Maio 18, 2025
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O Bradesco apresentou o seu canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e seus familiares, com acolhimento psicológico, social e financeiro, em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (25), por videoconferência.

O tema foi um pedido da Comissão Organização dos Empregados (COE) do Bradesco por transparência no cumprimento do acordo incorporado à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020, que garante a criação de um canal em todos os bancos, entre outras ações de caráter preventivo para lidar com a questão.

“As ações apresentadas hoje pelo banco são muito importantes, pois mostram claramente o compromisso com esta luta que é de todas nós. Ter o acolhimento é fundamental para que a mulher bancária sinta-se segura e fortalecida para enfrentar essa situação difícil”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que também participou da reunião, enalteceu a importância do banco atender à reivindicação do movimento sindical. “Só com esse tipo de clareza que conseguiremos discutir melhorias em cada uma das ações realizada pelo banco, para melhor atender as bancárias vítimas de violência.”

Fechamento de agências

Outro tema debatido na reunião, foi o fechamento das agências, anunciadas pelo presidente do banco, Octavio de Lazari, há algumas semanas. “Reforçamos mais uma vez com a direção do banco que o nosso compromisso e a nossa prioridade é a garantia dos empregos. Nós vamos sempre lutar pelo fim das demissões, principalmente durante a pandemia”, esclareceu Magaly.

Teletrabalho

O movimento sindical questionou quando começará a valer o acordo de teletrabalho, aprovado em 2020. O banco esclareceu que o acordo só passa a valer depois da pandemia. No momento, as equipes estão em home-office ou em situação de rodízio por conta as restrições da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), como acertado com o movimento sindical.

Fonte: Contraf-CUT

Foi lançada nesta última quarta-feira (24) a campanha “Não deixem vender o Brasil”, promovida pela CUT e entidades filiadas, em defesa das empresas estatais brasileiras. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, participou do debate junto com dirigentes sindicais e parlamentares.

A live foi mediada pelo secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que informou que a campanha vai apresentar a partir desta quinta-feira (25) peças publicitárias em emissoras de TV e rádio, além das redes sociais da central e das entidades que apoiam a luta.

Bancos públicos

“Essa é uma campanha em defesa do povo brasileiro. Quando falamos que defender a Caixa é defender o Brasil, também queremos dizer que defender a Petrobras, defender a Eletrobras e os Correios também é defender o Brasil. São empresas lucrativas. No caso dos bancos públicos, são responsáveis por 80% do crédito de quase todas as regiões do país, 69% do credito imobiliário está na Caixa, que também atendeu a população no auxilio emergencial. O Banco do Brasil ofereceu na pandemia crédito para pequenas e medias empresas, com o crédito direcionado. O Banco do Brasil atendeu 110 mil medias e pequenas empresas na pandemia. O Itaú atendeu 47 mil. Os bancos públicos são ferramentas importantes para o crescimento econômico e geração de emprego e renda”, falou a presidenta da Contraf-CUT.

O objetivo de alertar a população para a ameaça da privatização foi destacado pelos participantes da live “Vivemos um momento de ameaça com a entrega de um bem valioso. O objetivo da campanha é despertar na sociedade brasileira a necessidade de defender as empresas públicas. Que as empresas públicas sejam de todos e não de uns poucos empresários”, alertou Ariovaldo de Camargo, secretário de Administração e Finanças da CUT.

Petrobras

A importância das empresas públicas para a economia brasileira e a geração de empregos foi outra questão levantada pelo coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar. “Sabemos as riquezas geradas por essas empresas geram empregos e renda. Sabemos da importância da Petrobras, criada a partir de uma grande mobilização social. Nós já temos algumas sinalizações de vitórias, como a queda de Roberto Castelo Branco (presidente da Petrobras) nos demonstra que as mobilizações que foram feitas, principalmente sobre o preço justo dos combustíveis. Isso chamou a atenção da sociedade e fez o governo recuar em alguns temas”, ressaltou o coordenador da FUP.

Os males que a privatização causa na vida da população foi o alerta feito pela deputada federal Gleisi Hofmann (PR), presidenta nacional do PT. “Estamos preocupados porque a cabeça do governo é de que precisa entregar tudo para o privado. Um exemplo é o que estão fazendo com a Petrobras, que sofre uma intervenção do mercado. A Petrobras mudou sua política de preços e agora sofre a venda fatiada. Agora, a gasolina está alta, o diesel e o gás de cozinha. A margem de lucro do diesel na Petrobras chegou a 150%. Outra ameaça é a privatização da Eletrobras. Energia elétrica é estratégica”, destacou a deputada.

População de baixa renda

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto, também participou da live. Ele lembrou que a Caixa completou em janeiro 160 anos e destacou que o banco sempre foi o local onde as pessoas de baixa renda depositaram suas esperanças. “Na pandemia, mais uma vez a Caixa se mostrou fundamental para atender a população de baixa renda, principalmente com o pagamento do auxílio emergencial. Metade da população brasileira passou pela Caixa nesse período. O governo já manifestou interesse de vender o setor de cartões de crédito e outras áreas do banco, Tudo isso para enfraquecer a Caixa. É ataque à população de baixa renda”, ressaltou Takemoto.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne na tarde desta quinta-feira (25) com a direção do banco para debater teletrabalho, fechamento de agências e garantias de emprego e violência contra a mulher.

Emprego

No mesmo dia em que o Bradesco anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 19,458 bilhões, o presidente do banco, Octavio de Lazari, disse em entrevista que deve reduzir em mais de um terço a sua rede de agências. O corte faz parte de um plano de reestruturação de despesas que o banco já vem implementando desde o ano passado, quando fechou 7.754 postos de trabalho e 1.083 agências em 2020. A estimativa para este ano é encerrar as atividades de mais 450 agências. Somado ao corte efetuado no ano passado, o número significa uma redução de 34,2% em relação ao tamanho da rede em 2019, que contava com 4.478 agências.

“Queremos saber como fica o emprego nesta nova reestruturação. Pois, mesmo durante a pandemia e com um acordo para não demitir, o banco reduziu seu quadro de funcionários”, questionou Magaly Fagundes, coordenadora da COE.

Teletrabalho

A COE irá cobrar dos bancos os dados de trabalhadores que estão em home-office. Em dezembro, o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a interrupção do retorno da categoria ao trabalho presencial, que estava acontecendo naquele momento. A fiscalização ficou por conta das comissões por banco.

Canal de violência

A COE Bradesco vai pedir transparência sobre o Canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. Esse acordo foi incorporado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020.

Na CCT assinada em setembro, está estabelecido um programa de combate à violência. Além da criação do canal, a cláusula trata de ações de caráter preventivo para lidar com a questão como, por exemplo, o treinamento de gestores para lidar com a situação e identificar sinais de que uma bancária possa estar sendo vítima de violência.

“Queremos saber os que o banco vem fazendo, não só na implementação do canal, como também outras ações que estão fazendo. Onde a gente pode construir e avançar ainda mais ferramentas contra a violência”, disse Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

Bancários vêm realizando, por todo o país, mobilizações contra as medidas de reestruturações propostas pela direção do banco e pelo governo Bolsonaro. Como fruto do debate com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Comando Nacional dos Bancários decidiu, na segunda-feira (22), manter as ações.

“Definimos um calendário de atividades e mobilizações, além da elaboração de materiais e estudos que visam o maior engajamento dos funcionários do banco e da sociedade na luta pela defesa dos direitos dos bancários e do Banco do Brasil como instituição pública a serviço do desenvolvimento nacional”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O calendário, com atividades diárias e semanais, foi encaminhado para todas as entidades sindicais da categoria. Para esta quinta-feira (25), às 11h, foi definida a realização de um grande “tuitaço”, que seja capaz de estourar a bolha social das entidades de trabalhadores e mostre para a sociedade a importância do BB e os ataques que o banco vem sofrendo. Para isso, convocam a categoria a se manifestar nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos.

Privatização iminente

O foco, além dos debates já realizados pelas entidades e pela CEBB se volta, também, à atuação dos parlamentares, particularmente os deputados federais, em decorrência da apresentação do Projeto de Lei 461/21, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), que abre a possibilidade de privatização do Banco do Brasil, com sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização.

“É preciso que não apenas os funcionários do BB, mas toda a categoria, seus familiares e amigos participem das atividades em defesa do Banco do Brasil. Uma instituição de fundamental importância para a toda a sociedade brasileira”, disse a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes. “Contamos com a participação de todo mundo no tuitaço desta quinta, assim como nas demais atividades que serão realizadas”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

A maioria da população brasileira segue com posição contrária à privatização da Caixa Econômica Federal e de outras empresas públicas do país. Chega a 59,8% o índice de cidadãos no Brasil que são contra a entrega ou venda do patrimônio público para a iniciativa privada. Enquanto 28,6% dos entrevistados disseram ser a favor de estatais privatizadas, 11,6% não souberam opinar ou não responderam. Os dados são de pesquisa da MDA, instituto de opinião pública contratado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O resultado do estudo foi divulgado nesta segunda-feira (22).

Com percentual de 30,1%, e na condição de banco 100% público, a Caixa lidera ainda a lista de empresas públicas que a sociedade menos quer ver privatizada. A pesquisa CNT/MDA foi realizada com 2.002 pessoas, em 137 cidades de 25 estados brasileiros, entre os dias 18 e 20 de fevereiro.

Os entrevistados foram ouvidos também sobre as privatizações de estatais como o Banco do Brasil, a Petrobras, a Eletrobras, a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e a Casa da Moeda, com posição de resistência a qualquer proposta de privatização. A exceção ficou com os Correios, cuja venda para a iniciativa privada teve o apoio de 64,2%, ante número contrário de 8,7%. Em relação à Petrobras, entre os contrários e os favoráveis ao processo de privatização da estatal, o registro é de empate técnico: 50% para um lado e o restante para o outro.

De um modo geral, porém, o resultado do estudo aponta para a situação de que, quanto mais as pessoas têm a empresa pública como parte do dia a dia, menos elas querem privatizar

Brasil: de mal a pior

O levantamento CNT/MDA revela, por fim, que os brasileiros estão pessimistas em relação à situação do país. Para entre 68% e 76% dos entrevistados, as condições de emprego, da renda, da saúde, da educação e da segurança pioram a cada dia. Essas posições estão apoiadas na ideia de que o pacote de privatizações do governo Bolsonaro não se apresenta como um bom negócio e tampouco traz benefícios para o país e para a população, privilegiando apenas as elites econômicas e políticas.

Fonte: Fenae

Faz 89 anos que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto. Em 24 de fevereiro de 1932, com decreto do governo, o voto feminino foi assegurado. A conquista foi fruto de intensas lutas, tanto no país como em outras nações, onde as mulheres desenvolveram campanhas pelo direito ao voto. Mas cinco anos antes, a professora Celina Guimarães Viana* conseguiu o registro para votar, ao solicitar a inclusão de seu nome na lista de eleitores da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Papel importante também teve a advogada Berta Lutz, que participou das primeiras entidades de defesa dos direitos das mulheres no Brasil. Das campanhas das sufragistas e participação das trabalhadoras em grandes greves e mobilizações, desde o começo do século passado, as mulheres se empenharam em lutas não só pelo direito ao voto, mas para o reconhecimento da cidadania integral, com igualdade de direitos. Uma luta que se ampliou pelas dimensões política, social, econômica e comportamental.

As mais prejudicadas com a crise

“Nossa luta é permanente e ainda temos muitos desafios pela frente. Começamos 2021 com uma crise econômica e sanitária que prejudicam as mulheres de forma mais grave. Desde o início da pandemia, aumentaram os registros de violência doméstica. O desemprego nos atinge de forma mais aguda e agora são as mulheres que têm de manter milhões de famílias atingidas pelo fim do auxílio emergencial, que precisa voltar, mas não menos do que era antes de ser cancelado pelo governo”, afirmou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

Plenárias

O 24 de fevereiro antecede o início da campanha Março, Mês da Mulher, que a Contraf-CUT vai desenvolver em conjunto com outras entidades. As atividades começam esta semana. A primeira delas é uma plenária virtual da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), que vai debater a luta das mulheres e o voto feminino. Será no próprio dia de comemoração da conquista, na quarta-feira (24), às 17h, pelo Facebook e pelo Youtube da CUT-SP. Participam a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e a vereadora Juliana Cardoso (PT-São Paulo), com mediação da secretária da Mulher da CUT-SP, Márcia Viana.

A segunda plenária virtual será na quinta-feira (25), pela página da Contraf-CUT no Facebook, das 18h às 19h30. Com mediação de Elaine Cutis, o encontro vai definir propostas de atividades a serem feitas em março. Também vai debater a mobilização das mulheres no atual contexto político brasileiro e a atuação feminina no parlamento. Participam as dirigentes sindicais Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT; Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região; Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco; Adriana Nalesso, presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro; Tatiana Oliveira, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, e Magali Fagundes, presidenta do Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG).

Categoria bancária

“A categoria bancária sempre teve um forte protagonismo na luta em defesa dos direitos das mulheres. Fomos a primeira categoria que conquistou, em negociação com o setor patronal, uma cláusula sobre igualdade de oportunidades. Temos uma mesa de negociação específica e permanente, onde debatemos de forma cotidiana questões relativas ao direito das mulheres. Agora criamos um canal específico nos bancos para dar auxílio às mulheres vítimas de violência doméstica e para romper o círculo da violência. Temos muitas coisas a discutir nessa plenária, para preparar nossas atividades em março”, afirmou a secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Março será o mês de lutas das mulheres na Contraf-CUT, com diversas atividades. Acompanhe as atividades pelo nosso site e nossas redes sociais e participe da mobilização das mulheres bancárias, que são referência à luta pelos direitos das mulheres trabalhadoras no Brasil.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) convoca os empregados da Caixa que trabalharam ou estão trabalhando presencialmente na pandemia a responderem ao formulário da pesquisa “Projeto Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho”, elaborada por cientistas de instituições como a USP e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Ao responder o questionário, essencial para auxiliar na prevenção da doença e minimizar suas consequências clínicas e sociais nas unidades da Caixa, a identidade do bancário fica mantida em total sigilo. Quem for do banco público, há a opção de clicar aqui e participar da pesquisa.

A iniciativa de preencher o formulário, sobretudo por quem se encontra na linha de frente, como é o caso de boa parte dos empregados da Caixa, cujo trabalho mostrou-se fundamental para o fomento às políticas públicas em tempos de pandemia, tem sido determinante para o planejamento de ações de proteção à saúde do trabalhador e contra a retirada de direitos.

Essa participação visa ajudar na adoção de medidas mais efetivas voltadas aos trabalhadores do banco. Mais ações podem ser criadas a partir dos resultados obtidos pelo estudo do Comitê de Ética de Pesquisas da Unesp, cujo propósito é a elaboração do “Dossiê Covid-19 no mercado de trabalho”, com base no registro da história contada sob o ponto de vista do bancário e de trabalhadores de outras categorias profissionais. Um dos objetivos é dar visibilidade ao trabalho presencial de todos os que trabalharam ou continuam trabalhando durante a pandemia.

“Essa é a chance do empregado da Caixa colaborar com a elaboração de um dossiê sobre a Covid-19 no trabalho, tendo como referência informações para serem utilizadas na defesa dos direitos dos trabalhadores”, explicou Maria Maeno, médica, pesquisadora do Trabalho e doutora em Saúde Pública pela USP, em vídeo no qual convida a classe trabalhadora a participar da pesquisa.

Segundo Maeno, que faz parte do grupo de pesquisadores, a voz dos trabalhadores precisa ser ouvida por toda a sociedade. “Ninguém melhor do que eles para narrar de como trabalharam e trabalham, em quais momentos perceberam os perigos da doença e de como foram as providências tomadas pela direção do banco para que fossem protegidos”, argumentou. A médica diz que, no portal www.congressointernacionaldotrabalho.com, podem ser encontradas informações sobre a pesquisa e sobre a história de vida de trabalhadores que morreram e dos que sobreviveram, além de notícias sobre a Covid-19 no ambiente de trabalho. Em caso de dúvida ou dificuldade para preencher o formulário, basta enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou dois ofícios para a direção do banco público na noite desta segunda-feira (22). No primeiro, reivindicou esclarecimentos sobre a previsão da publicação do balanço e solicitou a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), como forma de valorizar o trabalho feito pelos empregados durante o ano de 2020.

“A pandemia exigiu um esforço redobrado dos colegas para atender a população num momento tão difícil, no qual a Caixa exerceu um papel social importantíssimo junto aos mais necessitados”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

No segundo ofício, a Contraf-CUT pediu esclarecimentos sobre a reestruturação da Vice Presidência de Logística e Operações (VILOP). “As atividades de várias áreas estão sendo migradas, inclusive empregados. Recebemos denúncias que isso tem impactado no andamento das atividades executadas nas áreas anteriores, gerando descontinuação, desordem e ausências”, explicou Fabiana. “Além disso, também tem gerado muita apreensão entre os empregados, pois não existe qualquer transparência no processo de realocação”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

O Brasil registrou 639 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com o acréscimo, são 247.143 vítimas do coronavírus no país desde o início do surto, em março. Os registros às segundas-feiras tendem a ser defasados em função do número reduzido de profissionais que atuam aos domingos. O erro tende a ser corrigido ao longo da semana.

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Também foram contabilizados 26.986 novos casos da doença, em um total de 10.195.160. Ontem (21), o Brasil ultrapassou um mês com média de mortes acima de mil (desde o dia 21 de janeiro). As curvas epidemiológicas de casos e mortes seguem em patamares elevados, similares aos registrados durante a primeira onda de maior impacto, entre junho e setembro. Os números são consolidados diariamente pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

 
Números da covid-19 no Brasil. Fonte: Conass

O país segue com o surto fora de controle, na contramão do restante do mundo. A Inglaterra, por exemplo, após semanas de isolamento social rigoroso e ampla campanha de vacinação, reduziu em 81% o número de casos em 49 dias. Já no Brasil, São Paulo tem maior número de internados em UTI desde o início da pandemia; cidades do interior passam a adotar medidas rígidas, como Araraquara e Campinas. Na região Sul, Santa Catarina tem ocupação de leitos acima de 90% e surtos de covid-19 em escolas e creches.

Curvas epidemiológicas de novos casos e mortes no Brasil. Fonte: Conass

Vacinação

Somente 3,27% da população foi vacinada no Brasil, ou 7 milhões de doses aplicadas. O ritmo é lento e aquém do potencial do Sistema Único de Saúde para imunização. Entretanto, faltam doses. A lentidão do governo federal para a aquisição de vacinas agora reflete em um processo conturbado e frágil no caminho para alcançar a desejada imunidade coletiva. O que há de concreto é a expectativa para esta semana da chegada de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que vem da Índia. E também a entrega de 3,5 milhões de doses da CoronaVac, em processo de finalização no Instituto Butantan.

Já o cronograma de aquisição de vacinas apresentado na última semana pelo Ministério da Saúde conta com expectativas difíceis de serem alcançadas. Estão no programa imunizantes que sequer tiveram o pedido de uso emergencial recepcionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o caso da Covaxin, vacina indiana do laboratório Bharat Biontech.

Negociações

Diante do imbróglio do governo federal, outras instituições de poder articulam da forma como podem mais vacinas. Governadores tentam comprar diretamente de fornecedores, como é o caso da Bahia que tenta negociar 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

O Congresso Nacional entra também agora no processo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), concedeu uma entrevista coletiva no início da tarde após reunião entre senadores e representantes de farmacêuticas. As empresas em questão são a Jansen e a Pfizer, ambas com vacinas em uso em boa parte do mundo. Entretanto, existe um problema na autorização desses fármacos.

O Estado brasileiro se recusa a aceitar contratos que se eximem da responsabilidade da empresa em eventuais efeitos colaterais. A Pfizer argumenta que mais de 60 países aceitaram o contrato padrão da mesma forma como foi apresentado no Brasil. E que reduziu o valor dos fármacos em razão da emergência e também da questão da responsabilidade.

Pacheco disse que “a composição do preço das vacinas compreende um lucro abaixo do normal relacionado com a impossibilidade das empresas lidarem com riscos futuros. Este vem sendo um dos impeditivos”. E que vai “transmitir para o ministro (Eduardo) Pazuello os problemas da indústria e identificar o que precisa ser feito para superar os obstáculos”, disse o senador.

“Uma das possibilidades é um ajuste normativo, uma lei, ou no âmbito de medida Provisória, ou projeto de lei original que permita a União que fique com os riscos, constitua garantias e contrate seguros com essa finalidade.
Vamos identificar uma forma adequada que possa permitir que o Brasil tenha as vacinas da Pfizer e da Jansen o mais rápido o possível”, completou.

 
Fonte: Rede Brasil Atual

O Itaú demitiu recentemente mais de 200 gerentes operacionais (GO) e gerentes-gerais comerciais (GGC) em todo o Brasil. O número pode ser ainda maior que isso, uma vez que as homologações não são mais feitas nos sindicatos desde a reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região questionou as demissões, e o banco negou que elas estivessem ocorrendo por conta do projeto de novo modelo de agências (projeto Itaú 2030), mas sim porque a empresa estaria buscando um “novo perfil de liderança” de profissionais.

“Cobramos que o banco realoque os trabalhadores que não se enquadram nesse 'novo perfil de liderança', ao invés de demití-los. Reforçamos ainda a nossa reivindicação para que o Itaú pare de demitir durante a pandemia. É inadmissível que um banco do porte do Itaú, que continua lucrando alto mesmo na pandemia, mande para a rua pais e mães de família que terão grande dificuldade de se recolocarem no mercado de trabalho nesse momento de grave crise sanitária e econômica”, protesta o dirigente sindical Sérgio Francisco, bancário do Itaú.

Projeto piloto nas agências

O Sindicato também questionou o banco sobre diversas denúncias de que o projeto piloto de novo modelo de agências (projeto Itaú 2030) – que a princípio envolveria apenas 50 unidades nas regiões de Guarulhos (SP) e São João de Miriti (RJ) – estaria sendo implementado em diversas regiões de São Paulo de forma não oficial.

“Instalou-se uma clima de tensão e insegurança nessas agências, pois os trabalhadores estão perdidos sem saber o que vem pela frente”, diz Sergio Francisco.

O Itaú negou que esse “piloto pirata” estivesse ocorrendo, uma vez que o projeto piloto muda mais de 8 mil acessos nas agências escolhidas, e se a unidade não faz parte do piloto, não consegue operar dentro desses acessos.

“Mas não é bem isso que os bancários estão denunciando. O que acontece é que diversas agências fora do piloto já estão se estruturando com novos cargos e nova forma de atuação, que é resultado da unificação das áreas Comercial e Operacional, uma das mudanças que fazem parte do projeto Itaú 2030”, destaca o dirigente.

O Itaú se comprometeu a levar o problema das agências que estão atuando no “piloto pirata” para ser discutido junto à diretoria.

GERA

Outro problema que está levando a muitas denúncias ao Sindicato é o Gera, programa que substituiu o Agir. “Na visão do banco, o novo programa traria 'benefícios coletivos' maiores e melhor resultado para o cliente, mas não é isso que dizem os bancários. O banco também se compromete a debater sobre o assunto em breve”, diz Sérgio Francisco.

Banco de horas negativa

Em negociação com o Sindicato, ficou acordado entre as partes que os trabalhadores terão um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas.

O acordo terá acompanhamento trimestral para avaliação podendo ser prorrogado por mais seis meses caso os trabalhadores não consigam zerar suas horas negativas. Leia mais sobre o acordo aqui.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo