Maio 09, 2025
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Imprensa

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O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através dos Coordenadores Gerais Pedro Batista e Renata Soeiro, se reuniu com Renata Luciana, Gerente Regional Nova Iguaçu, do Banco Bradesco.

A reunião ocorreu na terça-feira, 4 de fevereiro, e teve como objetivo debater a situação dos funcionários e funcionárias da agência 2051, em Vilar dos Teles, São João de Meriti, que será transformada em Unidade de Negócios.

A mudança está prevista para março, segundo informações.

A Gerente Regional recebeu as reivindicações do Sindicato e ficou de levá-las para a direção do banco.

Segundo Renata Luciana, não existe previsão, neste momento, de demissões na agência em questão. E que, inclusive, já há casos recentes de promoção de cargo, na agência de Vilar dos Teles.

PROTESTO

No mesmo dia 4, o Sindicato esteve na agência para protestar contra essa mudança, que fará com que o atendimento bancário fique mais inseguro, e com os clientes e funcionários enfrentando o medo de possíveis assaltos.

O ato foi muito bem recebido por todos os presentes.

O Sindicato irá acompanhar cada bancário e bancária, caso a caso, que trabalha na agência.

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, o banco anunciou que, após negociações com o movimento sindical, incluirá um grupo de 802 funcionários da Bradesco Financiamentos na chamada primeira onda do seu novo programa de remuneração variável, o Supera.

Em janeiro, no primeiro dia útil de 2025, para atender reivindicação do movimento sindical, o banco havia anunciado aos seus empregados a criação do Supera, em substituição ao antigo “Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE)”, que havia sido construído sem a participação dos representantes dos trabalhadores, tinha regras complexas e contemplava poucos cargos da rede de agências, o que gerava críticas e dúvidas dos bancários.

Mas, na proposta anunciada em janeiro, os funcionários da Bradesco Financiamentos não estavam contemplados.

Mais contemplados

“Com o ingresso do pessoal da Bradesco Financiamentos, conseguimos aumentar o percentual dos já contemplados na primeira onda do novo programa de remuneração. Mas, estamos atuando para que todos façam jus ao pagamento no menor tempo possível”, disse a coordenadora da COE/Bradesco, Erica de Oliveira. “Esse é um desejo antigo do movimento sindical e dos bancários do Bradesco, uma vez que o antigo PDE contemplava um número reduzido de funcionários e defendemos que todos que contribuem para o resultado do banco sejam reconhecidos”, completou.

Erica também lembrou que, “no processo negocial construído com o banco foi garantido que, de cara, todos os funcionários das agências serão contemplados a partir do atingimento de determinada ROAE” e disse que nas próximas semanas a COE seguirá esclarecendo dúvidas dos funcionários do banco. “Acompanhem os sites e redes sociais das Contraf-CUT e dos sindicatos e federações que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários para não perder nenhuma informação. E, permanecendo alguma dúvida, orientamos os trabalhadores entrem em contato com os sindicatos de sua base sindical”, completou.

Veja o que rolou

O Bradesco tinha até o fim de 2024 um programa de remuneração variável chamado de Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE). Construído sem a participação dos representantes dos trabalhadores, suas regras eram complexas e apenas poucos cargos da rede de agências tinham direito ao recebimento, o que gerava críticas e dúvidas dos bancários.

“Os bancários da rede que não eram elegíveis ao PDE sempre reclamaram muito com a gente. E com razão. Nós demos um passo grande para corrigir isso e vamos avançar nos próximos meses para que todos recebam”, reforçou a dirigente.

“Embora, a Bradesco Financiamentos atue no nicho específico de financiamento de veículos leves e pesados, o programa de remuneração é semelhante ao do varejo e pôde ser incluído já nesse primeiro momento”, explicou a coordenadora da COE.

O pagamento do Supera será semestral. Os critérios são baseados nos pilares de resultados e qualidade. O bancário faz jus ao pagamento a partir de 95% do atingimento das metas. O valor a ser pago está vinculado à rentabilidade medida pela Retorno sobre Patrimônio Médio ROAE (sigla para _Return on Average Equity_), conforme tabela abaixo:

•    Se a ROAE atingir 15,5%, o banco pagará R$ 1.000
•    Se a ROAE atingir 17%, serão pagos R$ 2.000
•    Se a ROAE atingir 18,5% serão pagos R$ 2.500

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 4 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense fez uma manifestação na agência 2051 do Banco Bradesco, em Vilar dos Teles, São João de Meriti.

Os dirigentes sindicais protestaram contra a transformação da agência em unidade de negócios, prevista para o mês de março, segundo informações.

Eles alertaram a população presente para a insegurança que essa transformação traz, já que o local não contará com vigilantes e nem portas giratórias com detectores de metais.

Além do atendimento bancário ficar mais inseguro, clientes e funcionários ainda enfrentarão o medo de possíveis assaltos.

O Sindicato irá assistir, separadamente, cada bancário e bancária que trabalha na agência, acompanhando caso a caso os desdobramentos que a mudança trará.

A prioridade é a manutenção dos empregos e a segurança do trabalhador.

*confira mais fotos em nossas redes sociais 

Depois da mesa de negociação realizada na última sexta-feira (31/1), o Banco do Brasil anunciou que 3.407 funcionários continuarão atuando e recebendo a comissão de caixa. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) destacou que essa conquista é resultado da forte mobilização sindical. Além disso, cerca de 2.000 bancários conseguiram incorporar a gratificação de caixa ao salário, garantindo mais estabilidade financeira para esses trabalhadores.

Entre esses trabalhadores, 263 tiveram a incorporação da gratificação revista e foram corretamente enquadrados após a reunião entre a CEBB e o banco na semana passada. Isso demonstra que a mobilização e a busca por revisão são fundamentais para garantir esse direito.

Desde 2021, o movimento sindical tem atuado para proteger os direitos dos caixas. Naquele ano, o BB anunciou a extinção da gratificação, mas a Contraf-CUT ingressou com uma ação na Justiça para garantir a manutenção dos salários. Já em 2024, durante a Campanha Nacional, o banco se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas. “Essa remuneração é essencial, pois compensa a maior responsabilidade da função e eventuais diferenças no caixa”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente, cerca de 900 funcionários não conseguiram realocação dentro da estrutura do banco e correm o risco de perder a gratificação de caixa. Por isso, a Contraf-CUT enviou um ofício ao BB cobrando a manutenção dos salários desses trabalhadores até que consigam se realocar. Além disso, o movimento sindical tem reivindicado mais transparência no processo de relocação. “Esses colegas não conseguem visualizar as vagas disponíveis em suas regiões. Por isso, pedimos que o banco nos informe o mapa dessas vagas para garantir que ninguém fique sem opção”, afirmou Fernanda.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., reforçou a importância de garantir a manutenção dos salários durante esse período de transição. “O Banco do Brasil tem todas as condições de garantir que nenhum trabalhador sofra perdas salariais. Estamos falando de profissionais que dedicaram anos ao banco e não podem ser penalizados por uma reestruturação. Manter o salário desses colegas até que consigam uma nova posição é o mínimo que se espera de uma empresa desse porte”, destacou.
Além disso, fruto do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mais de 10 mil funcionários foram nomeados para novas vagas, garantindo ascensão profissional e aumento salarial para esses bancários.
Durante a negociação, o BB também garantiu que o programa Talento e Oportunidade (TAO), criado para estabelecer critérios claros e objetivos na seleção de vagas, continuará sendo respeitado. Segundo o banco, o programa já vem sendo utilizado nos processos de ascensão profissional, garantindo maior transparência e equidade nas oportunidades de crescimento dentro da instituição.

A Contraf-CUT orienta que os caixas que ainda não tiveram sua incorporação reconhecida solicitem a revisão junto ao canal da Gepes Atendimento. Caso a solicitação seja negada, os trabalhadores devem procurar seu sindicato para buscar os devidos encaminhamentos.

Fonte: Contraf-CUT

A Faculdade 28 de Agosto abriu as inscrições para o curso "Paternidade responsável e Relações Compartilhadas". As aulas da nova turma serão realizadas de 10 a 13 de fevereiro (segunda a quinta-feira), das 19h30 às 21h30.

As aulas serão online e ao vivo. Para o público em geral, o valor total é R$ 250, mas para os bancários filiados aos sindicatos da base da Contraf-CUT o valor é de apenas R$ 150.

Apesar de o curso ser voltado ao público masculino, futuras mães bancárias também podem participar com seus companheiros, mesmo que eles não sejam bancários.

>>>>> Para inscrever-se, clique aqui.
 

Ampliação da licença paternidade

Por lei, o bancário tem direito a licença paternidade de cinco dias, mas essa licença pode ser ampliada para 20 dias, se tiver o bancário fizer o curso de paternidade responsável e apresentar o certificado ao banco.

Essa é mais uma conquista das bancárias e bancários, obtida na Campanha Nacional de 2016. Por isso, diversos sindicatos da categoria, em todo o país, promovem cursos específicos sobre a paternidade responsável.

"O curso paternidade responsável é fundamental para que os homens compreendam a dinâmica de lidar com uma criança recém-nascida, algo que historicamente foi delegado apenas às mulheres. Por isso nós incentivamos a inscrição dos colegas neste curso, para que possam compartilhar, da forma mais justa possível, esse trabalho de cuidado com os filhos, e assim reduzir o peso que recai mais sobre as mulheres", destaca a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

Mais detalhes do curso

Aula 1 – Paternidade e os desafios para a família

  • Acolhida dos participantes e apresentação geral do curso;
  • Abordagem psicológica sobre o momento na vida do pai;
  • Desafios para a família com a chegada de um novo membro;
  • Depressão pós-parto e seus efeitos;
  • Respeito à condição biológica e psicológica da mulher;
  • Bater funciona?;
  • O contato das crianças com as telas.

Aula 2 – O ato de educar: pais e mães comprometidos

  • O que é Educação;
  • Qual o papel do pai na educação da criança;
  • Qual a interação necessária entre pai e mãe na condução do processo educativo da criança?;
  • Quais os sentidos de colocar limites e fazer combinados com uma criança?;
  • Como o tempo e a qualidade do tempo pode interferir na educação;
  • Educação de pais e filhos e a relação da criança com o mundo externo.

Aula 3 – Cuidados práticos com o recém-nascido

  • Pré-parto e dia do parto;
  • Banho;
  • Troca de fraldas;
  • Amamentação e pós-mamada;
  • Manobras de desengasgo;
  • Como carregar;
  • Como colocar para dormir;
  • Outras orientações.

Aula 4 – Relações contemporâneas e o redimensionamento do papel dos pais

  • Reflexão coletiva sobre a paternidade responsável e as relações compartilhadas.

Professores participantes

Vanessa Abdo Benaderet – Doutora em Psicologia pela PUC/SP. Especializada em atendimento de adultos e casais. É diretora do Blog www.mamisnamadrugada.com.br. Mãe de uma menina e um menino!

Dora Incontri – Doutora e pós-doutorada em Educação pela USP. Tem formação em psicanálise. É consultora pedagógica. Tem mais de 40 livros publicados, nas áreas de Educação, Filosofia, Espiritualidade e livros infanto-juvenis. Coordena um projeto alternativo de Educação: Universidade Livre Pampédia. Mãe e avó de muitos!

Geise Grangeiro Costa – Educadora, atua com o público infantil desde 1992. Em sua jornada diversa, teve contato com o Método Montessoriano, que tem por base estimular a autonomia e o desenvolvimento natural da criança, respeitando seu ritmo, individualidade e fortalecendo sua autoestima. Mãe de um menino!

Nazir de Oliveira – Enfermeiro formado pela UNIFEV. Obstetra pela Faculdade de Medicina de Rio Preto- FAMERP. Mestre pela UNISA e Doutorando pela FAMERP. Trabalhos atuais: Maternidade Cachoeirinha, Regulação Municipal, Professor na Famerp e Professor na Uniararas. Já realizou mais de 6 mil partos. Pai de duas meninas!

Ana Tercia Sanches – Doutora em Sociologia pela USP. Professora e pesquisadora da Faculdade 28A. Atuou no Coletivo de Gênero do Sindicato dos Bancários de SP por mais de 10 anos. Especializada nos temas de trabalho e tecnologia no setor bancário. Mãe de duas meninas e um menino!

Marcelo Alves – Historiador com bacharelado e licenciatura pela USP. Pós-Graduação em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela Unicamp – Formador há mais de 30 anos com especialização em metodologia da Educação, Planejamento e Grupalidade. Pai e avô de um menino e uma menina!

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convoca todas as trabalhadoras e os trabalhadores do Banco Itaú, de sua base, para assembleia extraordinária a ser realizada no dia 6 de fevereiro de 2025, quinta-feira.

A primeira convocação será às 18 horas e a segunda convocação às 18h30.

A assembleia ocorrerá, de forma presencial, na Sede do Sindicato (Rua Professor Henrique Ferreira Gomes, 179 - Centro de Duque de Caxias), e irá discutir e deliberar sobre a 1º Aprovação do Acordo da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) com o Conglomerado do Banco Itaú S/A.

Compareça e participe.

O Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, é um marco para a luta por direitos e reconhecimento da população trans no Brasil. Uma das principais frentes dessa batalha é o acesso à saúde, um setor essencial para garantir dignidade e cidadania. Entre os avanços conquistados estão a garantia do uso do nome social, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, e o direito ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Essa é uma data importante para o movimento sindical bancário, que tem em sua pauta de atuação a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+”, afirma Elaine Cutis, secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “A visibilidade trans é fundamental para combater o preconceito, o estigma e a desinformação que ainda cercam as pessoas trans no Brasil e no mundo. Ao dar visibilidade às suas histórias, conquistas e dificuldades, esta data ajuda a promover uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, possam viver com dignidade e respeito.”

A violência contra pessoas trans no Brasil

Em 2024, o Brasil registrou 122 assassinatos de pessoas trans e travestis, de acordo com o Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Embora o número tenha apresentado uma redução de 16% em relação ao ano anterior, o país continua sendo, pelo 17º ano consecutivo, o líder mundial em assassinatos de pessoas trans. Desses 122 casos, 117 eram mulheres trans e travestis, e cinco eram homens trans. A violência contra pessoas trans no Brasil segue sendo uma epidemia silenciosa, com grande parte dos assassinatos ocorrendo na região Nordeste, que concentrou 41% dos casos.

Lançamento de publicações e avanços na classificação de doenças

Durante a cerimônia em alusão ao Dia da Visibilidade Trans, realizada na segunda-feira (27), o Ministério da Saúde anunciou o lançamento de um número especial da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde - A Revista do SUS, dedicada aos 20 anos da Visibilidade Trans no Brasil. O evento aconteceu no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Para Flávia Teixeira, diretora de Programa do gabinete ministerial, a publicação é um marco para a produção científica. “Não podemos fazer política pública sem evidências, e essa publicação representa isso”, destacou.

Outro importante avanço anunciado foi a tradução da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Antes, na CID-10, a transexualidade era classificada como um transtorno psíquico. Agora, a CID-11 introduz a expressão “incongruência de gênero”, removendo sua categorização como transtorno mental e reposicionando-a no Capítulo 17, sobre Condições Relacionadas à Saúde Sexual.

Flávia Teixeira destacou que esse avanço é “uma expressão da luta e do compromisso do Ministério da Saúde”. Segundo ela, a área da saúde tem sido um local de proteção e defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+.

Atos e mobilizações em Brasília

Brasília será palco de três grandes atos nesta quarta-feira (29), reafirmando a luta e a visibilidade da população trans no Brasil:
✅ Hasteamento da maior bandeira trans do país
✅ Ato em frente à Embaixada dos Estados Unidos
✅ Lançamento do Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024

Os eventos foram organizados pela Rede Trans Brasil, o Grupo Estruturação - LGBT+ de Brasília, o Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (CentroDH) e o Instituto Igualdade e Fraternidade (INPDH). Segundo os movimentos, as manifestações simbolizam a luta e o orgulho da comunidade trans no Brasil.
Michel Platini, presidente do Grupo Estruturação, reforçou a importância da mobilização: 

“Este é o dia de reafirmarmos que não aceitaremos nenhum retrocesso. É também o dia de mandarmos solidariedade à população LGBT americana e dizer ‘não’ à política neofascista do governo Trump, que tenta retirar direitos de grupos vulnerabilizados, incluindo pessoas trans, negras e com deficiência”.

20 anos de luta pela visibilidade trans

O Dia da Visibilidade Trans é celebrado no Brasil desde 2004 e simboliza a resistência de uma população historicamente marginalizada, mas que segue lutando por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária. As mobilizações e avanços no setor da saúde mostram que a luta continua garantindo direitos fundamentais para a população trans no Brasil.

Fonte: Contraf-CUT

O Grito de Carnaval dos Bancários da Baixada Fluminense já tem data para acontecer: dia 20 de fevereiro, quinta-feira.

O evento ocorrerá na Sub-Sede do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu, a partir das 17 horas.

Se preparem, pois teremos muita animação, confraternização, música ao vivo, DJ e muito mais.

IMPORTANTE

O evento é exclusivo para bancários/bancárias e seus dependentes.

Comida liberada e bebidas à parte.

EVITE O DESPERDÍCIO!

 

As empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal elegíveis à promoção por mérito receberão um aumento médio de 2,31% nos salários a partir deste mês de janeiro. O valor do delta (como é chamada a escala de referência de carreira no banco) já foi inserido no sistema e vai ser creditado no reprocessamento da folha de pagamentos deste mês. A distribuição linear foi uma conquista da negociação entre a representação dos trabalhadores com o banco e vai injetar, aproximadamente, R$ 360 milhões na economia do país até o final do ano.

“Além do aumento nos salários mensais, outro avanço conquistado nas negociações foi antecipar o início do pagamento do delta. Até o ano passado o delta era creditado em abril. Neste ano conseguimos trazer o início do pagamento para janeiro. Isso significa que serão três salários a mais já com o valor reajustado”, observou o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) sobre Promoção por Mérito, composto por representantes do banco e dos trabalhadores, João Paulo Pierozan.

Importância da negociação

O diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, ressalta a importância da negociação para a valorização dos trabalhadores e melhoria das condições de trabalho. “Quando conseguimos sentar e conversar com o banco, construímos propostas que são boas para todos. Por isso sempre cobramos nossa participação na construção de todas as ações do banco voltadas aos empregados”, disse. “E por isso também queremos contribuir, com a estratégia comercial e de gestão do banco. A Caixa tem as melhores taxas de juros e tarifas bancárias, tem excelentes produtos e um quadro de pessoal extremamente qualificado. Sabemos que ela consegue obter excelentes resultados, sem que os colegas da rede de agência sejam pressionados a vender produtos que não sejam do real interesse dos clientes”, continuou.

“A Caixa é um banco público, não precisa massacrar empregados e clientes para aumentar seus lucros. A busca desenfreada pelo aumento do lucro a qualquer custo não combina com a Caixa. Nosso papel é atender bem o povo brasileiro naquilo que ele precisa e em todo o país”, completou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Foco no social

Quando a proposta foi aprovada, em dezembro, a Caixa se comprometeu em tratar com a equipe da Universidade Caixa sobre a inserção de um curso que fale da importância do banco para a execução de políticas públicas do governo federal, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros. A realização de pelo menos um curso é uma das exigências para o recebimento de delta em 2025.

Outro compromisso assumido pela Caixa é o de instruir os gestores da rede sobre a necessidade de respeito ao tempo de formação, em horário de expediente, conforme estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Uma sugestão da CEE, para incentivar o respeito à formação, é para que a realização de cursos pelos empregados lotados na unidade seja considerada como um critério de pontuação da unidade. Na ocasião, a Caixa ficou de avaliar a proposta.

Critérios para o delta de 2025

Os critérios a serem cumpridos em 2025 para o recebimento do primeiro e do segundo delta também já foram definidos.

“Como conseguimos estabelecer os critérios para a promoção por mérito de 2025 já em 2024, as empregadas e empregados terão o ano inteiro para cumprir as exigências e poderão concorrer ao primeiro e ao segundo delta”, explicou Pierozan. “As exigências são factíveis, mas orientamos que não se deixe para cumpri-las na última hora. É preciso correr atrás do cumprimento desde já e, desta forma, ficar mais tranquilo para correr atrás do segundo delta”, orientou.

Veja como serão os critérios para 2025

1° Delta
•    Certificação Agir Certo Caixa;
•    Certificação Cultura Digital;
•    Participação em uma ação do Programa Qualidade de Vida*
•    Um curso de iniciativa pessoal na Universidade Caixa ou Plataforma Coursera.

2° Delta

Até 20% dos promovidos com 1 delta com:
•    Lotação em unidade com nota final anual no Resultado.Caixa maior que 100, considerando o local onde o empregado esteve lotado por maior tempo, ou a unidade em que ele estiver lotado em 31 de dezembro, o que for mais benéfico para o empregado.
•    Participação em pelo menos duas ações do Programa Qualidade de Vida.

Desempate

•    Maior idade.
•    Maior tempo de Caixa;
•    Maior nota final anual no Resultado.Caixa

*Itens a serem considerados para pontuação na sistemática de Promoção por Mérito:
•    Imunização na Campanha de Vacinação Antigripal
•    Convênio Gympass ativo, incluindo Plano Digital gratuito
•    Participação em circuitos regionais
•    Cadastro do app Caixa em Movimento
•    Participação no Programa de Nutrição e Hábitos Saudáveis
•    Adesão ao Programa Saúde da Mulher e do Homem

Quem fica de fora?

Impedimentos previstos no RH 176:
•    Ter menos de 180 dias de efetivo exercício;
•    Ter sofrido penalidade de suspensão;
•    Ter sofrido censura ética;
•    Ter sofrido advertência, tendo recebido outra nos últimos 5 anos;
•    Estar com o contrato de trabalho suspenso;
•    Estar com o contrato de trabalho extinto;
•    Ter faltas não justificadas.

“Também é preciso lembrar que as empregadas e empregados que estão na referência de carreira 248, não recebem novos valores de delta, pois já atingiram o teto da carreira”, lembrou Pierozan.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está mobilizada para defender os associados da Cassi diante das cobranças realizadas pela entidade referentes a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023. A Contraf-CUT já entrou com uma ação judicial para solicitar a suspensão imediata dessas cobranças e reforça a orientação para que os funcionários do Banco do Brasil não adiram à proposta apresentada pela Cassi.

As cobranças referem-se a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissões de Conciliação Prévia (CCP). Na época, o Banco do Brasil não recolheu sua parte nem descontou os valores devidos à Cassi dos funcionários, apesar dos alertas do movimento sindical sobre a obrigatoriedade do recolhimento. Agora, a Cassi está repassando aos associados a responsabilidade por esses valores, gerando preocupação e indignação entre os trabalhadores.

Diante da intransigência da Cassi em negociar e da ameaça de cobrança automática, o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., destacou que recorrer à Justiça foi a única alternativa. “Acionamos judicialmente a Cassi para buscar o que sempre pedimos: a suspensão dessas cobranças. Fizemos isso para defender a Cassi e resguardar os associados. Em vez de orientar que cada um dos mais de 20 mil colegas que não fizeram adesão buscasse individualmente seus direitos, o que resultaria em uma enxurrada de processos contra a instituição, a Contraf-CUT assumiu esse ônus e entrou coletivamente com a ação”, explicou Gustavo.

O dirigente sindical enfatizou que a responsabilidade pelo débito é do Banco do Brasil, como está previsto em contrato assinado em 2010. “É o banco o verdadeiro culpado dessa situação, e não os trabalhadores. Estamos agindo com responsabilidade e sempre em defesa do coletivo. A Contraf-CUT está lutando pelos direitos dos associados da Cassi.”

A Contraf-CUT segue orientando que os funcionários não façam adesão à proposta da Cassi, enquanto o processo judicial está em andamento. “Nosso objetivo é garantir que essas cobranças sejam suspensas e que possamos iniciar um processo de negociação que de fato respeite os trabalhadores e associe a responsabilidade a quem realmente cabe”, concluiu Gustavo.

Fonte: Contraf-CUT