Maio 06, 2025
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A força da greve nacional dos bancários, que completa 21 dias nesta quarta-feira (9), arrancou uma nova negociação entre o Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban para ocorrer nesta quinta (10), às 10 horas, em São Paulo.

 

Na sequência, ao meio-dia, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. E às 13 horas acontece nova rodada com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), também na capital paulista.

 

A nova rodada foi marcada após a rejeição pelas assembleias dos sindicatos da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4), que foi considerada insuficiente pela categoria.

 

A Contraf-CUT enviou ontem um ofício do Comando Nacional à Fenaban, comunicando a decisão das assembleias e reiterando que “permanece à disposição para continuar as negociações para a apresentação de uma proposta satisfatória dos bancos, que atenda de fato às reivindicações econômicas e sociais da categoria”.

 

“A continuidade das negociações é fruto da intensa mobilização dos bancários, que estão vencendo o cansaço, mostrando uma extraordinária disposição de enfrentamento, combatendo as práticas antissindicais dos bancos e fazendo a maior greve da categoria dos últimos 20 anos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“A expectativa dos bancários é que os bancos apresentem uma nova proposta que atenda as reivindicações de aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades”, destaca. “Com os lucros de R$ 59,7 bilhões entre os meses de junho de 2012 e 2013, sobram recursos para compensar o trabalho e a dignidade dos bancários”, sustenta Carlos Cordeiro

 

Durante todo o processo de negociações da Campanha 2013, iniciado no mês de agosto, os bancos apresentaram somente duas propostas. A primeira, feita no dia 5 de setembro, foi o reajuste de 6,1% que só repõe a inflação pelo INPC no período e ignorou as demais reivindicações da categoria, tendo sido rejeitada em todo país e motivando a deflagração da greve a partir do dia 19 de setembro. A segunda proposta foi a da última sexta-feira.

 

Ontem, no 20º dia de greve, os bancários paralisaram 11.748 agências, centros administrativos e call centers em todos os 26 estados e no Distrito Federal, um crescimento de 91,1% em relação ao primeiro dia da paralisação, quando 6.145 dependências foram fechadas. “Não é à toa que a força do movimento afetou as vendas do comércio e a concessão de financiamentos, o que comprova a importância do trabalho da categoria para o atendimento da população e a geração dos resultados dos bancos”, destaca Carlos Cordeiro.

 

O Comando Nacional representa 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.

 

 

As principais reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 
Fonte: Contraf-CUT

A alta lucratividade dos bancos aponta cenário favorável para a Campanha Nacional dos Bancários 2012. A afirmação foi feita pelo economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Alexandre Ferraz durante análise de conjuntura econômica dentro do Congresso do Sindicato dos Bancários de Brasília, no sábado (7).

 

Mesmo com a grave crise econômica internacional, a margem de lucratividade dos bancos brasileiros tem sido superior à dos demais setores da economia. “Com o crescimento do emprego e da massa salarial no país, os bancos estão lucrando muito. Por isso, o cenário é bem favorável aos bancários. Além disso, a inflação sob controle, o grande aumento de capital do sistema financeiro, a expansão da base de clientes e a retomada do crédito corroboram para que os trabalhadores reivindiquem parte desses ganhos astronômicos”, disse.

 

De acordo com Ferraz, os bancos vão sair mais fortalecidos após o fim da crise. “Durante uma apresentação recente na Ásia, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) se vangloriou da rentabilidade dos bancos no país. Se eles estão confiantes, por que vocês também não estarão?”, indagou.

 

Crise

 

Na visão do economista, a crise internacional de hoje é consequência da de 2008. “Isso porque os governos dos países centrais se endividaram ainda mais. A crise atual é nada mais do que os desdobramentos da de 2008″, avaliou.

 

Apesar da lenta recuperação da economia norte-americana, a Europa não dá sinais de reação e passa por uma grave crise de confiança, analisou Ferraz. “A Europa vive atualmente um embate entre o modelo econômico alemão, de austeridade, com poucos gastos e controle dos salários, e o modelo italiano, com mais gastos públicos. Por isso, a Itália é uma das nações mais endividadas”.

 

Ainda de acordo com economista, a desaceleração da economia chinesa também vem prejudicando os Estados Unidos e a Europa. “Apesar de a economia da China não estar em crise, a redução de seu PIB (Produto Interno Bruto) é ruim para EUA e Europa”, observou.

 

Brasil

 

Na conjuntura geral, segundo o economista do Dieese, a situação também é difícil para o Brasil. “Com todo mundo vendendo e consumindo menos, vai demorar um pouco para a recuperação total da economia”, acrescentou. Mesmo com a previsão de dificuldade, Ferraz afirmou que o Brasil tem potencial sólido e grande mercado interno de consumo. Em sua opinião, o perigo é frear muito na nossa principal exportação: as comomodities (petróleo, minério de ferro, cobre, café e soja).

 

Ele lembrou que, desde 2003, o Brasil começou a se estruturar de uma maneira diferente. “Hoje, graças às elevadas reservas internacionais, somos menos expostos às crises internacionais. Nossas importações e exportações têm pouca representatividade no PIB”.

 

De acordo com Ferraz, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa Minha Casa, Minha Vida revolucionaram o mercado imobiliário nacional. “Esses programas, que impulsionaram o setor, aqueceram a economia”, destacou, lembrando que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) representa 7% do PIB nacional.

 

Política de valorização do salário mínimo

 

O economista ainda citou a política de valorização do salário mínimo como uma grande contribuição do movimento sindical para os trabalhadores. “Além dos trabalhadores, a política de valorização do salário mínimo aquece a economia e cria novos empregos”, ressaltou.

 

Com validade garantida até 2015, a política de valorização do salário mínimo foi elaborada em 2007 pelo governo como consequência da mobilização e da pressão do movimento sindical e de sua capacidade de negociação. É resultado de quatro grandes marchas a Brasília, imaginadas, convocadas e organizadas pela CUT, que reuniram milhares de trabalhadores de todas as categorias e setores.

 

Os aumentos reais que têm se sucedido conferiram ao salário mínimo o maior poder de compra das últimas duas décadas. O aumento real acumulado nos últimos oito anos é de 53%.

 

Fonte: Seeb Brasília

Diante do silêncio da Fenaban, a greve nacional dos bancários foi ampliada nesta terça-feira 8, em seu 20º dia, com o fechamento de 11.748 agências, centros administrativos e call centers em todos os estados e no Distrito Federal. Significa um crescimento de 91,1% em relação ao primeiro dia da paralisação, em 19 de setembro, quando 6.145 dependências foram fechadas.

 
“Os bancos acharam que nos venceriam pelo cansaço. Mas os bancários estão demonstrando extraordinária capacidade de luta e que têm fôlego para aumentar a greve ainda mais e forçar a Fenaban a apresentar uma proposta que contemple as reivindicações por aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

“Além do constante crescimento da greve, dia após dia, tanto em bancos públicos como privados, outro forte indicador de que os bancários não retornarão ao trabalho sem uma proposta decente foi que as assembleias desta segunda-feira foram massivas, com número maior de trabalhadores do que quando foi deflagrada a greve”, acrescenta Cordeiro. “A categoria está muito irritada e mobilizada com a postura intransigente dos bancos, que nega a valorização dos salários dos trabalhadores mas premia os altos executivos com remuneração milionária.”

 

 

Categoria aguarda nova proposta

 

Nesta terça-feira, a Contraf-CUT enviou ofício do Comando Nacional à Fenaban comunicando que as decisões das assembleias de segunda-feira em todo o país rejeitaram a proposta insuficiente apresentada na sexta-feira, que eleva de 6,1% para 7,1% (o que representa apenas 0,97% de ganho real).

 

O Comando reitera no ofício que “permanece à disposição para continuar as negociações para a apresentação de uma proposta satisfatória dos bancos, que atenda de fato às reivindicações econômicas e sociais da categoria”.

 

 

Vigilantes dão apoio e se colocam à disposição

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) enviou carta à Contraf-CUT nesta terça-feira manifestando solidariedade à greve dos bancários e colocando-se à disposição para apoio efetivo à paralisação.

 

“Se vigilantes e bancários são as primeiras vítimas da violência nas agências do descaso e descompromisso dos patrões de bancos e de empresas de vigilância (…), hoje somos mais parceiros na luta e nos compromissos com respeito e dignidade”, afirma na carta o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

 

“No 20º dia da greve – acrescenta Boaventura -, queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes (…), mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas esse apoio, a colaboração e a ação efetiva para a ação dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros.”

 

 

A proposta dos bancos rejeitada pelos bancários

 

> Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.138,38.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.632,93.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.209,01 (que inclui R$ 391,13 de gratificação de caixa e R$ 184,95 de outras verbas).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.011,76.

> PLR parcela adicional: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 22,98 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 394,04.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 394,04.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 327,95 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 280,55 (para filhos até 83 meses)

> Adiantamento emergencial – Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

> Inovações tecnológicas – Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

 

As principais reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 
Fonte: Contraf-CUT

A partir de 1º de agosto, o registro de ponto eletrônico será obrigatório também para os empregados lotados em unidades da Caixa Econômica Federal ocupantes de função gerencial. Ficam fora do Sipon apenas os gerentes gerais das agências e dos postos de atendimento e, no caso das Superintendências Regionais, os gerentes regionais e os superintendentes regionais.

“Essa é uma reivindicação do movimento dos trabalhadores que está há mais de 10 anos na mesa de negociação permanente. Portanto, trata-se de uma vitória importante. Mas ainda há muito no que se avançar no que diz respeito à jornada de trabalho e ao Sipon. A luta continua”, destaca Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

“Com a obrigatoriedade do registro de ponto eletrônico, os ocupantes de função gerencial terão respeitada a jornada e, nos casos em que ela for extrapolada, vão receber horas extras”, salienta Fabiana, que é também diretora de Administração e Finanças da Fenae.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Contraf-CUT recebeu nesta terça-feira (8) uma mensagem de apoio à greve nacional dos bancários enviada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), entidade que representa uma categoria que tem sido importante parceira dos bancários nas lutas por segurança, proteção da vida das pessoas e defesa dos direitos da classe trabalhadora.

 

“Queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes, através da Confederação Nacional, das Federações, dos Sindicatos e dos vigilantes em cada agência ou posto de atendimento bancário à luta de todos os bancários e de todas as bancárias, mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas este apoio, a colaboração e a ação efetiva para a vitória dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

 

Veja a íntegra da mensagem da CNTV:

 

 

VIGILANTES COM OS BANCÁRIOS PARA
DERROTAR A INTRANSIGÊNCIA DOS BANQUEIROS

 

Se vigilantes e bancários são as primeiras vítimas da violência nas agências, do descaso e descompromisso dos patrões de bancos e de empresas de vigilância com a vida; das políticas de demissões dos bancos e dos calotes das empresas de segurança; dos abusos e discriminação, hoje somos mais parceiros na luta e nos compromissos com respeito e dignidade.

 

Inadmissível que um setor que tem lucros astronômicos, obviamente resultantes da exploração do trabalho de milhares de trabalhadores bancários, vigilantes e outros, seja punido todo dia pela Polícia Federal e pague multas milionárias por não cumprir uma lei de 1983 que manda apenas cuidar da segurança de trabalhadores e usuários.

 

No 20º dia de greve, queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes, através da Confederação Nacional, das Federações e Sindicatos e dos vigilantes em cada agência ou posto de atendimento bancário à luta de todos os bancários e de todas as bancárias, mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas este apoio, a colaboração e a ação efetiva para a vitória dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros.

 

Brasília, 8 de outubro de 2013.

 

 

José Boaventura Santos
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV)

 

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

As agências do Itaú Unibanco estão novamente fazendo sua política de discriminar a população com menor poder aquisitivo e elitizar o atendimento para reduzir custos e aumentar seus lucros.

 

Os caixas do banco estão sendo orientados a não receber pagamento de contas de clientes e não clientes. Os correntistas recebem a informação de que devem dirigir-se às máquinas de autoatendimento, enquanto os não correntistas são encaminhados para correspondentes bancários, como supermercados e casas lotéricas.

 

Outra orientação é a de não receber pagamento de boletos bancários, mesmo antes do vencimento. Os caixas são obrigados a inventar desculpas, como problemas no sistema, para não atender a população.

 

A quem denunciar?

O banco Central é o órgão responsável pela fiscalização das instituições financeiras e mantêm um sistema de registro de reclamações. O registro é fundamental para a ação fiscalizatória do BC e irá compor a lista de reclamações divulgadas mensalmente. Essa lista é importante fonte de consulta para outros consumidores. A reclamação pode ser feita através do 0800 979 2345 ou pelo site www.bcb.gov.br. E ainda no PROCON RJ através do 151 e no SAC Itaú pelo 0800 728 0728.

 

A Marcha de Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver tem lançamento nacional nesta sexta-feira, 25 de julho, data que também marca o Dia da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha.

Em São Paulo, o lançamento será a partir das 19h, na Casa do Professor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na Rua Bento Freitas nº 71, próximo ao Largo do Arouche, no centro paulistano. No encontro também será prestada uma homenagem ao centenário da escritora Carolina Maria de Jesus.

Oficializada na III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir 2013), a Marcha de Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver se realizará em 13 de maio de 2015, em Brasília (DF), com o objetivo de dar visibilidade às temáticas raciais femininas, abordando questões como a violência, diversidade e reparação histórica ao povo negro no Brasil.

“Queremos refletir sobre o papel das mulheres negras como alicerce na construção da sociedade brasileira e fazer uma referência à luta dos povos ancestrais”, afirma a secretária de Combate ao Racismo da CUT São Paulo, Rosana Aparecida Silva. A dirigente explica, ainda, que a proposta é engajar sindicatos cutistas, o movimento negro e outros movimentos sociais para construir e organizar a marcha.

Sandra Mariano, da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), afirma que a marcha será marcada pelo protagonismo das mulheres negras por conta das especificidades dessa população, mas a proposta é agregar também a participação dos homens e dos não negros/as. “Queremos todos e todas nessa marcha para que a sociedade brasileira entenda porque estaremos nas ruas no próximo 13 de maio”.

Durante o lançamento, será divulgado um manifesto no qual as mulheres negras apontam por que e por quem marcharão, com destaque, entre outros pontos, à luta contra o racismo, pelo fim do machismo e da pobreza; contra a intolerância religiosa e o genocídio da juventude negra e periférica; pela valorização da trabalhadora doméstica; por mais representatividade política e pelo empoderamento da mulher negra.

As atividades são abertas ao público e terão a participação da CUT, de diversas organizações do movimento negro e outros movimentos sociais.

Fonte: Flaviana Serafim – CUT São Paulo

A baixa representação das mulheres na política agrava a desigualdade de gênero no Brasil. A avaliação consta do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2014, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Além de apresentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013, com 187 países pesquisados, o Pnud divulgou o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) para 149 países. O indicador é elaborado com base em cinco dados: taxa de mortalidade materna, taxa de fertilidade na adolescência, proporção de mulheres no parlamento nacional, percentual de mulheres e homens com educação secundária e a taxa de participação de mulheres e homens no mercado de trabalho.
mulheres

De acordo com o Pnud, o Brasil ficou em 85º lugar no IDG, com nota 0,441. O indicador varia de 0 a 1, com o valor mínimo atribuído a sociedades com menos disparidades entre homens e mulheres. A Eslovênia, no Leste Europeu, foi considerado o país com menor desigualdade de gênero, com IDG de apenas 0,021, seguida por Suíça (0,030) e Alemanha (0,046). As últimas posições ficaram com Afeganistão (0,705), Chade (0,707) e Iêmen (0,733).

No caso do Brasil, a taxa de mortalidade materna é de 56 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos; e a taxa de fertilidade na adolescência, de 70,8 mulheres a cada mil mulheres entre 15 e 19 anos. Na educação, existem progressos, com as mulheres se qualificando um pouco mais que os homens. A parcela da população adulta com educação secundária é 51,9% entre as mulheres e 49% entre os homens.

Outros parâmetros, no entanto, apontam desafios. Em relação ao mercado de trabalho, continua a existir uma diferença considerável entre os sexos, com 59,5% das mulheres de mais de 15 anos trabalhando, contra 80,9% dos homens. A maior lacuna, no entanto, está na representação política. No Brasil, atualmente apenas 9,6% dos assentos no Congresso Nacional são ocupados por mulheres.

“Apesar de o Brasil ter uma presidenta mulher, esse movimento não se estendeu para as outras esferas do sistema político”, destacou a coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon. “Os outros indicadores estão próximos da média da América Latina, mas, no caso da representação política, o Brasil está muito atrás.”

De acordo com o relatório, na América Latina e no Caribe, a taxa de mortalidade materna está é de 74 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos, a taxa de fertilidade na adolescência é de 68,3 mulheres a cada mil mulheres entre 15 e 19 anos, a proporção de adultos com ensino secundário totalizou 53,3% para mulheres e 53,9% para homens, e a participação no mercado de trabalho somou 53,7% para mulheres e 79,8% para homens. A representação das mulheres na política está em 21,1% no continente.

O relatório revelou discrepâncias entre em relação aos membros do Brics, grupo das principais economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na África do Sul, a taxa de mortalidade materna chega a 300 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. A China registra níveis baixos de fertilidade na adolescência, com apenas 8,6 mães de 15 a 19 anos a cada mil nascimentos e o menor IDG do grupo, na 37ª posição. Na Rússia, a taxa de mortalidade materna é a menor do bloco, com 34 óbitos a cada 100 mil nascimentos. A Índia não teve o Índice de Desigualdade de Gênero calculado.

Além do IDG, o Pnud divulgou uma versão do IDH diferenciada por homens e mulheres para 148 países. O Brasil, no entanto, não teve o IDH ajustado por sexo calculado por falta de dados internacionais disponíveis.

Fonte: Agência Brasil

Pressão constante pelo cumprimento de metas abusivas, falta de valorização, número insuficiente de pessoal. Esses são alguns dos motivos elencados pelos trabalhadores que paralisaram as atividades nos Casas (Centro Administrativo Santander) 1, 2 e 3 e no call center do Santander nesta terça-feira 8, 20º dia de greve nacional.

 
Os complexos administrativos reúnem ao todo cerca de 9 mil funcionários, entre bancários e terceirizados. “Essa expressiva adesão é reflexo de tudo que o Santander tem feito: metas descabidas e uma pressão constante que levam ao adoecimento. As pessoas estão dizendo que não suportam mais isso. Consideram a proposta de menos de 1% de aumento real insuficiente, mas também querem que o Santander mude de postura e passe a valorizá-los”, afirma a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de são Paulo, Rita Berlofa, no Casa 1.

 

Um bancário dessa concentração confirma que a insatisfação é crescente no Casa 1. “Vemos as pessoas saindo dos departamentos, sendo transferidas ou demitidas, mas não há reposição. Saem três, às vezes quatro pessoas de uma só vez sem que venha ninguém para o lugar. Todos em meu setor estão ‘arrebentados’ e não aguentam mais essa situação”.

 

Um outro afirma que considera essencial aumentar o índice nos salários, mas principalmente no vale-refeição. “Temos poucas opções para almoçar aqui (Casa 1) e o vale acaba antes da última semana do mês. Aí tenho de completar com dinheiro. Sei que em outros lugares, como os Casas 2 e 3, onde tenho amigos, a situação é pior, pois o almoço é ainda mais caro e tem ainda menos lugares para comer”, destaca.

 

 

Parou geral 

 

Todo o serviço de call center do Santander no país está paralisado nesta terça-feira. Os do SP 1 e SP 2, no bairro do Limão, zona norte de São Paulo, ficou totalmente sem operar desde as primeiras horas deste 20º dia de greve.

 

O outro call center do banco espanhol no país, no Rio de Janeiro, também não funcionou.

 

No SP 1 e SP 2, complexo que passou a ser controlado pelo Santander após a compra do Banco Real, há cerca de 2,5 mil trabalhadores voltados sobretudo ao atendimento telefônico a clientes.

 

A grande maioria dos bancários do local recebe o piso de R$ 1.519, mesmo aqueles que possuem mais tempo de carreira. Como é o caso de um funcionário com oito anos de banco.

 

Ele relata as dificuldades impostas pelo baixo salário e pelo valor defasado do vale-alimentação. “Para nós que temos família, é muito difícil comprar aquilo que necessitamos com pouco mais de R$ 300. Quem trabalha de manhã também se queixa do baixo valor do VR, pois há horários, como o das 6h às 12h, em que o trabalhador acaba tendo que fazer mais de uma refeição nos arredores do banco”, relata.

 

O bancário aponta que a cobrança por metas abusivas é o maior empecilho à qualidade de vida dos trabalhadores do local. “Somos impactados diariamente por essas metas. Os gestores nos pressionam, afirmam que o nosso setor não é de atendimento, mas de negócios, de vendas. Ouvimos ameaças como: ‘não sei se será possível manter essa equipe, se não surgirem resultados melhores’”, conta.

 

A pressão pela venda de produtos acima de qualquer custo tem gerado o adoecimento de trabalhadores do SP 1 e SP 2. “O banco quer que façamos vendas de produtos que não são atrativos para os clientes. A gente é obrigado a vender, mas nós e os clientes sabemos que o produto não é bom. Às vezes eles nos falam: ‘não quero comprar um produto em que eu pego R$ 10 mil emprestado e tenho que pagar R$ 25 mil’”.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A insegurança no abastecimento de caixas eletrônicos foi tema de reunião específica promovida na última quarta-feira (2), pela Polícia Federal, em Brasília, com a participação de representantes dos trabalhadores, bancos e empresas de segurança e transporte de valores.

 

O encontro foi motivado pelo vídeo apresentado pelo presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, e exibido no início da 97ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), realizada em julho. As imagens são chocantes, mostrando trabalhadores da Prosegur e da Brinks, agachados ou sentados no chão, fazendo manuseio de numerário no abastecimento de caixas eletrônicos num shopping e numa rodoviária no Espírito Santo, colocando em risco a vida dos vigilantes, bem como a dos cidadãos que passavam pelo local.

 

A CNTV propôs para a Polícia Federal que os bancos adotem uma tecnologia que não exija o contato do vigilante com o dinheiro, citando o Itaú que já trabalha com o sistema de cassete fechado, que consiste na simples troca das gavetas com dinheiro, sem que haja necessidade de manuseio e contagem de cédulas na hora do abastecimento.

 

 

Atendimento com segurança

 

“A falta de segurança durante o abastecimento de caixas eletrônicos está atingindo a todos de forma cruel. No Gama, no Distrito Federal, um vigilante ficou paraplégico ao ser baleado durante uma tentativa de assalto. Em Porto Alegre, uma cliente morreu na mesma situação. Isso precisa acabar antes que mais vidas se percam”, destacou Boaventura.

 

“Além disso, é exigência dos trabalhadores que as máquinas sejam instaladas somente em locais seguros”, disse o presidente da CNTV. Ele também propôs que haja isolamento do local na hora do abastecimento.

 

O secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, ressaltou que é preciso discutir formas que tornem o abastecimento mais rápido e seguro, a fim de reduzir o risco tanto para bancários e vigilantes quanto para as pessoas que acabam presenciando ou circulando no local no momento em que esse trabalho é realizado.

 

“O cassete fechado, usado há pelo menos quatro anos pelo Itaú, é uma forma de agilizar o abastecimento e reduzir o risco, que deve ser adotado junto com uma série de medidas para que haja mais segurança e proteção da vida das pessoas”, salientou. “Caixas eletrônicos não podem ser instalados em qualquer lugar, como muitos bancos vêm fazendo com foco somente no lucro e ignorando a segurança”, denunciou Ademir.

 

“Defendemos atendimento de qualidade e com segurança para a população, através de agências e PABs, onde têm bancários e vigilantes”, frisou. “Também cobramos a instalação de câmeras de monitoramento em tempo real, abastecimento somente na parte traseira dos caixas eletrônicos e vidros blindados nas fachadas dos estabelecimentos”, acrescentou.

 

 

Impasse no MPT

 

Boaventura lembrou que há quase quatro anos o assunto foi pautado pela CNTV na Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, com a realização de várias audiências de mediação em 2009 e 2010, mas sem assinatura de nenhum instrumento entre as partes, uma vez que a Febraban não concordou em firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou uma convenção coletiva.

 

“Em 2010, a Febraban se propôs realizar um estudo para embasar as futuras ações. Até hoje não se tem notícia dos resultados e os patrões insistem em fugir do debate”, condenou o presidente da CNTV.

 

 

Busca de soluções

 

A delegada Silvana Helena Vieira Borges, titular da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), defendeu a necessidade de garantir segurança no abastecimento de caixas eletrônicos e anunciou que será feito um estudo técnico, visando alterar a portaria da Polícia Federal que trata do assunto.

 

A CNTV e a Contraf-CUT, junto com o Sindicato dos Empregados em Transporte de Valores do Distrito Federal (Sindvalores-DF) e a Federação dos Trabalhadores em Segurança Privada do Estado de São Paulo (Fetravesp) que também participaram da reunião, ficaram de enviar um documento para a Polícia Federal com as propostas dos trabalhadores, na busca de soluções para assegurar um abastecimento seguro dos caixas eletrônicos, bem como a melhoria do atendimento da população.

 

A Febraban se comprometeu a oficializar as propostas dos bancos. Também estiveram presentes representantes da ABTV, Fenavist e Abrevis.

 

Fonte: Contraf-CUT com CNTV