Agosto 09, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Com 44 inscrições de todas as regiões do país, o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegou ao fim com uma grande participação popular e destaque para a diversidade cultural dos bancários e bancárias.

Com patrocínio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE), o evento foi dividido em duas fases:

- Fase regional: o festival premiou as melhores canções da primeira fase, voltada às federações. Quatro entidades atingiram o número mínimo de inscrições e tiveram músicas reconhecidas que receberam uma premiação no valor de R$500 cada.

- Fase nacional: as 15 músicas finalistas escolhidas pela comissão julgadora – formada pelos artistas Giselle Tigre, Roque Estrela e Lupita Romero – foram submetidas a uma votação popular online para escolha das cinco favoritas, que receberam prêmios em dinheiro: R$5 mil (1º lugar), R$3 mil (2º), R$2 mil (3º), R$500 (4º) e R$500 (5º lugar).

A seguir, confira o resultado geral da votação popular, a lista completa de participantes e suas respectivas federações e entidades sindicais:

Resultado da votação popular. Clique e ouça as composições: 

1109 votos - Não é um Assalto - Bruna Marlìere, Thiago, Laura Conceição – Caixa Econômica Federal - FETRAFI MG
519 votos - E Aí Meu Irmão?! - Lester - Caixa Econômica Federal - FEDERAL RJ
491 votos - Filhos Da Terra - Vanessa Pinheiro - Caixa Econômica Federal - FETEC CN
474 votos - Deixa Passar - Maurício Carvalho, Luis Gustavo, Maurício Santana - Banco do Brasil - FETEC Paraná
425 votos - O Beco - José Tarcísio Pelegrini – Itaperuna - FETRAF RJ e ES
401 votos - Somos Muito Mais que Dois - Marcos Todt – Caixa Econômica Federal – Porto Alegre - FETRAFI RS
361 votos - O Querubim - Paulo Araújo e Raquel Gomes – Caixa Econômica Federal - Bancários CE - FETRAFI NE
332 votos - Sonhos e Medos - André Pacheco – Banco do Brasil – Araranguá – FETRAFI SC
310 votos - Propaganda - Danilo José Figueiredo Santos – Banco do Brasil – Bancários da Bahia – FEEB BA-SE
266 votos - Não Precisa ser Assim - Daniel Pereira e Danilo Batista – Banco do Brasil – Catanduva - FETEC SP
167 votos - Jogo Duplo - Camila Ribeiro Andrade – Banco do Brasil – Bancários PE – FETRAFI NE
154 votos - Tudo Errado - Leandro Martim Isola – Banco do Brasil – Campinas – FEEB SP-MS
104 votos - O Fim do Mundo - Iuri Fernandes Spinassi – Banco do Brasil – Curitiba - FETEC PR
103 votos - CallMaria - Belizio Feitosa Beserra - Caixa Econômica Federal - São Paulo, Osasco - FETEC SP
71 votos - Eu Quero É Paz - Andrea Aiko - Banco do Brasil – DF – FETEC CN

Inscritos por Federação. Clique e ouça as composições:

- FETRAFI RIO GRANDE DO SUL


- FETRAFI SANTA CATARINA


- FETEC PARANÁ


- FETEC SÃO PAULO


- FEDERAL RIO DE JANEIRO


- FETRAF RJ E ESPÍRITO SANTO

  • José Tarcísio Pelegrini - O Beco (5º lugar)
  • Carlos Celso Piassi e Antônio Carlos De Bone - Sol da Tarde


- FETRAFI MINAS GERAIS


- FETEC CENTRO-NORTE


- FEEB SP-MS


- FETRAFI NORDESTE - PERNAMBUCO


- FEEB BA-SE

O Festival de Música Autoral da Contraf-CUT reafirma a importância de dar voz à cultura popular e à arte produzida dentro do movimento sindical. Parabenizamos todas as inscritas e inscritos por compartilharem suas histórias e sonoridades conosco!

Fonte: Contraf-CUT

Através dos diretores Pedro Batista, Renata Soeiro e Fernando Correia, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou a agência da Caixa Econômica Federal em Engenheiro Pedreira, localizada no município de Japeri, nesta quinta-feira, 7 de agosto, para acompanhar sua reabertura. 

A agência, que foi alvo de um sinistro em maio de 2024, foi reinaugurada na última segunda-feira, 4 de agosto, com novo layout, toda reformada e com acessibilidade, oferecendo conforto e inclusão para os clientes e usuários.

Atualmente, nesta agência em modelo simplificado, trabalham sete funcionários, com gerentes que estão sempre presentes, além de terminais de autoatendimento.

No município de Japeri, onde residem cerca de 100 mil pessoas, apenas a Caixa manteve uma agência bancária, inclusive, investindo na reforma e melhoria do local.

Durante a reforma, os funcionários da agência em questão foram alocados em postos de atendimento temporários na Baixada Fluminense.

Para Renata Soeiro, Coordenadora Geral do Sindicato, “foi uma grande alegria acompanhar a reabertura desta agência da Caixa, em Engenheiro Pedreira, a única agência bancária da região, com funcionários dedicados ao melhor atendimento para a população. Também aproveitamos para falar sobre a campanha permanente, que está ocorrendo em defesa do Saúde Caixa”, comentou.

“É muito importante a sintonia entre o Sindicato e os funcionários das agências bancárias. Somos o elo de ligação que busca atender todos os anseios, dificuldades e, principalmente, receber sugestões propositivas para a melhoria, tanto no aspecto pessoal quanto no ambiente de trabalho”, comentou Fernando Correia, Diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

 

O 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. Com o lema “Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. BB fortalecendo o Brasil! Sempre!”, o encontro reunirá bancárias e bancários de todo o país para debater temas fundamentais como o papel do Banco do Brasil no desenvolvimento nacional, os planos de saúde e previdência dos funcionários, e os desafios da categoria frente ao cenário político e econômico atual.

O congresso será realizado de forma presencial e tem como objetivo construir propostas e fortalecer a organização dos trabalhadores, especialmente em um momento decisivo para a manutenção e ampliação dos direitos da categoria.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destaca a importância do congresso como espaço de resistência, reflexão e construção coletiva. “O Banco do Brasil é um patrimônio do povo brasileiro, e esse congresso é uma oportunidade de reafirmarmos nosso compromisso com um banco público forte, a serviço da sociedade. Também será o momento de discutirmos temas urgentes, como o custeio da CASSI, a gestão da PREVI e a valorização dos trabalhadores do BB. O futuro que queremos passa por uma atuação firme e articulada da nossa categoria”, afirmou Fernanda.

A abertura do congresso ocorrerá em conjunto com os encontros nacionais dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, reforçando a unidade da classe trabalhadora do sistema financeiro público.

Confira abaixo a programação completa:

PROGRAMAÇÃO

35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
21 e 22 de agosto de 2025
Holiday Inn Parque Anhembi – São Paulo
️Tema: “Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. BB fortalecendo o Brasil! Sempre!”

21 de agosto de 2025 – quinta-feira

14h às 20h – Credenciamento presencial de delegados(as) e convidados(as)
18h – Abertura solene conjunta dos congressos nacionais dos bancos públicos
️21h – Jantar 

22 de agosto de 2025 – sexta-feira

08h às 12h – Continuidade do credenciamento presencial
09h às 09h50 – Leitura e votação do Regimento Interno; leitura do manifesto da Contraf-CUT de tolerância zero à violência e assédio; falas das centrais sindicais e forças políticas
10h às 11h30 – Mesa 1: Análise de conjuntura e o papel do Banco do Brasil
11h35 às 13h – Mesa 2: PREVI
13h15 às 14h10 – Intervalo para almoço
14h15 às 15h30 – Mesa 3: Saúde e as negociações do custeio da CASSI
15h35 às 17h30 – Plenária final

Fonte: Contraf-CUT

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal de todo o país vão se reunir, em São Paulo, nos dias 21 e 22 de agosto para debater sobre as principais questões do cotidiano de trabalho nas agências e departamentos do banco. Será o 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Concef).

“Debater sobre o dia a dia dos trabalhadores da Caixa vai muito além do corporativismo. Envolvem questões relacionadas à política habitacional do país e a execução de todos os programas de assistência social do governo federal, e até sobre o papel do Sistema Financeiro Nacional”, disse Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que auxilia o Comando Nacional dos Bancários e a Contraf-CUT nas relações sindicais entre os trabalhadores da Caixa e o banco.

“Por isso, sempre dizemos que a realização anual do Conecef não é apenas uma formalidade. Trata-se de um espaço estratégico de debate e construção coletiva de políticas públicas para todo o país, além do fortalecimento da luta das empregadas e empregados da Caixa e de toda a categoria bancária”, completou Felipe.

Os debates que serão realizados no 40º Conecef foram precedidos por encontros estaduais de empregadas e empregados da Caixa e, ao final do Congresso, serão aprovadas resoluções que balizarão as atividades sindicais do pessoal da Caixa em todo país e as mesas permanentes de negociações.

Subsídios

Para realizar debates tão importantes para as empregadas e empregados e para o país, os delegados do 40º Conecef contarão com dados de um caderno de subsídios elaborado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

>>>>> Leia o Caderno de Subsídio

“Os dados permitem que os delegados tenham um panorama geral da atuação financeira e social da Caixa e de sua importância para o desenvolvimento regional e a inclusão bancária, principalmente da população mais carente, com presença em praticamente todo o país, permitindo que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços bancários”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “Garantir esta base sólida de informações é fundamental para o aprofundamento dos debates e a aprovação de resoluções que contribuam com a solução de problemas enfrentados pelos empregados, pelo banco e pelo país”, completou.

40º Conecef

Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. Caixa 100% Pública!

21 e 22 de agosto de 2025

PROGRAMAÇÃO

21 de agosto: quinta-feira
10h – 18h I Credenciamento presencial de delegados e delegadas inscritos e convidados(as)
13h – 13h30 I Leitura e votação do Regimento Interno do 40º CONECEF e leitura do manifesto da Contraf-CUT de tolerância zero para casos de violência e assédio
13h30 – 16h30 I Grupos de trabalho – Saúde Caixa, Funcef, Condições de Trabalho e Defesa da Caixa 100% pública
18h I Abertura solene conjunta do 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa; 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil e 17º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia.

22 de agosto: sexta-feira
9h15 – 10h15 I Apresentação e defesa das teses das centrais sindicais e das forças políticas
10h15 – 11h45 I Mesa 1 – Saúde Caixa, Saúde e Condições de Trabalho
11h45 – 13h I Mesa 2 – Inteligência Artificial, Bancos Digitais e Futuro da Caixa

13h – 14h I Intervalo para almoço

14h – 15h30 I Mesa 3 – Funcef e Defesa da Caixa 100% Pública
15h30 – 17h30 I Plenária final

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco obteve um lucro líquido gerencial de R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre de 2025, resultado 14,1% superior ao registrado no mesmo período de 2024 e 3,4% maior em relação ao trimestre anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE), no Brasil, foi de 23,9%, com crescimento de 0,9 ponto percentual em doze meses.

Apesar do lucro bilionário e da queda na inadimplência para 1,9% (redução de 0,8 p.p.), assim como na provisão para devedores duvidosos (PDD), que caiu 8,7%, o Itaú manteve sua política de cortes. A holding fechou 518 postos de trabalho em doze meses, sendo 504 deles apenas no segundo trimestre deste ano. O número total de empregados caiu para 85.775 no país. No mesmo período, foram encerradas 223 agências físicas.

Para Felipe Souza, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, “com um lucro desse porte, não há qualquer justificativa para continuar fechando agências e demitindo trabalhadores. Essa política penaliza a população mais vulnerável, como aposentados e pessoas sem acesso à internet. Ao invés de cumprir seu papel social, o banco aumenta o desemprego e nega atendimento básico. O Itaú opera sob concessão pública e tem a obrigação de oferecer um serviço acessível e de qualidade a todos”, declarou.

DADOS

Esse desempenho financeiro robusto foi impulsionado pelo aumento da margem financeira com clientes (+14,7%), resultado de uma carteira de crédito mais rentável, maior remuneração do capital de giro próprio e melhores margens com passivos. Também houve destaque no crescimento das receitas com seguros, previdência e capitalização (+16,7%), além da expansão de 4,3% nas receitas de serviços, com ênfase na emissão de cartões, administração de recursos e serviços de pagamentos e recebimentos.

A carteira de crédito do banco chegou a R$ 1,389 trilhão, com crescimento de 7,3% em doze meses. Entre os destaques estão o crédito imobiliário (+17,2%), o cartão de crédito (+7,7%) e o crédito pessoal (+5,5%) no segmento de pessoas físicas, que totalizou R$ 451,9 bilhões. No crédito para empresas, a carteira de grandes companhias cresceu 6,4%, enquanto a de micro, pequenas e médias empresas subiu 13,1%, somando R$ 275,4 bilhões.

O banco também registrou queda de 3% na receita com prestação de serviços e tarifas bancárias, que totalizou R$ 23,7 bilhões no semestre. Já as despesas de pessoal, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cresceram 10,4%, alcançando R$ 16,5 bilhões. A cobertura dessas despesas pelas receitas com tarifas foi de 143,6%.

Apesar dos cortes, a base de clientes do banco cresceu em 665 mil no semestre, totalizando 99,9 milhões de pessoas. O aumento da clientela, no entanto, não se traduziu em mais empregos nem em melhores condições de atendimento.

Para a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, o resultado escancara que não há justificativa para o banco seguir cortando postos de trabalho e fechando unidades. “Com esse lucro, o banco não tem nenhuma justificativa para seguir fechando agências e diminuindo postos de trabalho. Isso aumenta o número de desempregados e deixa a população que não tem acesso à tecnologia sem atendimento algum. As agências são fechadas, e o atendimento aos aposentados é precário, pois são obrigados a se deslocar quilômetros até outra unidade. O banco lucra como nunca, mas não cumpre seu papel social. Banco é concessão pública e precisa garantir atendimento digno à população”, afirma Valeska.

*com informações da Contraf-CUT

A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quarta-feira (6) com a direção do banco para discutir as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada. O objetivo é promover maior diversidade e representatividade no banco, corrigindo desigualdades históricas no acesso a cargos de liderança.

Com a nova formatação, o DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: Mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.
Bloco 2 – Qualificados/Certificados: Inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.
Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas: Seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma:

  • 7 vagas por ampla concorrência
  • 1 vaga para pessoa com deficiência
  • 6 vagas para mulheres
  • 6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas

Caso não haja inscritos suficientes para alguma das categorias, as vagas remanescentes serão redirecionadas para ampla concorrência.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

Outras ações afirmativas também já foram implementadas em diversas frentes da instituição. Processos seletivos internos, da Fundação BB e da BB Asset já utilizam cotas para grupos historicamente sub-representados. A partir de 2025, todas as autodeclarações de raça serão validadas por comissões de heteroidentificação (procedimento complementar à autodeclaração, no qual avaliam-se características físicas de candidatos para verificar a veracidade da declaração), com base em critérios estabelecidos por políticas públicas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso de dados sensíveis somente com consentimento prévio do candidato.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, a medida representa um marco no compromisso do banco com a justiça social. “Essa mudança no DigiTAO é um avanço importante na luta por igualdade de oportunidades no Banco do Brasil. As ações afirmativas são um passo necessário para corrigir desigualdades históricas e garantir que talentos de grupos sub-representados tenham visibilidade e acesso a cargos de liderança”, afirmou.

“Ações afirmativas não são privilégio, são reparação. É preciso combater a sub-representação com políticas concretas, e o BB está dando um passo significativo nessa direção. A CEBB acompanhará a aplicação das novas regras e a adesão às metas de diversidade”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta terça-feira (5), um ofício à Caixa Econômica Federal, cobrando a participação prévia da representação sindical das empregadas e dos empregados nas discussões sobre os novos rumos definidos pela empresa, especialmente no que se refere à transformação da Caixa em um banco digital.

No ofício, a Contraf-CUT apresenta suas considerações e solicita “providências em relação às recentes modificações no modelo de trabalho e gestão da empresa, as quais impactam diretamente os trabalhadores.” O texto ressalta ainda que “tais alterações estão integralmente vinculadas ao processo de digitalização da atividade bancária, que, por meio do uso intensivo de tecnologia da informação e inteligência artificial, busca implementar uma nova modalidade de prestação do trabalho bancário.”

“Não temos a intenção de impedir a inserção do trabalho bancário na vanguarda tecnológica. Mas, enfatizamos que a participação prévia da representação sindical dos empregados está definida na Cláusula 49 do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, que é amparada pela Constituição Federal de 1988 e por convenções e recomendações da OIT”, observou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

A cláusula 49 do ACT/Caixa, mencionada pelo coordenador da CEE, estabelece que “as relações entre a Caixa e as entidades sindicais serão especialmente regidas pelos princípios de negociação permanente e boa-fé”.

O parágrafo primeiro da cláusula especifica que “reconhece-se a Mesa Permanente de Negociação como importante espaço de diálogo entre a Caixa e a Contraf, para o aprimoramento das relações de trabalho, inclusive com discussão sobre impactos na vida funcional dos empregados decorrentes da implantação de novos processos de trabalho pela empresa.”

No ofício, a Contraf-CUT reforça que “depreende-se do texto normativo, portanto, que qualquer ação que promova alterações na forma de trabalho dos empregados da Caixa deve, necessariamente, ser discutida na mesa de negociação permanente. Isso se aplica a iniciativas como o Programa TEIA e seus efeitos nas funções, o fechamento de agências e a abertura de agências digitais, a implementação do Caixa Verso e outras ações divulgadas e implementadas pela empresa, sem que tivessem sido discutidas com a comissão de empregados.”

A Contraf-CUT ainda observa que “a inobservância dos termos da Cláusula 49 configura um descumprimento do artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal de 1988, que prevê o ‘reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho’. Da mesma forma, entende-se que ignorar a representação dos trabalhadores na ‘discussão sobre impactos na vida funcional dos empregados decorrentes da implantação de novos processos de trabalho pela empresa’ também contraria a Convenção 154 da OIT. Isso porque a Convenção estipula que o Estado brasileiro deve incentivar a negociação coletiva, especificamente por meio do ‘estabelecimento de normas de procedimentos acordadas entre as organizações de empregadores e as organizações de trabalhadores’.”

“Ou seja, a Caixa, uma empresa estatal brasileira, age em evidente desacordo com a Constituição Federal de 1988 e a Convenção 154 da OIT, na medida em que desconsidera a boa-fé negocial ao ignorar a discussão prévia de temas sensíveis com a representação dos empregados. Considera-se que o descumprimento de cláusulas acordadas desestimula a negociação coletiva, o que, por sua vez, acarreta inúmeros prejuízos para a empresa, para os trabalhadores e para a sociedade”, observou o coordenador da CEE.

A Contraf-CUT pede a confirmação do recebimento do ofício e a adoção de providências imediatas para o fiel cumprimento do acordo.


Fonte: Contraf-CUT

Feijoadas de Agosto

Agosto 06, 2025

Confira as datas das feijoadas, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, no mês de agosto:

Dia 15/8 - Nova Iguaçu (sexta-feira)
Dia 26/8 - Duque de Caxias (terça-feira)

OBS: devido a proximidade com a Festa dos Bancários, a Feijoada de Duque de Caxias teve sua data alterada para o dia 26 de agosto. 

Agradecemos a compreensão e até lá! 

 

O Banco do Brasil está descumprindo uma tutela antecipada confirmada em sentença de primeiro grau, em ação movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pela instituição em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

A decisão judicial determina que o banco mantenha ou restabeleça o pagamento das gratificações/comissões aos empregados que as receberam por 10 anos ou mais, considerando-as incorporadas aos salários. A medida inclui ainda os reflexos nas verbas trabalhistas como o Repouso Semanal Remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para a PREVI. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1.000,00 por dia, por empregado.

Apesar de a Justiça já ter concedido um prazo ampliado, que expirou no início de julho de 2025, o banco não efetuou o pagamento nem implementou os valores nos contracheques dos funcionários até a data limite de 20 de julho.

“Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, atingidos pela reestruturação de 2016, seguem na expectativa do cumprimento da decisão judicial. Todos os dias atendemos bancárias e bancários que informam que até agora não há qualquer parcela nos seus contracheques relativa à tutela vigente, e seguem no prejuízo”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do escritório Crivelli Advogados, Renata Cabral, informa que a Contraf-CUT e as Federações — autoras da Ação Civil Pública — ingressaram com cumprimento provisório de sentença, no qual foi determinada a comprovação do cumprimento da tutela antecipada no prazo de 15 dias. “O banco teve ciência da decisão em 01/08/2025. Como a contagem do prazo é feita em dias úteis, o período se encerra em 25/08/2025”, explicou Renata.

Relembre o caso

A reestruturação implementada pelo Banco do Brasil em 2016 impactou profundamente os trabalhadores, ao retirar comissões e gratificações que muitos recebiam há mais de uma década. Diante da negativa do banco em negociar, a Contraf-CUT e Federações ajuizaram ação em 2017, visando o restabelecimento dos direitos retirados.

Em setembro de 2017, a Justiça concedeu tutela antecipada garantindo a manutenção dos pagamentos. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao TRT da 10ª Região, que reconheceu a legitimidade do movimento sindical e determinou o retorno do processo à vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao TST, mas a decisão favorável às entidades foi mantida e transitou em julgado em dezembro de 2023.

Com o processo de volta à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT e as Federações protocolaram, em 12 de dezembro de 2024, um novo pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, que foi deferido. A pedido do banco, foi concedido um prazo de 90 dias úteis para implementação.

Em fevereiro de 2025, foi proferida a sentença de mérito, que julgou procedente a ação, determinando a incorporação das gratificações, o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, e os respectivos reflexos salariais. A tutela antecipada foi mantida na decisão e é objeto da atual fase de cumprimento de sentença.

Atualmente, o processo principal está em fase de recurso no TRT da 2ª Região, aguardando julgamento.

Acesso à lista de contemplados

Para facilitar a verificação de quem tem direito à incorporação prevista na tutela, a Contraf-CUT disponibilizou um formulário online. Muitos bancários e bancárias já o preencheram e estão sendo contatados pela assessoria jurídica. Assim que o banco apresentara lista dos contemplados no processo, será realizada a devida checagem.

Fonte: Contraf-CUT

Mais uma funcionária do Banco Bradesco foi reintegrada pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, nesta terça-feira, 5 de agosto.

ENTENDA

Silvana Gonçalves, bancária da agência 0406, no Centro de Nova Iguaçu, teve sua demissão cancelada em 2020. E voltou a ser demitida, agora, em abril de 2025. E foi reintegrada ao entrar com pedido de reintegração por doença ocupacional.

A trabalhadora é sindicalizada e teve, desde o início de todo este processo, suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

A reintegração foi acompanhada pelos Diretores Fernando Correia, Renata Soeiro e Elizabeth Paradela.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

Página 1 de 594