O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 37,896 bilhões em 2024, um aumento de 6,6% em relação a 2023. Esse resultado foi impulsionado pelo crescimento da margem financeira bruta (+11,2%), pelo aumento das receitas com prestação de serviços (+4,9%) e pelo controle das despesas administrativas (+4,4%).
Enquanto o setor financeiro privado continuou a reduzir sua presença física no país, fechando agências e limitando o atendimento presencial, o Banco do Brasil manteve suas unidades abertas, garantindo acesso ao atendimento bancário para a população que mais precisa.
Segundo a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, o exemplo do BB demonstra que é possível preservar a estrutura de atendimento sem comprometer a rentabilidade: “O Banco do Brasil mostra que é possível continuar investindo no atendimento presencial e, ao mesmo tempo, ser um banco altamente rentável. Enquanto os bancos privados priorizam o fechamento de agências e o corte de postos de trabalho, o BB reforça seu compromisso com a sociedade ao manter sua presença física em diversas regiões do país, especialmente nas áreas onde a população mais depende desse serviço.”
Outro ponto que marcou o balanço de 2024 foi o aumento da inadimplência no setor do agronegócio. O Banco do Brasil, que responde por 50,1% do crédito agropecuário no país, viu a taxa de inadimplência do setor subir para 2,45% em dezembro de 2024, uma alta de 1,49 ponto percentual em 12 meses. Com isso, as despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) cresceram 28,2%, totalizando R$ 41,852 bilhões no ano.
Apesar desse cenário desafiador, a instituição manteve sua estratégia de ampliação do crédito, com um crescimento de 15,3% na carteira de crédito ampliada, que chegou a R$ 1,278 trilhão. Para Fernanda Lopes, a atuação do BB no agronegócio é essencial para a economia do país, mas exige atenção: “O aumento da inadimplência no setor agro exige medidas responsáveis para garantir que os pequenos e médios produtores não sejam prejudicados. O Banco do Brasil tem um papel fundamental na sustentação da agricultura brasileira e deve continuar sua atuação com políticas que protejam o crédito rural e garantam o desenvolvimento do setor.”
Veja aqui os destaques completos do Dieese
Fonte: Contraf-CUT
Nesta nesta terça-feira, 25 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou do primeiro Sistema Diretivo da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), no ano de 2025.
O Sistema Diretivo foi realizado em modelo híbrido, no auditório da entidade, localizado no Centro do Rio de Janeiro, e contou com a participação de representantes dos sete Sindicatos dos Bancários filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região, Três Rios e Região.
Com a proximidade do Dia Internacional das Mulher, comemorado no dia 8 de março, a mesa principal foi composta apenas por mulheres, de forma simbólica e representativa. Rita Lima, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES) compôs esta mesa especial.
Foram debatidos diversos pontos de pauta, que serão desenvolvidos e colocados em prática nos próximos meses e durante o ano inteiro.