Maio 06, 2025
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Na última reunião da atual Direção Executiva da CUT, realizada na quarta-feira (4), em São Paulo, o presidente da Central, Artur Henrique, conclamou os dirigentes da CUT de todo o país a se prepararem para uma batalha em defesa dos direitos na aposentadoria.

 

Segundo Artur, a luta mais urgente é contra o aumento da idade mínima para aposentadoria em troca do fim do Fator Previdenciário, como quer o governo Federal.

 

“Nós não vamos permitir a implementação de uma idade mínima maior no Brasil. Nossa pauta não tem recuo e, sim, avanços”.

 

O argumento do presidente da CUT leva em consideração a situação de milhares de brasileiros que não têm condições de estudar e só entrar no mercado de trabalho mais tarde, com mais idade, como ocorre nos países mais desenvolvidos. Portanto, esses trabalhadores pagarão mais para receber por menos tempo.

 

“No Brasil”, disse Artur, “infelizmente, as pessoas começam a trabalhar muito cedo para ajudar no orçamento da família, para sobreviver. Muitos enfrentam a rotina dura do corte de cana de açúcar, ou o trabalho nos setores químico, elétrico etc., aos 16 anos, no máximo 17 anos. Esses trabalhadores vão morrer antes de se aposentar. Vão pagar e não vão receber”.

 

Além da luta contra a terceirização que precariza, por melhores condições de trabalho e renda dos servidores públicos e contra a alta rotatividade, o presidente da CUT pediu aos dirigentes que se preparem para grandes mobilizações contra o aumento da idade mínima para aposentadoria.

 

“O grande desafio é avançar nas conquistas da classe trabalhadora. Direito não se reduz, se amplia”, encerrou Artur, citando o mote da Jornada de Lutas que deverá ser aprovada no Congresso Nacional da CUT, que será realizado entre os dias 9 e 13 de julho, no Transamerica Expor Center, em São Paulo.

 

Fonte: Marize Muniz – CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e o Coletivo Nacional de Segurança Bancária, se reúnem nesta quarta-feira (23), às 15 horas, com a Fenaban, em São Paulo, para fazer a avaliação nacional do Projeto-piloto de Segurança Bancária. Conquistado nas negociações da Campanha Nacional 2012, a iniciativa está em andamento em 209 agências de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

Assinado no dia 14 de maio de 2013 com prazo de adequação das agências em até 90 dias, o projeto-piloto testa itens de segurança há muito tempo reivindicados pelos bancários para a prevenção de assaltos, como porta giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e vigilantes armados e com coletes balísticos.

Um grupo de acompanhamento, integrado pela Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de Pernambuco e Fenaban, se reuniu cinco vezes desde novembro do ano passado em Recife, discutindo o andamento do projeto-piloto e verificando as ocorrências. Houve também reuniões com representantes das agências envolvidas, com a participação da Secretaria de Defesa Social (SDS).

Os primeiros resultados apontaram redução dos assaltos. Também aconteceu uma queda nos crimes de “saidinha de banco”, cujos dados nunca antes tinham sido revelados. Nesta reunião de avaliação serão conhecidos novos números para avaliar a eficácia das medidas do projeto-piloto.

“A expectativa dos bancários é a extensão das medidas testadas e aprovadas no projeto-piloto para todas as agências e postos de atendimento bancário em todo o Brasil, buscando trazer mais segurança e proteger a vida de trabalhadores e clientes”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A Fenaban também apresentará a estatística semestral de assaltos a bancos referente ao primeiro semestre de 2014, conforme estabelece a cláusula 32ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Reunião preparatória

Também nesta quarta, às 9h30, o Comando Nacional e o Coletivo Nacional de Segurança Bancária se encontram, na sede da Contraf-CUT, para preparar os debates com os bancos.

Fonte: Contraf-CUT

Ricardo Mioto
Folha de S.Paulo

 

Em agosto de 2012, o Itaú tentou inovar na cobrança de juros no cartão de crédito no Brasil. A metodologia ainda não decolou, e agora, lançando uma nova bandeira, Hiper, o banco tenta fortalecê-la.

 

A ideia é cobrar os juros desde a data da compra, sempre que o cliente não pagar a fatura integralmente. Hoje, o padrão é cobrar juros apenas a partir da data da fatura.

 

Isso aumenta a exposição do cliente a juros – entre a compra e a fatura, podem passar até 40 dias. Por outro lado, os juros -5,99% ao mês – são mais baixos do que a média do mercado (9,37%).

 

A bandeira Hipercard, que já é vendida ao cliente com essa taxa de 5,99% a partir da compra, tem 5% do mercado.

 

Para aumentar a sua participação, o Itaú criou agora o Hiper. Apesar do nome propositalmente similar, trata-se de outra bandeira, nova.

 

 

JUROS 

 

Marcos Magalhães, diretor de cartões do Itaú, lembra que no mundo todo os juros são contados da data da compra.

 

“Esse período de gratuidade entre a compra e a fatura, que faz parte da nossa cultura e é herança da inflação alta, faz com que os juros fiquem mais altos no Brasil. Na prática, aqui alguns poucos clientes pagam muito juro para subsidiar a gratuidade.”

 

O Hiper demonstra também que o Itaú procura agora adotar uma estratégia de menor dependência dos parceiros.

 

Um deles é a Mastercard. Cerca de 80% dos cartões emitidos pelo banco têm bandeira da empresa americana. Com o Hiper, o cliente poderá optar por uma bandeira “própria” do Itaú.

 

Outro parceiro é o Walmart, com quem o Itaú divide o Hipercard. O cartão é oferecido aos clientes da rede e é emitido nas próprias lojas.

 

O Itaú afirma que o Hiper não se direciona à classe C, chamando-o de “democrático”, e defende que ele não competirá com o Hipercard, popular no Nordeste.

 

O Hiper, porém, será um cartão aceito apenas no país, deve ter um modelo pré-pago, dá créditos de celular aos clientes e a sua publicidade, com Luciano Huck, será mais forte em capitais como Maceió, Salvador e Fortaleza.

 

Se a nova bandeira Hiper emplacar, o Itaú dominará:

 

1) A emissão do cartão, a ser feita agora nas próprias agências, e não por um parceiro;

2) A comunicação entre cliente e banco durante a compra, hoje nas mãos de bandeiras como Mastercard;

3) O processamento em si do pagamento, pois o Hiper só funciona nas maquininhas da Redecard, também do Itaú.

 

No caso das máquinas, os bancos aguardam regulamentação do Banco Central que pode declarar a obrigatoriedade de compartilhar redes -ou seja, não existiriam mais acordos de exclusividade.

 

Já é assim para Visa e Mastercard, mas não para as bandeiras menos tradicionais.

 
Fonte: Folha de S. Paulo

Em reunião ocorrida nesta segunda-feira (21), com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, na Cidade de Deus, em Osasco (SP), o Bradesco anunciou mudanças no plano de previdência complementar dos funcionários. As entidades consideraram positiva a iniciativa de dialogar com o movimento sindical, mas criticaram o fato de o banco não abrir espaço para estabelecer um processo de negociação sobre as alterações.

Os representantes do Bradesco fizeram uma apresentação para os dirigentes sindicais, expondo os principais pontos do novo plano. Apesar dos esclarecimentos, ainda persistem muitas dúvidas sobre as mudanças e as entidades solicitaram o regulamento do novo plano, que o banco ficou de entregar nos próximos dias, o que permitirá uma avaliação mais precisa das alterações e se, de fato, elas trazem mudanças “favoráveis”, como alega o banco, para os trabalhadores.

Eles disseram que o banco quer começar a divulgar as mudanças para todos os funcionários já na semana que vem e que elas devem valer a partir do mês de outubro deste ano.

“O diálogo é importante, mas ficou claro para nós que alguns itens são questionáveis. Por isso, é fundamental analisar o regulamento, estabelecer um processo de negociação e garantir a participação dos funcionários na gestão”, afirma Elaine Cútis, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Participou da reunião o especialista em previdência complementar José Ricardo Sasseron, que é vice-presidente da Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar) e ex-diretor eleito da Previ. “É fundamental a abertura de um processo de negociação com o movimento sindical para garantir aos trabalhadores a possibilidade de optar pelas melhores condições para o seu plano de previdência complementar”, enfatiza Sasseron, que é também diretor da Contraf-CUT.

Atualmente, cerca de 40% dos funcionários do Bradesco são participantes do plano de previdência, conhecido como quatro por quatro. “Mais colegas podiam participar, o que não ocorre por causa da falta de divulgação do banco para aumentar a adesão dos funcionários”, critica Elaine.

“Vamos esperar ter o acesso ao regulamento do banco para avaliar as mudanças no plano de previdência e fazer os estudos técnicos necessários”, ressalta a diretora da Contraf-CUT, salientando a importância da negociação e destacando que novas informações serão depois comunicadas para as entidades sindicais.

“Orientamos os trabalhadores para que não tomem nenhuma iniciativa antes de sanar todas as dúvidas existentes e que não saquem as suas reservas já constituídas no atual plano, uma vez que o mesmo possui condições já asseguradas e cada participante poderá escolher a melhor opção quando da data da aposentadoria”, conclui Elaine.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Os dados da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada na última sexta-feira (18) pela Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, repercutiram em todo o país. Houve notícias em jornais, sites, blogs e veículos de comunicação de entidades sindicais.

Os bancos fecharam 3.746 empregos no primeiro semestre de 2014. Enquanto os bancos privados e o Banco do Brasil eliminaram postos de trabalho, a Caixa Econômica Federal abriu 1.649 novas vagas no mesmo período, o que impediu um desempenho ainda pior para o setor financeiro, que tem sido o mais lucrativo do país.

A extinção de postos de trabalho nos bancos contrasta com os números da economia brasileira, que gerou 588.671 novos empregos formais nos primeiros seis meses do ano.

Clique aqui para acessar as tabelas e gráficos da pesquisa.

Conforme o estudo, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além do corte de vagas, a rotatividade seguiu elevada no período. Os bancos brasileiros contrataram 16.713 funcionários e desligaram 20.459.

No total, 20 estados apresentaram saldos negativos de emprego no primeiro semestre. As maiores reduções ocorreram em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 1.612, 608, 436 e 395 cortes, respectivamente. O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com geração de 142 novas vagas.

“Apesar dos lucros fabulosos, os bancos brasileiros, principalmente os privados, continuam fechando postos de trabalho em 2014, a exemplo dos últimos meses de 2013, o que é injustificável. Somente no ano passado os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) lucraram R$ 56,7 bilhões”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para ele, “os bancos que estão cortando postos de trabalho prejudicam os bancários, pioram o atendimento dos clientes e da população e não contribuem para o crescimento econômico e social do país com emprego e distribuição de renda”.

Confira algumas notícias publicadas:

UOL
Bancos fecharam 3.746 empregos no primeiro semestre, diz pesquisa

DCI
Caixa contrata mais funcionários enquanto os privados demitem

BOL
Bancos fecharam 3.746 empregos no primeiro semestre, diz pesquisa

Rede Brasil Atual
Setor bancário fecha primeiro semestre com 3.700 vagas a menos

TVT
Setor bancário fecha primeiro semestre com 3.700 vagas a menos

Diario do Nordeste
Instituições financeiras cortaram 114 vagas

Só em Ilheus
Bancos fecharam 3.746 empregos no primeiro semestre, diz pesquisa

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT e a CNTV têm denunciado há muito tempo a insegurança nos caixas eletrônicos, muitos instalados em locais totalmente inseguros, aumentando tanto o risco dos trabalhadores na hora do abastecimento como o risco dos clientes quando das operações de saque e o risco dos comerciantes, sendo que muitos já cancelaram os convênios com os bancos para a manutenção das máquinas em seus estabelecimentos por medo de assaltos e explosões.

 

O assunto foi tema de reportagem exibida na manhã desta quinta-feira (3) do Bom Dia São Paulo, da Globo, mostrando que os bancos estão inclusive desativando quase todos os caixas eletrônicos à noite e na madrugada da cidade de São Paulo.

 

Ao final da matéria, o apresentador do programa aponta que os bancos deveriam mudar as suas propagandas, pois não existe “banco dia e noite” ou “banco 24 horas” para utilização dos clientes.

 

 

Veja o vídeo da reportagem:

 

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Esse grave problema de insegurança ocorre porque os bancos instalam caixas eletrônicos na perspectiva de reduzir custos para aumentar ainda mais os seus lucros gigantescos, descuidando da segurança, seja dos trabalhadores que fazem o abastecimento do dinheiro, seja da população que realiza saques.

 

“Não é à toa que defendemos a instalação de caixas eletrônicos em locais seguros, como é o caso de agências e postos de atendimento bancário, onde há bancários e vigilantes, equipamentos de segurança e condições para prestar atendimento de qualidade aos clientes, à altura dos juros e tarifas cobrados pelos bancos”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

Fonte: Contraf-CUT com Bom Dia São Paulo

Assis Moreira
Valor Econômico

 

Enquanto o mercado aposta que o Banco Central Europeu (BCE) cortará hoje sua taxa de juros, agora também o spread bancário começa a ser alvo de reações nos países desenvolvidos em meio à deterioração econômica.

 

A diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa repassada aos clientes nos países industrializados está próxima de 300 pontos-básicos (ou 3 pontos percentuais) na média, o dobro do nível do começo da crise financeira global em 2008, segundo levantamento do Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa as maiores instituições financeiras do mundo.

 

O IIF atribuiu essa alta a três fatores. Primeiro, maior concentração no setor bancário desde a eclosão da crise. Segundo, o custo de funding aumentou, causado pela contínua tensão nos mercados. E terceiro, os bancos têm sido pressionados a aumentar os ganhos para poderem cumprir com novos requerimentos de capital próprio – para o IIF, a regulação poderia, de fato, explicar 75% da alta dos spreads nos últimos dois anos nos países desenvolvidos.

 

Nesse cenário, apesar da política monetária ultra-expansionista, com juros próximas de zero ou mesmo negativos, as duras condições de crédito continuam a frear o retorno para um nível mais normal de expansão econômica.

 

Agora, iniciativas para reduzir o spread bancário e estimular o crédito começam a ser promovidas.

 

No Reino Unido, o lançamento do programa “funding for lending” visa fornecer funding de longo prazo para os bancos a taxas abaixo do mercado, condicionando a que eles expandam os financiamentos para a economia real.

 

Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) também indicou que uma iniciativa similar pode ser considerada no futuro, segundo o IIF.

 

O desenvolvimento do spread bancário nos emergentes tem sido “dramaticamente” diferente. Estima que em Brasil, China e Índia a tendência foi de baixa até o fim de 2010. Desde então, o spread voltou a crescer refletindo a alta do risco, algo que a entidade acredita que pode ser revertido proximamente.

 

Na China, a expectativa é que a liberalização da taxa de juros provavelmente causará redução na margem entre empréstimo e taxa de depósito. Na Índia, ações do Banco Central estimulam a competição entre os bancos e reduzem os spreads tanto nos bancos públicos como nos privados.

 

No Brasil, a entidade nota que, apesar do corte de 4 pontos pontos-básicos nos juros desde agosto de 2011, os spreads bancários declinaram só marginalmente para 27% em abril, comparados a 29% de outubro passado.

 

“Os altos spreads no Brasil, comparados a níveis internacionais, refletem fortes requerimentos de compulsórios e taxação elevada, que são quase totalmente transferidos para a taxa de empréstimo paga pelo cliente”, diz o IIF em relatório.

 

Globalmente, as políticas monetárias estão sendo flexibilizadas para enfrentar a desaceleração econômica. Mas as condições de financiamento são bem diferentes dentro da zona do euro, por exemplo. Na Alemanha, os empréstimos para as empresas se recuperaram do colapso de 2009. Já na Espanha, bateram nível recorde de baixa.

 

Boa parte dos analistas acredita que o BCE cortará hoje a taxa de juros de 1% para 0,75%, ou mesmo 0,50%, nível recorde de baixa. Já o Rabobank é mais cauteloso, estimando que pode não haver alterações na taxa hoje. Em todo caso, se houver corte, o banco holandês nota que o impacto será muito rápido no sentimento do mercado sobre a situação econômica da zona do euro.

 

Fonte: Valor Econômico

Reuters
Marcela Ayres

 

SÃO PAULO – A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mandou carta à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) nesta quinta-feira pedindo um acordo para o fim da greve dos bancários, estimando que o varejo pode sofrer perdas de até 30 por cento nos primeiros dias de outubro caso a paralisação se prolongue até o quinto dia útil do mês.

 

Como grande parte das empresas executam suas folhas de pagamento nesse período, a CNDL afirma que ele também responde por um dos momentos de maior consumo interno, com os trabalhadores fazendo operações financeiras após receberem seus salários.

 

“Se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30 por cento no período”, afirmou Roque Pelizzaro Junior, presidente da entidade, em comunicado.

 

A CNDL, que representa mais de 1,2 milhão de pontos de venda no Brasil, pressiona por um acordo imediato para o fim da greve, que começou em 19 de setembro.

 

Na véspera, o Comando Nacional dos Bancários anunciou a ampliação da paralisação com o fechamento de 11.156 agências e centros administrativos no país, número 81,5 por cento maior que o registrado no primeiro dia da greve, segundo o grupo.

 

No início de setembro, os trabalhadores rejeitaram em assembleias proposta de reajuste de 6,1 por cento formulada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles reivindicam um aumento salarial de 11,93 por cento e participação nos lucros de três salários acrescido de 5.553,15 reais, entre outras demandas.

 

“Vamos reforçar ainda mais o movimento para quebrar a intransigência da Fenaban e arrancar uma proposta decente”, disse coordenador do Comando Nacional e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, em comunicado no final da quarta-feira.

 

Procurada, a Febraban não se manifestou imediatamente nesta quinta-feira.

O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (21) circular estabelecendo prazo de uma hora para devolução da Transferência Eletrônica Disponível (TED), quando houver erro nas informações do destinatário ou inadequação de finalidade. O prazo começa a contar após o recebimento pelo banco de destino.

Para que os bancos tenham um período de ajustar dos seus sistemas, a medida passa a valer em maio de 2015. De acordo com nota do BC, a regulamentação anterior determinava apenas que a devolução devia ser feita “tempestivamente”, o que dava margem a diferentes interpretações pelos bancos e gerava reclamações dos clientes.

A circular trouxe ainda uma alteração que, segundo o BC, direciona-se principalmente a instituições financeiras e pessoas jurídicas. A partir de agora, instituições já autorizadas a trabalhar com transferências de recursos, como corretoras e financeiras, podem recorrer à TED sem solicitar autorização do órgão. Essa alteração entra em vigor imediatamente, e, segundo o BC, retira restrições a negócios e investimentos, diminuindo a burocracia.

A TED é uma operação de transferência interbancária. Sua vantagem em relação ao Documento de Crédito (DOC) é que os recursos ao destinatário ficam disponíveis no mesmo dia em que é feita. No caso do DOC, o crédito pode demorar até 24 horas. Recentemente, o patamar mínimo para realização da TED foi reduzido de R$ 1 mil para R$ 750.

Fonte: Agência Brasil

O Projeto de Lei (PL) 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), não foi colocado em votação nesta terça-feira (1º) na primeira das cinco sessões ordinárias da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, conforme estabelece o despacho do presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), para a nova tramitação do projeto.

 

Após a reunião no final da manhã desta quarta-feira (2), o presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC), recebeu uma comissão de dirigentes sindicais da CUT, onde ele se manifestou contra a apreciação do PL 4330 na CCJC.

 

“Trata-se de mais batalha que vencemos na guerra que travamos contra esse projeto que libera a terceirização para todas as áreas das empresas, colocando o risco os empregos e os direitos dos trabalhadores”, afirmou a secretária de Relações de Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa.

 

O secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, comemorou igualmente. “Com a força da mobilização dos trabalhadores e o apoio de vários parlamentares, ministros do TST, juízes, presidentes dos TRTs e procuradores do Ministério Público, estamos virando o jogo contra o PL 4330, mas precisamos continuar mobilizados”, destacou.

 

“Temos que seguir acompanhando as próximas sessões da CCJC e cobrando nos estados um posicionamento contrário de todos os deputados federais, pois esse projeto faz mal aos trabalhadores e ao Brasil”, disse Ademir.

 

O presidente da Fetec Centro Norte, José Avelino Barreto, e o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Ferreira, também conseguiram acessar o plenário da CCJC, reforçando a mobilização dos trabalhadores. Ainda estiveram presentes vários dirigentes da CUT, militantes da Contracs e dirigentes de sindicatos de trabalhadores do Distrito Federal e outros estados.

 

Fonte: Contraf-CUT