Agosto 10, 2025
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Imprensa

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Em mais um campeonato emocionante e numa final que terminou em goleada, a equipe do Barriga de Cadela se sagrou a campeã do Torneio de Futebol dos Bancários 2025.

O campeonato foi realizado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense neste último sábado, 31 de maio, na Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), em Xerém.

As equipes participantes, foram Bayern de Muleta, Real Matismo, Resenha Itaú, Real Madruga, Brigadeiro, Barriga de Cadela e Raiz FC. 

Elas foram divididas em dois grupos e a duas equipes que mais pontuaram, disputaram o título.

Com destaque para Leleco, autor de 3 gols na final, a equipe Barriga de Cadela derrotou o Bayern de Muleta por 5 a 1, e foi a CAMPEÃ do TORNEIO DE FUTEBOL DOS BANCÁRIOS 2025.

Após a cerimônia de premiação, todos os participantes puderam confraternizar com muito churrasco, música e alegria.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a participação de todos.

Confira como foi:

 

Grupo A
 
Bayern de Muleta 
Real Matismo
Resenha Itaú 
Real Madruga 
 
Grupo B
 
Brigadeiro 
Barriga de Cadela 
Raiz FC
 
Jogos 
 
Bayern de Muleta 2 x 0 Real Matismo
Brigadeiro 0 x 4 Barriga de Cadela 
Resenha Itaú 1 x 2 Real Madruga 
Brigadeiro 0 x 4 Raiz FC
Bayern de Muleta 1 x 1 Resenha Itaú 
Barriga de Cadela 3 x 0 Raiz FC
Real Madruga 1 x 2 Real Matismo
Bayern de Muleta 1 x 0 Real Madruga 
Real Matismo 3 x 3 Resenha Itaú 
 
Final 
 
Barriga de Cadela 5 - 1 Bayern de Muleta
 
Artilheiro 
 
Leleco (Barriga de Cadela)
 
Goleiro menos vazado 
 
Felipe Ted (Barriga de Cadela)

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu novamente com a direção do banco na manhã desta quinta-feira (29) para dar continuidade às discussões sobre as políticas de diversidade da instituição. O encontro deu sequência à primeira reunião, realizada em 2 de abril, quando o banco apresentou algumas das iniciativas adotadas em 2024 para promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho.

Durante a reunião desta quinta-feira, o Santander trouxe respostas a questionamentos feitos pela COE na ocasião anterior e apresentou os resultados do censo realizado com seus trabalhadores. Segundo os dados divulgados, 51% do quadro de funcionários respondeu ao censo, o que representa cerca de 26 mil trabalhadores.

O banco também apresentou aos representantes dos trabalhadores o programa “Seu Jeito”, voltado aos cuidados com a saúde e o bem-estar dos funcionários. A iniciativa integra um conjunto de ações do Santander que visam a construção de um ambiente mais acolhedor, saudável e inclusivo para todos os seus funcionários.


Além disso, se comprometeu a disponibilizar aos dirigentes sindicais o acesso ao curso e aos materias de combate aos assedios moral e sexual e à discriminação, e às cartilha de inclusão/acessibilidade e a nova cartilha de tecnologia assistiva. Também foi informado que o Santander está implementando um novo protocolo de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação.

A coordenadora da COE Santander, Wanessa de Queiroz, destacou a importância da divulgação do censo como instrumento de fortalecimento das pautas de diversidade e inclusão dentro do banco. “Reivindicamos que o banco divulgue amplamente o censo realizado internamente, não apenas para os funcionários da ativa, mas também para os demais trabalhadores do conglomerado. Essa transparência é fundamental para que possamos dialogar com base em dados e reforçar a importância de uma política efetiva de diversidade. É a partir dessas informações que conseguimos cobrar ações concretas voltadas ao empoderamento das mulheres, especialmente das mulheres negras, dos homens negros e das pessoas com deficiência. Esses grupos precisam ter garantido o direito de continuar ascendendo e participando ativamente da organização como um todo, em especial nos cargos de liderança. Ao final da reunião, o banco se comprometeu a disponibilizar aos dirigentes sindicais o acesso ao curso de prevenção aos assédios morais e sexuais, bem como aos materiais de combate ao assédio e à discriminação, o que consideramos um avanço importante.”

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal encerrou, nesta quarta-feira (28), as negociações sobre questões específicas de caixas e tesoureiros do banco, que estavam pendentes desde a Campanha Nacional dos Bancários do ano passado. A decisão do banco foi tomada depois que a representação dos trabalhadores se recusou a dar o aval para a retirada de direitos dos trabalhadores. Na reunião desta quarta, o banco se comprometeu a não mexer com o quadro atual e os direitos dos trabalhadores e, caso pretenda realizar alguma mudança, trazer para negociação com a representação dos empregados.

Na Campanha Nacional de 2024, a Caixa foi o último dos cinco principais bancos do país a concluir as negociações, pois insistia na retirada de direitos, o que não foi aceito pelo movimento sindical.

“A Caixa queria que fizéssemos um acordo sem nos dar qualquer tipo de garantia. Desde as negociações no ano passado, a proposta era a de retirar direitos dos trabalhadores em troca de 500 nomeações efetivas (posteriormente o banco aumentou para 750 nomeações), sem sequer garantir a manutenção destas funções por pelo menos um ano”, explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco. “Na Campanha Nacional de 2024, a Caixa chegou a dizer que o objetivo era reduzir o passivo trabalhista. Hoje conseguimos que o banco não mexa nestes direitos”, completou.

Felipe lembrou que, nas negociações de 2024, o banco sequer garantia que as empregadas e empregados que exercem as atividades de caixa executivo e tesoureiro executivo sem nomeação efetiva seriam as pessoas nomeadas e tampouco quis informar o número de empregados que exercem estas funções por minuto, impossibilitando afirmar que seria o fim da atividade por minuto na Caixa.

Compromisso da Caixa

A representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec) do Centro Norte, Tatiana Oliveira, acrescentou que “hoje a Caixa afirmou que não irá mexer com o quadro atual e, caso a empresa pretenda realizar alguma mudança, irá trazer para negociação com a representação dos empregados. É um compromisso importante, pois a apreensão dos colegas caixas e tesoureiros quanto ao futuro de suas funções é grande”.

Relembre como foram as negociações

Quebra de caixa

Com relação à quebra de caixa, mesmo se houvesse acordo, o banco continuaria questionando na Justiça o pagamento de forma acumulada com a gratificação de função. “A princípio, o banco queria que os empregados renunciassem o direito do recebimento da verba de quebra de caixa e que essa renúncia fosse incluída do ACT. Com as negociações, a Caixa deixou de fazer essa exigência, mas disse que continuaria questionando este direito na Justiça, mesmo havendo jurisprudência de que a verba de quebra de caixa e a gratificação de função têm natureza distintas”, lembrou Tatiana, que, além de representante da Fetec-CUT/CN, é presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e faz parte do Comando Nacional dos Bancários.

“O banco queria, ainda, impedir que os novos nomeados acionassem a Justiça para receber a verba de quebra de caixa que não foi paga pelo banco, por que ele entende que esta verba não pode ser paga de forma cumulativa com a gratificação de função”, completou a secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil, que representa a Contraf-CUT na mesa de negociações com a Caixa.

Intervalo 10/50

Se o acordo fosse aceito, o banco também manteria sua posição de não reconhecimento do direito da pausa de 10 minutos após 50 minutos trabalhados pelos caixas.

Tesoureiros

As novas designações para tesoureiro executivo seriam apenas para jornada de seis horas, com redução salarial. Aqueles que hoje têm jornada de oito horas poderiam optar pela jornada de seis horas e fazer uma CCV para acerto dos cinco últimos anos. Quem não tem ação de 7ª e 8ª horas não poderia mais requerer o pagamento das horas realizadas a partir da assinatura do acordo, podendo buscar na Justiça apenas as horas realizadas anteriores à assinatura.

Outros assuntos

Outras pautas foram tratadas na reunião desta quarta-feira (28), como o programa Teia, a manutenção das telefonistas terceirizadas, o Saúde Caixa e um calendário de reuniões de negociação.

Teia

A CEE questionou a Caixa sobre as garantias para os trabalhadores que atuam no programa Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado (Teia), criado para levar a Caixa à transformação digital. O Projeto Teia tem gerado preocupações e angústias entre os empregados.

O banco reafirmou que não haverá perda salarial para aqueles que voltarem para suas unidades de origem e nem ocorrerão retaliações.

“É preciso que o banco coloque por escrito esse compromisso de que não haverá retalhação, e nem haverá risco de perda de função, nem do porte daqueles que optarem por retornar, garantindo assim os mesmos direitos que essa pessoa tinha quando atendeu ao chamado do banco para fazer parte do programa”, reforçou Rafael de Castro.

Telefonistas

A CEE/Caixa cobrou esclarecimentos sobre o processo de demissão de aproximadamente três mil telefonistas que atuam no banco. Após pressão das entidades representativas dos trabalhadores, a medida foi suspensa inicialmente por 30 dias.

Na reunião desta quarta-feira, os representantes do banco afirmaram que as demissões permanecerão suspensas até que haja uma nova definição por parte da direção da empresa.

Saúde Caixa

A Caixa apresentou à CEE uma proposta de implementação dos comitês de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa, a serem implementados na primeira quinzena de julho. O calendário está sendo avaliado pela comissão.

A representação dos empregados fez um protesto contra a manutenção do teto de gastos do banco com a saúde do seu quadro de pessoal, estabelecido desde 2017 no Estatuto Social da Caixa em 6,5% da folha salarial dos empregados.

“Lamentamos a falta de disposição da Caixa, que não se empenhou na interlocução necessária para resolver o assunto. É preciso que haja mais afinco para resolver a questão da retirada do teto, uma das prioridades para as empregadas e empregados”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco.

Desde quando o teto foi inserido no Estatuto da Caixa, os empregados pedem a sua exclusão. O tema foi pauta de diversas reuniões na Campanha Nacional dos Bancários de 2024, tratado com o banco e órgãos do governo antes e depois das negociações e, desde fevereiro, vem sendo tratado massivamente em atividades com os empregados, por meio da campanha “Queremos Saúde, Caixa!”.

“Vamos continuar com as atividades pelo reajuste zero das mensalidades do Saúde Caixa e pelo aumento da participação da Caixa no custeio do plano, o que é possível somente com o fim do teto estabelecido no Estatuto, até que haja uma solução que impeça novos aumentos das mensalidades”, afirmou Felipe Pacheco.

Calendário de negociações

A CEE cobrou a retomada das negociações com o banco, que vai elaborar um cronograma de datas para as reuniões e enviar para a avaliação da representação dos empregados.

Fonte: Contraf-CUT

O Coletivo Nacional de Diversidade (antigo CGROS) reuniu-se na última terça (27) para elaborar a agenda de trabalho para o 2º semestre de 2025 e propostas que subsidiarão as negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que irão se reunir na próxima sexta (30) para a mesa "Negociação Nacional Bancária sobre Diversidade, Inclusão e Pertencimento".

Renata Soeiro, Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e Diretora de Estudos e Planejamento da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou da reunião, virtualmente.

Neste encontro, os membros do Coletivo Nacional da Diversidade destacaram a urgência em transformar os compromissos formais em ações concretas nos bancos, como cobrar dados e mecanismos efetivos de fiscalização das cláusulas de diversidade já conquistadas, avançar na contratação e ascensão de grupos sub-representações (negros, pessoas com deficiência/PCDs, mulheres e pessoas LGBTQIA+) e aceleração dos preparativos para o 4º Censo da Diversidade (2026), “uma conquista de última acordo coletivo e ferramenta importante para embasar nossas discussões com o banco, medir avanços, identificar retrocessos”, enfatiza a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

"Não basta ter cláusulas no acordo. Queremos ver números que comprovem a redução das desigualdades. Tivemos avanços importantes nesses temas, mas ainda há muito a fazer para que, de fato, tenhamos um espaço de trabalho mais inclusivo e livre de preconceitos”, ressalta a dirigente.

Elaine Cutis informou também aos dirigentes de sindicatos e federações presentes, de várias partes do país, sobre uma Campanha Nacional da Diversidade, ainda em desenvolvimento. "Este é o momento de construir e colocar na rua esse trabalho, para combater os retrocessos que sofremos, em anos anteriores, com o fortalecimento dos preconceitos e várias formas de violência contra a população minorizada (mulheres, negros, LGBTs e PCDs)".

Incentivo para categoria participar das conferências

Outro debate aprofundado no encontro do Coletivo Nacional da Diversidade foi que a categoria participe das conferências nacionais. "São espaços estratégicos, onde a sociedade civil organizada, como nós, do movimento sindical bancário, temos a oportunidade de ajudar na construção de debates e do que virão a ser as políticas de fato", observa Elaine Cutis. 

Clique aqui para acessar as agendas das conferências deste ano, disponibilizada no site Brasil Participativo, do governo federal.

Entre as conferências que seguem ativas está a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM). Várias etapas são realizadas, para garantir a participação popular, começando pelas conferências livres, que poderão ser organizadas por qualquer tipo de coletivo e por onde devem ser eleitos delegados que irão representar as propostas construídas nas etapas seguintes.

No caso da CNPM, a etapa de realização das conferências livres irá até o dia 15 de agosto e a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, está organizando a realização de uma na sede da entidade, ainda com data a ser definida.

"Nós temos outras séries de conferências fundamentais e relacionadas às políticas de diversidade que defendemos: de igualdade racial, da pessoa idosa, das cidades, segurança alimentar e da juventude. É importante que todos nós, em cada região, nos apropriemos desses espaços tão importantes", conclui Elaine Cutis.

Próximos encontros do coletivo

Datas ainda não foram definidas, mas os dirigentes presentes compactuaram a necessidade de realizar encontros periódicos. A secretária Elaine Cutis se comprometeu a enviar um comunicado, o mais breve possível, com a data para uma nova reunião.

Fonte: Contraf-CUT

Uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Guardian em 15 de maio expôs graves denúncias contra o banco espanhol Santander, acusado de financiar o desmatamento em larga escala no bioma do Gran Chaco, um dos ecossistemas mais importantes da América do Sul. A matéria, baseada em investigação da ONG Global Witness, aponta que o banco co-organizou US$ 1,3 bilhão em financiamento para a agroindústria argentina Cresud, que já desmatou mais de 170 mil hectares de floresta nativa.

De acordo com o The Guardian, o financiamento promovido pelo Santander está diretamente ligado à destruição de uma área crítica que abrange partes da Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil — e que já perdeu quase metade de sua vegetação original. “Estamos testemunhando um ecocídio”, afirmou à reportagem um dos líderes indígenas da região, denunciando que comunidades como o povo Qom estão sendo forçadas a deixar suas terras e perdendo seus modos de vida por conta da devastação patrocinada por grandes grupos econômicos.

Compromissos ambientais em xeque

O Santander publicou, em 2018, uma política de sustentabilidade que prevê restrições a atividades que envolvam desmatamento e assumiu o compromisso público de zerar suas emissões líquidas até 2050. No entanto, a investigação mostra que essas diretrizes não estão sendo cumpridas na prática, uma vez que o banco continua financiando empresas com atuação questionável do ponto de vista ambiental e social. “Apesar das promessas, o banco aparece entre os principais financiadores de companhias que operam em áreas de alto risco de desmatamento, comprometendo não só o meio ambiente, mas os direitos das populações tradicionais e a estabilidade climática da região”, destaca o texto do The Guardian.

Omissão e silêncio

Procurado pela reportagem, o Santander não respondeu diretamente às acusações e tampouco comentou sobre sua relação com a Cresud. A empresa argentina, por sua vez, não quis se manifestar. Enquanto isso, ativistas e especialistas alertam que, sem mudanças estruturais e fiscalização efetiva, o Gran Chaco poderá ser completamente desmatado até 2080. “Estamos falando de uma das regiões mais biodiversas do planeta sendo destruída para dar lugar a pastos e monoculturas, com a conivência de grandes instituições financeiras que priorizam o lucro a qualquer custo”, reforça a investigação.

Contraf-CUT cobra responsabilidade

A Contraf-CUT repudia com veemência qualquer prática que viole direitos humanos, destrua o meio ambiente ou comprometa o futuro do planeta. “Bancos que operam no Brasil — como é o caso do Santander — têm responsabilidade não só com seus acionistas, mas com toda a sociedade”, afirmou Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT e funcionária do Banco. “Ao mesmo tempo em que fecha agências, demite funcionários e precariza condições de trabalho, o banco ainda aparece em escândalos de financiamento ao desmatamento. É preciso cobrar coerência e ética em todas as frentes da atuação empresarial”, completou a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Muitos aposentados e pensionistas da Funcef têm uma dúvida comum quando se fala em meta atuarial: o que muda para quem já se aposentou? Se pensar no valor do benefício, a resposta é que não muda nada. Quem já recebe aposentadoria continua ganhando exatamente o que foi calculado no momento da concessão.

Mas isso não significa que a adequação da meta não tenha impacto para esses participantes. Pelo contrário - quando feita de maneira adequada, a alteração é essencial para fortalecer a saúde financeira dos planos, reduzir déficits e a necessidade de novos equacionamentos.

Quando a meta é elevada de forma compatível com o cenário econômico e o perfil dos planos, o valor presente das reservas necessárias para garantir os pagamentos futuros diminui. Em outras palavras, a Funcef precisa acumular menos recursos hoje para assegurar os pagamentos de todos os benefícios futuros.
A adequação da meta atuarial, aprovada em dezembro de 2024, alterou a taxa do REG/Replan Saldado de 4,5% +INPC para 4,75% + INPC e dos demais planos para 4,85% + INPC. A mudança já gerou impacto positivo de quase R$ 2 bilhões no Reg/Replan Saldado, R$ 240 milhões no Não Saldado, R$ 146 milhões para os assistidos do Novo Plano e R$ 23 milhões para os assistidos do REB, melhorando a solvência e fortalecendo o equilíbrio dos planos. Sem essa alteração, o Reg/Replan Saldado teria registrado novo déficit de quase R$ 700 milhões. A alteração da taxa praticamente eliminou o risco de novos equacionamentos
A alteração da taxa praticamente eliminou o risco de novos equacionamentos, garantindo mais alívio para os participantes ao praticamente "zerar" o déficit não equacionado do Saldado e tornando o Equilíbrio Técnico Ajustado (ETA) positivo, permitindo que a gestão dos recursos seja feita com maior segurança para todos os participantes. Essas decisões são baseadas em estudos técnicos rigorosos conduzidos internamente, validados por consultoria independente.

Vale destacar o empenho da Fenae, Anapar e Contraf-CUT para que a Funcef adequasse a meta para percentuais condizentes com a realidade da economia e dos investimentos dos planos.

O problema da redução da meta

Em 2017, a redução da meta atuarial de 5,51% + INPC para 4,5% + INPC trouxe efeitos negativos para todos os planos, mas no caso do o Reg/Replan Saldado e Não Saldado gerou um custo de mais de R$ 6,5 bilhões. Com a redução foi feita sem necessidade e sem amparo de um estudo técnico, acabou criando um déficit não equacionado – isso em um plano já deficitário e com equacionamento.

Esse déficit não equacionado permanece no balanço da Fundação como um passivo, impondo uma necessidade de rentabilidade superior à própria meta atuarial para cobrir essa diferença. Funciona como se o Reg/Replan estivesse operando no "cheque especial", e parte da rentabilidade dos investimentos é consumida para cobrir a correção do déficit não equacionado, dificultando ainda mais o alcance de superávits e aumentando o risco de novos equacionamentos.

Fonte: Contraf-CUT

Na votação com maior número de participantes dos últimos cinco anos, o Relatório 2024 da Cassi foi aprovado nesta segunda-feira, 26 de maio, com 80,5% dos votos válidos favoráveis. Dos 70.030 votantes, 49.395 votos foram considerados válidos (excluídos brancos e nulos), dos quais 39.773 responderam “SIM”, reconhecendo que o documento traduz a realidade da Caixa de Assistência do último ano, tanto na atuação financeira quanto nas ações de gestão.

Confira os números da votação, iniciada em 15 de maio:

OPÇÕES DE VOTO        Nº DE VOTOS

SIM                                   39.773

NÃO                                  9.622

BRANCOS                        9.527

NULOS                             11.108

TOTAL                              70.030

Transparência e participação

Nos meses de abril e maio, os diretores da Cassi realizaram 12 apresentações presenciais em capitais com maior concentração de associados para detalhar os resultados e esclarecer dúvidas. Além disso, ocorreram duas transmissões online, no início e no fim da jornada, abertas a todo o corpo social, além de reuniões com entidades representativas dos funcionários e aposentados do Banco do Brasil e lideranças dos Conselhos de Usuários da Cassi.

A iniciativa teve como objetivo ampliar o acesso dos associados aos dados da Instituição e garantir transparência na gestão dos recursos, além de possibilitar o acompanhamento da situação econômico-financeira.

O Relatório 2024 foi amplamente divulgado por e-mail, WhatsApp, aplicativo e site da Cassi, além das redes sociais da Instituição e das entidades representativas dos associados.

Instrumento de prestação de contas

O relatório anual da Cassi é um instrumento previsto no Estatuto da Caixa de Assistência, enviado também à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão regulador das operadoras de saúde. Antes da publicação, o conteúdo é analisado pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Cassi — compostos por representantes dos associados e do Banco do Brasil — e por auditoria independente. Só é divulgado após parecer favorável dessas instâncias, que atestam a veracidade dos dados.

Ao longo do ano, os associados também podem acompanhar os resultados por meio do Visão Cassi, publicação mensal com dados econômico-financeiros, relatórios de gestão, informações sobre a população assistida e o uso dos serviços, além de análise gerencial sobre o cenário do período.

Apoio da base e mobilização

“As bancárias e os bancários seguiram a orientação da Contraf-CUT de votar pelo SIM no relatório, que expressa a realidade da Cassi. O voto desses companheiros será importante também para a aprovação de uma solução para o custeio da Caixa de Assistência, que estamos negociando com o BB. Os sindicatos fizeram um bom trabalho na base, que está acompanhando e mobilizada para defender esse importante patrimônio dos funcionários do BB”, afirmou Gustavo Tabatinga, secretário-geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Faculdade 28 de Agosto abriu as inscrições para o curso ESG - Fundamentos e Desafios para o Futuro, que será realizado do dia 9 ao dia 18 de junho, em quatro encontros (às segundas e quartas), das 19h00 às 20h30.

As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de junho, com uma taxa única de R$ 150 para bancários filiados aos sindicatos da base da Contraf-CUT ou R$ 300 para o público em geral.

Inscreva-se aqui.

ESG é a abreviação de "Environmental, Social, and Governance" que, na tradução para o português significa "Ambiental, Social e Governança". O termo foi criado em 2004, em uma publicação do Pacto Global (da Organização das Nações Unidas/ONU) em parceria com o Banco Mundial, a partir de provocações do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para 50 diretores de grandes instituições financeiras.

Trata-se de uma série de critérios para avaliar o desempenho de empresas em termos de sustentabilidade, responsabilidade social e transparência e que passou a influenciar as instituições financeiras na determinação de carteiras e modelos de negócios nos últimos anos.

Em nota, na página de inscrição do curso, a Faculdade 28 de Agosto explana que, os "movimentos sociais e políticos recentes têm colocado em xeque as políticas e programas de ESG", o que será abordado nas aulas ministradas pela doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP, Lilian Rose Arruda. "O objetivo deste curso é conhecer os conceitos de sustentabilidade e ESG que dão base para muitas empresas adotarem suas práticas de ESG e verificar ferramentas importantes que são utilizadas para este fim. Trata-se de refletir, também, sobre os limites das políticas de ESG no âmbito das empresas e em determinados contextos sociais e políticos", completa a instituição de ensino.

Para inscrever-se e acessar a descrição detalhada (ementa) do curso, clique aqui.

Em caso de dúvidas, você poderá entrar em contato direto com a Faculdade 28 de Agosto via WhatsApp: clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), elaborou uma cartilha sobre o Saúde Caixa.

O material traz um histórico da assistência à saúde dos trabalhadores, desde o extinto Serviço de Assistência e Seguro Social dos Economiários (Sasse), passando prelo Programa de Assistência Médica Supletiva (Pams), até chegar ao Saúde Caixa e a situação atual do plano.

“A cartilha é um subsídio fundamental para a luta em defesa do Saúde Caixa, que é uma das maiores conquistas das empregadas e empregados da Caixa. Por isso, orientamos que as entidades distribuam o material para dirigentes, empregadas e empregados da Caixa de suas respectivas bases sindicais, como uma forma de esclarecer, capacitar e mobilizar os trabalhadores para o debate em torno da renovação do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho sobre o plano, que deve ser renovado até o final de 2025”, explicou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

Fonte: Contraf-CUT

O Centro de Formação Profissional 28 de Agosto lança nova turma do curso Paternidade e Maternidade com Relações Compartilhadas, destinado aos interessados em aprender a construir boas relações com os filhos.

As inscrições já podem ser feitas (clique aqui) para as aulas que serão ao vivo e totalmente online, de 9 a 12 de junho (segunda a quinta), das 19h30 às 21h30.

Para o público em geral, o valor total é R$ 250, mas para os bancários filiados aos sindicatos da base da Contraf-CUT o valor é de apenas R$ 150.

Bancário, amplie sua licença paternidade para 20 dias!

O curso é pré-requisito para que os bancários tenham a licença-paternidade de 20 dias - uma conquista da categoria, obtida na Campanha Nacional de 2016.

"O curso paternidade responsável é fundamental para que os homens compreendam a dinâmica de lidar com uma criança recém-nascida, algo que historicamente foi delegado apenas às mulheres. Por isso, nós incentivamos a inscrição dos colegas neste curso, para que possam compartilhar, da forma mais justa possível, esse trabalho de cuidado com os filhos, e assim reduzir o peso que recai mais sobre as mulheres", destaca a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

“O curso é interdisciplinar, realizado por professores de diversas áreas da educação, psicologia, sociologia e médica", explica uma das docentes do curso, Ana Tercia Sanches. "A chegada de uma criança é um momento especial, que ficará marcado na vida dos pais e das mães, afinal, no corre-corre da vida destinamos pouco tempo para pensar nestas relações e cuidados tão essenciais”, observou.

Para mais informações e para inscrições acesse o link - Paternidade e Maternidade com Relações Compartilhadas.

Fonte: Contraf-CUT