Na tarde desta sexta-feira (30), foi realizada a mesa de Negociação Nacional Bancária sobre Diversidade, Inclusão e Pertencimento, na qual os representantes dos trabalhadores bancários obtiveram da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) dados sobre os avanços nas cláusulas negociadas na última Campanha Nacional, que resultou na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com vigência até 2026.
A Fenaban apresentou os resultados de uma pesquisa com 35 bancos — que representam mais de 90% da categoria — destacando progressos importantes nas áreas de inclusão de pessoas com deficiência (PCDs), ampliação das licenças maternidade e paternidade, além do compromisso com o 4º Censo da Diversidade e do acolhimento da proposta de criação de um protocolo para enfrentamento à casos de racismo e LGBTfobia, especialmente de clientes contra funcionários.
O levantamento da Fenaban revelou que 18.528 pessoas com deficiência atuam no setor bancário, o que corresponde a 4,28% da categoria.
Sobre o cumprimento da Cláusula 116 da CCT — que garante abono de ausência para reparo ou conserto de próteses —, foram registradas 101 ocorrências: 52 delas entre setembro e dezembro de 2024 e 49 de janeiro a abril de 2025.
“A Cláusula 116 da nova CCT começou a ser aplicada assim que foi assinada. Só entre setembro e dezembro do ano passado, tivemos 52 trabalhadores utilizando esse direito, o que mostra a importância dessa conquista para os PCDs da categoria”, destacou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
De acordo com os dados apresentados:
84% dos bancos já ampliaram a licença-maternidade de 120 para 180 dias e a licença-paternidade de 5 para 20 dias;
6% disseram que adotarão essa ampliação até o primeiro semestre de 2026;
Outros 6% ainda estão analisando e 4% não deram previsão;
100% dos bancos garantem o mesmo tratamento a casais homoafetivos.
Os números demonstram o avanço na utilização do benefício:
Entre os bancos que responderam à pesquisa:
Vale destacar que 94% desses canais são os mesmos utilizados para denúncias de assédio moral, sexual e outras formas de violência.
A pesquisa da Fenaban identificou 233 pessoas trans trabalhando no setor bancário. Os dados mostram que:
Além disso:
O Comando Nacional dos Bancários cobrou a criação de um grupo de trabalho para a construção do 4º Censo da Diversidade, compromisso assumido pelos bancos na última campanha.
A Fenaban informou que contratou o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) para conduzir a pesquisa e apresentou um cronograma: o censo será aplicado na terceira semana de setembro de 2025, com divulgação dos resultados a partir de fevereiro de 2026.
O próximo encontro para definição do questionário e do cronograma acontecerá na quinta-feira, 5 de junho, às 14h, com a participação de bancários, Fenaban, Ceert e o Dieese.
“Conhecer a composição da categoria por meio do Censo da Diversidade é essencial para garantir políticas de inclusão, avanço de direitos e a proteção do que já conquistamos. Não dá para avançar sem diagnóstico”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Durante a mesa, os representantes dos bancários solicitaram a criação de um grupo de trabalho para elaborar um protocolo de atuação em casos de racismo e LGBTfobia, tanto entre colegas de trabalho quanto de clientes contra trabalhadores.
“A formação precisa vir acompanhada da ação para coibir esses tipos de violência. Recebemos denúncias de diversos casos de funcionários que sofreram racismo e os trabalhadores não souberam como reagir, porque não foram preparados. Então, a nossa proposta é desenvolver um protocolo que acolha e que coíba esses crimes, para proteger a categoria”, explicou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis.
A Fenaban reconheceu a importância do tema, mas como não estava preparada para tratá-lo nesta reunião, sugeriu que o assunto seja debatido em uma próxima mesa.
Fonte: Contraf-CUT
A coordenação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, a Fenae, a Fenag e a representante eleita pelos empregados para o Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, se reuniram com o banco, nesta sexta-feira (30), para tratar sobre a situação das cerca três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços nas unidades da Caixa em todo o país.
Após pressão das entidades, o banco garantiu que não haverá nenhuma demissão até o final do ano e que oferecerá cursos de requalificação para que, a partir do ano que vem, conforme os contratos forem vencendo, as profissionais consigam a realocação na própria Caixa, ou em outras empresas, garantindo prioridade para aquelas que possuem filhos com necessidades especiais, as que estão próximas à aposentadoria, ou estejam em situações vulneráveis.
“Muitas destas profissionais trabalham há mais de 20 anos na Caixa e o banco havia anunciado a possibilidade do encerramento do contrato, o que as deixaria de imediato sem emprego”, disse o coordenador da CEE, Felipe Pacheco. “Mas, com a união de trabalhadores de diversas categorias, conseguimos reverter a decisão”, completou.
Desde quando soube da possibilidade de demissão das telefonistas, a CEE/Caixa, manteve contato com as profissionais e outras entidades de representação de categorias terceirizadas que prestam serviços para o banco e se reuniu com a Caixa para obter informações e lutar pela manutenção do emprego das profissionais ameadas pelo desemprego.
“A princípio conseguimos que as demissões fossem suspensas por 30 dias e, na última quarta-feira (28), em nova reunião com o banco, nos foi informado que as demissões estavam suspensas até nova decisão”, informou Felipe Pacheco. “Hoje tivemos essa boa notícia, de que os contratos que vencem neste ano serão renovados”, completou.
“Durante todo esse processo, ficou muito clara a importância da organização dos trabalhadores em torno de suas entidades de representação e associativas. E foi essa organização e união dos trabalhadores que fez com que a Caixa revisse sua posição”, disse o diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “São exemplos como esse que renovam nossa fé na luta e na importância das entidades sindicais dos trabalhadores. Por isso, filie-se e fortaleça o sindicato de sua categoria”, completou.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, “a Caixa precisa manter, sempre, essa postura de diálogo com os trabalhadores e suas entidades de representação, sejam bancários, ou de serviços terceirizados. Ainda mais em um caso como esse, que poderia levar mais de três mil, pessoas ao desemprego”.
“É bom que existam espaços democráticos, como a mesa de negociações, para tratar de questões que envolvam os trabalhadores”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, representante eleita pelas empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa.
É no Conselho de Administração que são definidas as questões estratégicas da Caixa. “E é lá que eu defendo a valorização dos trabalhadores, o respeito às suas entidades de representação e associativas, o investimento em infraestrutura e a manutenção do caráter público do banco e sua atuação voltada ao social, de atendimento à população brasileira e fornecimento de crédito com taxas justas para quem mais precisa”, explicou Fabi, como a conselheira é conhecida por seus colegas de trabalho no banco.
Fonte: Contraf-CUT
Em reunião com a Caixa, realizada na quarta-feira (28), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou explicações sobre os atrasos no calendário estabelecido pelo banco para a vacinação contra a gripe aos seus empregados e empregadas.
“Já estamos em maio e diversos sindicatos, principalmente da região Sul do país, estão recebendo demandas de empregadas e empregados pela vacinação contra a gripe”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco, ao observar que nevou em cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na madrugada e início da manhã desta quinta-feira (29) e a previsão é de queda de temperatura para este final de semana.
“Outros bancos já iniciaram, desde o começo de abril, a vacinação aos seus funcionários. E isso faz com que os empregados da Caixa fiquem ainda mais apreensivos”, completou o representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Tesifon Quevedo Neto.
A Caixa afirmou que a vacinação está atrasada no banco devido à falta de doses disponíveis no mercado. “O atraso na vacinação provoca outros problemas, uma vez que permite o aumento do adoecimento e o consequente afastamento para o tratamento. Quem não adoece, num primeiro momento, e continua trabalhando, acaba ficando ainda mais sobrecarregado devido ao absenteísmo e isso vira uma bola de neve”, disse a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-SP), Luiza Hansen.
Luiza observa também que, além do adoecimento, a falta da vacina também atinge o bolso dos empregados. “Se há o aumento do adoecimento, isso também afeta o Saúde Caixa. E esse custo afeta a todos os usuários do plano, que já tem seus custos bastante altos. Assim, ao invés da medicina preventiva, que ajuda na redução dos custos do plano, o atraso na vacinação pode gerar ainda mais os custos”, explicou.
O representante da Fetec-PR e coordenador do Grupo de Trabalho de Promoção por Mérito, João Paulo Pierozan, lembrou que a vacina contra a gripe faz parte do programa Fique Bem e ser vacinado é uma das exigências que devem ser cumpridas pelos empregados para o recebimento do delta.
“Se a pessoa tomar a vacina que é dada pelo SUS será considerado que a exigência foi cumprida? E se o empregado não conseguir se vacinar ele será prejudicado por não cumprir essa exigência? São algumas questões que a Caixa precisa avaliar e nos responder”, disse. O banco ficou de dar a resposta aos questionamentos.
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No Itaú, a campanha de vacinação contra a gripe começou nos polos administrativos no dia 2 de abril. O calendário se estende até 30 junho nas agências e clínicas credenciadas. No Santander, a vacinação começou no dia 5 de abril e segue até 30 de junho, mesmo prazo final da campanha no Banco do Brasil, que também começou em abril.
No Bradesco, a vacina está disponível desde 12 de maio e o calendário para a imunização em cada local de trabalho foi disponibilizado para funcionários e o movimento sindical. Quem não puder se vacinar na data definida, pode se vacinar em clínicas credenciadas.
“A vacinação contra a gripe nos bancos vem sendo realizada já faz muitos anos. É um compromisso assumido por reivindicação do movimento sindical”, observou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. Ele ressalta também os avanços da conquista da categoria em relação à vacina que é aplicada pelo SUS. “Além de imunizar toda a categoria, independentemente da idade, a vacina aplicada pelos bancos é quadrivalente, superior a trivalente, que é aplicada pelo SUS”, completou.
Fonte: Contraf-CUT
Os empregados do Itaú em todo o Brasil aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o pagamento da Participação Complementar nos Resultados (PCR), referente aos exercícios de 2025 e 2026.
Na base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, a ACT foi aprovada por 100% dos votantes.
E em todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), a proposta também foi aprovada.
Angra dos Reis e Região: 96,88%
Baixada Fluminense: 100%
Espírito Santo: 96,92%
Itaperuna e Região: 100%
Macaé e Região: 92,86%
Nova Friburgo e Região: 98,41%
Três Rios e Região: 97,67%
A proposta consiste nos seguintes termos:
"O lucro do Itaú segue crescendo cada vez mais, resultado da dedicação e do esforço dos bancários, que merecem ser valorizados corretamente. O PCR é fruto de muita luta dos trabalhadores e de muita pressão do movimento sindical. É um pagamento adicional à PLR da Convenção Coletiva de Trabalho, feito como reconhecimento ao trabalho dos bancários, que agora terão um aumento no valor recebido graças à negociação conduzida pelo Sindicato”, afirma Valeska Pincovai, uma das coordenadoras da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.
Fonte: Contraf-CUT e Fetraf RJ/ES
Em mais um campeonato emocionante e numa final que terminou em goleada, a equipe do Barriga de Cadela se sagrou a campeã do Torneio de Futebol dos Bancários 2025.
O campeonato foi realizado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense neste último sábado, 31 de maio, na Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), em Xerém.
As equipes participantes, foram Bayern de Muleta, Real Matismo, Resenha Itaú, Real Madruga, Brigadeiro, Barriga de Cadela e Raiz FC.
Elas foram divididas em dois grupos e a duas equipes que mais pontuaram, disputaram o título.
Com destaque para Leleco, autor de 3 gols na final, a equipe Barriga de Cadela derrotou o Bayern de Muleta por 5 a 1, e foi a CAMPEÃ do TORNEIO DE FUTEBOL DOS BANCÁRIOS 2025.
Após a cerimônia de premiação, todos os participantes puderam confraternizar com muito churrasco, música e alegria.
O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a participação de todos.
Confira como foi: