Agosto 13, 2025
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O Banco Mercantil do Brasil (BMB) registrou no 2º semestre de 2025 um Lucro Líquido Contábil de R$ 483,3 milhões, crescimento de 39,8% em comparação ao mesmo período de 2024, quando alcançou R$ 345,8 milhões. No trimestre, o lucro líquido avançou 1,0%, passando de R$ 240,5 milhões no 1º trimestre para R$ 242,8 milhões no 2º trimestre. Este é o 11º recorde consecutivo de lucro trimestral da instituição.

O resultado foi impulsionado pelo aumento nas receitas das operações de crédito (+44,8%) e no resultado com títulos e valores mobiliários (+122,5%), parcialmente compensado pelo crescimento de 72,8% nas despesas de captação no mercado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 46,0%, alta de 8,4 pontos percentuais em 12 meses.

Os ativos totais do BMB cresceram 36,3% em relação a junho de 2024 e 9,8% no trimestre, atingindo R$ 29,8 bilhões. O patrimônio líquido chegou a R$ 2,1 bilhões (+14,8% em 12 meses e +9,0% no trimestre).

A carteira de crédito, que representa 69,9% dos ativos, somou R$ 19,3 bilhões (+24,5% em 12 meses). O crédito consignado se destacou com alta de 35%, seguido do crédito pessoal (+28%). A inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,3%, 0,3 p.p. acima do registrado um ano antes. As despesas com provisões para perda esperada somaram R$ 130,6 milhões (+5,2% em 12 meses e +20,4% no trimestre, devido à reclassificação de carteira após a entrada em vigor da Resolução CMN nº 4.966/21).

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 206,7 milhões (+22,5% em 12 meses). Já as despesas de pessoal, considerando o pagamento da PLR, chegaram a R$ 182,9 milhões (+20,1%). Com isso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas de serviços ficou em 113,0% no período.

O BMB encerrou junho de 2025 com 3.600 trabalhadores, entre empregados e estagiários, aumento de 208 postos em relação ao ano anterior. Também foram abertas 17 unidades no período, totalizando 321 pontos de atendimento. A base de clientes cresceu em 600 mil no ano, chegando a 9,1 milhões. O banco informou ainda que 80% das operações de crédito foram originadas nos canais digitais.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, Vanderci Antônio da Silva, os números reforçam a importância de garantir que o crescimento do banco se traduza em melhorias concretas para os trabalhadores. “O resultado expressivo do Mercantil, com 11 trimestres consecutivos de recorde de lucro, mostra que a produtividade e a atuação da categoria são fundamentais para o desempenho do banco. É essencial que esse crescimento seja acompanhado de valorização, melhores condições de trabalho e investimentos na carreira dos empregados.”

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) Saúde se reuniu nesta terça-feira (12) com a direção do Itaú para tratar de diversas demandas apresentadas por bancárias e bancários, relacionadas ao atendimento médico e às condições de saúde no trabalho.

Entre as principais queixas levadas à reunião estão: a falta de autonomia dos médicos das clínicas credenciadas, que só concluem o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) após contato com o médico coordenador em São Paulo; a realização repetida de exames com o objetivo de mudar o resultado do ASO; e a emissão do documento apenas por e-mail. Também foi apontada a prática de avaliações médicas voltadas mais para a vida pessoal do que para as condições de trabalho dos empregados.

Outro ponto de preocupação foi a exigência do banco para que o trabalhador faça, de próprio punho, uma carta autenticada em cartório, com foto do crachá, para obter seu prontuário médico — mesmo sendo possível acessar informações pelo IU Conecta. A COE apontou a contradição dessa exigência, lembrando que o ASO precisa ser assinado pelo bancário, que pode recusar o documento se não concordar com o resultado. No entanto, quando precisa verificar as anotações médicas e exames, o acesso é dificultado pelo banco.

Diante das cobranças, o Itaú se comprometeu a criar um espaço para contestação do resultado do ASO e a disponibilizar comprovante físico para quem solicitar.

O canal de denúncias também foi debatido, com novas reclamações sobre quebra de sigilo, demissão de denunciantes e demora na apuração. O banco negou que tenha havido desligamentos por denúncias e propôs uma nova reunião para discutir melhorias no canal.

O GT também abordou a demissão de trabalhadores em tratamento de doenças graves, como câncer, a melhoria na folha de pagamento de licenciados, a perda da qualidade de segurado e a realização de uma pesquisa de satisfação sobre os serviços médicos.

Para Luciana Duarte, coordenadora do GT Saúde, a reunião reforçou a necessidade de respostas rápidas e efetivas. “Colocamos em mesa a necessidade de respostas à categoria, pois as demandas apresentadas são recorrentes. Um exemplo disso é o desrespeito que muitos bancários sofrem quando precisam se afastar para tratamento médico. Também queremos uma solução prática em relação às reclamações no Ombudsman”, destacou.

Já Valeska Pincovai, coordenadora da COE Itaú, reforçou a importância de garantir a credibilidade do canal de denúncias. “Os bancários realmente precisam confiar que suas denúncias serão analisadas de forma sigilosa e ágil. Esperamos que, na próxima reunião, tenhamos respostas satisfatórias sobre os temas discutidos”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco nesta terça-feira (12) para discutir questões urgentes relacionadas ao emprego, fechamento de agências, segurança, remuneração e condições de trabalho.

O banco apresentou o número de contratações e desligamentos no período: foram 5.839 contratações e 4.475 demissões. Apesar do saldo positivo, houve 1.800 pedidos de demissão, o que resulta em um número total de saídas superior ao de admissões. A COE questionou os dados e solicitou que o Itaú informe, por região, a situação de cada funcionário realocado. A direção se comprometeu a avaliar a possibilidade de enviar as informações.

O Itaú também apresentou números sobre o encerramento de unidades: 197 agências já fechadas e 28 em processo de fechamento, envolvendo 1.720 trabalhadores (86% realocados, 12% sem realocação e 2% que pediram demissão). Outros 252 bancários ainda estão em fase de realocação. A COE cobrou medidas para garantir acompanhamento e melhores condições para os trabalhadores atingidos.

Outro ponto debatido foi o impacto do fechamento de agências no atendimento a aposentados. Segundo o banco, clientes aposentados recebem um cartão e podem utilizar normalmente os terminais de autoatendimento para sacar e realizar transações. A COE apontou que essa solução é insuficiente e pode prejudicar o atendimento a esse público.

A questão da segurança também esteve na pauta. Foram apresentados casos, especialmente na Bahia, de agências sem vigilantes, onde os caixas eletrônicos são abastecidos internamente, aumentando riscos para trabalhadores e clientes.

O banco apresentou ainda o novo modelo de remuneração variável do Smart Pro, que terá metas mensais e pagamento semestral. A COE questionou a falta de incorporação da remuneração variável do modelo anterior, o GERA, como havia sido informado anteriormente, especialmente para gestantes e trabalhadores em licença.

Houve também debate sobre a situação da unidade Digital do Rio de Janeiro, onde mudanças na escala de trabalho reduziram o regime de home office, gerando descontentamento. Uma pesquisa feita na base confirmou o problema, e o Itaú se comprometeu a levar o tema à Diretoria da Digital.

A próxima reunião deve retomar as pendências e discutir no GT do GERA questões como problemas no SQV, avaliação de performance e treinamentos.

Para a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, a reunião reforçou a importância da pressão e do acompanhamento constante. “Seguimos firmes na defesa dos trabalhadores, cobrando transparência, acompanhamento dos realocados, melhores condições de trabalho e segurança. O fechamento de agências e as mudanças unilaterais afetam diretamente a vida dos bancários e vamos continuar exigindo soluções concretas”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 12 de agosto, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou o Dia Nacional de Luta contra as Demissões e o Fechamento de Agências no Bradesco, no bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu.

A agência, que irá encerrar suas atividades no próximo dia 22, permaneceu fechada pelos dirigentes sindicais, durante uma hora, como forma de protesto.

Os diretores do Sindicato conversaram com funcionários e funcionárias do banco, para se certificarem que todos serão transferidos e terão seus empregos garantidos, como foi comunicado pela direção do banco.

Houveram mobilizações e manifestações em todo o país.

LUCROS

O Bradesco encerrou o primeiro semestre de 2025 com um Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões, resultado que representa um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 3,5%, já que o banco havia registrado lucro de R$ 5,864 bilhões nos três primeiros meses e R$ 6,067 bilhões no segundo trimestre.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) alcançou 14,6%, com aumento de 3,5 pontos percentuais em doze meses. De acordo com o relatório divulgado pelo próprio banco, a principal razão para essa melhora da rentabilidade foi o desempenho das receitas, que chegaram a R$ 34 bilhões no trimestre – alta de 15,1% em relação ao ano anterior.

Entre os principais destaques estão o crescimento da margem financeira total (+15,8%), das receitas com serviços (+5,3%) e dos resultados com seguros, que subiram 33,4% e registraram um ROE de 21,4%.

MENOS EMPREGO

 

Mesmo com os resultados expressivos, o Bradesco segue promovendo cortes de pessoal e de unidades físicas de atendimento, o que afeta negativamente tanto os trabalhadores quanto os clientes. Em junho de 2025, o banco tinha 82.147 funcionários em sua holding, sendo 70.724 no Banco Bradesco, o que representa uma redução de 2.564 postos de trabalho em doze meses — 1.218 deles apenas no último trimestre.

O número de agências também caiu significativamente: foram fechadas 342 agências, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios em doze meses. Em junho de 2025, o banco contava com 2.168 agências, 2.376 postos de atendimento e 682 unidades de negócios.

A justificativa apresentada pelo banco em seu relatório foi a de que os cortes seguem "em linha com a estratégia de otimização do custo de servir", ao mesmo tempo em que afirma estar reforçando equipes de tecnologia, operações e negócios.

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Durante reunião do Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, ocorrida na quinta-feira (7), o banco apresentou aos representantes dos empregados dados referentes às receitas e despesas do plano. Os números apontam um desequilíbrio financeiro (déficit) de R$ 346,3 milhões no semestre.

“Os números apresentados pela Caixa trazem uma projeção de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões de déficit ao final de 2025. Mantidas as condições atuais, as projeções para 2026 é de outro déficit de R$ 700 milhões a R$ 900 milhões”, observou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

“Se estes valores de déficit projetados para o plano forem repassados aos empregados, os valores das mensalidades passariam a ser quase o dobro dos atuais. Se hoje os empregados já estão sufocados com os custos, um reajuste deste nível inviabilizaria a permanência da maioria dos usuários no plano. Por isso, não há outra solução para manter o plano financeiramente viável para nós, empregados, que não passe pelo aumento das contribuições da Caixa no custeio. Adicionalmente, para que o Saúde Caixa se mantenha economicamente sustentável de forma perene, a Caixa deve extinguir o teto que ela própria inseriu no seu Estatuto”, explicou o coordenador do GT Saúde Caixa e diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros.

Leonardo lembrou ainda que, no final de 2024, os relatórios atuariais da Caixa previam um reajuste de 22,86% a partir de janeiro de 2025, empurrando toda a conta do atual déficit para os empregados. “Nos posicionamos contra este reajuste, e, como estava em andamento a proposta de alteração do estatuto do banco, defendemos a retirada do teto na nova versão, o que garantiria o retorno das discussões do custeio do plano, como prevê o ACT do Saúde Caixa, mas em uma condição mais favorável a nós, empregados. Como o teto foi mantido, a Caixa permanece com sua participação congelada, causando este desequilíbrio financeiro de quase R$ 350 milhões no semestre, e que até o final do ano pode chegar entre os R$ 500 milhões a R$ 700 milhões.”

Temeridade
Para a representação do pessoal da Caixa, qualquer discussão no formato de custeio, que não passe pelo aumento da participação da Caixa, é uma temeridade, pois há ensaios que apontam reajustes que podem chegar a até 300% em certos casos, caso seja adotada a cobrança por faixa etária. “Se todo este incremento nos custos ficar sob responsabilidade dos empregados, sem que a Caixa aumente sua participação, os reajustes serão elevadíssimos, o que inviabilizaria a permanência de grande parte dos empregados no plano”, disse Leonardo.

Para o dirigente da Fenae, propor soluções como a cobrança por faixa etária, embora em um primeiro momento signifique reajuste menores para alguns segmentos, para outros resultaria em valores impraticáveis. “Isso seria a quebra do pacto intergeracional e da solidariedade. E não resolveria o problema central, que é a necessidade do aumento da participação da Caixa no custeio. E, mesmo estes que hoje terão reajustes menores, com o passar dos anos veriam os aumentos maiores chegarem. Na prática, a mudança significaria o fim do direito de permanecer no plano na aposentadoria, já que muitos não teriam condições financeiras para tal. E, desta forma, a direção da Caixa acabaria com este chamado ‘benefício pós-emprego’”, avaliou.

Reunião técnica
A consultoria atuarial contrata pela representação dos empregados já havia solicitado informações adicionais para ampliar a análise e realizar projeções mais assertivas.

Foi agendada uma reunião para terça-feira (12) entre as equipes técnicas da Caixa e dos empregados para tratar do assunto.

Fonte: Contraf-CUT

Com 44 inscrições de todas as regiões do país, o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegou ao fim com uma grande participação popular e destaque para a diversidade cultural dos bancários e bancárias.

Com patrocínio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE), o evento foi dividido em duas fases:

- Fase regional: o festival premiou as melhores canções da primeira fase, voltada às federações. Quatro entidades atingiram o número mínimo de inscrições e tiveram músicas reconhecidas que receberam uma premiação no valor de R$500 cada.

- Fase nacional: as 15 músicas finalistas escolhidas pela comissão julgadora – formada pelos artistas Giselle Tigre, Roque Estrela e Lupita Romero – foram submetidas a uma votação popular online para escolha das cinco favoritas, que receberam prêmios em dinheiro: R$5 mil (1º lugar), R$3 mil (2º), R$2 mil (3º), R$500 (4º) e R$500 (5º lugar).

A seguir, confira o resultado geral da votação popular, a lista completa de participantes e suas respectivas federações e entidades sindicais:

Resultado da votação popular. Clique e ouça as composições: 

1109 votos - Não é um Assalto - Bruna Marlìere, Thiago, Laura Conceição – Caixa Econômica Federal - FETRAFI MG
519 votos - E Aí Meu Irmão?! - Lester - Caixa Econômica Federal - FEDERAL RJ
491 votos - Filhos Da Terra - Vanessa Pinheiro - Caixa Econômica Federal - FETEC CN
474 votos - Deixa Passar - Maurício Carvalho, Luis Gustavo, Maurício Santana - Banco do Brasil - FETEC Paraná
425 votos - O Beco - José Tarcísio Pelegrini – Itaperuna - FETRAF RJ e ES
401 votos - Somos Muito Mais que Dois - Marcos Todt – Caixa Econômica Federal – Porto Alegre - FETRAFI RS
361 votos - O Querubim - Paulo Araújo e Raquel Gomes – Caixa Econômica Federal - Bancários CE - FETRAFI NE
332 votos - Sonhos e Medos - André Pacheco – Banco do Brasil – Araranguá – FETRAFI SC
310 votos - Propaganda - Danilo José Figueiredo Santos – Banco do Brasil – Bancários da Bahia – FEEB BA-SE
266 votos - Não Precisa ser Assim - Daniel Pereira e Danilo Batista – Banco do Brasil – Catanduva - FETEC SP
167 votos - Jogo Duplo - Camila Ribeiro Andrade – Banco do Brasil – Bancários PE – FETRAFI NE
154 votos - Tudo Errado - Leandro Martim Isola – Banco do Brasil – Campinas – FEEB SP-MS
104 votos - O Fim do Mundo - Iuri Fernandes Spinassi – Banco do Brasil – Curitiba - FETEC PR
103 votos - CallMaria - Belizio Feitosa Beserra - Caixa Econômica Federal - São Paulo, Osasco - FETEC SP
71 votos - Eu Quero É Paz - Andrea Aiko - Banco do Brasil – DF – FETEC CN

Inscritos por Federação. Clique e ouça as composições:

- FETRAFI RIO GRANDE DO SUL


- FETRAFI SANTA CATARINA


- FETEC PARANÁ


- FETEC SÃO PAULO


- FEDERAL RIO DE JANEIRO


- FETRAF RJ E ESPÍRITO SANTO

  • José Tarcísio Pelegrini - O Beco (5º lugar)
  • Carlos Celso Piassi e Antônio Carlos De Bone - Sol da Tarde


- FETRAFI MINAS GERAIS


- FETEC CENTRO-NORTE


- FEEB SP-MS


- FETRAFI NORDESTE - PERNAMBUCO


- FEEB BA-SE

O Festival de Música Autoral da Contraf-CUT reafirma a importância de dar voz à cultura popular e à arte produzida dentro do movimento sindical. Parabenizamos todas as inscritas e inscritos por compartilharem suas histórias e sonoridades conosco!

Fonte: Contraf-CUT

Através dos diretores Pedro Batista, Renata Soeiro e Fernando Correia, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou a agência da Caixa Econômica Federal em Engenheiro Pedreira, localizada no município de Japeri, nesta quinta-feira, 7 de agosto, para acompanhar sua reabertura. 

A agência, que foi alvo de um sinistro em maio de 2024, foi reinaugurada na última segunda-feira, 4 de agosto, com novo layout, toda reformada e com acessibilidade, oferecendo conforto e inclusão para os clientes e usuários.

Atualmente, nesta agência em modelo simplificado, trabalham sete funcionários, com gerentes que estão sempre presentes, além de terminais de autoatendimento.

No município de Japeri, onde residem cerca de 100 mil pessoas, apenas a Caixa manteve uma agência bancária, inclusive, investindo na reforma e melhoria do local.

Durante a reforma, os funcionários da agência em questão foram alocados em postos de atendimento temporários na Baixada Fluminense.

Para Renata Soeiro, Coordenadora Geral do Sindicato, “foi uma grande alegria acompanhar a reabertura desta agência da Caixa, em Engenheiro Pedreira, a única agência bancária da região, com funcionários dedicados ao melhor atendimento para a população. Também aproveitamos para falar sobre a campanha permanente, que está ocorrendo em defesa do Saúde Caixa”, comentou.

“É muito importante a sintonia entre o Sindicato e os funcionários das agências bancárias. Somos o elo de ligação que busca atender todos os anseios, dificuldades e, principalmente, receber sugestões propositivas para a melhoria, tanto no aspecto pessoal quanto no ambiente de trabalho”, comentou Fernando Correia, Diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

 

O 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. Com o lema “Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. BB fortalecendo o Brasil! Sempre!”, o encontro reunirá bancárias e bancários de todo o país para debater temas fundamentais como o papel do Banco do Brasil no desenvolvimento nacional, os planos de saúde e previdência dos funcionários, e os desafios da categoria frente ao cenário político e econômico atual.

O congresso será realizado de forma presencial e tem como objetivo construir propostas e fortalecer a organização dos trabalhadores, especialmente em um momento decisivo para a manutenção e ampliação dos direitos da categoria.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destaca a importância do congresso como espaço de resistência, reflexão e construção coletiva. “O Banco do Brasil é um patrimônio do povo brasileiro, e esse congresso é uma oportunidade de reafirmarmos nosso compromisso com um banco público forte, a serviço da sociedade. Também será o momento de discutirmos temas urgentes, como o custeio da CASSI, a gestão da PREVI e a valorização dos trabalhadores do BB. O futuro que queremos passa por uma atuação firme e articulada da nossa categoria”, afirmou Fernanda.

A abertura do congresso ocorrerá em conjunto com os encontros nacionais dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, reforçando a unidade da classe trabalhadora do sistema financeiro público.

Confira abaixo a programação completa:

PROGRAMAÇÃO

35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
21 e 22 de agosto de 2025
Holiday Inn Parque Anhembi – São Paulo
️Tema: “Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. BB fortalecendo o Brasil! Sempre!”

21 de agosto de 2025 – quinta-feira

14h às 20h – Credenciamento presencial de delegados(as) e convidados(as)
18h – Abertura solene conjunta dos congressos nacionais dos bancos públicos
️21h – Jantar 

22 de agosto de 2025 – sexta-feira

08h às 12h – Continuidade do credenciamento presencial
09h às 09h50 – Leitura e votação do Regimento Interno; leitura do manifesto da Contraf-CUT de tolerância zero à violência e assédio; falas das centrais sindicais e forças políticas
10h às 11h30 – Mesa 1: Análise de conjuntura e o papel do Banco do Brasil
11h35 às 13h – Mesa 2: PREVI
13h15 às 14h10 – Intervalo para almoço
14h15 às 15h30 – Mesa 3: Saúde e as negociações do custeio da CASSI
15h35 às 17h30 – Plenária final

Fonte: Contraf-CUT

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal de todo o país vão se reunir, em São Paulo, nos dias 21 e 22 de agosto para debater sobre as principais questões do cotidiano de trabalho nas agências e departamentos do banco. Será o 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Concef).

“Debater sobre o dia a dia dos trabalhadores da Caixa vai muito além do corporativismo. Envolvem questões relacionadas à política habitacional do país e a execução de todos os programas de assistência social do governo federal, e até sobre o papel do Sistema Financeiro Nacional”, disse Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que auxilia o Comando Nacional dos Bancários e a Contraf-CUT nas relações sindicais entre os trabalhadores da Caixa e o banco.

“Por isso, sempre dizemos que a realização anual do Conecef não é apenas uma formalidade. Trata-se de um espaço estratégico de debate e construção coletiva de políticas públicas para todo o país, além do fortalecimento da luta das empregadas e empregados da Caixa e de toda a categoria bancária”, completou Felipe.

Os debates que serão realizados no 40º Conecef foram precedidos por encontros estaduais de empregadas e empregados da Caixa e, ao final do Congresso, serão aprovadas resoluções que balizarão as atividades sindicais do pessoal da Caixa em todo país e as mesas permanentes de negociações.

Subsídios

Para realizar debates tão importantes para as empregadas e empregados e para o país, os delegados do 40º Conecef contarão com dados de um caderno de subsídios elaborado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

>>>>> Leia o Caderno de Subsídio

“Os dados permitem que os delegados tenham um panorama geral da atuação financeira e social da Caixa e de sua importância para o desenvolvimento regional e a inclusão bancária, principalmente da população mais carente, com presença em praticamente todo o país, permitindo que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços bancários”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “Garantir esta base sólida de informações é fundamental para o aprofundamento dos debates e a aprovação de resoluções que contribuam com a solução de problemas enfrentados pelos empregados, pelo banco e pelo país”, completou.

40º Conecef

Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. Caixa 100% Pública!

21 e 22 de agosto de 2025

PROGRAMAÇÃO

21 de agosto: quinta-feira
10h – 18h I Credenciamento presencial de delegados e delegadas inscritos e convidados(as)
13h – 13h30 I Leitura e votação do Regimento Interno do 40º CONECEF e leitura do manifesto da Contraf-CUT de tolerância zero para casos de violência e assédio
13h30 – 16h30 I Grupos de trabalho – Saúde Caixa, Funcef, Condições de Trabalho e Defesa da Caixa 100% pública
18h I Abertura solene conjunta do 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa; 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil e 17º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia.

22 de agosto: sexta-feira
9h15 – 10h15 I Apresentação e defesa das teses das centrais sindicais e das forças políticas
10h15 – 11h45 I Mesa 1 – Saúde Caixa, Saúde e Condições de Trabalho
11h45 – 13h I Mesa 2 – Inteligência Artificial, Bancos Digitais e Futuro da Caixa

13h – 14h I Intervalo para almoço

14h – 15h30 I Mesa 3 – Funcef e Defesa da Caixa 100% Pública
15h30 – 17h30 I Plenária final

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco obteve um lucro líquido gerencial de R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre de 2025, resultado 14,1% superior ao registrado no mesmo período de 2024 e 3,4% maior em relação ao trimestre anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE), no Brasil, foi de 23,9%, com crescimento de 0,9 ponto percentual em doze meses.

Apesar do lucro bilionário e da queda na inadimplência para 1,9% (redução de 0,8 p.p.), assim como na provisão para devedores duvidosos (PDD), que caiu 8,7%, o Itaú manteve sua política de cortes. A holding fechou 518 postos de trabalho em doze meses, sendo 504 deles apenas no segundo trimestre deste ano. O número total de empregados caiu para 85.775 no país. No mesmo período, foram encerradas 223 agências físicas.

Para Felipe Souza, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, “com um lucro desse porte, não há qualquer justificativa para continuar fechando agências e demitindo trabalhadores. Essa política penaliza a população mais vulnerável, como aposentados e pessoas sem acesso à internet. Ao invés de cumprir seu papel social, o banco aumenta o desemprego e nega atendimento básico. O Itaú opera sob concessão pública e tem a obrigação de oferecer um serviço acessível e de qualidade a todos”, declarou.

DADOS

Esse desempenho financeiro robusto foi impulsionado pelo aumento da margem financeira com clientes (+14,7%), resultado de uma carteira de crédito mais rentável, maior remuneração do capital de giro próprio e melhores margens com passivos. Também houve destaque no crescimento das receitas com seguros, previdência e capitalização (+16,7%), além da expansão de 4,3% nas receitas de serviços, com ênfase na emissão de cartões, administração de recursos e serviços de pagamentos e recebimentos.

A carteira de crédito do banco chegou a R$ 1,389 trilhão, com crescimento de 7,3% em doze meses. Entre os destaques estão o crédito imobiliário (+17,2%), o cartão de crédito (+7,7%) e o crédito pessoal (+5,5%) no segmento de pessoas físicas, que totalizou R$ 451,9 bilhões. No crédito para empresas, a carteira de grandes companhias cresceu 6,4%, enquanto a de micro, pequenas e médias empresas subiu 13,1%, somando R$ 275,4 bilhões.

O banco também registrou queda de 3% na receita com prestação de serviços e tarifas bancárias, que totalizou R$ 23,7 bilhões no semestre. Já as despesas de pessoal, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cresceram 10,4%, alcançando R$ 16,5 bilhões. A cobertura dessas despesas pelas receitas com tarifas foi de 143,6%.

Apesar dos cortes, a base de clientes do banco cresceu em 665 mil no semestre, totalizando 99,9 milhões de pessoas. O aumento da clientela, no entanto, não se traduziu em mais empregos nem em melhores condições de atendimento.

Para a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, o resultado escancara que não há justificativa para o banco seguir cortando postos de trabalho e fechando unidades. “Com esse lucro, o banco não tem nenhuma justificativa para seguir fechando agências e diminuindo postos de trabalho. Isso aumenta o número de desempregados e deixa a população que não tem acesso à tecnologia sem atendimento algum. As agências são fechadas, e o atendimento aos aposentados é precário, pois são obrigados a se deslocar quilômetros até outra unidade. O banco lucra como nunca, mas não cumpre seu papel social. Banco é concessão pública e precisa garantir atendimento digno à população”, afirma Valeska.

*com informações da Contraf-CUT

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