Maio 18, 2025
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Funcionários do Banco do Brasil de todo o país deliberam, nesta quarta-feira (10), sobre a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), que prevê o não descomissionamento por desempenho enquanto perdurar a pandemia e o banco de horas em decorrência do afastamento do trabalho para conter o contágio e a propagação do vírus, com anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar, no prazo de 18 meses.

A renovação do acordo é uma demanda vinda dos funcionários que foi negociada pelo Comando Nacional dos Bancários com o Banco do Brasil. O acordo venceria no último dia de 2020, mas foi estendido por conta da uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou o Estado de Pandemia. O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação do acordo nas assembleias que serão realizadas em todo o país.

As assembleias ocorrem de forma virtual, pela internet, das 8h às 20h, para se evitar aglomerações devido à pandemia de Covid-19. “A renovação do acordo é importante, uma vez que o governo não consegue tomar medidas que possibilitem a contenção da pandemia e muitos funcionários podem ser prejudicados se o acordo não for aprovado nas assembleias”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Porque aprovar

Existem 3.500 funcionários com horas a compensar neste acordo. Dentre eles, 2.600 têm mais de 200 horas a compensar, segundo informações passadas pelo banco.

Para o coordenador da CEBB uma das conquistas desta renovação é a reafirmação da cláusula que proíbe o descomissionamento por desempenho. “Isso evita o acirramento na cobrança pelo cumprimento de metas e garante que não haverá perda de renda por descomissionamento pelo não cumprimento das mesmas”, ressaltou Fukunaga. “Sem contar nos 10% de desconto sobre o total de horas a serem compensadas”, completou.

Fukunaga diz ainda que outro motivo para a aprovação do acordo são os compromissos assumidos pelo banco de priorizar funcionários que estejam em situação de banco de horas negativas, nos casos de antecipação de férias; e manter a necessidade de três avaliações negativas no sistema de Gestão de Desempenho Profissional (GDP) para que um funcionário possa ser perder a função e ser descomissionado.

“O banco vem cumprindo os compromissos assumidos no âmbito deste acordo e, se continuarem sendo cumpridos vamos evitar que seja feito uso indiscriminado de descomissionamento de desempenho e antecipação das férias, como ocorreu logo após a edição da MP (Medida Provisória) 927”, lembrou o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Um bancário da Caixa Econômica Federal em Sobradinho, a 30 km de Brasília, salvou uma mulher vítima de cárcere privado, resgatada no começo do mês. A vítima, uma mulher de 27 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado pelo companheiro e conseguiu ajuda ao entrar na agência para receber o benefício do Bolsa Família.

A mulher escreveu em um pedaço de papel o pedido de ajuda e informou o bancário que seu agressor estava do lado de fora da agência. A vítima desenhou um X — símbolo de pedido de socorro da campanha de combate à violência doméstica. Também anotou no verso do papel o endereço onde estava sendo mantida presa. O bancário acionou a Polícia Militar, que foi ao local indicado e resgatou a vítima e os dois filhos, uma menina de três anos e um bebê de aproximadamente um ano. O trio foi levado a um abrigo. Na hora do resgate, o agressor não estava no local e foi considerado foragido.

“Foi muito importante o fato desse apoio ter ocorrido em uma agência bancária. Não foi por acaso que negociamos com os bancos a criação de um programa de combate à violência doméstica. Além de canais de apoio às vítimas que os bancos estão implementando, também acordamos ações como treinamento dos funcionários sobre procedimentos em casos de violência doméstica. Há na categoria uma consciência crescente sobre o problema. Isso só mostra que temos que aprofundar esse debate e criar novas ferramentas de apoio às bancárias”, declarou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

No mês da Mulher, a Contraf-CUT vai realizar uma mesa de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na qual vai discutir o detalhamento da implementação do programa de combate à violência nos bancos.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), através da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou um ofício à Caixa Econômica Federal na tarde desta terça-feira (9) para solicitar a flexibilização na entrega das certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que estava com prazo final até o dia 7 de abril.

Com o avanço da pandemia, a Anbima suspendeu o agendamento de novos exames em todo o país, até o dia 4 de abril. No comunicado de suspensão, a associação não descarta novas suspensões em decorrência das recomendações das autoridades de saúde, que podem estender por mais tempo as medidas de restrição de circulação de pessoas, decretadas em diversas cidades.

A Contraf-CUT solicitou também a manutenção das funções dos empregados que ainda não possuem as certificações exigidas.

Fonte: Contraf-CUT

O Projeto Itaú 2030 está sendo implementado aos poucos em algumas agências do banco. Ele prevê mudanças na estrutura de cargos, com a unificação das diretorias Comercial e Operacional, e também a substituição do Agir (programa de remuneração variável dos bancários da rede de agências) pelo GERA. O projeto foi apresentado em dezembro pelo banco, e começou a ser implantado em janeiro, segundo o Itaú, a princípio em apenas 20 unidades.

Mas como isso está afetando o cotidiano dos bancários do Itaú? A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) quer saber sua opinião. Você foi afetado? Está apreensivo? Seus colegas foram prejudicados? Quais as mudanças no seu dia a dia? Essas informações são fundamentais para embasar a atuação da entidade na defesa dos seus direitos.

Participe! Basta preencher o questionário online aqui. É rápido, simples e fundamental para que a entidade possa negociar melhorias nas suas condições de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

A pandemia reforçou a distância entre mulheres e homens no mercado de trabalho, aponta levantamento do Dieese divulgado em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira (8). Elas “seguiram ganhando menos, mesmo quando ocupavam cargos de gerência ou direção”, ou tendo a mesma escolaridade.

Além disso, “parcela expressiva de mulheres perdeu sua ocupação no período da pandemia e muitas nem buscaram uma nova inserção”, diz o Dieese. Do terceiro trimestre de 2019 até igual período do ano passado, elas perderam 5,7 milhões de postos de trabalho e o desemprego aumentou em 504 mil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE.

Taxa “alarmante”

Ainda de acordo com o estudo, em 2020 a taxa de desemprego das mulheres negras e não negras cresceu 3,2 e 2,9 pontos percentuais, respectivamente. No caso das negras, “atingiu a alarmante taxa de 19,8%”. A das não negras foi de 13,5%.

Um setor bastante atingido foi o do serviço doméstico: 1,6 milhão de mulheres perderam o trabalho, sendo 400 mil com carteira assinada. “Já o contingente de trabalhadoras informais, exceto das do emprego doméstico, passou de 13,5 milhões para 10,5 milhões, indicando outro grupo expressivo que perdeu o trabalho e a renda”, aponta o instituto.

Exclusão social

“Os resultados para este contingente de mulheres negras e mais pobres refletiram um agravamento da situação de pobreza e de exclusão social”, afirma ainda o Dieese. “E, para muitas, foi necessário sair de casa para buscar uma inserção, ou seja, escolher entre algum trabalho e renda ou a proteção de sua vida e da família.”

Na faixa de mulheres com maior escolaridade, que foram realizar seu trabalho em casa, o rendimento médio por hora aumentou, mais por efeito estatístico, segundo o Dieese. Saíram as de menor renda e permaneceram as que ganhavam mais. Mas a diferença segue grande: entre as negras, R$ 11,55/hora e entre as não negras, R$ 20,79. Apesar do aumento, fatores como filhos, cuidado com idosos, afazeres domésticos e as longas jornadas “tenderam a agravar problemas de saúde física e mental dessas mulheres”.

Em cargos de gerência ou direção, as mulheres recebiam, em média, R$ 3.910, ante R$ 4.910 dos homens. “Para a juventude feminina, este cenário de pandemia trouxe a desilusão em relação ao futuro e em muitos casos, o abandono dos estudos e da qualificação. Os efeitos para o país foram desastrosos e se essa situação permanecer em 2021, o desenvolvimento futuro do país estará seriamente comprometido.”

Maioria em São Paulo

Outro estudo, este da Fundação Seade, mostra que as mulheres são maioria (51,3%) da população paulista em 2021. “Trata-se de um ano peculiar, uma vez que o contingente de mulheres com menos de 15 anos se iguala ao daquelas de 60 anos e mais: são 4,1 milhões em cada grupo.”

Projeção do Seade para 2050 aponta quase o dobro da população feminina com idade mais avançada, somando 7,9 milhões. E o grupo das mais jovens irá se reduzir em 27%, para 3,2 milhões.

“Em 1950, aquelas com 60 anos e mais representavam 4,5% da população estadual e o grupo com até 15 anos participava com 38,2%. Em 2021, essas proporções se igualam em 17%. Já em 2050, 32,6% estarão na faixa de idades mais avançadas, enquanto 13,4% na de mais jovens”, diz o Seade. A fundação acrescenta que a participação da população feminina com menos de 15 anos é “regionalmente diferenciada”. Em alguns casos, chega a quase 25%. Por sua vez, há municípios paulistas em que as mulheres com 60 anos ou mais superam os 30%.

Fonte: Rede Brasil Atual

A maioria da população brasileira sofre com o agravamento dos problemas econômicos e sociais. Já são 60 milhões na pobreza e 14 milhões de desempregados. Enquanto isso, os super-ricos ficaram ainda mais ricos durante a pandemia. Eles pagam menos impostos do que os mais pobres. Isso faz aumentar a desigualdade e agrava a violência. Todos somos impactados, mas quem mais sofre com isso são as mulheres.

“A maioria dos postos de trabalho fechados era ocupada por elas. Mas, mesmo desempregadas, ficaram sobrecarregadas devido ao aumento do trabalho doméstico. E o mais grave, a violência contra a mulher cresceu com o isolamento social. E muitas são obrigadas a conviver com o agressor”, observou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis. “Todos estes problemas são ainda mais sentidos pelas mulheres negras”, completou.

Conversa de mulher

Para tratar do assunto, a Campanha Tributar os Super-ricos vai realizar, na quinta-feira (11), a partir das 19h, um bate-papo, com transmissão ao vivo, com um time de peso, formado pelas deputadas federais Erika Kokay (PT-DF), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS), além da economista Juliane Furno e a fundadora do Movimento Mães de Maio, da Baixada Santista (SP), Débora Silva.

O debate #8M – Pela Vida das Mulheres, Tributar os Super-ricos será transmitido ao vivo pelos canais no Youtube da Contraf-CUT e do Instituto Justiça Fiscal e pelo Facebook da Campanha Tributar os Super-Ricos e das instituições participantes.

Propostas da campanha

A Contraf-CUT é uma das mais de 70 entidades que se juntaram para criar a Campanha Tributar os Super-ricos e elaborar oito Projetos de Lei que podem reduzir, de forma eficiente, esses problemas. Os projetos estão em tramitação no Congresso Nacional desde agosto de 2020 e propõem aumentar impostos para os 0,3% mais ricos e reduzir para os mais pobres e para as pequenas empresas.

“Se aprovados, os projetos podem aumentar a arrecadação em quase R$ 300 bilhões ao ano, tributando apenas 59 mil pessoas entre os 210 milhões de brasileiros. A ideia é promover a justiça fiscal com garantia de recursos para renda emergencial e a realização de diversas políticas sociais que beneficiam a população mais necessitada”, explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia.

“Ao invés de cortar recursos das áreas sociais e reduzir o Estado, é preciso tributar os super-ricos e garantir recursos que assegurem os direitos das mulheres e reduzam esse grave quadro de desigualdade e violência”, concluiu o dirigente.

LIVE | #8M – Pela Vida das Mulheres, Tributar os Super-ricos |

▻ 11 de março (quinta)
19h às 20h30


Acompanhe pelo Facebook da Campanha Tributar os Super-Ricos
https://www.facebook.com/102896974943568/posts/190942386139026/

Pelo Youtube da Contraf-CUT
https://www.youtube.com/watch?v=gTtqj-a4MIg

Ou pelo Youtube do IJF
https://www.youtube.com/watch?v=yKRztWaI7XM

Participantes:

▸ Erika Kokay – Deputada federal (PT-DF)
▸ Gleisi Hoffmann – Deputada federal (PT-PR) e presidenta nacional do PT
▸ Fernanda Melchionna – Deputada federal (PSOL-RS)
▸ Juliane Furno – Doutora em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp
▸ Débora Silva – Fundadora do Movimento Mães de Maio da Baixada Santista

#TributarOsSuperRicos #TributarAGORA #PelaVidaDasMulheres #DiaDaMulher #8demarço

Fonte: Contraf-CUT

O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, iniciou com atos de mulheres em diversas cidades por vacina contra a covid-19 e renda básica, por meio do auxílio emergencial. Pelo Brasil, trabalhadoras protestaram também contra a fome e em defesa de moradia. As manifestações respeitaram protocolos de saúde e não promoveram aglomerações.

Pela manhã desta segunda, cerca de 20 mulheres realizaram um ato em frente à empresa Camil, em Barra Bonita (SP), contra o aumento no preço do arroz. Sob o lema “Mulheres pela vida, semeando resistência, contra a fome e as violências”, o ato faz parte da Jornada de Luta do 8 de Março do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

O protesto criticou os interesses do agronegócio do Brasil. O país desfez o “estoque regulador”, ou seja, garantia o preço e acesso da população aos produtos, mesmo diante do aumento da demanda. Entretanto, com a pandemia, as empresas priorizam a exportação e, como exemplo disso, em um ano, as ações da empresa Camil subiram 92%.

Em Minas Gerais, no município de Governador Valadares, mulheres também ocuparam a BR-116 “pela vida, contra a fome, as violências e pela abertura imediata do hospital regional”. Elas também exigiram o retorno do auxílio emergencial e vacina para todas e todos.

Em Recife, as mulheres da Ocupação Carolina de Jesus também realizaram uma paralisação. Elas protestaram na BR-101 para reivindicar vacina para todo mundo, renda básica e moradia. “O Bolsonaro não está nem aí para os trabalhadores. Cadê o auxílio emergencial dos trabalhadores? As mulheres estão sobrecarregadas”, disse uma manifestante, durante o ato.

Outros atos

Na capital paulista, as mulheres fizeram atos e panfletaços na estação de metrô Artur Alvim, localizada na Zona Leste. Já no Terminal João Dias, na Zona Sul, as trabalhadoras também conversaram com a população sobre a necessidade de vacina e o auxílio emergencial.

Em Jarú, no interior de Rondônia, mulheres da Via Campesina organizam a ornamentação da cidade com placas de #MulheresPeloForaBolsonaro para marcar o dia internacional de luta das mulheres. A luta é pela defesa da vida, pela garantia do SUS para derrotar a fome e as violências.

Já em Curitiba, as mulheres trabalhadoras da educação fizeram um ato, em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, contra a volta as aulas, por vacina para toda a população e em memória às milhares de vítimas da pandemia de covid-19. 

*Com informações do Brasil de Fato

Nota do Sindicato

Março 08, 2021
O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense comunica que não haverá atendimento presencial em sua Sub-Sede de Nova Iguaçu.
 
Na manhã desta segunda-feira, nossos diretores foram surpreendidos com uma invasão ao Sindicato, onde deixaram rastros de destruição e o roubo de uma televisão.
 
As providências já estão sendo tomadas e, a partir de amanhã, voltaremos com nosso atendimento presencial.
 
Caso precisem entrar em contato com o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, favor entrar em contato diretamente com os diretores, ou com nossa Sede localizada em Duque de Caxias.
 
Nossa luta é diária e incessante. E não será por nenhum ato de vandalismo que iremos parar.
 
Obrigado pela compreensão.

Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil irão deliberar, em assembleia virtual, nesta quarta-feira (10 de março), a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), que prevê o não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses. O acordo em vigência venceria no último dia de 2020, mas foi estendido por conta da uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou o Estado de Pandemia. 

A assembleia ocorrerá das 8h até as 20h.

IMPORTANTE: O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação nas assembleias em todo o país.

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/
 
O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br/)
 
 
 

8 de março é o dia que as mulheres pela luta que travaram, desde sempre, por respeito, direitos, mais dignidade e igualdade. 

Mas também é dia de lembrar das que não estão, porque lhes tiraram a vida. Dia de lembrar das que vieram antes e lutaram para que as mulheres pudessem votar, dirigir, trabalhar fora, se candidatar na política, ou escolher outros destinos. Dia em que lembrar das mulheres que lutam para que as que ainda virão, possam crescer e viver livres. Dia de reforçar que a violência de gênero mata todos os dias, e que é necessário e urgente o seu fim.

Apesar de muitos direitos já terem sido conquistados, ainda há muitos a serem reivindicados. Atualmente, as mulheres ainda têm que lutar contra os retrocessos promovidos pelo governo que, com sua política negacionista, misógina e seu discurso conservador, também ameaça vários direitos tão duramente conquistados pelas mulheres, além de aprofundar a miséria e a fome em nosso país.

Por isso, é fundamental que todas as mulheres, dadas as restrições que exige o momento, estejam engajadas na luta para impedir que as desigualdades não mais se aprofundem e que não tenhamos retrocessos.

MOBILIZAÇÕES

Neste mês de março, as bancárias estarão engajadas em várias ações para organizar a luta, neste momento em que a pandemia aprofunda a violência vivida pelas mulheres em seus lares e nas relações de trabalho. A estratégia será organizar junto com outras categorias, através da Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma série de ações para marcar o Mês da Mulher, como mobilizações reivindicando o fim da violência, vacinação já e emprego decente.

A importância da vacinação, principalmente para as mulheres, também deve ser destacada. Elas são maioria entre os trabalhadores da saúde. E são elas que cuidam das crianças e dos idosos. O Março de Luta vai destacar a importância do emprego decente para as mulheres, na luta contra a miséria e a pobreza que atinge o nosso país. A maioria das mulheres está desempregada, muitas estão em trabalhos informais, completamente precarizados. É necessário mostrar que as mulheres estão se mobilizando em todo o país em torno das pautas feministas.