Agosto 13, 2025
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O Banco do Brasil está descumprindo uma tutela antecipada confirmada em sentença de primeiro grau, em ação movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pela instituição em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

A decisão judicial determina que o banco mantenha ou restabeleça o pagamento das gratificações/comissões aos empregados que as receberam por 10 anos ou mais, considerando-as incorporadas aos salários. A medida inclui ainda os reflexos nas verbas trabalhistas como o Repouso Semanal Remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para a PREVI. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1.000,00 por dia, por empregado.

Apesar de a Justiça já ter concedido um prazo ampliado, que expirou no início de julho de 2025, o banco não efetuou o pagamento nem implementou os valores nos contracheques dos funcionários até a data limite de 20 de julho.

“Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, atingidos pela reestruturação de 2016, seguem na expectativa do cumprimento da decisão judicial. Todos os dias atendemos bancárias e bancários que informam que até agora não há qualquer parcela nos seus contracheques relativa à tutela vigente, e seguem no prejuízo”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do escritório Crivelli Advogados, Renata Cabral, informa que a Contraf-CUT e as Federações — autoras da Ação Civil Pública — ingressaram com cumprimento provisório de sentença, no qual foi determinada a comprovação do cumprimento da tutela antecipada no prazo de 15 dias. “O banco teve ciência da decisão em 01/08/2025. Como a contagem do prazo é feita em dias úteis, o período se encerra em 25/08/2025”, explicou Renata.

Relembre o caso

A reestruturação implementada pelo Banco do Brasil em 2016 impactou profundamente os trabalhadores, ao retirar comissões e gratificações que muitos recebiam há mais de uma década. Diante da negativa do banco em negociar, a Contraf-CUT e Federações ajuizaram ação em 2017, visando o restabelecimento dos direitos retirados.

Em setembro de 2017, a Justiça concedeu tutela antecipada garantindo a manutenção dos pagamentos. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao TRT da 10ª Região, que reconheceu a legitimidade do movimento sindical e determinou o retorno do processo à vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao TST, mas a decisão favorável às entidades foi mantida e transitou em julgado em dezembro de 2023.

Com o processo de volta à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT e as Federações protocolaram, em 12 de dezembro de 2024, um novo pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, que foi deferido. A pedido do banco, foi concedido um prazo de 90 dias úteis para implementação.

Em fevereiro de 2025, foi proferida a sentença de mérito, que julgou procedente a ação, determinando a incorporação das gratificações, o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, e os respectivos reflexos salariais. A tutela antecipada foi mantida na decisão e é objeto da atual fase de cumprimento de sentença.

Atualmente, o processo principal está em fase de recurso no TRT da 2ª Região, aguardando julgamento.

Acesso à lista de contemplados

Para facilitar a verificação de quem tem direito à incorporação prevista na tutela, a Contraf-CUT disponibilizou um formulário online. Muitos bancários e bancárias já o preencheram e estão sendo contatados pela assessoria jurídica. Assim que o banco apresentara lista dos contemplados no processo, será realizada a devida checagem.

Fonte: Contraf-CUT

Mais uma funcionária do Banco Bradesco foi reintegrada pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, nesta terça-feira, 5 de agosto.

ENTENDA

Silvana Gonçalves, bancária da agência 0406, no Centro de Nova Iguaçu, teve sua demissão cancelada em 2020. E voltou a ser demitida, agora, em abril de 2025. E foi reintegrada ao entrar com pedido de reintegração por doença ocupacional.

A trabalhadora é sindicalizada e teve, desde o início de todo este processo, suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

A reintegração foi acompanhada pelos Diretores Fernando Correia, Renata Soeiro e Elizabeth Paradela.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) manifesta total solidariedade ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Belo Horizonte e Região (Seeb-BH) diante da absurda investida judicial promovida pelo Banco Santander. A direção do banco acionou judicialmente o sindicato por conta de manifestações legítimas realizadas em defesa dos direitos das bancárias e dos bancários.

Para a Contraf-CUT, trata-se de uma clara tentativa de intimidação e de uma prática antissindical grave, que precisa ser combatida com firmeza por todo o movimento sindical. A ação judicial individualizada, dirigida exclusivamente contra o Seeb-BH, escancara a perseguição e o objetivo de silenciar quem denuncia abusos e cobra responsabilidade da instituição.

De acordo com Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, “é inadmissível que um banco multinacional, que lucra bilhões no Brasil todos os anos, utilize seu poder econômico para atacar uma entidade sindical que cumpre seu papel constitucional de representar os trabalhadores e denunciar injustiças. Isso é litigância de má-fé, perseguição e precisa ser tratado com a devida seriedade pelo Comando Nacional. O Santander ultrapassou todos os limites.”

A Contraf-CUT discute com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e com o Comando Nacional dos Bancários as medidas a serem adotadas diante desse ataque. A Confederação reforça que não aceitará retrocessos nem intimidações e seguirá firme na defesa da liberdade sindical e dos direitos da categoria bancária.

Fonte: Contraf-CUT

No último sábado, 2 de agosto, ocorreu a 27ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, em Itaperuna, município do Rio de Janeiro.

O evento, promovido pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, definiu as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a 27ª Conferência Nacional, que será realizada de 22 a 24 de agosto.

Foram apresentadas as propostas e teses, que foram aprovadas de forma unânime.

O Plebiscito Popular 2025, iniciativa de movimentos sociais e entidades sindicais para ouvir a população brasileira sobre temas urgentes e pressionar por, como o fim da escala 6×1 e a taxação dos super-ricos, também teve destaque no evento.

Os resultados da Consulta Regional, realizada pela Fetraf RJ/ES foram apresentados. E os impactos da tecnologia e terceirização no sistema financeiro, além da saúde do trabalhador bancário, estiveram em debate.

Também foi definida a delegação que representará a Fetraf RJ/ES no evento.

Ao final da Conferência, foi aprovada uma moção em apoio ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Conferência

A 27ª Conferência teve a participação de 180 delegados representando as bases sindicais do Espírito Santo, Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

A 27ª Conferência se destacou pelo grande número de bancárias e bancários presentes, tendo batido a meta de, pelo menos, 30% de mulheres, e pela enorme representação de todos os Sindicatos filiados a nossa Federação, demonstrando a qualidade política das entidades que compõem a Fetraf RJ/ES.

A mesa de abertura foi composta por Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES; Claudio Merçon, Secretário-Geral da Fetraf RJ/ES; Renata Soeiro, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense; e Joanderson Gomes, do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região.

Em seguida, Mauro Salles fez uma saudação pela Contraf-CUT; Mané Gabeira pela Intersindical; e Renata Soeiro pela CUT.

“Nossa Conferência foi um sucesso. É motivo de orgulho, para mim e para todos os envolvidos, que um evento desse porte e importância, tenha ocorrido de uma maneira impecável. Com uma participação grande e efetiva de todos os Sindicatos filiados. Agora é levar as nossas reivindicações para a Conferência Nacional. Estaremos firmes e fortes representando cada região que atendemos”, comentou Nilton Esperança.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), participou da Conferência por vídeo, fazendo uma saudação aos presentes.

Debates e Palestras

A 1ª Mesa, composta por Bethania Emerick, Hudson Bretas e Newton França, debateu tecnologia/terceirização e seus impactos no sistema financeiro, movimento sindical e no trabalho dos bancários.

O palestrante foi Fernando Benfica, Técnico do DIEESE Rio, que também abriu debate e perguntas para os presentes.

A 2ª Mesa contou com a palestra de Mauro Salles, Secretário de Saúde da Contraf-CUT e foi composta por Maria Aparecida, Adilma Nunes e Rita Lima. A Saúde dos bancários, com o aumento da cobrança de metas, e o adoecimento físico e mental (nas agências e no home office), estiveram em debate.

Mesa 1

Fernando Benfica palestrou e debateu a temas que atingem diretamente a categoria bancária, como a terceirização, que retira direitos e piora a qualidade do serviço prestado à população.

Um problema que afeta não apenas funcionárias e funcionários, mas também os clientes, com fechamento de agências e a restrição, cada vez maior, da possibilidade de atendimento presencial.

Mesa 2

Mauro Salles, sSecretário de Saúde da Contraf-CUT, ressaltou o momento essencial para debater os desafios que impactam diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores, em especial os bancários.

Ele ressaltou que o movimento sindical, como um todo, tem que se engajar nesta luta, com a responsabilidade de buscar o bem-estar da categoria bancária, que tem apresentado estatísticas preocupantes de estresse e ansiedade.

Moção

Uma moção de apoio ao Supremo Tribunal, expressando solidariedade a Alexandre de Moraes e reafirmando seu compromisso com a Constituição e as leis do país, foi aprovada ao final do evento.

Delegação Nacional

Ao final da conferência foram eleitos os delegados que irão representar a Fetraf RJ/ES na Conferência Nacional. Confira.

– Ayres Carlos Alves de Oliveira (Andra dos Reis)
– Pedro Batista (Baixada Fluminense)
– Renata Soeiro (Baixada Fluminense)
– Roberto de Paula (Baixada Fluminense)
– Ricardo Sá (Baixada Fluminense)
– Carlos Pereira de Araújo (Espírito Santo)
– André Luiz Zanão Tosta (Espírito Santo)
– Jackeline Scopel Pereira (Espírito Santo)
– Bethania Franco Emerick (Espírito Santo)
– Maria da Gloria Dias de Souza (Espírito Santo)
– Fabricio Passos Coelho (Espírito Santo)
– Claudio Merçon Vieira (Espírito Santo)
– Sandra Alzira Gonçalves (Espírito Santo)
– Renata Resende (Espírito Santo)
– Marcelo Giacomin Pimentel (Espírito Santo)
– Joanderson Silva (Itaperuna)
– Paulo Alves Júnior (Macaé)
– Sergio Arantes (Macaé)
– Luiz Gabriel Almeida Velloso (Nova Frigurgo)
– Flavio Pereira (Três Rios)
– Nilton Damião Esperança (Três Rios)

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Fonte: Fetraf RJ/ES

Após solicitação do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) designou o Diretor Fernando Correia de Sá, e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, para visita às agências localizadas nos municípios de Itaperuna, Miracema, Santo Antonio de Pádua, Natividade, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana, que pertecem às bases do Sindicato.

Fernando também é Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. 

A pauta principal foi o plano de saúde dos funcionários, o Saúde Caixa. Foi esclarecido para as funcionárias e funcionários do banco, os novos caminhos adotados pela direção da Caixa, que afetaram de forma direta, tanto os bancários, quanto seus dependentes.

Além disso, foram esclarecidos os avanços nas negociações específicas, como a derrubada do teto de 6,5%, implantado no estatuto da Caixa; reajuste zero nas mensalidades do plano, melhoria da rede credenciada, com a expansão e compartilhamento com outras estatais.

Os funcionários puderam tirar suas dúvidas, apresentaram sugestões e reclamações, principalmente, no que tange a forma burocrática apresentada pelo plano em realizar os respectivos credenciamentos de hospitais, clínicas e profissionais especializados. Tais demandas serão repassadas aos membros da Comissão Executiva dos Empregados, para que sejam discutidas na mesa de negociação específica do Plano de Saúde.

Foram super importantes e, principalmente, produtivas as visitas nestas agências. Pois é uma região que vem passando por inúmeras dificuldades. Esse contato presencial é fundamental para estreitar o elo entre os funcionários e as entidades que os representam, já que o objetivo é um só: atender os anseios dos trabalhadores da Caixa e melhorar, sempre, as condições de trabalho”, comentou Fernando.

E eu, enquanto membro da CEE da Caixa, me coloco à disposição dos outros Sindicatos. Esse foi somente o pontapé inicial. A Federação sempre se fez presente nas bases de seus sindicatos filiados, e essa é uma de suas atuações. Defender os bancos públicos, é defender o Brasil”, completou.

 

Bradesco encerrou o primeiro semestre de 2025 com um Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões, resultado que representa um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 3,5%, já que o banco havia registrado lucro de R$ 5,864 bilhões nos três primeiros meses e R$ 6,067 bilhões no segundo trimestre.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) alcançou 14,6%, com aumento de 3,5 pontos percentuais em doze meses. De acordo com o relatório divulgado pelo próprio banco, a principal razão para essa melhora da rentabilidade foi o desempenho das receitas, que chegaram a R$ 34 bilhões no trimestre – alta de 15,1% em relação ao ano anterior.

Entre os principais destaques estão o crescimento da margem financeira total (+15,8%), das receitas com serviços (+5,3%) e dos resultados com seguros, que subiram 33,4% e registraram um ROE de 21,4%.

Mais lucro, menos emprego

Mesmo com os resultados expressivos, o Bradesco segue promovendo cortes de pessoal e de unidades físicas de atendimento, o que afeta negativamente tanto os trabalhadores quanto os clientes. Em junho de 2025, o banco tinha 82.147 funcionários em sua holding, sendo 70.724 no Banco Bradesco, o que representa uma redução de 2.564 postos de trabalho em doze meses — 1.218 deles apenas no último trimestre.

O número de agências também caiu significativamente: foram fechadas 342 agências, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios em doze meses. Em junho de 2025, o banco contava com 2.168 agências, 2.376 postos de atendimento e 682 unidades de negócios.

A justificativa apresentada pelo banco em seu relatório foi a de que os cortes seguem “em linha com a estratégia de otimização do custo de servir”, ao mesmo tempo em que afirma estar reforçando equipes de tecnologia, operações e negócios.

Para Erica de Oliveira, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, o cenário é preocupante. “Os números são cristalinos: o banco segue reduzindo o custo de servir, fechando agências físicas e reduzindo postos de trabalho. Semestre após semestre, o lucro cresce e o volume do emprego bancário diminui e mais agências fecham. Bom atendimento se faz com rede adequada e com trabalhadores bancários. Esse deveria ser o diferencial do Bradesco”, critica. 

Expansão da carteira e inadimplência em queda

A Carteira de Crédito Expandida do Bradesco superou a marca de R$ 1 trilhão em junho de 2025, com crescimento de 11,7% em doze meses e 1,3% no trimestre. A carteira de pessoa física cresceu 15,9% no período, somando R$ 442,4 bilhões, com destaque para o crédito pessoal (+17,5%), crédito imobiliário (+17,6%) e crédito rural (+89,1%).

Já o segmento de pessoa jurídica cresceu 8,6%, chegando a R$ 576,0 bilhões. O saldo da carteira para grandes empresas ficou estável (-0,2%), enquanto houve alta expressiva de 25,2% nas micro, pequenas e médias empresas.

A inadimplência acima de 90 dias recuou para 4,1%, queda de 0,2 ponto percentual em relação a junho de 2024. 

Tarifas seguem crescendo mais que despesas de pessoal

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 5,3%, totalizando R$ 15 bilhões. Já as despesas com pessoal, considerando o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cresceram 9%, somando quase R$ 13 bilhões. Com isso, o banco cobriu 115,8% das despesas de pessoal com as receitas secundárias, evidenciando que os custos com a força de trabalho seguem mais do que cobertos pelas cobranças feitas aos clientes.

A base de clientes também aumentou, com 1,1 milhão de novos correntistas em doze meses, totalizando 74 milhões de clientes.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho Caixa do Futuro, formado por empregadas e empregados indicados pelas entidades sindicais e por representantes da Caixa Econômica Federal, se reuniu, pela primeira vez, nesta quinta-feira (31). O grupo foi pensado para refletir sobre soluções de defesa do caráter público banco, valorização e manutenção dos direitos dos empregados e para o bom atendimento aos clientes.

“Temos que pensar a Caixa do Futuro tendo em conta o bom atendimento aos clientes, que nós empregados da Caixa sempre nos orgulhamos de fazer. Com atenção a esta relação de proximidade, de humanidade, que o banco público sempre teve e precisa continuar tendo. Um banco com produtos voltados para as reais necessidades das pessoas, que se vendam sozinhos, sem ter que ser ‘empurrados’ pelos empregados aos clientes, para que se batam as metas de vendas estabelecidas pelo banco”, disse o coordenador da representação das empregadas e empregados, Rafael de Castro, que é diretor da Contraf-CUT. “É desta forma, com bons produtos e bom atendimento que vamos recuperar nichos de clientes perdidos nos últimos anos, para que o banco tenha bons resultados e valorize o trabalho dos empregados da ativa e daqueles que se doaram até se aposentar”.

Rafael também ressaltou a importância do diálogo franco e aberto entre o banco e as entidades sindicais. “Tivemos problemas nesta relação há alguns anos e ainda existem resquícios desta relação que precisam ser superados. Nesta mesa de negociações, somos todos empregados Caixa. Precisamos trabalhar em conjunto para resolver as questões que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades e prejudicam o desempenho do banco junto aos clientes. E é aqui, na mesa de negociações, que podemos estreitar essa relação para juntos defender o banco público e valorizarmos o trabalho das empregadas e empregados. Assim vamos resgatar o orgulho que sempre tivemos de trabalhar na Caixa”, disse.

Foco no cliente

O banco fez uma apresentação sobre sua “cultura organizacional”, ressaltando que o propósito da Caixa é “transformar a vida das pessoas”, sendo indispensável ao Brasil, atuando com agilidade, eficiência e centralidade no cliente. E que, nesta cultura organizacional, “cooperar é melhor do que competir”.

“Será muito bom se a gente conseguir concretizar o que foi falado nessa apresentação, pois hoje estamos seguindo por um caminho que não é esse”, observou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste, Chay Cândida. “Hoje a empresa não consegue se alinhar ao mercado e, ao mesmo tempo, pensar no bem dos empregados e no bom atendimento aos clientes”, completou.

“Éramos agentes de transformação social. Hoje até nos esquecemos deste termo. Fico contente que este trabalho, de pensar o banco do futuro, trabalhe para recuperar esse espírito”, reforçou a representante da Fetrafi do Rio Grande Sul, Sabrina Muniz.

Super Caixa

Outro ponto apresentado pela Caixa foi com relação ao programa de premiação Super Caixa. O banco disse se tratar de uma premiação concedida aos empregados das redes de varejo e atacado como reconhecimento pelo desempenho superior ao ordinariamente esperado e que se trata de uma liberalidade do banco.

“Este é um assunto muito delicado, pois enxergamos fatores adoecedores nesta modalidade de premiação. Acreditamos que quando negociado com as entidades de representação dos trabalhadores e estabelecidos critérios objetivos, não existem tantas reclamações como as que estamos recebendo das nossas bases”, disse Rafael de Castro.

A representante da Associação do Pessoal da Caixa (Apcef) do Amapá, Joana Lustosa, observou que a remuneração do empregado está condicionada à entrega de 100% no resultado.caixa da sua unidade, e também ao índice de satisfação do cliente (CSAT) e de Negócios Sustentáveis (NS).

“O problema é que, se a unidade não entregar o azul, ninguém naquela unidade recebe a remuneração, mesmo que tenha cumprido 100% das metas individuais e contribuído para o resultado coletivo da Caixa, isso pode desestimular os colegas e não reconhecer o esforço das entregas”, observou Joana. “No regramento anterior do TDV (time de vendas), os empregados poderiam alcançar até R$ 50 mil por trimestre. Sem estar atrelado ao resultado da unidade, e ainda assim mais de 90% das unidades da Caixa fecharam acima dos 100%, o que reflete a dedicação dos empregados”, disse.

“Outra questão agora é, além de condicionar aos 100%, ampliaram os gatilhos, fazendo com que as pessoas tenham que vender mais pra ganhar menos”, completou a dirigente da Apcef/AP.

Outra mudança que, segundo a representação dos empregados pode prejudicar os trabalhadores é que o pagamento está atrelado à remuneração base (RB). Além disso, deixa de ser trimestral e passa a ser semestral. O teto por semestre passa a ser de até quatro RBs. Antes era de até R$ 50mil por trimestre. “Para funções gerenciais o impacto tende a ser menor, mas os assistentes e TBNs (técnicos bancários), ainda que vendam a mesma quantidade, receberão menos”, explicou Joana.

“Da forma como estabelecido pela Caixa, quando há um esforço do empregado e ele atinge sua meta individual, mas existe problema na unidade, ele não recebe a premiação. Ao invés de a premiação ser um estímulo, funciona ao contrário”, disse Fernanda dos Anjos, representante da Apcef do Estado de São Paulo e da Associação dos Gerentes da Caixa de São Paulo.

Segundo a representação dos trabalhadores, ao contrário do que foi afirmado pela Caixa, os empregados reclamam que a nova forma de premiação da Caixa dificulta o atingimento da meta estabelecida e, se for atingida, os valores pagos serão menores do que os que eram pagos no formato anterior. A Caixa nega.

“Vocês podem apresentar um espelho que mostre a média de premiação (em valor e em número de empregados que receberam) obtida nos últimos dois anos e um comparativo para os mesmos anos aplicando as novas regras estabelecidas pela Caixa?”, questionou Fernanda.

A representação dos trabalhadores pede para que, se o espelho mostrar que houve redução do valor e do número de beneficiados, o banco reveja as normas estabelecidas, pois empregados que realizam vendas podem ficar sem receber a premiação. “As subsidiárias pagam a premiação pelas vendas, mas empregados que realizam a venda podem não receber a premiação devido a esta regra estabelecida pelo banco”, observou Rafael de Castro.

Outra revisão pedida pela representação dos trabalhadores foi com relação ao absenteísmo. O banco disse que as ausências prejudicam apenas do nível das Superintendências Regionais para cima. Os empregados observaram que se as superintendências são prejudicadas elas fazem pressão nos níveis inferiores. Ou seja, mesmo que não oficializado, há prejuízo também os níveis mais baixos.

VPN

Os empregados questionaram o banco sobre a volta do funcionamento da Rede Virtual Privada (VPN) que está desativada e impede o trabalho remoto (home office). A volta do funcionamento da VPN está prevista para acontecer nesta sexta-feira (1º/8). O banco deve enviar uma circular interna sobre o assunto ainda nesta quinta-feira (31/7).

A falta do VPN causa diversos problemas aos empregados, uma vez que o banco não tem estrutura adequada suficiente para que todos os empregados realizem suas atividades em alguma unidade.

“Empregados trabalham amontoados nas unidades e, em Salvador, tem departamentos inteiros tendo que trabalhar em um hotel, com seus laptops no colo. Sem qualquer cuidado de ergonomia. Não há condição de trabalho”, disse o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb) da Bahia e Sergipe, Erico Gomes.

Outros assuntos

A representação dos empregados também apresentou outros questionamentos para que a Caixa traga respostas na próxima reunião. Entre elas a disponibilização, ou não, de celulares para o uso do App de visitas PJ; a falta de estrutura para o retorno ao trabalho presencial dos empregados que realizam as atividades em formato remoto; e questões relacionadas à reestruturação de agências (digitais, novos formatos de agências.

A representação dos empregados também cobrou o debate sobre carreiras e sobre novas ferramentas de mensuração, que privilegiem a cooperação entre colegas e unidades e não o canibalismo ou autofagia, que só incentivam disputas entre unidades da própria Caixa.

Próximas reuniões

A próxima reunião do GT Caixa do Futuro deve acontecer no dia 3 de setembro, de forma remota, por videoconferência.

Antes disso, nos dias 14 e 15 de agosto, no Rio de Janeiro, acontecerão as reuniões de negociações sobre o Saúde Caixa e das demais questões pendentes, respectivamente.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta última quarta-feira, dia 30 de julho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, realizou o Encontro Interestadual dos Bancários e Bancárias de Banco Privado.

O evento ocorreu virtualmente, através da plataforma Google Meet, e todos os bancários e bancárias dos bancos Bradesco, Itaú e Santander, que pertencem à base da Fetraf RJ/ES, estavam aptos a participar.

No total, foram 102 os participantes, sendo 69 homens e 33 mulheres.

Para Max Bezerra, Diretor de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES),"o encontro foi excelente e serviu para esclarecer como as inteligências artificiais atuam. Além de suas transformações no sistema financeiro e efeitos no trabalho da categoria", avaliou.

Encontro Interestadual dos Bancários e Bancárias de Bancos Privado da Fetraf RJ/ES também contou com a palestrante Cátia Uehara, economista e técnica do DIEESE/SP, que falou e debateu sobre o “avanço tecnológico, inteligência artificial e impactos no emprego bancário”.

"A reunião serviu para alinharmos, com nossos dirigentes, suas participações nos encontros dos bancos privados, que acontecerão no dia 21 de agosto, em São Paulo. A participação foi excelente, demonstrando o profissionalismo e a dedicação de nossos diretores e, também, dos bancários de base. Agora, vamos juntos representar nossa Fetraf RJ/ES no Encontro Nacional. Parabéns a todas e todos", declarou Nilton Esperança, Presidente da Federação.

No próximo sábado, 2 de agosto, a Fetraf RJ/ES realizará sua 27ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras as do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, na cidade de Itaperuna (RJ).

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

 

 

 

 

O Banco Santander lucrou R$ 7,520 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar do desempenho positivo, o banco eliminou 1.173 postos de trabalho nos últimos 12 meses — sendo 1.385 somente no 2º trimestre deste ano — e fechou 561 pontos de atendimento, o que escancara a contradição entre os ganhos crescentes e o desmonte da estrutura física e humana.

No trimestre, o lucro líquido gerencial caiu 5,2%, passando de R$ 3,861 bilhões nos primeiros três meses do ano para R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre. O retorno sobre o patrimônio (ROE) anualizado ficou em 16,4%, com acréscimo de 0,9 ponto percentual em 12 meses.

“A política de redução de custos agressiva implementada pelo Santander no Brasil não é observada nos demais países da América, tampouco na casa matriz na Espanha. É importante destacar que grande parte das demissões realizadas no país afetaram as mulheres, que já representaram 59% do quadro de empregados e hoje, segundo o Relatório de Transparência do Governo Federal, somam apenas 43% da força de trabalho. É lamentável essa discriminação, é lamentável uma política de corte que não tem trazido nenhum benefício aos empregados, aos clientes, nem à sociedade brasileira. O papel do Banco Santander, que atua no Brasil há mais de 30 anos por meio de uma concessão pública, deveria ser o de promover o atendimento à população e contribuir com o desenvolvimento econômico e social. Nós, das entidades sindicais, seguiremos mobilizadas em defesa do emprego bancário, lutando por melhorias nas condições de trabalho e por um atendimento de qualidade a todos os clientes”, afirma Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

O crescimento no semestre foi impulsionado pela expansão da margem financeira, que subiu 4,4% em 12 meses, puxada pela alta de 11,3% na margem com clientes. Já na comparação trimestral, houve queda de 3,3% na margem financeira, reflexo da elevação das taxas de juros, parcialmente compensada pelos ganhos com clientes.

Globalmente, o banco teve lucro de € 6,833 bilhões no período, alta de 13% em doze meses. A operação brasileira foi a segunda mais lucrativa do grupo, com € 996 milhões, atrás apenas da matriz na Espanha (€ 2,258 bilhões), representando 14,6% do lucro global.

Crédito e inadimplência

A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 1,5% em 12 meses, chegando a cerca de R$ 675,5 bilhões. Em relação ao trimestre anterior, porém, houve retração de 1,0%. A carteira pessoa física ficou praticamente estável, com destaque para o crescimento no cartão de crédito (+13,1%) e queda no crédito consignado (-10,2%). Já a carteira pessoa jurídica teve queda de 5,0% no ano, com retração de 13,0% no crédito para grandes empresas e alta de 11,2% para pequenas e médias empresas.

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,1% em junho de 2025, praticamente estável em relação a junho de 2024. As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) aumentaram apenas 0,7%, somando R$ 13,3 bilhões.

Receitas e despesas

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 10,949 bilhões no semestre, permanecendo estáveis. Já as despesas de pessoal, incluindo PLR, aumentaram 4,0%, alcançando cerca de R$ 6,3 bilhões. Com isso, o índice de cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias ficou em 174,4% no fim do semestre.

Redução no quadro e fechamento de agências

Ao final de junho de 2025, o Santander contava com 53.918 empregados, frente aos 55.091 de junho de 2024. Em doze meses, foram 1.173 demissões líquidas. No mesmo período, a base de clientes aumentou em 4,5 milhões, atingindo 71,7 milhões de pessoas.

No que se refere à estrutura física, o banco fechou 561 unidades de atendimento em um ano, das quais 159 no último trimestre.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, no final da tarde desta quarta-feira (30), com a direção do banco para discutir a integração dos trabalhadores egressos dos bancos incorporados — Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) — aos planos de previdência da Previ e ao plano de saúde da Cassi, ambos utilizados pelos funcionários do BB.

A apresentação de uma proposta até o dia 31 de julho foi um compromisso assumido pelo banco em reunião realizada no dia 5 de fevereiro, quando foi anunciada a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado exclusivamente à busca de soluções para os impasses enfrentados por esses trabalhadores. A medida atendeu a uma reivindicação histórica do movimento sindical.

Migração para a Previ

Durante o encontro, o BB apresentou a possibilidade de migração dos planos de previdência Previ BEP, Economus e Fusesc para a Previ, mantendo os direitos e características atuais. A proposta prevê a migração de todos os planos para a Previ, com a possibilidade de que em seguida, os funcionários da ativa possam optar pela migração para o Previ Futuro.

A Comissão de Empresa avaliou que a proposta representa um avanço, por permitir ganhos aos trabalhadores, redução de custos para o banco, como copatrocinador, e para as associações, além de contribuir para a otimização da gestão dos recursos previdenciários.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a importância do momento e fez um alerta sobre a necessidade de atenção às mudanças. “É fundamental que os colegas que optem pela migração compreendam bem as regras e as diferenças que entrarão em vigor para que tomem decisões conscientes e seguras.”

Uma das reivindicações centrais do movimento sindical era a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados na parcela 2B da tabela PIP. Até o momento, a única alternativa prevista é que aqueles que migrarem para o Previ Futuro possam pontuar na nova tabela, tornando-se aptos a contribuir para a 2B — a parcela em que o banco contribui na mesma proporção do participante.

No entanto, a efetivação da migração para a Previ dependerá ainda de ajustes técnicos e atuariais, que serão conduzidos com acompanhamento da Comissão de Empresa.

Pós-laboral: luta segue na mesa de custeio da Cassi

No campo da saúde, o banco informou que permitirá a adesão dos funcionários da ativa, oriundos dos bancos incorporados, ao plano da Cassi, após a apresentação da proposta da mesa de custeio da Cassi — espaço onde estão sendo discutidas, entre outras questões, as regras do pós-laboral para novos ingressantes na caixa de assistência.

O estatuto vigente estabelece que os novos participantes do plano de associados só poderão permanecer na Cassi após a aposentadoria como autopatrocinados, ou seja, sem a contribuição do banco.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, foi enfático ao defender a responsabilidade do banco. “Nossa luta continuará para que todos os funcionários oriundos de bancos incorporados tenham a possibilidade do pós-laboral com a permanência da contribuição do patrocinador. Além disso, essa também é a luta dos funcionários que ingressaram no banco após 2018.”

Ele reforçou que a inclusão do banco no custeio do pós-laboral é uma demanda legítima, justa e alinhada aos princípios constitucionais da igualdade e da isonomia. “É essencial que o Banco do Brasil trate de forma equitativa todos os seus funcionários, sem discriminação baseada na origem bancária.”

A coordenadora Fernanda Lopes também criticou a exclusão. “Uma proposta que exclui o direito ao pós-laboral não resolve o problema — ao contrário, perpetua a desigualdade e o sentimento de injustiça entre trabalhadores que ajudaram e ajudam diariamente na construção do banco. Seguiremos firmes na luta para que esses colegas tenham o direito de permanecer no plano de saúde da Cassi após a aposentadoria, com a devida participação do banco no custeio, assim como os demais funcionários do BB.”

Luta por isonomia plena continua

A CEBB reafirma que a luta por isonomia plena permanece como uma bandeira central para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil. “Chamamos todos e todas — sejam oriundos do BB, da Nossa Caixa, do Besc ou do BEP — a se manterem mobilizados e unidos nessa luta. O diálogo e a solidariedade são fundamentais para construirmos um futuro mais justo e equilibrado para toda a categoria”, concluiu Fernanda.

Os representantes dos trabalhadores exigiram e garantiram a instalação de uma mesa de acompanhamento mensal, com participação da Previ e da Cassi, para monitorar a implementação das mudanças e garantir transparência e participação durante todo o processo. O banco concordou com a proposta.

Fonte: Contraf-CUT