifica.

 

 

Mesmo entendimento do TST 

 

Em carta enviada ao presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC), 19 dos 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) também alertaram para os possíveis danos do projeto à Previdência, à Saúde e ao sistema tributário do país.

 

“A diretriz acolhida pelo PL nº 4.330-A/2004, ao permitir a generalização da terceirização para toda a economia e a sociedade, certamente provocará gravíssima lesão social de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários no País, com a potencialidade de provocar a migração massiva de milhões de trabalhadores hoje enquadrados como efetivos das empresas e instituições tomadoras de serviços em direção a um novo enquadramento, como trabalhadores terceirizados, deflagrando impressionante redução de valores, direitos e garantias trabalhistas e sociais”, afirmam.

 

Neste sentido, prossegue a carta, “o Projeto de Lei esvazia o conceito constitucional e legal de categoria, permitindo transformar a grande maioria de trabalhadores simplesmente em ‘prestadores de serviços’ e não mais ‘bancários’, ‘metalúrgicos’, ‘comerciários’ etc.”

 

Os ministros argumentam ainda que como os direitos e garantias dos trabalhadores terceirizados são inferiores aos dos empregados efetivos, principalmente em relação à remuneração, “o resultado será o profundo e rápido rebaixamento do valor social do trabalho na vida econômica e social brasileira, envolvendo potencialmente milhões de pessoas.”

 

E essa redução geral da tenda do trabalhador “irá provocar também, obviamente, severo problema fiscal para o Estado, ao diminuir, de modo substantivo, a arrecadação previdenciária e tributária no Brasil.”

 

Fonte: Contraf-CUT com SEEB São Paulo

Os bancários de todo o país realizam assembleias nesta quinta-feira 12 para avaliar a proposta do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, de rejeitar a proposta de 6,1% de reajuste apresentada pela Fenaban no dia 5 e aprovar a deflagração de greve a partir do dia 19. Além da Contraf-CUT, o Comando Nacional representa 10 federações e 143 sindicatos das bases onde trabalham cerca de 95% dos 490 mil bancários do país.

 

Além de negar aumento real nos salários, pisos, PLR e todas as verbas salariais (os 6,1% apenas recompõem a inflação do período medida pelo INPC), a proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.

 

Veja aqui a proposta da Fenaban e o posicionamento do Comando.

 

“Somente os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. Por isso consideramos a proposta, que não tem aumento real e desconsidera as demais reivindicações, como uma provocação dos bancos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Apesar dos lucros, os bancos estão fechando postos de trabalho e piorando as condições de trabalho, com aumento das metas abusivas e do assédio moral, o que tem provocado uma verdadeira epidemia de adoecimentos na categoria. Por falta de investimento em segurança, também cresce o número de assaltos, sequestros e mortes. Mas os banqueiros se recusam a discutir esses problemas”, acrescenta Cordeiro.

 

“Com essa proposta, os bancos estão empurrando os bancários para a greve. Se é o que eles querem, é o que terão. Sabemos que somente uma forte mobilização da categoria em todo o país fará os bancos melhorarem a proposta. Por isso está o Comando orientando os bancários a rejeitarem a proposta da Fenaban e aprovarem a greve a partir do dia 19″, conclui o presidente da Contraf-CUT.

 

Calendário de luta

 

 

12 de setembro - Assembleias em todo o país para rejeitar a proposta e decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 19.

17 e 18 - Todos a Brasília para pressionar os deputados federais durante a audiência pública sobre o PL 4330 no plenário da Câmara.

18 - Assembleia organizativa para encaminhar a greve.

19 - Deflagração da greve nacional dos bancários por tempo indeterminado.

 

 

A proposta da Fenaban

 

 

Reajuste - 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)

PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).

Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

As reivindicações dos bancários

 

Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 
Fonte: Contraf-CUT

Os principais bancos do país iniciaram setembro cobrando mais caro para conceder crédito por meio de empréstimo pessoal e cheque especial. De acordo com a pesquisa da Fundação Procon-SP, nos dois casos, o reajuste acompanhou o movimento de alta da taxa básica de juros, a Selic.

 

Na média, o valor contratado em operações de empréstimo pessoal para um período de 12 meses teve como base de correção 5,27% ao mês, taxa maior do que a verificada em agosto (5,24%).

 

Entre sete instituições financeiras pesquisadas, a Caixa Econômica Federal foi a que fixou a menor taxa, de 3,51%, seguida pelo Banco do Brasil (4,46% ante 4,36%), o equivalente a uma alta de 2,29% sobre agosto último.

 

Ocorreram ainda pequenas elevações nos seguintes bancos: Santander (5,99% ante 5,91%) ou 1,35% acima do cobrado em agosto; no Bradesco (6,27% ante 6,23%) com alta de 0,64%. Já no Safra, foi mantido em 4,90%; no HSBC (5,77%) e, no Itaú, (6,02%).

 

Em relação ao crédito do cheque especial, o índice para o período de 30 dias subiu para 8,03%, ante 7,98% em agosto. A menor taxa foi encontrada também na Caixa (4,41%, ante 4,27%) e a maior, no Santander (10,09% ante 9,99%), com aumento de 1%.

 

No Banco do Brasil, o correntista passou a pagar 6,02% pela utilização desse dinheiro, ante uma taxa anterior de 5,91%, o que significa uma elevação de 1,86%. No Bradesco, o custo do crédito do cheque especial subiu de 8,86% para 8,90% ao mês, com alta de 0,45% sobre agosto. Nos demais bancos não houve alteração.

 

A Fundação Procon lembra que, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), entre os dias 27 e 28 de agosto, as autoridades monetárias elevaram a taxa básica de juros, a Selic, de 8,50% para 9% ao ano, na quarta alta consecutiva.

 

O Procon-SP acrescenta ainda que a ata do Copom sinalizou tendência de alta dos juros. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 8 e 9 de outubro.

 

Fonte: Marli Moreira – Agência Brasil

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016/0001-30, Registro sindical nº 11787826-0 por seus coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará dia 12/09/2013, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua .Professor Henrique Ferreira Gomes, nº 179, centro, Duque de Caxias para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1. Avaliação e deliberação sobre a rejeição da contraproposta apresentada pela FENABAN na reunião de 05/09/2013, à minuta de reivindicações entregue em 01/08/2013;

 

2. Deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 19/09/2013;

 

Duque de Caxias, 10 de setembro de 2013-09-09

Alcyon Vicente, José Laércio e Pedro Batista

Coordenação Geral

A Receita Federal libera nesta segunda-feira (9) a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física 2013. Todos os anos são liberados sete lotes regulares. O último está previsto para 16 de dezembro.

 

Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta.

 

Quem identificou algum erro, deve enviar uma declaração retificadora. O extrato da declaração é disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) no qual se encontram outras informações relativas ao IR.

 

O volume total de recursos das restituições do Imposto de Renda Pessoas Física que será liberado no banco, no dia 16 de setembro, chega a R$ 1,4 bilhão, para 1.351.333 contribuintes. Segundo a Receita Federal, desse total, a maior parte refere-se a declarações de idosos e pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Além do lote de 2013, foram liberados lotes de anos anteriores, que caíram na malha fina a partir de 2008.

 

Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.321.834 contribuintes, com correção de 3,64%. No caso do exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 16.298 contribuintes e a correção é 10,89%.

 

Do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 5.960 contribuintes, corrigidas em 21,64% e do exercício de 2010 serão creditadas restituições para 4.389, corrigidas em 31,79%. O lote de 2008 tem 2.604 contribuintes, com correção de 40,25%, e o de 2008 tem 248 contribuintes, sendo a correção de 52,32%.

 

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

 

A Receita informa também que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

 
Fonte: Agência Brasil

Comando considera proposta de 6,1% provocação e aponta calendário de luta

 

Nada de aumento real de salário. Nada de aumento real sobre os pisos. Nada de melhoria da PLR. Nada sobre emprego. Nada de avanços para a saúde dos trabalhadores. Nada de melhorar as condições de trabalho. Nada que aponte para o fim das metas abusivas e do assédio moral. Nada para melhorar a segurança bancária. E nada para promover a igualdade de oportunidades. A proposta apresentada nesta quinta-feira 5 pela Fenaban ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, é de apenas reajuste de 6,1% (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial.

 

Indagados pelos representantes dos bancários se essa era a última proposta, os negociadores da Fenaban responderam que “é a proposta final, pra fechar acordo”, e que não há mais como avançar porque a categoria bancária já tem a melhor Convenção Coletiva do país.

 

O Comando Nacional rejeitou a proposta já na mesa de negociação e aprovou um calendário de luta que aponta para a realização de assembleias na próxima quinta-feira, dia 12, em todo país para aprovar greve a partir do dia 19, se até lá os bancos não apresentarem uma nova proposta que contemple as expectativas da categoria.

 

“A proposta dos bancos é uma provocação, um total desrespeito aos bancários, partindo de um segmento que continua batendo recordes de lucro e de rentabilidade”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “A proposta não tem aumento real, nem valorização do piso e nenhuma resposta para nossas reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades. Isso é inadmissível.”

 

“Só uma forte mobilização da categoria em todo o país fará os bancos melhorarem a proposta”, acrescenta Carlos Cordeiro.

 

 

Calendário de luta

 

Por isso o Comando Nacional, reunido ao final da reunião com a Fenaban, aprovou o seguinte calendário de luta:

 

 

12 de setembro - Assembleias em todo o país para rejeitar a proposta e decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 19.

 

 

17 - Todos a Brasília para pressionar os deputados federais durante a audiência pública sobre o PL 4330 no plenário da Câmara.

 

 

18 - Assembleia organizativa para encaminhar a greve.

 

 

19 - Deflagração da greve nacional dos bancários por tempo indeterminado.

 

A proposta da Fenaban

 

 

Reajuste - 6,1% (previsão da inflação pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)

 

 

PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).

 

 

Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

 

 

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

 

 

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

 

 

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 

 

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

As reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%)

 

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

 

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

 

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

 

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

 

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

 

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

 

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

 

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em 2013, pela primeira vez, as transações por internet e mobile banking no Brasil superaram o uso de meios tradicionais como agências, caixas eletrônicos e atendimento por telefone. Representaram 47% do total, enquanto os canais tradicionais ficaram em 37%. Transações com os correspondentes bancários e maquininhas de cartão totalizam o restante. Além disso, em cinco anos, o número de contas correntes habilitadas a usar smartphone passou de 400 mil para 12 milhões, em 2013.

Os dados mostram que o chamado “banco do futuro” já é uma realidade para parte dos clientes. Mas a questão que se coloca diante disso é: futuro para quem? Afinal, quem ganha com o uso da tecnologia? “Ela deveria resultar em mais conforto para as pessoas, mais qualidade de vida, mais lazer e menos trabalho. Mas o que vemos é que seu uso pelo setor financeiro trouxe más consequências para o emprego bancário, com redução de postos, e tem aumentado o volume de trabalho da categoria, já que podem executar tarefas de casa ou de qualquer lugar”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

A diretora do Sindicato Ana Tércia Sanches, em entrevista para o MB com a Presidenta exibido na segunda-feira 7, lembra que os bancários no Brasil chegavam a 800 mil na década de 1980, e agora são aproximadamente 500 mil em todo o país.

Demanda maior 

Além disso, a melhora na economia do país resulta em maior demanda por serviços bancários, mas a oferta de atendimento presencial dos bancos, feita por meio de agências e de bancários, não tem crescido na mesma proporção.

“Os bancos têm optado por ampliar o atendimento por meio de correspondentes e das novas tecnologias”, destaca o economista do Dieese Gustavo Cavarzan, outro entrevistado do MB.

Clientes

Ana Tércia destacou ainda que o uso da tecnologia traz gastos para o cliente, já que é ele quem compra o notebook, o smartphone e paga a internet, e também acaba realizando serviços antes feitos pelos bancários. Já os bancos economizam, pois os serviços digitais resultam em menor gasto com papel, impressão, transporte e postagem. E, principalmente, em economia com mão de obra.

“Alguns cargos tradicionalíssimos estão em extinção como o de tesoureiros nas agências.” Mas isso não resultou, acrescenta a dirigente, em tarifas menores para os clientes. Pelo contrário, as receitas com tarifas dos bancos vem crescendo a taxas de dois dígitos ano após ano.

Juvandia critica a forma unilateral com que os bancos realizam essas mudanças. “Da forma como está se dando, só quem ganha são as instituições financeiras. E perdem os clientes com o mau atendimento e alto custo, os trabalhadores com as demissões, sobrecarga e adoecimento, e o Estado com os gastos sociais do corte de empregos e de doenças ocupacionais. Nossa luta é para que os trabalhadores e a sociedade se apropriem dos ganhos da tecnologia.”

Fonte: Seeb São Paulo