Maio 06, 2025
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A proposta para reajuste salarial de 6,1% oferecida pelos Federação dos Bancos (Fenaban) aos bancários não apresenta aumento real nos salário e é totalmente incompatível com os resultados do sistema financeiro no Brasil. A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. “É o setor econômico mais rentável presente na nossa economia”, afirmou na sexta-feira (13), em seu comentário diário na Rádio Brasil Atual.

 

A pauta nacional para renovação da convenção coletiva trabalho dos bancários, que tem alcance nacional, inclui ainda aumento real de 5%, piso salarial de R$ 2.860, Participação nos Lucros ou Resultados no valor de três salários somados a uma parcela adicional fixa de R$ 5.553,15 e vales refeição, alimentação, 13ª cesta e auxílio creche no valor do salário mínimo nacional, R$ 678, cada. Além de melhoria nas condições de saúde, auxílio educação, segurança, igualdade de oportunidades, entre outros.

 

“É uma proposta bastante ampla e o que os banqueiros apresentam é muito inferior àquilo que os bancários estão colocando na mesa e muito inferior à capacidade econômica que os bancos têm de distribuir os resultados”, afirma Ganz Lúcio. Segundo o diretor, a distribuição mais justa dos resultados contribui para melhorar os empregos, as condições de trabalho e a qualidade de vida dos trabalhadores.

 

Em assembleias realizadas nas principais bases sindicais do país no dia 12, os bancários rejeitaram o índice de reajuste salarial sem aumento real e aprovaram o início de greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (19), caso a Fenaban não apresente nova proposta.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

G1

 

Os funcionários dos Correios em paralisação realizam na tarde desta sexta-feira (13) assembleias para avaliar a nova proposta de reajuste apresentada pela empresa. A paralisação parcial, iniciada no dia anterior em 5 estados, acontece agora em sete estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins, São Paulo, Pernambuco e Paraíba.

 

Na noite de quinta-feira (12), os Correios apresentaram uma nova proposta para os sindicatos para o término da paralisação: 8% de reajuste nos salários (reposição integral da inflação do período, de 6,27%, e aumento real de 1,7%) e 6,27% de reajuste em todos os benefícios. A proposta anterior era de reajuste de 5,27% sobre os salários e benefícios.

 

A nova proposta contempla ainda pagamento de vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro, e Vale-Cultura, dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo Governo Federal.

 

Segundo a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios), os sindicatos filiados realizarão suas assembleias nesta sexta para discutir os termos da proposta. “O reajuste nos benefícios se iguala ao IPCA, mas o reajuste salarial apresenta ganho real de 1,7%. A assessoria econômica do DIEESE se manifestou sobre a oferta realizada pela Empresa e a considerou positiva para a categoria”, disse a federação, em comunicado.

 

A categoria reivindica 15% de aumento real, mais reposição da inflação entre agosto de 2012 e julho deste ano (7,13%), reposição das perdas salariais desde o plano real (algo em torno de 20%), entre outras reivindicações.

 

 

92,15% do efetivo no trabalho

 

Segundo os Correios, mesmo com 10 dos 35 sindicatos do Brasil com paralisação decretada, a maior parte dos trabalhadores dos Correios não aderiu ao movimento. “Hoje, 92,15% do efetivo compareceu normalmente ao trabalho – o que equivale a 114.696 empregados, número apurado por meio de sistema eletrônico de presença”, informou a empresa.

 

“Toda a rede de atendimento dos Correios continua aberta e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis – com exceção da entrega e postagem de encomendas com hora marcada e Disque Coleta nos seguintes locais: Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo”, informaram os Correios.

 

Segundo a ECT, 78% da carga está mantida em dia. “O restante continua sendo encaminhado no fluxo postal. Para garantir a prestação de serviços à população, os Correios já estão aplicando o Plano de Continuidade de Negócios. Entre as medidas que podem ser adotadas estão o deslocamento de empregados entre as unidades, realização de horas extras e mutirões para entrega nos fins de semana”, acrescentou o comunicado.

O presidente mundial do Banco Santander, Emilio Botin, disse nesta quinta-feira (12) que estão disponíveis US$ 10 bilhões para financiamento imediato de empresas brasileiras e estrangeiras que queiram investir em infraestrutura no Brasil. “Em todo o plano de infraestrutura da presidenta Dilma, vamos colaborar no assessoramento e financeiramente. Para uma primeira etapa, teremos o objetivo de [disponibilizar] por volta de US$ 10 bilhões”, disse a jornalistas após se encontrar com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

 

O dinheiro, equivalente a R$ 22,7 bilhões e que está “disponível imediatamente”, segundo Botín, poderá ser utilizado para empresas participarem do Programa de Investimentos em Logística. Lançado no ano passado, o programa prevê concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, além de trens de alta velocidade.

 

Botin disse que o Banco Santander tem um objetivo muito claro de investir no Brasil, que é um país importante. “Vamos organizar um simpósio de empresas espanholas e brasileiras que estão interessadas em todo o plano de infraestrutura”, disse.

 

Além do financiamento por meio dos três bancos públicos brasileiros (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES), o plano prevê instrumentos de mercado de capitais para que empresas privadas sejam financiadas por alternativas privadas de longo prazo.

 

De acordo com a estatal Empresa de Planejamento e Logística, este é o maior programa de investimentos em logística do Brasil e tem um “conjunto de projetos que contribuirão para o desenvolvimento de um sistema de transportes moderno e eficiente”. Ainda segundo a empresa, 7 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de linhas férreas devem ser concedidos ao setor privado.

 

Fonte: Agência Brasil

ASSEMBLEIA ORGANIZATIVA
Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (12), em Duque de Caxias, os bancários(as) da Baixada Fluminense decidiram por unanimidade pelo começo da greve a partir do dia 19, por não concordarem com a proposta de 6,1% oferecida pela Fenaban. Com mesa composta pela coordenação geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Alcyon Vicente, José Laércio, Pedro Batista, a secretária-geral Renata Soeiro, os bancários(as) receberam os últimos informes da Campanha Nacional 2013. A assembleia também aprovou o calendário proposto pelo Comando Nacional dos Bancários que estabelece que haverá nova assembleia na próxima quarta-feira (18), para organizar a paralisação do dia 19 de setembro, a assembléia acontecerá na Sede do Sindicato dos Bancários da Baixada fluminense, às 18:30h, em primeira convocação, e às 19:00h, em segunda convocação, no endereço à Rua Professor Herinque Ferreira Gomes, 179, centro, Duque de Caxias. “Esperamos que os bancos apresentem uma proposta à altura do esforço e empenho dos bancários(as ). Diz, os coordenadores do Sindicato.

 

 

A proposta da Fenaban:

 

 

> Reajuste de 6,1% (reposição da inflação) sobre salários, pisos e todas as demais

> PLR de 90% do salário, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61. Parcela adicional de 2% do lucro líquido dividido linearmente entre todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

> Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias de

assédio moral encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

> Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

 

As reivindicações dos bancários:

 

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação).

> PLR de três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações (especialmente ao PL 4.330, que precariza as condições de trabalho), além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)para todos os bancários.

> Auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 

 

A proposta da Fenaban:

 

 

> Reajuste de 6,1% (reposição da inflação) sobre salários, pisos e todas as demais

> PLR de 90% do salário, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61.

Parcela adicional de 2% do lucro líquido dividido linearmente entre todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

> Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias de assédio moral encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

> Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

As reivindicações dos bancários:

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação).

> PLR de três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações (especialmente ao PL 4.330, que precariza as condições de trabalho), além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)para todos os bancários.

> Auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

O fantasma da terceirização e todos os prejuízos que ela ocasiona ganha terreno no Santander, em setor considerado estratégico pelo banco: o atendimento empresarial, departamento que presta assessoria a contas com grandes movimentações de dinheiro. O Santander contratou uma empresa para fazer o atendimento das pessoas jurídicas.

O Sindicato dos Bancários de são Paulo apurou que as demissões já começaram no segundo nível, área responsável pelo suporte técnico direcionado ao cliente. Dos cinco analistas, dois já foram dispensados e uma terceira pediu demissão ao ser realocada.

Segundo o diretor da Fetec-CUT/SP, Anderson Pirota, o Santander descumpriu o que havia prometido aos trabalhadores e ao movimento sindical. “O banco havia garantido que o atendimento a contas empresariais não seria terceirizado. Mais uma vez o Santander erra ao precarizar o atendimento de um segmento tão importante como este”, afirma.

Rotina afetada

De acordo com o Santander, os funcionários do primeiro nível do setor, responsáveis pelo atendimento inicial, serão realocados para o atendimento de contas correntes de pessoas físicas depois de passarem por um treinamento.

Essa mudança significa que de cara a rotinas dos bancários serão afetadas, pois o atendimento empresarial funciona de segunda a sexta, das 8h às 20h, e o a pessoas físicas opera 24 horas por dia, sete dias por semana.

Dados sigilosos 

Mas as alterações de rotina, os desligamentos e as realocações não são todos os problemas que envolvem a terceirização do setor. Com a medida, os dados sigilosos dos clientes ficarão nas mãos de pessoas que não possuem vínculos empregatícios com o Santander e que, portanto, não responderão diretamente ao banco por erros ou vazamentos de dados.

Um bancário que trabalhava neste departamento conta que tinha acesso a todas as contas de empresas, inclusive movimentações detalhadas, empréstimos, limites e toda a parte financeira. “Fazíamos um atendimento muito amplo, com muitos detalhes, para clientes que movimentam valores extraordinariamente altos, onde erros representam prejuízos muitos elevados.”

Ainda de acordo com este bancário, a empresa contrata para gerenciar as contas empresariais possui um índice de eficiência menor do que o dos trabalhadores próprios do banco.

“Temos uma equipe preparada e muito capaz, que está desmotivada por causa da terceirização, pois o banco sabe que o atendimento da empresa contratada é muito menos eficiente em relação ao nosso, e sabe também que os resultados da parceira são maquiados para mostrar que estão dentro dos padrões”, denuncia.

Para Pirota, o banco deve repensar a terceirização do setor. “Os trabalhadores e clientes, que são os verdadeiros responsáveis pela grandeza do banco, merecem respeito e valorização, portanto é fundamental que o banco reveja essa decisão o quanto antes para evitar futuros danos aos clientes, bem como aos trabalhadores.”

Intermediação fraudulenta 

Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 4330/2004, de autoria do deputado federal e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), que pretende institucionalizar a terceirização nas atividades-fim das empresas.

Se aprovada, a medida facilitará a intermediação fraudulenta de mão de obra. Atualmente ainda casos semelhantes podem ser revertidos na Justiça do Trabalho.

Mobilização

Na próxima semana, haverá nova mobilização da CUT e centrais sindicais em Brasília contra o PL 4330, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que prevê a terceirização de todas as áreas das empresas.

Na terça-feira, dia 17, ocorrerão visitas aos gabinetes dos deputados para buscar aumentar o apoio contra esse projeto nocivo para a classe trabalhadora e o Brasil. E na quarta-feira, dia 18, às 10h, acontecerá audiência pública no plenário da Câmara, com a participação de autoridades e convidados.

“Precisamos fazer pressão dentro e fora do Congresso Nacional para mostrar que esse projeto tem que ser arquivado porque não representa os interesses dos trabalhadores e do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Banco do Brasil marcou para esta segunda-feira 16 nova rodada das negociações específicas com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. A reunião será às 15h, em Brasília.

 

A Contraf-CUT convoca os integrantes da Comissão de Empresa para reunião preparatória às 13h, na sede da Confederação em Brasília.

 

“Apresentamos durante as três rodadas de apresentação das reivindicações específicas do funcionalismo os diversos problemas e as propostas de solução para as questões de saúde, previdência, segurança, emprego, plano de carreira e remuneração e condições de trabalho debatidas no 24º Congresso do Funcionalismo. Esperamos que o banco traga propostas para todos esses grandes temas e demonstre na prática que é bom pra todos e não apenas para a direção da empresa e acionistas”, afirma William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa.

Fonte: Contraf-CUT

Nas assembleias realizadas nesta quinta-feira à noite em todo o país, os bancários rejeitaram a proposta de 6,1% de reajuste apresentada pela Fenaban e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 19, conforme orientação do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT.

Além de negar aumento real nos salários, pisos, PLR e todas as verbas salariais (os 6,1% apenas recompõem a inflação do período medida pelo INPC), a proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.

“Nós advertimos os bancos na mesa de negociações que essa proposta era uma provocação. Um setor em que somente as seis maiores empresas tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre e mantêm a mais alta rentabilidade do planeta, graças ao aumento da produtividade de seus trabalhadores, acenar com uma proposta desse tipo é pra empurrar os bancários para a greve”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Apesar desse lucro recorde, os bancos estão fechando postos de trabalho e piorando as condições de trabalho, com aumento das metas abusivas e do assédio moral, o que tem provocado uma verdadeira epidemia de adoecimentos na categoria. Por falta de investimento em segurança, também cresce o número de assaltos, sequestros e mortes. Mas os banqueiros se recusam a discutir esses problemas. Por isso, a única saída da categoria é a greve”, acrescenta Cordeiro.

Intensificar a mobilização

A Contraf-CUT está orientando as entidades filiadas a intensificarem a mobilização em todo o país. “Nos últimos anos os bancários têm demonstrado um grande poder de mobilização e de pressão e por isso conquistaram aumentos reais de salários e outros avanços econômicos e sociais. Somente uma greve muito forte da categoria fará os bancos melhorarem a proposta”, conclui Carlos Cordeiro.

Segundo as informações recebidas pela Contraf-CUT até às 21h da quinta-feira, os bancários das bases dos seguintes sindicatos aprovaram a greve por tempo indeterminado a partir do dia 19:

 

SINDICATO RESULTADO
São Paulo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Rio de Janeiro Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Brasília Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Belo Horizonte Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Curitiba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Porto Alegre Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Pernambuco Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Ceará Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Bahia Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Sergipe Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Alagoas Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Acre Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Paraíba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Piauí Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Mato Grosso Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Campo Grande Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Espírito Santo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Rondônia Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Maranhão Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Florianópolis Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Pará Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Niterói Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Campinas – SP Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Amapá Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
ABC Paulista Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Guarulhos Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Londrina Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Uberaba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Campina Grande Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Vitória da Conquista Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Novo Hamburgo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Bragança Paulista Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Limeira Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Alegrete Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Mogi das Cruzes Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Vale do Ribeira Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Piracicaba Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Sul Fluminense Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Rondonópolis Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Juiz de Fora Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Campo Mourão Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Cruz Alta Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Teresópolis Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Santa Maria Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Angra dos Reis Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Campos dos Goytacazes Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Bagé Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Macaé Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Santa Cruz do Sul Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Santa Rosa Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Dourados Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Araranguá Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Vale do Caí Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Apucarana Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Vale do Paranhana Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Extremo Sul da Bahia Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Naviraí Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Cornélio Procópio Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Paranavaí Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Toledo Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Umuarama Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Guarapuava Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
Arapoti Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19
São Miguel do Oeste Rejeitou a proposta e aprovou greve a partir do dia 19

Calendário de luta

17 e 18 - Todos a Brasília para pressionar os deputados federais durante a audiência pública sobre o PL 4330 no plenário da Câmara.

18 - Assembleia organizativa para encaminhar a greve.

19 - Deflagração da greve nacional dos bancários por tempo indeterminado.

A proposta da Fenaban

Reajuste - 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)

PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).

Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

As reivindicações dos bancários

Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Fonte: Contraf-CUT

A pressão dos vigilantes que prestam serviços para o Banco do Brasil das cidades de Uberlândia, Monte Alegre, Ituiutaba e Tupaciguara, no interior de Minas Gerais, garantiu na terça-feira (10) o pagamento dos salários em atraso. Aproximadamente 60 trabalhadores da CJF, terceirizada responsável pela segurança, haviam cruzado os braços.

 
Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uberlândia, Juliano Ribeiro Modesto, o superintendente do BB chamou a comissão de trabalhadores para conversar e já realizou todos os pagamentos. O dirigente sindical conta que em julho houve uma negociação com a empresa, inclusive envolvendo o Ministério Público do Trabalho (MPT), para que não houvesse mais atraso. “Como isso voltou a acontecer, resolvemos buscar uma solução junto ao BB”, explica.

 
Os vigilantes afirmaram que há seis meses os salários vêm sendo pagos de forma irregular e, até hoje, existem benefícios, horas extras e adicionais a ser recebidos. “Tenho pouco mais de R$ 200 para receber só de adicional noturno. Como pai de família, faz falta”, afirmou o vigilante Rodrigo Batista.

 
Trata-se de mais um retrato da precarização do trabalho terceirizado no Brasil, que o Projeto de Lei nº 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), tenta legalizar para aumentar os lucros das empresas. Por isso, as centrais sindicais estão pressionando os parlamentares, buscando o arquivamento dessa iniciativa que não atende os interesses da classe trabalhadora.

 

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

A Contraf-CUT recebeu com surpresa a aprovação na terça-feira (10) do parecer da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 40/2013, de autoria do deputado Beto Mansur (PP-SP), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que permitirá à Caixa Econômica Federal manter contratos firmados com as cerca de 12 mil casas lotéricas para que elas sejam correspondentes bancários. O PLC será votado agora em regime de urgência no plenário da Casa.

 
“Não houve transparência nem qualquer debate com os trabalhadores e a sociedade, mas sim um acordo entre a Caixa e os empresários lotéricos, numa tentativa disfarçada e fatiada de regulamentação do sistema financeiro”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

 
Além de estabelecer que o prazo de vigência das permissões passa a ser 20 anos, prorrogáveis por igual período, e que a seleção do permissionário será feita por licitação, o projeto mantém as atuais regras de remuneração: comissão estipulada pela Caixa sobre o preço de venda das apostas, deduzidos os repasses previstos em lei.

 
Outro ponto definido pelo projeto é que todo o ônus do transporte e da segurança privada de valores e documentos lotéricos ficará com a Caixa.

 
Pela proposta, a Caixa mantém a exclusividade nos contratos firmados com as casas lotéricas para que elas sejam correspondentes bancários. O texto também garante à Caixa, como outorgante dos serviços lotéricos, a opção de exigir que os permissionários atuem em atividades acessórias com exclusividade, inclusive serviços bancários, e proíbe que eles assumam obrigações idênticas com outras instituições financeiras.

 
“Essa aprovação na CAE do Senado está consolidando as casas lotéricas como correspondentes bancários, ao mesmo tempo em que esse tema está sendo debatido no PL 4330 da terceirização”, ressalta o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (CEE-Caixa), Jair Ferreira.

 
Para Jair, “essa regulamentação está atendendo um pleito dos empresários lotéricos e que certamente concorre com os serviços bancários e isso não nos interessa”.

 
O impacto nas relações de trabalho foi ignorado. “Nada foi aprovado sobre os direitos dos trabalhadores das lotéricas que executam serviços bancários, mas hoje não usufruem as conquistas da convenção coletiva dos bancários e trabalham em condições inseguras e precárias para o atendimento bancário dos clientes e da população”, destaca o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

 
Para o dirigente sindical, “antes de regrar lotéricas, é preciso discutir o papel dos bancos e os correspondentes como um todo, na perspectiva da regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do sistema financeiro nacional”.

 
A Contraf-CUT defende a realização de uma conferência nacional do sistema financeiro, com a participação de todos os segmentos da sociedade brasileira.

 
Na contramão do MPT e do TCU

 
Enquanto isso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) no Acre e o Tribunal de Contas da União (TCU) tomaram recentemente medidas contra a atuação dos correspondentes bancários nas casas lotéricas e na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).

 
O MPT ajuizou uma ação civil pública contra os seis grandes bancos, entre eles a Caixa, o Banco Central e os Correios, requerendo a decretação da ilegalidade dos correspondentes bancários, contratados pelas instituições financeiras que fazem o papel de bancos em todo o país. A reclamação quer o pagamento de uma indenização de R$ 6,4 bilhões.

 
Para o MPT, os correspondentes representam uma “terceirização ilícita” da atividade-fim dos bancos e “a aniquilação da categoria dos bancários”. O argumento é que o modelo de negócio afronta a Consolidação das Leis do Trabalho ao impedir que os funcionários tenham direitos trabalhistas equivalentes aos dos bancários, como piso salarial da categoria e auxílio-alimentação.

 
Já o TCU obrigou a direção dos Correios a elaborar um plano de substituição de mão-de-obra terceirizada. Boa parte desses trabalhadores, contratados com justificativas “genéricas e insuficientes”, segundo o TCU, vem realizando funções em serviços de correspondente bancário, no caso o banco postal, hoje operado pelo Banco do Brasil.

 
“Diante da aprovação na CAE do Senado, vamos dialogar com os senadores para buscar soluções para frear esse processo fatiado de regulamentação do sistema financeiro. Precisamos olhar para o conjunto das instituições financeiras, procurando a defesa do interesse da sociedade e não o lucro cada vez maior dos banqueiros e dos empresários”, conclui Miguel.

 
Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil e Senado

A Contraf-CUT convoca novamente sindicatos e federações de bancários de todo país a participarem da forte mobilização nos dias 17 e 18, em Brasília, contra o PL 4330, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que prevê a terceirização de todas as áreas das empresas.

 

Na terça-feira, dia 17, haverá visitas aos gabinetes dos deputados para buscar aumentar o apoio contra esse projeto nocivo para a classe trabalhadora e o Brasil. E na quarta-feira, dia 18, às 10h, ocorrerá audiência pública no plenário da Câmara, com a participação de autoridades e convidados.

 
Conforme decisão do Comando Nacional dos Bancários, reunido no último dia 5, em São Paulo, é fundamental a participação de delegações de todos os estados.

 
“Como após a audiência pública, o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), vai decidir os rumos da tramitação do PL 4330, precisamos fazer pressão dentro e fora do Congresso Nacional para mostrar que esse projeto tem que ser arquivado porque não representa os interesses dos trabalhadores e do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 
“Temos que impedir a aprovação do requerimento de urgência das lideranças partidárias, pois esse projeto é prejudicial para os empregos e os direitos dos trabalhadores”, reforça Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 
O momento exige combinar a pressão sobre os deputados contra o PL 4330 e a mobilização sobre os bancos para arrancar conquistas na Campanha Nacional dos Bancários 2013. Vem pra luta!

 
Fonte: Contraf-CUT