Maio 09, 2025
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Os bancos demitem, o Sindicato reintegra!

Nesta quinta-feira, 20 de março, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco, reafirmando seu compromisso com a categoria bancária.

Maurício de Castro Ferreira, da agência 0855, localizada em Guapimirim, foi demitido sendo portador de doença ocupacional.

Após procurar o Sindicato, o bancário foi reintegrado com todos os seus direitos sendo mantidos.

"Gostaria de agradecer, primeiramente, a Deus e a Nossa Senhora Aparecida, por todo o apoio do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense em minha reintegração. Desde o primeiro contato, com o Sr Newton, e passando pelo suporte do Rúbio, a assessoria do Dr Luiz Paulo e de todos desta entidade. Fica o meu sincero agradecimento. Temos que acreditar e apoiar o nosso Sindicato pois, juntos somos fortes", comentou Maurício.

Maurício é sindicalizado e teve, desde o início de todo este processo, suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

 

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense protestou contra as terceirizações desenfreadas que vem ocorrendo no Banco Santander, em duas agências do município de Duque de Caxias, nesta quinta-feira, 20 de março.

O ato teve como objetivo denunciar as práticas abusivas do Santander, que inclui, além da terceirização, a retirada de direitos históricos dos bancários. E busca desmascarar o discurso publicitário do banco, expondo a realidade enfrentada pelos trabalhadores.

Nos últimos anos, o banco criou CNPJs para contratar como terceirizados pessoas que seguem no serviço bancário. Com esta manobra, o Santander deixa de pagar direitos da categoria nesses novos contratos. Por isso, a iniciativa do movimento sindical tem como principal meta informar e conscientizar bancários, terceirizados e clientes sobre os impactos das decisões do Santander.

O Sindicato entende que se a pessoa trabalha no banco, é bancário. E tem que ter os mesmos direitos conquistados na Convenção Coletiva da Categoria.

Não à precarização do trabalho!

*confira mais fotos em nossas redes sociais 

Nesta quarta-feira, 19 de março, a Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro, participou da gravação de um episódio do “Bancário Pod+”, PodCast da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

O programa, que teve o papel da mulher no mercado de trabalho como pauta, irá ao ar em breve. 

Dra. Mônica Alexandre, advogada trabalhista, e Ana Cruz, escritora especializada em cultura afro-brasileira e poetisa, foram as outras convidadas da gravação. 

Fiquem atentos em nossas redes sociais, para mais informações.

 

 

 

O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal.

Mas precisa melhorar em alguns aspectos.

Sindicatos dos Bancários de todo país estão realizando atividades em agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para cobrar melhorias na rede de atendimento do Saúde Caixa e a queda do teto de custeio pelo banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados.

Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, que neste mês vai incentivar a adesão ao abaixo-assinado promovido pela Bete Moreira, uma empregada aposentada do banco, que milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa.

Una-se a nós nesta luta. Juntos podemos fazer a diferença!

“É fundamental a participação de todas e todos os trabalhadores pois, além de demonstrarmos nossa força, servirá para que o banco tenha a dimensão de nossas reivindicações”, comentou Fernando Correia, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e funcionário da Caixa Econômica Federal.

Para participar, siga as instruções:

1. Abra o site https://www.change.org/p/saúde-caixa-300-mil-vidas-pedem-atenção

2. ⁠Clique em “assinar este abaixo-assinado"

3. Se ⁠identifique com nome e e-mail e clique em assinar abaixo-assinado.

4. Depois de assinar, compartilhe essa mensagem com seus colegas pra aumentar a adesão.

Na tarde desta sexta-feira (14), o Grupo de Trabalho (GT) de Junta Médica do Itaú e os representantes da direção do banco se reuniram, de forma virtual, para dar continuidade às negociações sobre o fluxo de funcionamento da junta médica, visando melhorias nos processos.

O GT é composto pelas coordenadoras da COE Itaú, Valeska Pincovai e Maria Izabel Menezes; e as coordenadoras do GT de Saúde Itaú, Rosângela Lorenzetti e Luciana Duarte; além de representantes da Feeb BA/SE (Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe) e dos Sindicatos de Bancários de Ipatinga e Rio de Janeiro.

O Itaú iniciou, em novembro de 2024, um projeto piloto para a formação da junta médica, conforme previsto na cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Desde então, o modelo adotado pelo banco vinha gerando diversos problemas aos trabalhadores, como falta de suporte operacional, orientação e acolhimento.

No encontro, foram alcançados avanços importantes em questões relacionadas aos prazos e comunicação. O banco apresentou, atendendo à solicitação da representação dos trabalhadores, os indicadores atualizados e estratificados por Sindicato sobre as juntas médicas já concluídas e se comprometeu a desenvolver um documento, a ser enviado previamente ao bancário participante da junta médica, ao médico indicado pelo Sindicato e escolhido pelo banco, com as instruções acerca do funcionamento do processo.

Outro avanço conquistado foi com relação ao prazo. Os vinte dias para a realização da junta médica serão contados a partir do primeiro dia útil após o recebimento da comunicação formal, devendo o Sindicato e bancários serem notificados com pelo menos vinte e um dias de antecedência.

O Itaú também se propôs a elaborar um formulário “Perguntas e Respostas” (FAQ) com as dúvidas mais frequentes sobre o fluxo de processo das juntas médicas.

Ficou definido, ainda, que a qualquer momento que for solicitado pelo bancário, o banco disponibilizará os exames, relatórios e afastamentos cadastrados. O prazo para recebimento destes documentos será divulgado na FAQ.

A coordenadora do GT de Saúde, Rosângela Lorenzetti, ressaltou os avanços obtidos, mas destacou a necessidade de acompanhamento constante do programa para garantir a humanização do processo, pois trata-se de um momento delicado na vida do trabalhador que exige todo o cuidado por parte do banco.

“O Itaú precisa, de fato, priorizar a qualidade de vida dos bancários, que adoecem por conta do assédio, das metas e da sobrecarga de trabalho. E adoecidos, ainda tem de lidar com problemas relacionados a um programa que, na teoria, deveria auxiliá-los no momento em que estão mais fragilizados. É fundamental que avancemos, de forma concreta na desburocratização deste processo, com a padronização do fluxo e a garantia de um suporte operacional e psicológico ao trabalhador”, reforçou Rosângela.

Fonte: Sindicato do Bancários de Araraquara e Contraf-CUT

 

Sindicatos de bancários de todo o país realizarão, de segunda a sexta-feira (17 a 21/03), atividades em agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para cobrar melhorias na rede de atendimento do Saúde Caixa e a queda do teto de custeio pelo banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados. Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, que neste mês vai incentivar a adesão ao abaixo-assinado promovido pela Bete Moreira, uma empregada aposentada do banco, que milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa.

>>>>> Saiba mais sobre a Bete Moreira

“Queremos que a Caixa melhore a qualidade da rede credenciada e questões operacionais do plano, para melhorar o atendimento aos usuários e prestadores de serviços que atendem pelo Saúde Caixa. Além, é claro, de alterar seu estatuto, para que o banco possa cumprir com o que define nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre o custeio do Saúde Caixa”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “E apoiamos todas as iniciativas que têm essa mesma reivindicação. Seja o abaixo-assinado da Bete, seja iniciativas de outras entidades ou agrupamentos. A ideia é somar forças”, completou o coordenador da CEE, ao lembrar que o ACT do Saúde Caixa prevê que o banco arque com 70% dos custos do plano. Atualmente, devido ao teto de custeio, os empregados pagam quase 50% dos custos.

A campanha

A campanha “Queremos Saúde, Caixa” começou a ser realizada em fevereiro, quando os empregados foram incentivados a direcionar diretamente à Central Saúde Caixa a reclamações que normalmente são feitas aos sindicatos.

“O objetivo foi deixar claro para os responsáveis pela administração do Saúde Caixa, que as reclamações que repassamos é uma demanda que vem das agências e departamentos da Caixa, não das entidades de representação sindical”, explicou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil, sem deixar de ressaltar que o Saúde Caixa é uma das maiores conquistas dos trabalhadores do banco e que o plano de saúde tem diversas coberturas que os planos de saúde de marcado não têm. “Esta campanha está sendo realizada porque defendemos o Saúde Caixa e não queremos que ele seja precarizado e se torne um plano como outro qualquer do mercado”, completou a diretora da Contraf-CUT.

>>>>> Campanha "Queremos Saúde, Caixa" é um sucesso entre os empregados

Do total de chamadas recebidas pela Central Saúde Caixa no dia 20 de fevereiro, quando foi realizada a ação, 54% pediam que a Caixa arque com um percentual maior do custo do plano. Outros 39% das chamadas estão relacionadas à melhoria da rede credenciada.

>>>>> Saúde Caixa: usuários querem fim do teto de custeio e melhorias na qualidade de atendimento

Pra melhorar

Para Eliana, a defesa do Saúde Caixa passa pela melhoria da rede credenciada do plano, principalmente em cidades mais afastadas dos grandes centros financeiros do país e em bairros das periferias das grandes cidades. Passa também pela contenção dos aumentos das mensalidades, uma vez que os valores cobrados têm impedido que muitos trabalhadores, principalmente aposentados, consigam pagar os valores e os levem a abdicar do direito ao plano de saúde do banco.

“Agradecemos o engajamento das empregadas e empregados em fevereiro. Graças à contribuição de todas e todos, conseguimos que, em apenas um dia, fossem registradas inúmeras chamadas na Central Saúde Caixa”, lembrou Rafael. “E, mais uma vez, contamos com a participação de todo o pessoal da Caixa e com o apoio das entidades sindicais e seus dirigentes para o sucesso das atividades deste mês e a continuidade da campanha, que será mantida até que haja a melhoria do atendimento e a revisão do teto de custeio”, completou.

Neste mês de março, as atividades devem ser realizadas na semana do dia 20, entre os dias 17 e 21. “A definição do dia 20 se deu porque é quando os empregados recebem seus holerites e veem o valor descontado pelo plano de saúde”, explicou o coordenador da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou, na manhã desta segunda-feira (17), em Brasília, da primeira audiência do processo judicial movido contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A ação busca a suspensão das cobranças feitas pela entidade relativas a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023. No entanto, a audiência foi prejudicada pela decisão da juíza de se declarar suspeita para julgar o caso, o que levou ao adiamento da discussão.

Durante a sessão, a juíza questionou a possibilidade de um acordo entre as partes. A Contraf-CUT se mostrou aberta à negociação, mas ponderou se a representante da Cassi presente na audiência possuía autonomia para apresentar uma proposta. A resposta foi negativa, o que evidenciou a falta de intenção da Cassi em buscar uma solução dialogada para o impasse.

Diante desse cenário, a Contraf-CUT reforça a orientação para que os bancários e bancárias não aceitem a proposta de cobrança da Cassi. "Infelizmente, a juíza do trabalho se declarou suspeita apenas durante a audiência, o que resultou em um desperdício de tempo para todos os envolvidos. Por outro lado, ficou evidente que a Cassi sequer se preocupou em enviar um representante com poderes de negociação, o que reforça sua postura unilateral e intransigente", afirmou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Tabatinga destacou que a ação movida pela Contraf-CUT visa justamente proteger os trabalhadores e evitar que milhares de associados tenham que recorrer individualmente à Justiça para buscar seus direitos. "Em vez de gerar uma avalanche de processos contra a Cassi, que poderiam prejudicar ainda mais a instituição, a Contraf-CUT assumiu a responsabilidade e entrou com uma ação coletiva. Estamos lutando para que essa cobrança seja suspensa e para que haja um debate justo e transparente sobre a questão", afirmou.

A Contraf-CUT segue acompanhando o processo e reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores do Banco do Brasil, garantindo que a categoria não seja penalizada por erros administrativos do passado.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

A notícia que todas e todos esperavam!

Já temos as datas das primeiras feijoadas de 2025 do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que ocorrem neste mês de março:

21/3 – Nova Iguaçu (sexta-feira)
27/3 – Duque de Caxias (quinta-feira)

Esperamos vocês!

A luta dos aposentados do Itaú em defesa de um plano de saúde digno e contra os aumentos abusivos dos valores das mensalidades, que afetam aqueles que dedicaram toda uma vida ao banco, segue firme e forte. Em mais um capítulo dessa batalha, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo participaram, na tarde de terça-feira (11), de uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo, com o objetivo de discutir os impactos da extinção do período de manutenção da contribuição do banco ao plano de saúde dos aposentados.

Durante a audiência, os representantes dos aposentados apresentaram todo o histórico das negociações e reafirmaram suas reivindicações. Na sequência, o promotor que conduziu o processo tentou, sem sucesso, que o Itaú apresentasse uma proposta concreta. Mais uma vez, o banco se negou a apresentar qualquer solução ou a negociar diretamente com o movimento dos aposentados.

Diante da postura inflexível do banco, o procurador do MPT decidiu encerrar o processo e encaminhar uma nova denúncia contra o Itaú, que será avaliada pelo Ministério Público. Além disso, o promotor posicionou o movimento sindical a aderir a uma ação que já tramita na Justiça do Trabalho (CCR), em Brasília, contra o banco.

Em sua declaração, Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, afirmou: "Os aposentados do Itaú não vão desistir. Continuaremos nossa mobilização até que consigamos garantir melhorias no plano de saúde e que o banco assuma sua responsabilidade com aqueles que, durante tantos anos, ajudaram a construir sua história."

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú reuniu-se com representantes do banco, na manhã desta terça-feira (11), para discutir questões relacionadas à saúde dos bancários e obter respostas sobre problemas recorrentes apontados pelo movimento sindical. Entre os temas abordados estiveram as falhas no atendimento das clínicas médicas terceirizadas, a confiabilidade do ombudsman e o tratamento do banco em relação aos casos de assédio moral e sexual. Além disso, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) e o GT de Saúde cobraram um retorno sobre a proposta de criação de uma cartilha de acolhimento e orientações para bancários afastados por licença saúde.

Problemas com as clínicas médicas

Um dos principais pontos da reunião foi a denúncia de que bancários, ao comparecerem para exames periódicos ou de retorno ao trabalho, encontravam seus Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) já prontos, apenas aguardando assinatura, sem que tivessem sido efetivamente avaliados pelos profissionais de saúde.

O banco reconheceu a existência de falhas e afirmou que as clínicas são terceirizadas, mas que há um acompanhamento por parte do setor responsável para garantir que esses serviços atendam às expectativas da instituição. Os representantes do Itaú afirmaram que o diálogo com as empresas prestadoras será reforçado para corrigir essas irregularidades e que, apesar dos desafios, o compromisso é de melhoria contínua.

Uma das medidas apresentadas pelo banco foi a criação de salas ocupacionais dentro de suas próprias unidades em capitais e grandes cidades. Essas estruturas permitem um maior controle sobre os atendimentos de saúde ocupacional e reduzem a necessidade de encaminhamento dos bancários às clínicas terceirizadas. No entanto, o movimento sindical questionou como será a situação dos trabalhadores de pequenas cidades, onde essas salas não serão implantadas, e reforçou a necessidade de soluções para evitar prejuízos aos funcionários dessas localidades.

A coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, destacou a importância da pressão sindical para garantir melhorias concretas para os bancários. "O Itaú admite falhas, mas só avança quando os problemas são levados pelo movimento sindical. Seguiremos cobrando para que as mudanças aconteçam de fato e beneficiem os trabalhadores, especialmente aqueles que estão mais vulneráveis, como os que dependem das clínicas terceirizadas e os que enfrentam assédio dentro do banco", afirmou.

Ombudsman e denúncias de assédio

Outro tema abordado foi a falta de credibilidade do ombudsman do banco, canal oficial de denúncias da instituição. Segundo os sindicatos, há relatos de bancários que utilizaram o canal e acabaram sendo demitidos, o que gera desconfiança e desestimula novas denúncias.

O banco afirmou que há espaço para melhorias no serviço, mas defendeu sua confiabilidade, apresentando números comparativos entre as denúncias feitas pelo ombudsman e aquelas registradas pelos canais dos sindicatos. A tentativa do Itaú de desqualificar os canais sindicais, sob o argumento de que recebem um número reduzido de denúncias, foi contestada pelas federações presentes. Os sindicalistas argumentaram que os números apresentados pelo banco estão distorcidos e não refletem a realidade das denúncias registradas.

O banco também apresentou seu Guia de Orientação para o combate e prevenção aos assédios moral e sexual e à discriminação nos locais de trabalho. O material consiste em cursos obrigatórios para todos os funcionários, com atualizações anuais, e inclui vídeos e uma cartilha explicativa.

Já a coordenadora do GT de Saúde do Itaú, Rosângela Lorenzetti, reforçou a necessidade de aprimoramento dos canais de denúncia e de acolhimento aos bancários em situação de afastamento. "O banco precisa garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso, além de aperfeiçoar seus serviços de saúde. Vamos continuar monitorando essas questões e pressionando por avanços, principalmente no que diz respeito às denúncias de assédio e à confiabilidade do ombudsman", declarou.

Cartilha de acolhimento e parcelamento de dívidas

Sobre a proposta do GT de Saúde e da COE Itaú de criação de uma cartilha de acolhimento e orientações para bancários afastados por licença saúde, o banco informou que incorporou o material sugerido ao IU Conecta e ao aplicativo interno, na seção relacionada à licença saúde. Os representantes sindicais se comprometeram a analisar o conteúdo e apresentar considerações ao banco.

Outro tema resgatado durante a reunião foi o parcelamento de dívidas dos bancários que retornam de afastamento médico, um problema recorrente para trabalhadores que enfrentam dificuldades financeiras após longos períodos afastados. O assunto deverá ser aprofundado nas próximas reuniões.

Para a próxima rodada de discussões, o banco se comprometeu a trazer representantes do ombudsman para apresentar as melhorias implementadas e debater as falhas apontadas pelo movimento sindical no fluxo de apuração das denúncias.

Fonte: Contraf-CUT