Agosto 10, 2025
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Imprensa

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A categoria bancária comemora a sanção do Projeto de Lei nº 1.246/2021, na última quarta-feira (23), pelo presidente Lula. A medida, de autoria da deputada federal Tábata Amaral, obriga reserva mínima de 30% de vagas para mulheres em conselhos de administração das empresas estatais, sejam 100% públicas, de economias mistas ou abertas, além de subsidiárias, controladas e outras companhias em que União, estados ou municípios detenham direta ou indiretamente a maior parte do capital com direito a voto. A nova lei também prevê reserva de vagas para mulheres negras e com deficiência.

A secretária da Mulher da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, comemora o avanço institucional. "O reconhecimento de que uma política pública é um instrumento necessário para mudar a trajetória de desigualdade, que impôs às mulheres salários mais reduzidos e menor representatividade em cargos de liderança, reflete uma série de lutas dos movimentos sociais, incluindo o movimento sindical bancário", explica a dirigente. "Além disso, é uma medida que serve de referência para que empresas privadas também apliquem a cota", completa.

A nova lei também prevê que, dentro dos 30% de postos reservados às mulheres, 30% serão destinados exclusivamente às mulheres autodeclaradas negras ou com deficiência. Para que a medida tenha efeito, em nota, o Planalto explicou que o texto da lei "atribui a fiscalização do cumprimento mínimo aos órgãos de controle externo e interno das empresas públicas e sociedades de economia mista". A medida determina também que os conselhos de administração que infringirem o cumprimento das cotas serão impedidos de deliberar sobre quaisquer outras matérias.

Segundo dados apresentados pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante a solenidade para a sanção da nova lei, as estatais federais contam, atualmente, com 25% de mulheres à frente dos conselhos. Mas essa é a média, porque há conselhos com mais de 50% e outros com menos de 30% de representatividade.

"Então, essa lei é mais um passo para uma transformação muito maior que precisamos ter. A representatividade de mulheres no Congresso Brasileiro, por exemplo, hoje é inferior a 15%. Se considerarmos as 100 maiores companhias brasileiras listadas na Bolsa de Valores do Brasil, o percentual médio de mulheres em conselhos de administração é ainda menor: 10%", completou Fernanda Lopes.

Bancos públicos que já se destacam no cumprimento da lei

Atualmente, o Conselho de Administração do Banco do Brasil conta com a participação de mulheres em 50% das cadeiras. Mas a gestão da empresa pública, de capital misto, trabalha para ampliar a diversidade e garantia de paridade de gênero em todos os setores. Em julho de 2023, durante uma reunião com a CEBB, o BB anunciou a criação do Grupo Matricial da Diversidade, responsável pela implementação das ações para promoção da diversidade e igualdade de oportunidades. Entre as ações desse coletivo estão:

- Escuta ativa dos grupos BB Black Power, PCDs, BB Azul, Autistas no BB, Neuro divergentes, LGBTQIA+, Liderança Feminina, Mulher na TI;
- Estudo do diagnóstico da diversidade no BB e melhores práticas; e
- Auxílio na implementação de programas de ações afirmativas.

A Caixa é outro exemplo positivo entre as empresas públicas, também graças à atuação do movimento sindical que, em 2024, conquistou na Campanha Nacional a inclusão de um dispositivo no Estatuto Social do banco que obriga o banco a ter, no mínimo, 30% de mulheres em todos os cargos de função.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram nesta segunda-feira (28), na capital paulista, para a “Negociação Nacional Bancária sobre Novas Tecnologias, como a IA, e a Atividade Bancária”.

Com base em dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a coordenadora do Comando Nacional e também presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, destacou que 1 a cada 4 empregos serão impactados, em algum grau, pela Inteligência Artificial (IA) Generativa, sendo que a maioria dos postos de trabalho expostos à IA serão transformados, exigindo ações para a qualificação e requalificação de trabalhadores.

A pesquisa apontou ainda que as mulheres têm duas vezes mais chances de serem expostas à IA generativa e em postos de trabalho que tendem a desaparecer pelos avanços tecnológicos.

“Dados do próprio setor mostram que o uso de IA é intenso, por parte dos bancos, e está reduzindo os custos dessas empresas. Na Consulta Nacional dos Bancários 2025, que acabamos de realizar, maioria significativa dos trabalhadores apontaram que esses ganhos de produtividade, obtidos com os avanços tecnológicos, devem ser traduzidos em aumento salarial. Além desse pedido, nós, do Comando Nacional, cobramos que esses ganhos obtidos com a tecnologia também se traduzam com a redução da jornada para quatro dias de trabalho semanais, sem redução salarial”, ressaltou Juvandia Moreira.

A dirigente completou que a categoria também quer verificar em que medida a IA está sendo utilizada para controle dos trabalhadores, e como essas novas tecnologias podem estar vinculadas às questões de direitos por igualdade de oportunidades dentro das empresas, desumanizando os processos de contratação, ascensão e até demissão dos empregados

Em seguida, o presidente da Fetrafi-NE, Carlos Eduardo, apresentou à Fenaban, a proposta dos trabalhadores de instalação de uma mesa permanente para negociações sobre IA, a partir da qual, seriam debatidos os seguintes pontos:

1 – Informar e consultar os sindicatos sobre o desenvolvimento e a implementação de sistemas de IA que possam ter um impacto significativo nos funcionários dentro do sistema financeiro. Incluindo ainda estabelecimento de mesa de negociação por banco envolvendo as COEs.
2 - Pontos que devem ser negociados de forma imediata: fechamento de agências, cargos eliminados, por exemplo, de caixas, tesoureiro, gerente administrativo.
3 - Reconhecimento dos bancos que a IA tem o potencial de impactar os funcionários de várias maneiras, incluindo: mudanças nas funções e responsabilidades do trabalho; a necessidade de novas habilidades e treinamento; o potencial para deslocamento de empregos e mudanças nas condições de trabalho.
4 - Garantir em ACT que esses novos profissionais não sejam PJ ou terceirizados, ou seja, que o trabalho não seja precarizado.
5 - Negociação de um programa de requalificação e realocação, em se fazendo necessário, para que os bancários possam migrar para outras áreas. Estabelecer um apoio financeiro (indenização adicional) aos trabalhadores demitidos.
6 - Garantir que os sistemas de IA sejam desenvolvidos e usados de forma ética e responsável, em conformidade com as leis e regulamentos relevantes. Problemas nos “scores” que são definidos pela IA que discriminam socialmente os clientes e impactam no trabalho bancário.
7 - Proteger e privacidade e a segurança dos dados de funcionários e clientes.
8 - Garantir que os funcionários tenham o direito de contestar decisões tomadas por sistemas de IA.
9 - Os bancos e sindicatos concordam em estabelecer o “Observatório de Transformação Digital dos Bancários” num trabalho conjunto para monitorar a implementação deste acordo e para desenvolver orientação adicional sobre o uso da IA no trabalho bancário.
10 – Redução da jornada de trabalho para 4x3, sem redução salarial, para que os ganhos de produtividade dos bancos advindos da tecnologia sejam divididos com os trabalhadores.

“A tecnologia não tem que trazer apenas benefício para os bancos, mas também, e principalmente, para os trabalhadores e para a sociedade. Por isso, nós queremos participar ativamente do debate, sobre essas transformações, que estão relacionadas à criação de novas formas de trabalho que os bancários necessitam aprender”, reforçou o presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Ramon Peres. “As IAs não precisam apenas estar ligadas aos lucros e aumento de produtividade no setor. Podem e devem nos trazer mais segurança e mais ferramentas que estejam ligadas à ética e à responsabilidade social das organizações”, completou.

A também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, defendeu que “as revoluções tecnológicas devem ser usadas para o bem da sociedade em geral, e não para acabar com empregos e com o atendimento presencial à população”. Para isso, recorreu a um levantamento do Dieese, realizado a partir de pesquisa de tecnologia da própria Febraban: "Em 2024, só 2% das atividades bancários foram feitas nas agências, mas esses 2% representam R$ 3,6 bilhões do total de transações (de R$ 208,2 bilhões no ano), volume semelhante ao de anos anteriores. Ou seja, as agências continuam rendendo para os bancos, o que reforça a necessidade de se manter as unidades físicas e os postos de trabalho”, observou.

Resposta da Fenaban

Os porta-vozes da Fenaban concordaram em incluir os trabalhadores no debate sobre mudanças tecnológicas no setor e aceitaram a proposta de mesa permanente para discussões sobre IA. Além disso, solicitaram ao Comando uma proposta de calendário para os próximos encontros sobre o tema.

Programa Mais Mulheres na TI

Por fim, a Fenaban trouxe os dados do Programa Mais Mulheres na TI, conquistado pela categoria bancária na última renovação da CCT, onde ficou estabelecida 3.000 bolsas de estudos pela escola PrograMaria e 100 bolsas de estudos pela escola Laboratória, de cursos voltados à tecnologia da informação.

Os resultados do PrograMaria foram:

1ª Turma - Análise de dados/Meus primeiros passos em python, teve 9.729 inscrições para 1000 bolsas. Desse total, formaram-se 475 estudantes, sendo:
- 67% de pessoas pretas e pardas;
- 33% de pessoas da comunidade LGBTQIA+;
- 9,4% de pessoas trans;
- 29% mães e responsáveis;
- 40% de pessoas de zonas periféricas;
- 14,5% de pessoas com deficiência.

Em termos geográficos:
- 25% do Nordeste;
- 5% do Norte;
- 5% do Centro Oeste;
- 7,5% do Sul;
- 57,5% do Sudeste.

2ª Turma - Front-end/Minha primeira página web, que teve 4.600 inscritas para 1.000 bolsas.

Desta turma, com formatura prevista para esta semana:
- 56,56% são pessoas negras;
- 25,67% LGBTQIA+;
- 3,09% pessoas trans;
- 36,32% são mães ou responsáveis;
- 25,55% são pessoas de fora das regiões Sul e Sudeste.

3ª Turma - 500 bolsas (curso Front-end/Minha primeira página web):
- Início das inscrições previsto para 18 de outubro.

4ª Turma - 500 bolsas (curso Análise de dados/Meus primeiros passos em python):
- Início das inscrições previsto para 3 de dezembro.

Os resultados do Laboratória:

Curso mais intensivo, com duração de 20 semanas (5 meses):
- Turma 1: ativa e com término previsto para 1º de agosto, hoje com 40 alunas ativas.
- Turma 2: ativa e com término previsto para 17 de outubro, hoje com 50 alunas ativas.

Fonte: Contraf-CUT

Neste último domingo, 27 de julho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através da Coordenadora Geral, Renata Soeiro, e da Diretora Solange Ribeiro, participou da 11ª Marcha das Mulheres Negras, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Milhares de pessoas estiveram reunidas para o evento que teve como tema "Mulheres negras rumo à Brasília: contra o racismo, por justiça e o bem viver".

O movimento aconteceu no dia em que a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, completaria 46 anos. E contou com a presença de familiares da parlamentar, entre elas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Lideranças de movimentos sociais, também marcaram presença.

“Marchamos, juntas, para dar às mulheres negras o lugar de destaque que elas merecem. Por reparação, bem viver, e por todas que vieram antes de nós. E, também, pela ancestralidade que continua nos guiando”, comentou Renata Soeiro.

Durante a caminhada, diversas mulheres negras que fizeram parte da história ou foram figuras importantes, foram homenageadas. Como a cantora Preta Gil, que morreu no último domingo (20) aos 50 anos.

A marcha também contou com apresentações culturais e manifestações artísticas.

Você já ouviu falar em meta atuarial, mas ainda tem dúvidas sobre como ela afeta seus benefícios, a rentabilidade dos investimentos ou o equilíbrio dos planos da Funcef? A campanha A Meta em Seu Benefício, realizada pela Fenae, Contraf-CUT e Anapar vai sanar suas dúvidas. Afinal, foi criada justamente para isso! Traduzir o assunto, explicar os impactos e defender os seus direitos como participante dos planos da Fundação.

Nos últimos meses, diversos conteúdos foram divulgados para explicar o que é a meta atuarial, como ela entra no cálculo do benefício, como a alteração desta taxa impacta ativos e aposentados e quais as consequências caso ela não seja alcançada.

Neste tira-dúvidas, reunimos as principais perguntas e respostas publicadas nos canais oficiais da campanha. A ideia é ajudar você a entender de vez esse assunto que, embora técnico, tem tudo a ver com o seu futuro.

Todo o conteúdo também está disponível aqui. Clique e acesse.

Ainda tem alguma dúvida? Fale com a gente! Envie sua pergunta para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp: (61) 98142-8428.

Nosso compromisso é com a transparência e o seu direito à informação sobre seus benefícios. Acesse o site da campanha e saiba mais!

Fonte: Contraf-CUT

Um homem de 58 anos foi condenado nesta semana a 2 anos e 10 meses de prisão por crime de racismo, em Tijucas, região da Grande Florianópolis (SC). A pena deverá ser cumprida em regime aberto. O réu ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça e seguirá em liberdade enquanto aguarda o julgamento do recurso.

O crime ocorreu no final de 2023, dentro de uma agência bancária da cidade, e foi registrado pelas câmeras de segurança do local. As imagens mostram que o homem tentou entrar na agência, mas foi barrado na porta giratória por portar objetos metálicos, como um celular e um molho de chaves. O vigilante Eric Santana dos Santos, de 47 anos, seguiu o protocolo e orientou o cliente a colocar os itens em uma gaveta coletora transparente, procedimento padrão.

A reação do cliente, no entanto, foi agressiva. Ele começou a insultar um funcionário que auxiliava no autoatendimento e, em seguida, voltou-se contra o vigilante com ofensas verbais. Antes de sair do local, ainda fez gestos obscenos e imitava sons e movimentos de um macaco, em clara atitude racista.

Eric, que atua como vigilante há uma década, conseguiu anotar a placa do veículo do agressor, o que permitiu sua identificação. Com apoio das imagens e de testemunhas, ele procurou a Polícia Civil e registrou a ocorrência. O nome do agressor não foi divulgado, pois o processo corre sob segredo de Justiça.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, o caso evidencia o racismo estrutural que ainda impera nas relações sociais e no ambiente de trabalho. "As estatísticas têm mostrado o quanto uma grande parcela da sociedade e instituições são racistas e cruéis com a maioria da população brasileira, que são os pobres e negros. Em pleno século XXI, por mais que se aprofunde o debate sobre as questões raciais no Brasil, seguimos sofrendo ataques constantes e diários. São necessárias políticas mais severas para conter atitudes como o crime cometido contra esse vigilante, em Florianópolis", afirmou.

A condenação se baseia na Lei 14.532/23, que equipara a injúria racial ao crime de racismo, com penas mais rígidas. Apesar disso, Almir destaca que ainda há lacunas importantes a serem preenchidas, especialmente no setor financeiro. "Debatemos com a Fenaban, na última negociação sobre igualdade de oportunidades, a criação de um protocolo de procedimentos em casos de racismo no sistema financeiro, tanto contra bancários como contra trabalhadores negros, como os que atuam na área de limpeza e vigilância", pontuou o dirigente.

A Contraf-CUT reforça a importância de que vítimas de racismo procurem apoio e denunciem. “Somente com o enfrentamento direto e coletivo será possível combater o preconceito e construir ambientes mais justos e igualitários”, finalizou Almir.

Fonte: Contraf-CUT

Os conselheiros eleitos do Instituto Economus divulgaram um documento público cobrando avanços no processo de isonomia de direitos entre trabalhadores oriundos de bancos incorporados pelo Banco do Brasil, como o antigo Banco Nossa Caixa, e os demais empregados do banco público, tanto da ativa quanto aposentados.

A discussão sobre a isonomia se arrasta há mais de 15 anos, desde a incorporação do Banco Nossa Caixa pelo BB, e ganhou novo impulso com a conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2024, que estabeleceu o prazo de 31 de julho para que o Banco do Brasil apresente uma proposta concreta sobre questões ligadas à previdência e saúde dos bancários incorporados.

O documento reforça que a busca pela isonomia — por meio da adesão à Cassi e à Previ, da inclusão da participação do banco no pós-laboral e da implementação da nova tabela PIP — representa uma demanda legítima e alinhada aos princípios constitucionais da igualdade. Para os conselheiros, é essencial que o BB trate de forma equitativa todos os seus funcionários, sem distinções baseadas na origem bancária.

A coordenadora da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, reforça a cobrança por parte das representações sindicais. “Nos somamos aos conselheiros eleitos do Economus nessa luta que já dura mais de uma década. É inaceitável que ainda existam trabalhadores com direitos distintos dentro de uma mesma empresa pública. A isonomia não é apenas uma reivindicação histórica dos colegas incorporados, mas uma questão de justiça. Cobramos que o Banco do Brasil honre o compromisso assumido na mesa de negociação da Campanha Nacional 2024 e apresente, até o fim deste mês, uma proposta que contemple de forma efetiva as reivindicações desses bancários e bancárias.”

O posicionamento dos conselheiros eleitos do Economus também destaca a necessidade de uma análise técnica da proposta a ser apresentada, de forma que ela assegure a sustentabilidade da previdência e da assistência médica para os trabalhadores incorporados, sem comprometer os direitos já consolidados dos demais.

O documento ainda alerta que as diferenças de tratamento geram distorções que afetam tanto os direitos individuais quanto a coesão do corpo funcional do BB. Os conselheiros cobram uma postura transparente, responsável e célere por parte do banco, que demonstre real comprometimento com a igualdade de direitos entre todos os seus funcionários.

Por fim, os conselheiros convocam todos os trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil, independentemente da origem — seja do BB, Banco Nossa Caixa, BESC ou BEP — a se unirem em torno da luta por isonomia plena, reafirmando que o diálogo e a solidariedade são fundamentais para a construção de um futuro mais justo e equilibrado para toda a categoria.

Fonte: Contraf-CUT

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador vinculado ao governo federal, aprovou o novo regulamento do plano Previ Futuro, que traz uma mudança estruturante para os associados da Previ: a nova Tabela PIP (Pontuação Individual do Participante).

A aprovação é resultado de uma reivindicação histórica do movimento sindical bancário, que há anos cobra melhorias na fórmula de cálculo da PIP para ampliar o acesso à Contribuição Adicional com contrapartida do Banco do Brasil. Essa vitória representa mais um passo na luta por uma aposentadoria mais segura, justa e digna para os trabalhadores e trabalhadoras do BB.

Com a nova Tabela PIP, será possível contribuir com valores maiores desde o ingresso no plano, ampliando o saldo de conta dos associados e possibilitando uma reserva previdenciária mais robusta no longo prazo.

A mudança permitirá que cerca de 17 mil colegas da ativa passem a ter acesso à Contribuição Adicional (2B), com direito à contrapartida do banco — possibilidade antes limitada por barreiras na pontuação individual. Ao todo, 63 mil participantes do Previ Futuro serão beneficiados com a nova sistemática, aumentando significativamente sua capacidade de poupança previdenciária.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), a nova tabela representa um avanço fundamental. "A nova Tabela PIP é extremamente importante para que os associados do Previ Futuro possam, de forma mais justa e acessível, ampliar suas contribuições e garantir uma aposentadoria mais tranquila. Lutamos muito por essa mudança, que representa mais equidade, mais segurança e mais dignidade para os trabalhadores e trabalhadoras do BB."

Avanços com a nova Tabela PIP

Contribuição mais cedo: Antes da alteração, os participantes levavam, em média, nove anos para atingir pontuação suficiente e começar a contribuir com valores adicionais. Agora, será possível contribuir mais desde o início no plano.

Vantagem fiscal: O aumento da contribuição possibilita ao associado ampliar o valor dedutível no Imposto de Renda, gerando economia no presente e mais recursos acumulados no futuro.

A previsão é que a nova Tabela PIP entre em vigor já na folha de pagamento de agosto. Previ e Banco do Brasil trabalham conjuntamente para garantir a implementação rápida e eficaz da nova metodologia.

O que é a PIP?

A Pontuação Individual do Participante (PIP) é um indicador que integra o cálculo da Contribuição Adicional (2B), que conta com o aporte equivalente do Banco do Brasil. Essa pontuação é uma das variáveis que, somadas à rentabilidade e ao tempo de contribuição, determinam o saldo de conta dos associados do plano Previ Futuro.

Para o presidente da Previ, João Fukunaga, a mudança é resultado direto do engajamento coletivo dos trabalhadores. "Essa é uma conquista histórica, fruto da luta dos trabalhadores do BB, e que se tornou possível graças à sólida parceria entre a Previ e o Banco do Brasil."

Com a nova Tabela PIP, a Previ reafirma seu compromisso com o fortalecimento da previdência complementar dos bancários e com a democratização do acesso à Contribuição Adicional — essencial para a construção de um futuro mais estável e digno para seus associados.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), iniciou uma consulta para entender os desafios que os bancários e bancárias enfrentam em sua rotina de trabalho.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado à esta Federação. 

A pesquisa é aberta a todos os trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, sindicalizados ou não, que pertencem aos Sindicatos filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Compartilhe seu relato, seja sobre assédio moral, assédio sexual ou cobrança excessiva de metas, e contribua para a luta por um ambiente de trabalho mais humano e justo.

Os trabalhadores têm até o dia 30 de julho para responder e o sigilo das respostas é garantido.

Para participar, basta acessar o linkhttps://forms.gle/h5QC27UbRoSU88Jd7

Sua voz faz a diferença!

E SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!

Bancárias e bancários devem ficar atentos: se ainda não tiverem usufruído da folga assiduidade, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o prazo termina em 31 de agosto de 2025.

Os bancos concederão 1 (um) dia de ausência remunerada ao empregado, devida a todos com, pelo menos, um ano de vínculo empregatício, em efetivo exercício na data da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, e que não tenha nenhuma falta injustificada ao trabalho nos seguintes períodos:

a) fruição de 1º.09.2024 a 31.08.2025, relativamente à frequência de 1º.09.2023 a 31.08.2024; e

b) fruição de 1º.09.2025 a 31.08.2026, relativamente à frequência de 1º.09.2024 a 31.08.2025.

A folga não pode ser convertida em pecúnia (dinheiro), não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço.

A data deve ser definida em conjunto com o gestor.

IMPORTANTE

O banco que já concede qualquer outro benefício que resulte em folga ao empregado, tais como faltas abonadas, abono assiduidade, folga de aniversário, e outros, fica desobrigado do cumprimento desta cláusula, sempre observando a fruição dessa folga em dia útil e dentro do período estipulado no parágrafo primeiro.

Qualquer problema, comunique ao Sindicato.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro, e o deputado estadual, Luiz Claudio Marcolino (PT-SP), recepcionaram o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na tarde desta sexta-feira (18).

“Na oportunidade, conversamos sobre os desafios atuais no mercado de trabalho, como a ampliação da pejotização, no lugar das contratações CLT, e os impactos da Inteligência Artificial nos empregos”, ressaltou Juvandia Moreira.

“Também discutimos assimetria regulatória, que prejudica os direitos dos trabalhadores que deveriam receber todos os direitos dos bancários", completou Neiva Ribeiro.

O deputado Luiz Claudio reforçou que cobraram ainda a desoneração tributária “que tem impactado de forma negativa na fraude fiscal de alguns bancos”, e agradeceu a reunião que teve em Brasília, com o ministro, onde trataram do seguro defeso dos pescadores do Estado de São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT