Maio 06, 2025
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Os funcionários da agência Norte-Sul do Banco do Brasil em Campinas paralisaram os serviços no período das 8h às 13h de sexta-feira, dia 29 de junho, em protesto contra os conflitos provocados pela administração da unidade no ambiente de trabalho.

 

Logo após a paralisação e antes do horário de abertura da agência, a Gepes Campinas (Gestão de Pessoas) abriu um processo de negociação com o Sindicato dos Bancários de Campinas e região, inclusive com a presença da administração.

 

Os conflitos apontados pelo Sindicato serão resolvidos, conforme compromisso assumido pela administração na reunião realizada na Gepes.

 

Antes de encerrar a paralisação, o Sindicato e a administração se reuniram com os funcionários na agência, onde foi explicitado o compromisso negociado. “A intervenção do Sindicato buscou equacionar os problemas de relacionamento, visando melhores condições de trabalho. O objetivo foi alcançado; o diálogo, recuperado”, avalia o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Campinas

A força da greve dos bancários, que entra na terceira semana, forçou o BRB (Banco de Brasília) a retomar nesta segunda-feira (30) as negociações com o Sindicato e a apresentar uma nova proposta de acordo às reivindicações dos trabalhadores.

 

É a seguinte a nova proposta:

 

> Reajuste de 7% sobre todas as verbas de natureza salarial;

 

> Pagamento de anuênio compreendendo o período de 2000 a 2009 aos funcionários admitidos a partir daquele ano. Por exemplo: o bancário admitido em 2005 que, em 2010, passou a receber o anuênio, em 2013 conta com três anuênios. Pela nova proposta, ele contará com oito anuênios. Os valores não são retroativos;

 

> Os ex-auxiliares administrativos que, em dezembro de 2013, não estiverem alocados em outra função comissionada, pelo atual acordo perderão o direito à indenização. O banco propôs aos possíveis remanescentes uma substituição eventual na função de analista júnior por três meses.

 

Para o Sindicato de Brasília, a nova proposta apresenta avanços em relação à anterior, mas ainda é insuficiente diante da pauta de reivindicações dos trabalhadores, sobretudo em relação a ganho real – que é de apenas 0,9% com o reajuste de 7%, enquanto os bancários pedem 5% de aumento acima da inflação. Além disso, deixa a desejar também nas questões específicas, como a flexibilização do VR, equiparação da AG dos auxiliares de autoatendimento com a AG de atendente de Ouvidoria, elevação do piso dos analistas de TI e licença prêmio.

 

“O crescimento do BRB, materializado nos próprios balanços apresentados, aponta que a proposta desta segunda-feira está muito abaixo do que os bancários reivindicam e do que o banco pode oferecer. Cobramos uma proposta melhor e que dialogue de fato com a nossa pauta”, destaca Cristiano Severo, secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato.

 
Fonte: Seeb Brasília

A CUT estará novamente em Brasília nestas terça (1) e quarta (2) para acompanhar as sessões da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara e garantir que o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que amplia a terceirização e retira direitos de todos os trabalhadores com carteira assinada, não seja votado.

 
A ameaça cresceu após o presidente da Câmara, deputado federal Henrique Alves (PMDB-RN), definir o prazo de cinco sessões da CCJC para que os parlamentares votem o parecer do relator, deputado Arthur Maia (PMDB-BA), favorável ao texto. Depois desse prazo, a matéria iria direto ao plenário da Casa.

 
Com o argumento de regulamentar a terceirização, o PL de autoria do empresário e deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO) apresenta uma série de retrocessos como a permissão para que a empresa terceirize todas as suas atividades. Ao contrário do que ocorre atualmente, quando apenas as funções de apoio, como limpeza e segurança, podem ser terceirizadas.

 
O presidente da CUT, Vagner Freitas, destaca que a decisão atropela um acordo entre Henrique Alves e a as centrais de discutir a matéria antes de levar ao plenário e aponta que os trabalhadores querem engavetar esse projeto.

 
“Queremos que esse texto seja retirado da pauta e constituída uma comissão de negociação direta entre nós e os empresários, que pode até ter a intermediação do governo, mas não pode seguir como está. É preciso que o processo de regulamentação venha sem a faca no peito e sem marcação de votação a cada semana. Sobre esse texto não há acordo”, apontou.

 
Secretária de Relações de Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, comenta que a Central aproveitará a ocasião para lembrar aos parlamentares qual será o tratamento dado a quem votar contra a classe trabalhadora. “Não vamos baixar as armas enquanto esse PL não for retirado da pauta do Congresso. Manteremos a pressão sobre os deputados, inclusive, lembrando que aqueles que votarem a favor serão amplamente denunciados pelos trabalhadores em 2014, quando haverá eleições”, falou.

 
Porque lutar contra o Projeto de Lei 4330/2004 

 
O PL 4330/2004 está pronto para ser votado desde maio, mas manifestações da CUT dentro e fora do Congresso, por todo o país, fizeram com que a definição fosse adiada.

 
De acordo com um estudo de 2011 da CUT e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas a mais semanalmente e ganha 27% a menos. A cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados.

 
Por conta desse cenário devastador, além de todas as centrais, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, a maior parte dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e presidentes e corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho também afirmaram publicamente posição contrária à proposta.

 
Fonte: CUT

Acontece neste sábado, dia 30, a partir das 9h, a 14ª Conferência Interestadual dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que vai definir as propostas da categoria nos dois estados para a 14ª Conferência Nacional dos Bancários. O sindicato anfitrião é o de Três Rios e o evento será realizado no Independência Clube, que fica na Avenida Prefeito Alberto da Silva Lavinas, nº 6, Ilha, no Centro de Três Rios.

 

Estarão em debate os principais temas de interesse dos trabalhadores, como remuneração, saúde, combate ao assédio moral, o fim das demissões, segurança e igualdade de oportunidades, além das estratégias para a campanha nacional.

 

Serão escolhidos ainda os delegados para a 14ª Conferência Nacional, que este ano acontece em Curitiba, nos dias 20, 21 e 22 de julho.

 

“É importante a participação dos bancários nesta Conferência Interestadual, que definirá os principais itens e temas da campanha salarial. O êxito da campanha nacional da categoria depende do nível de participação dos bancários”, disse a presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso.

 

O encontro é aberto à participação de todos os bancários dos dois estados, da ativa e aposentados. Para o credenciamento é necessária a apresentação crachá ou último contracheque, mais um documento de identificação com foto. O credenciamento de delegados participantes será encerrado pontualmente ao meio-dia.

 

Confirma a programação do evento:

 

8h às 12h – Credenciamento

 

8h às 11h – Café da manhã

 

9h30 às 10h15 – Abertura: Mesa composta pelo presidente da FEEB RJ/ES, presidente do Sindicato dos Bancários de Três Rios, prefeito da cidade de Três Rios, representante da CONTRAF-CUT e representantes das centrais sindicais

 

10h15 às 10h30 – Discussão e aprovação do Regimento Interno

 

10h30 às 11h – Exposição seguida de debate sobre Sistema Financeiro, proferida por técnico do DIEESE/RJ

 

11h às 11h30 – Debate

 

11h30 às 12h30 – Exposição sobre Remuneração e Emprego, proferida por técnico do Dieese/RJ

 

12h30 às 14h – Almoço

 

14h30 às 15h – Exposição sobre Saúde, proferida por Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

 

15h às 15:30 – Apresentação de propostas

 

15h30 às 16h – Apresentação de chapas e eleição dos/as delegados/as à 14ª Conferência Nacional

 

Fonte: Contraf-CUT com Feeb RJ-ES e Seeb Rio

Em vez de negociar e apresentar proposta decente aos bancários, os bancos seguem desrespeitando o direito de greve dos trabalhadores, pressionando para que cheguem mais cedo ou, no caso de a agência estar fechada, para que procurem uma unidade aberta para trabalhar.

 

Foi o que aconteceu no Bradesco da Praça da República, em São Paulo, onde os gestores orientaram todos os funcionários a chegar às 6h30, para evitar o contato com os dirigentes sindicais. Apesar de fechada para atendimento ao público, os bancários que foram à unidade foram forçados a permanecer dentro da agência.

 

Duas empregadas do Santander estavam saindo da agência paralisada com a missão de encontrar outro local para trabalhar. “A greve é importante porque estamos lutando por nossos direitos, mas o ideal é que a gente fosse pra casa porque vamos ter que sair daqui e achar um lugar pra trabalhar de qualquer jeito”, disse uma delas.

 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo reforça: a greve é feita pelos bancários. “O banco se vale do poder de empregador para burlar a Constituição. Nós trabalhadores precisamos romper com esse limite imposto pelos bancos e exercer nosso direito constitucional de greve, que só vai terminar com aumento real para os salários, valorização do piso, vales e auxílios e melhorias nas condições de trabalho”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.

 

Outro trabalhador denunciou que a Regional SP Centro de seu banco remaneja caixas e gerentes para agências que estão abertas. “Ameaçam dizendo que não vão abonar mais que duas faltas por motivo de greve e dizem que se não conseguirem falar no celular dos funcionários vamos levar advertência e não seremos bem vistos na Regional. Isso é um absurdo e como precisamos de emprego, ficamos a mercê deles.”

 

Um bancário do ITM do Itaú denunciou contingenciamento ao Sindicato: “Avisaram a maioria das pessoas que deveriam se dirigir a uma contingência montada no metrô Bresser. Ao chegar, nos deparamos com um local pequeno, quente, totalmente despreparado para receber as pessoas, banheiro imundo, sem segurança, e o principal de tudo, sem a condição de exercermos as nossas funções.”

 

Outro critica: “Ninguém quer saber se a nossa rotina pode ser alterada. Muitos assistentes têm os seus compromissos a serem cumpridos fora da empresa. Todos estão indignados, o clima foi tenso, muitos funcionários chorando, extremamente insatisfeito com a situação imposta pelos bancos”.

 

“Eu gostaria de sair daqui e ajudar na greve, mas teria que ser em outro banco, pra não sofrer retaliação. O problema é que se a greve fecha a agência, o banco manda a gente pra outro lugar, e logo depois te ligam pra saber onde você está”, relatou uma bancária do Bradesco. “Já me mandaram pro pré-atendimento de outra agência e eu fiquei totalmente perdido porque não tem nada a ver com o que eu faço aqui”, relatou um funcionário do Bradesco em greve.

 

 

Desvio de função 

 

Um grupo de funcionários de uma agência paralisada do Bradesco aguardava orientações da gerência do lado de fora. “O problema é que a gente não pode sair e simplesmente ir pra casa”, disse um trabalhador. Além do medo de aderir à greve, os bancários se queixaram da pressão por metas e de desvio de função que, segundo eles, é muito comum na instituição financeira.

 

“Eu sou caixa e também trabalho com qualquer outra coisa que eles precisem”, ironizou um dos trabalhadores. “Sou caixa, mas trabalho como assistente e até mesmo como gerente”, reclamou outra, explicando que, apesar de teoricamente não ter metas, sempre acaba tendo de vender.

 

“O problema é que tem ranking por agência, e na hora que o bicho pega, espirra na gente porque todo mundo acaba tendo que ajudar a bater a meta. Eu considero que a pior coisa na vida do bancário é ter que bater meta. Até dos gerentes eu tenho dó, porque eu vejo que eles vivem pressionados e muitos acabam descontando isso em quem estiver pela frente.”

 

“Tomo pelo menos dois relaxantes musculares pra dormir, toda noite. Vivo chorando em casa. Trabalho com um gerente comercial que grita comigo na frente dos clientes. Já pensei em fazer carreira no banco, mas hoje só penso em terminar minha faculdade e tentar outra coisa”, contou outra bancária.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Os trabalhadores do HSBC lotados no Centro Administrativo São Paulo (Casp) mais uma vez presenciaram cenas vergonhosas de desrespeito à Lei de Greve, prevista na Constituição Federal. E o que é pior, pelas mãos daqueles que deveriam proteger a Lei – a Polícia Militar.

 

Portando um interdito proibitório sem validade (era de 2012), os advogados contratados pelo banco conseguiram convencer a PM do 91º Batalhão a permitir que os funcionários da concentração fossem coagidos a trabalhar.

 

A secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Raquel Kacelnikas, ressaltou que qualquer advogado iniciante sabe que um interdito proibitório só pode ser entregue por um oficial de justiça. “Nós vamos denunciar na OCDE e na OIT, e acionar a Justiça contra essa prática truculenta e ilegal do HSBC, executada pela PM”, afirmou.

 

A resposta de um bancário resumiu a sua situação e a dos seus colegas depois do desrespeito à Lei de Greve. “Eu quero aderir à paralisação, mas agora, se os diretores perguntarem, eu vou ter que trabalhar”, disse, enquanto observava a ação policial do outro lado da rua.

 

 

Gestão do medo 

 

A simples presença dos diretores do banco circulando entre os funcionários sinalizava a pressão. Ao ser perguntada por um deles se queria entrar para trabalhar, prontamente uma bancária respondeu que sim, mas bastou ele virar as costas para sua resposta mudar. “Na verdade eu não quero”, afirmou.

 

A gestão por meio do medo parece dominar o prédio onde trabalham 1.100 bancários contratados pelo banco, mais 100 terceirizados. Segundo uma bancária desesperada, “estamos sendo mais que coagidos a entrar para trabalhar. Ficam ligando para nós o tempo todo dizendo ‘entra ou a gente se acerta depois’”, contou.

 

O diretor do HSBC, Roberto Cândido, no entanto, garantiu: “Ninguém será demitido por fazer greve”.

 

 

Insetos e teto caindo 

 

O desrespeito à greve não é o único problema dos bancários do Casp. Eles denunciaram péssimas condições de trabalho no local. Máquinas obsoletas, ar-condicionado congelante, infestação de insetos e teto caindo foram citados pelos funcionários.

 

O reajuste proposto também foi bastante criticado. “Ridículo. Um PM contou que ganhou reajuste salarial de 17% e os bancos, que lucram bilhões, oferecem 6,1%, que não cobre nem a inflação”, criticou uma.

 

Outro, que desenvolveu doença ocupacional osteomolecular trabalhando no HSBC, exige valorização. “Precisei fazer duas cirurgias. Três meses após a segunda o banco me mandou embora. Tive que acionar o Sindicato para que me readmitisse. Eles não ligam para a gente, não têm respeito, somos só um número”, afirma.

 

 

Vitória 

 

Ao final de toda a pressão policial, uma vitória dos trabalhadores. Diferentemente dos outros anos, quando, sob escolta da PM, os bancários eram obrigados a entrar em massa no prédio, os trabalhadores foram dispensados.

 

“Foi uma vitória, conseguimos que a organização dos bancários fosse respeitada. O que a gente não aceita é sermos tratados como criminosos, interdito proibitório e coação policial. A greve é legítima, somos trabalhadores e exigimos respeito”, afirmou Raquel.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, em parceria com a Polícia Militar, lançou nesta sexta-feira (29) a Campanha Saque Seguro, com um ato em frente à Agência do Banco do Brasil na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av.CPA), em Cuiabá.

 

A campanha tem como objetivo orientar os clientes e usuários sobre como se prevenir de roubos e furtos cometidos nas proximidades de estabelecimentos bancários, conhecidos popularmente como “saidinha de banco”. Neste tipo de modalidade criminosa parte de uma quadrilha fica dentro de uma agência bancária, ou próxima de um caixa eletrônico observando as pessoas sacarem dinheiro. Enquanto isso seus comparsas ficam do lado de fora aguardando informações sobre as características das vítimas.

 

Diretores do Sindicato dos Bancários e policiais militares entregaram folhetos explicativos aos clientes sobre como evitar esse tipo de crime. A campanha continuará sendo desenvolvida de maneira permanente.

 

“Essa parceria com a Polícia Militar é muito importante, orientar os clientes sobre este tipo de ação ajuda a reduzir o número de vítimas, e o Sindicato continua lutando para que os bancos ampliem os investimentos em segurança,” afirma o presidente em exercício do Sindicato, José Guerra.

 

Fonte: Seeb Mato Grosso

A greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira 26 completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos, já é a maior dos últimos anos e deve continuar crescendo em todo o país, porque a categoria está indignada com a postura intransigente dos bancos. Essa é a avaliação do Comando Nacional dos Bancários, que se reuniu nesta quinta em São Paulo para fazer um balanço do movimento na primeira semana e decidiu ampliar a paralisação para forçar os banqueiros a apresentarem uma nova proposta que contemple as reivindicações econômicas e sociais dos trabalhadores.

 

O Comando também aprovou nota oficial reafirmando a decisão de intensificar a greve, manifestando a disposição de negociação e responsabilizando os presidentes da Fenaban e dos seis maiores bancos pelo fechamento do diálogo com os bancários.

 

 

Clique aqui para ver a íntegra da nota. Leia o texto abaixo:

 

 

Nota do Comando Nacional dos Bancários

 

O Comando Nacional dos Bancários, reunido nesta quinta-feira 26 de setembro em São Paulo na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), após avaliação da primeira semana da greve da categoria, decidiu:

 

1. Ampliar e fortalecer a greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal.

 

2. Reafirmar a disposição de negociação dos representantes dos bancários, fechada pelos bancos no dia 5 de setembro, quando apresentaram apenas a reposição da inflação e ignoraram todas as outras reivindicações econômicas e sociais.

 

3. Afirmar que a greve é de responsabilidade dos presidentes da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa Econômica Federal (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão) por fecharem o processo de negociação ao ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

 

4. Ressaltar que os bancos que operam no Brasil têm totais condições de atender às demandas dos bancários, conforme demonstra relatório do Banco Central divulgado nesta quinta-feira 26, segundo o qual o lucro do sistema financeiro nacional é “robusto” e atingiu R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho.

 

5. Denunciar a irresponsabilidade social dos bancos, especialmente os privados, que, na contramão da economia brasileira, geradora de 1,07 milhão de novos empregos de janeiro a agosto deste ano, cortaram 6.987 postos de trabalho no mesmo período, precarizando o atendimento à população, aumentando as filas e a sobrecarga de trabalho dos bancários.

 

6. E denunciar que, em busca de “melhor eficiência”, os bancos vêm obrigando os bancários a cumprirem metas abusivas e a venderem produtos financeiros desnecessários à população, o que tem aumentado a incidência de adoecimentos.

 

 

Carlos Cordeiro,
Presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários

 

 

Luta contra o PL 4330

 

Os representantes dos bancários reafirmaram ainda a necessidade de intensificar a mobilização contra o PL 4330, que libera a terceirização até para atividades-fim, e participar da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, programada pela CUT e demais centrais sindicais para 7 de outubro.

 
Fonte: Contraf-CUT

Os bancários chilenos manifestaram apoio à greve nacional que completou oito dias nesta quinta-feira, dia 26. Uma mensagem foi encaminhada pela “Confederación de Sindicatos Bancarios y Afines” (CSTEBA), destacando a profunda solidariedade com os brasileiros pela grande mobilização.

 

“Queremos expressar a proximidade que temos com a luta e reivindicações da categoria bancária, uma vez que as aspirações são as mesmas com os bancos do Chile”, afirma o texto da CSTEBA, assinado por Andrea Riquelme Beltran, presidente, e Luis Mesina, secretário-geral.

 

Clique aqui para ler a íntegra da mensagem da CSTEBA.

 

O comunicado ressalta o desejo de se obter “num futuro próximo que as condições de salário, trabalho e saúde dos trabalhadores do sistema financeiro sejam respeitadas em toda a região e, pelo peso específico do Brasil e sua tradição de luta sindical, o que vocês fazem é muito importante para toda América”.

 

O presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, agradece a manifestação da CSTEBA. “É um apoio que reforça a nossa organização e unidade latino-americana e mostra que precisamos cada vez mais direcionar ações internacionais de maneira conjunta em defesa dos empregos e direitos dos trabalhadores”, salienta.

 

“É sempre importante este tipo de manifestação, uma vez que mostra a unidade dos trabalhadores na América Latina. O apoio também leva segurança aos bancários da região quando tomamos conhecimento que irmãos trabalhadores de outros países são solidários aos brasileiros”, afirma Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

 

“A CSTEBA sempre se mostrou solidária às causas dos trabalhadores brasileiros. É uma entidade irmã e parceira da Contraf-CUT”, completa Mário Raia.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de Macaé e Região, no interior do Rio de Janeiro, obtiveram importante vitória nesta quinta-feira (26). A Justiça do Trabalho negou pedido de liminar para interdito proibitório solicitado pelo Itaú.

 
Conforme a decisão da juíza do Trabalho de Macaé, o próprio material reunido pelo banco no pedido de liminar demonstra que a greve transcorre dentro da legalidade, portanto, não justifica o interdito.

 
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé, Wagner Figueiredo, esta é uma importante vitória de todos os bancários, reforçando a legalidade da greve, que é direito garantido por lei.

 
“Estamos no nosso direito à livre manifestação. A greve é pacífica, ordeira. Se os bancários estão de braços cruzados é porque os banqueiros se negam a apresentar uma proposta decente, que reconheça o valor do trabalhador, o seu empenho, a sua participação nos lucros exorbitantes que os bancos alcançaram”, frisa.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Macaé