Agosto 13, 2025
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Imprensa

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Nesta terça-feira, 12 de agosto, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou o Dia Nacional de Luta contra as Demissões e o Fechamento de Agências no Bradesco, no bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu.

A agência, que irá encerrar suas atividades no próximo dia 22, permaneceu fechada pelos dirigentes sindicais, durante uma hora, como forma de protesto.

Os diretores do Sindicato conversaram com funcionários e funcionárias do banco, para se certificarem que todos serão transferidos e terão seus empregos garantidos, como foi comunicado pela direção do banco.

Houveram mobilizações e manifestações em todo o país.

LUCROS

O Bradesco encerrou o primeiro semestre de 2025 com um Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões, resultado que representa um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 3,5%, já que o banco havia registrado lucro de R$ 5,864 bilhões nos três primeiros meses e R$ 6,067 bilhões no segundo trimestre.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) alcançou 14,6%, com aumento de 3,5 pontos percentuais em doze meses. De acordo com o relatório divulgado pelo próprio banco, a principal razão para essa melhora da rentabilidade foi o desempenho das receitas, que chegaram a R$ 34 bilhões no trimestre – alta de 15,1% em relação ao ano anterior.

Entre os principais destaques estão o crescimento da margem financeira total (+15,8%), das receitas com serviços (+5,3%) e dos resultados com seguros, que subiram 33,4% e registraram um ROE de 21,4%.

MENOS EMPREGO

 

Mesmo com os resultados expressivos, o Bradesco segue promovendo cortes de pessoal e de unidades físicas de atendimento, o que afeta negativamente tanto os trabalhadores quanto os clientes. Em junho de 2025, o banco tinha 82.147 funcionários em sua holding, sendo 70.724 no Banco Bradesco, o que representa uma redução de 2.564 postos de trabalho em doze meses — 1.218 deles apenas no último trimestre.

O número de agências também caiu significativamente: foram fechadas 342 agências, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios em doze meses. Em junho de 2025, o banco contava com 2.168 agências, 2.376 postos de atendimento e 682 unidades de negócios.

A justificativa apresentada pelo banco em seu relatório foi a de que os cortes seguem "em linha com a estratégia de otimização do custo de servir", ao mesmo tempo em que afirma estar reforçando equipes de tecnologia, operações e negócios.

*confira mais fotos e vídeos em nossas redes sociais 

 

Durante reunião do Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, ocorrida na quinta-feira (7), o banco apresentou aos representantes dos empregados dados referentes às receitas e despesas do plano. Os números apontam um desequilíbrio financeiro (déficit) de R$ 346,3 milhões no semestre.

“Os números apresentados pela Caixa trazem uma projeção de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões de déficit ao final de 2025. Mantidas as condições atuais, as projeções para 2026 é de outro déficit de R$ 700 milhões a R$ 900 milhões”, observou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

“Se estes valores de déficit projetados para o plano forem repassados aos empregados, os valores das mensalidades passariam a ser quase o dobro dos atuais. Se hoje os empregados já estão sufocados com os custos, um reajuste deste nível inviabilizaria a permanência da maioria dos usuários no plano. Por isso, não há outra solução para manter o plano financeiramente viável para nós, empregados, que não passe pelo aumento das contribuições da Caixa no custeio. Adicionalmente, para que o Saúde Caixa se mantenha economicamente sustentável de forma perene, a Caixa deve extinguir o teto que ela própria inseriu no seu Estatuto”, explicou o coordenador do GT Saúde Caixa e diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros.

Leonardo lembrou ainda que, no final de 2024, os relatórios atuariais da Caixa previam um reajuste de 22,86% a partir de janeiro de 2025, empurrando toda a conta do atual déficit para os empregados. “Nos posicionamos contra este reajuste, e, como estava em andamento a proposta de alteração do estatuto do banco, defendemos a retirada do teto na nova versão, o que garantiria o retorno das discussões do custeio do plano, como prevê o ACT do Saúde Caixa, mas em uma condição mais favorável a nós, empregados. Como o teto foi mantido, a Caixa permanece com sua participação congelada, causando este desequilíbrio financeiro de quase R$ 350 milhões no semestre, e que até o final do ano pode chegar entre os R$ 500 milhões a R$ 700 milhões.”

Temeridade
Para a representação do pessoal da Caixa, qualquer discussão no formato de custeio, que não passe pelo aumento da participação da Caixa, é uma temeridade, pois há ensaios que apontam reajustes que podem chegar a até 300% em certos casos, caso seja adotada a cobrança por faixa etária. “Se todo este incremento nos custos ficar sob responsabilidade dos empregados, sem que a Caixa aumente sua participação, os reajustes serão elevadíssimos, o que inviabilizaria a permanência de grande parte dos empregados no plano”, disse Leonardo.

Para o dirigente da Fenae, propor soluções como a cobrança por faixa etária, embora em um primeiro momento signifique reajuste menores para alguns segmentos, para outros resultaria em valores impraticáveis. “Isso seria a quebra do pacto intergeracional e da solidariedade. E não resolveria o problema central, que é a necessidade do aumento da participação da Caixa no custeio. E, mesmo estes que hoje terão reajustes menores, com o passar dos anos veriam os aumentos maiores chegarem. Na prática, a mudança significaria o fim do direito de permanecer no plano na aposentadoria, já que muitos não teriam condições financeiras para tal. E, desta forma, a direção da Caixa acabaria com este chamado ‘benefício pós-emprego’”, avaliou.

Reunião técnica
A consultoria atuarial contrata pela representação dos empregados já havia solicitado informações adicionais para ampliar a análise e realizar projeções mais assertivas.

Foi agendada uma reunião para terça-feira (12) entre as equipes técnicas da Caixa e dos empregados para tratar do assunto.

Fonte: Contraf-CUT

Com 44 inscrições de todas as regiões do país, o 2º Festival Nacional de Música Autoral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegou ao fim com uma grande participação popular e destaque para a diversidade cultural dos bancários e bancárias.

Com patrocínio da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (FENAE), o evento foi dividido em duas fases:

- Fase regional: o festival premiou as melhores canções da primeira fase, voltada às federações. Quatro entidades atingiram o número mínimo de inscrições e tiveram músicas reconhecidas que receberam uma premiação no valor de R$500 cada.

- Fase nacional: as 15 músicas finalistas escolhidas pela comissão julgadora – formada pelos artistas Giselle Tigre, Roque Estrela e Lupita Romero – foram submetidas a uma votação popular online para escolha das cinco favoritas, que receberam prêmios em dinheiro: R$5 mil (1º lugar), R$3 mil (2º), R$2 mil (3º), R$500 (4º) e R$500 (5º lugar).

A seguir, confira o resultado geral da votação popular, a lista completa de participantes e suas respectivas federações e entidades sindicais:

Resultado da votação popular. Clique e ouça as composições: 

1109 votos - Não é um Assalto - Bruna Marlìere, Thiago, Laura Conceição – Caixa Econômica Federal - FETRAFI MG
519 votos - E Aí Meu Irmão?! - Lester - Caixa Econômica Federal - FEDERAL RJ
491 votos - Filhos Da Terra - Vanessa Pinheiro - Caixa Econômica Federal - FETEC CN
474 votos - Deixa Passar - Maurício Carvalho, Luis Gustavo, Maurício Santana - Banco do Brasil - FETEC Paraná
425 votos - O Beco - José Tarcísio Pelegrini – Itaperuna - FETRAF RJ e ES
401 votos - Somos Muito Mais que Dois - Marcos Todt – Caixa Econômica Federal – Porto Alegre - FETRAFI RS
361 votos - O Querubim - Paulo Araújo e Raquel Gomes – Caixa Econômica Federal - Bancários CE - FETRAFI NE
332 votos - Sonhos e Medos - André Pacheco – Banco do Brasil – Araranguá – FETRAFI SC
310 votos - Propaganda - Danilo José Figueiredo Santos – Banco do Brasil – Bancários da Bahia – FEEB BA-SE
266 votos - Não Precisa ser Assim - Daniel Pereira e Danilo Batista – Banco do Brasil – Catanduva - FETEC SP
167 votos - Jogo Duplo - Camila Ribeiro Andrade – Banco do Brasil – Bancários PE – FETRAFI NE
154 votos - Tudo Errado - Leandro Martim Isola – Banco do Brasil – Campinas – FEEB SP-MS
104 votos - O Fim do Mundo - Iuri Fernandes Spinassi – Banco do Brasil – Curitiba - FETEC PR
103 votos - CallMaria - Belizio Feitosa Beserra - Caixa Econômica Federal - São Paulo, Osasco - FETEC SP
71 votos - Eu Quero É Paz - Andrea Aiko - Banco do Brasil – DF – FETEC CN

Inscritos por Federação. Clique e ouça as composições:

- FETRAFI RIO GRANDE DO SUL


- FETRAFI SANTA CATARINA


- FETEC PARANÁ


- FETEC SÃO PAULO


- FEDERAL RIO DE JANEIRO


- FETRAF RJ E ESPÍRITO SANTO

  • José Tarcísio Pelegrini - O Beco (5º lugar)
  • Carlos Celso Piassi e Antônio Carlos De Bone - Sol da Tarde


- FETRAFI MINAS GERAIS


- FETEC CENTRO-NORTE


- FEEB SP-MS


- FETRAFI NORDESTE - PERNAMBUCO


- FEEB BA-SE

O Festival de Música Autoral da Contraf-CUT reafirma a importância de dar voz à cultura popular e à arte produzida dentro do movimento sindical. Parabenizamos todas as inscritas e inscritos por compartilharem suas histórias e sonoridades conosco!

Fonte: Contraf-CUT

Através dos diretores Pedro Batista, Renata Soeiro e Fernando Correia, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou a agência da Caixa Econômica Federal em Engenheiro Pedreira, localizada no município de Japeri, nesta quinta-feira, 7 de agosto, para acompanhar sua reabertura. 

A agência, que foi alvo de um sinistro em maio de 2024, foi reinaugurada na última segunda-feira, 4 de agosto, com novo layout, toda reformada e com acessibilidade, oferecendo conforto e inclusão para os clientes e usuários.

Atualmente, nesta agência em modelo simplificado, trabalham sete funcionários, com gerentes que estão sempre presentes, além de terminais de autoatendimento.

No município de Japeri, onde residem cerca de 100 mil pessoas, apenas a Caixa manteve uma agência bancária, inclusive, investindo na reforma e melhoria do local.

Durante a reforma, os funcionários da agência em questão foram alocados em postos de atendimento temporários na Baixada Fluminense.

Para Renata Soeiro, Coordenadora Geral do Sindicato, “foi uma grande alegria acompanhar a reabertura desta agência da Caixa, em Engenheiro Pedreira, a única agência bancária da região, com funcionários dedicados ao melhor atendimento para a população. Também aproveitamos para falar sobre a campanha permanente, que está ocorrendo em defesa do Saúde Caixa”, comentou.

“É muito importante a sintonia entre o Sindicato e os funcionários das agências bancárias. Somos o elo de ligação que busca atender todos os anseios, dificuldades e, principalmente, receber sugestões propositivas para a melhoria, tanto no aspecto pessoal quanto no ambiente de trabalho”, comentou Fernando Correia, Diretor do Sindicato e funcionário da Caixa.

 

O 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. Com o lema “Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. BB fortalecendo o Brasil! Sempre!”, o encontro reunirá bancárias e bancários de todo o país para debater temas fundamentais como o papel do Banco do Brasil no desenvolvimento nacional, os planos de saúde e previdência dos funcionários, e os desafios da categoria frente ao cenário político e econômico atual.

O congresso será realizado de forma presencial e tem como objetivo construir propostas e fortalecer a organização dos trabalhadores, especialmente em um momento decisivo para a manutenção e ampliação dos direitos da categoria.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destaca a importância do congresso como espaço de resistência, reflexão e construção coletiva. “O Banco do Brasil é um patrimônio do povo brasileiro, e esse congresso é uma oportunidade de reafirmarmos nosso compromisso com um banco público forte, a serviço da sociedade. Também será o momento de discutirmos temas urgentes, como o custeio da CASSI, a gestão da PREVI e a valorização dos trabalhadores do BB. O futuro que queremos passa por uma atuação firme e articulada da nossa categoria”, afirmou Fernanda.

A abertura do congresso ocorrerá em conjunto com os encontros nacionais dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, reforçando a unidade da classe trabalhadora do sistema financeiro público.

Confira abaixo a programação completa:

PROGRAMAÇÃO

35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
21 e 22 de agosto de 2025
Holiday Inn Parque Anhembi – São Paulo
️Tema: “Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. BB fortalecendo o Brasil! Sempre!”

21 de agosto de 2025 – quinta-feira

14h às 20h – Credenciamento presencial de delegados(as) e convidados(as)
18h – Abertura solene conjunta dos congressos nacionais dos bancos públicos
️21h – Jantar 

22 de agosto de 2025 – sexta-feira

08h às 12h – Continuidade do credenciamento presencial
09h às 09h50 – Leitura e votação do Regimento Interno; leitura do manifesto da Contraf-CUT de tolerância zero à violência e assédio; falas das centrais sindicais e forças políticas
10h às 11h30 – Mesa 1: Análise de conjuntura e o papel do Banco do Brasil
11h35 às 13h – Mesa 2: PREVI
13h15 às 14h10 – Intervalo para almoço
14h15 às 15h30 – Mesa 3: Saúde e as negociações do custeio da CASSI
15h35 às 17h30 – Plenária final

Fonte: Contraf-CUT

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal de todo o país vão se reunir, em São Paulo, nos dias 21 e 22 de agosto para debater sobre as principais questões do cotidiano de trabalho nas agências e departamentos do banco. Será o 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Concef).

“Debater sobre o dia a dia dos trabalhadores da Caixa vai muito além do corporativismo. Envolvem questões relacionadas à política habitacional do país e a execução de todos os programas de assistência social do governo federal, e até sobre o papel do Sistema Financeiro Nacional”, disse Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que auxilia o Comando Nacional dos Bancários e a Contraf-CUT nas relações sindicais entre os trabalhadores da Caixa e o banco.

“Por isso, sempre dizemos que a realização anual do Conecef não é apenas uma formalidade. Trata-se de um espaço estratégico de debate e construção coletiva de políticas públicas para todo o país, além do fortalecimento da luta das empregadas e empregados da Caixa e de toda a categoria bancária”, completou Felipe.

Os debates que serão realizados no 40º Conecef foram precedidos por encontros estaduais de empregadas e empregados da Caixa e, ao final do Congresso, serão aprovadas resoluções que balizarão as atividades sindicais do pessoal da Caixa em todo país e as mesas permanentes de negociações.

Subsídios

Para realizar debates tão importantes para as empregadas e empregados e para o país, os delegados do 40º Conecef contarão com dados de um caderno de subsídios elaborado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

>>>>> Leia o Caderno de Subsídio

“Os dados permitem que os delegados tenham um panorama geral da atuação financeira e social da Caixa e de sua importância para o desenvolvimento regional e a inclusão bancária, principalmente da população mais carente, com presença em praticamente todo o país, permitindo que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços bancários”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “Garantir esta base sólida de informações é fundamental para o aprofundamento dos debates e a aprovação de resoluções que contribuam com a solução de problemas enfrentados pelos empregados, pelo banco e pelo país”, completou.

40º Conecef

Futuro justo, sustentável, inclusivo e democrático. Caixa 100% Pública!

21 e 22 de agosto de 2025

PROGRAMAÇÃO

21 de agosto: quinta-feira
10h – 18h I Credenciamento presencial de delegados e delegadas inscritos e convidados(as)
13h – 13h30 I Leitura e votação do Regimento Interno do 40º CONECEF e leitura do manifesto da Contraf-CUT de tolerância zero para casos de violência e assédio
13h30 – 16h30 I Grupos de trabalho – Saúde Caixa, Funcef, Condições de Trabalho e Defesa da Caixa 100% pública
18h I Abertura solene conjunta do 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa; 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil e 17º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia.

22 de agosto: sexta-feira
9h15 – 10h15 I Apresentação e defesa das teses das centrais sindicais e das forças políticas
10h15 – 11h45 I Mesa 1 – Saúde Caixa, Saúde e Condições de Trabalho
11h45 – 13h I Mesa 2 – Inteligência Artificial, Bancos Digitais e Futuro da Caixa

13h – 14h I Intervalo para almoço

14h – 15h30 I Mesa 3 – Funcef e Defesa da Caixa 100% Pública
15h30 – 17h30 I Plenária final

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco obteve um lucro líquido gerencial de R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre de 2025, resultado 14,1% superior ao registrado no mesmo período de 2024 e 3,4% maior em relação ao trimestre anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE), no Brasil, foi de 23,9%, com crescimento de 0,9 ponto percentual em doze meses.

Apesar do lucro bilionário e da queda na inadimplência para 1,9% (redução de 0,8 p.p.), assim como na provisão para devedores duvidosos (PDD), que caiu 8,7%, o Itaú manteve sua política de cortes. A holding fechou 518 postos de trabalho em doze meses, sendo 504 deles apenas no segundo trimestre deste ano. O número total de empregados caiu para 85.775 no país. No mesmo período, foram encerradas 223 agências físicas.

Para Felipe Souza, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, “com um lucro desse porte, não há qualquer justificativa para continuar fechando agências e demitindo trabalhadores. Essa política penaliza a população mais vulnerável, como aposentados e pessoas sem acesso à internet. Ao invés de cumprir seu papel social, o banco aumenta o desemprego e nega atendimento básico. O Itaú opera sob concessão pública e tem a obrigação de oferecer um serviço acessível e de qualidade a todos”, declarou.

DADOS

Esse desempenho financeiro robusto foi impulsionado pelo aumento da margem financeira com clientes (+14,7%), resultado de uma carteira de crédito mais rentável, maior remuneração do capital de giro próprio e melhores margens com passivos. Também houve destaque no crescimento das receitas com seguros, previdência e capitalização (+16,7%), além da expansão de 4,3% nas receitas de serviços, com ênfase na emissão de cartões, administração de recursos e serviços de pagamentos e recebimentos.

A carteira de crédito do banco chegou a R$ 1,389 trilhão, com crescimento de 7,3% em doze meses. Entre os destaques estão o crédito imobiliário (+17,2%), o cartão de crédito (+7,7%) e o crédito pessoal (+5,5%) no segmento de pessoas físicas, que totalizou R$ 451,9 bilhões. No crédito para empresas, a carteira de grandes companhias cresceu 6,4%, enquanto a de micro, pequenas e médias empresas subiu 13,1%, somando R$ 275,4 bilhões.

O banco também registrou queda de 3% na receita com prestação de serviços e tarifas bancárias, que totalizou R$ 23,7 bilhões no semestre. Já as despesas de pessoal, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cresceram 10,4%, alcançando R$ 16,5 bilhões. A cobertura dessas despesas pelas receitas com tarifas foi de 143,6%.

Apesar dos cortes, a base de clientes do banco cresceu em 665 mil no semestre, totalizando 99,9 milhões de pessoas. O aumento da clientela, no entanto, não se traduziu em mais empregos nem em melhores condições de atendimento.

Para a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, o resultado escancara que não há justificativa para o banco seguir cortando postos de trabalho e fechando unidades. “Com esse lucro, o banco não tem nenhuma justificativa para seguir fechando agências e diminuindo postos de trabalho. Isso aumenta o número de desempregados e deixa a população que não tem acesso à tecnologia sem atendimento algum. As agências são fechadas, e o atendimento aos aposentados é precário, pois são obrigados a se deslocar quilômetros até outra unidade. O banco lucra como nunca, mas não cumpre seu papel social. Banco é concessão pública e precisa garantir atendimento digno à população”, afirma Valeska.

*com informações da Contraf-CUT

A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quarta-feira (6) com a direção do banco para discutir as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada. O objetivo é promover maior diversidade e representatividade no banco, corrigindo desigualdades históricas no acesso a cargos de liderança.

Com a nova formatação, o DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: Mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.
Bloco 2 – Qualificados/Certificados: Inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.
Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas: Seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma:

  • 7 vagas por ampla concorrência
  • 1 vaga para pessoa com deficiência
  • 6 vagas para mulheres
  • 6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas

Caso não haja inscritos suficientes para alguma das categorias, as vagas remanescentes serão redirecionadas para ampla concorrência.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

Outras ações afirmativas também já foram implementadas em diversas frentes da instituição. Processos seletivos internos, da Fundação BB e da BB Asset já utilizam cotas para grupos historicamente sub-representados. A partir de 2025, todas as autodeclarações de raça serão validadas por comissões de heteroidentificação (procedimento complementar à autodeclaração, no qual avaliam-se características físicas de candidatos para verificar a veracidade da declaração), com base em critérios estabelecidos por políticas públicas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso de dados sensíveis somente com consentimento prévio do candidato.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, a medida representa um marco no compromisso do banco com a justiça social. “Essa mudança no DigiTAO é um avanço importante na luta por igualdade de oportunidades no Banco do Brasil. As ações afirmativas são um passo necessário para corrigir desigualdades históricas e garantir que talentos de grupos sub-representados tenham visibilidade e acesso a cargos de liderança”, afirmou.

“Ações afirmativas não são privilégio, são reparação. É preciso combater a sub-representação com políticas concretas, e o BB está dando um passo significativo nessa direção. A CEBB acompanhará a aplicação das novas regras e a adesão às metas de diversidade”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta terça-feira (5), um ofício à Caixa Econômica Federal, cobrando a participação prévia da representação sindical das empregadas e dos empregados nas discussões sobre os novos rumos definidos pela empresa, especialmente no que se refere à transformação da Caixa em um banco digital.

No ofício, a Contraf-CUT apresenta suas considerações e solicita “providências em relação às recentes modificações no modelo de trabalho e gestão da empresa, as quais impactam diretamente os trabalhadores.” O texto ressalta ainda que “tais alterações estão integralmente vinculadas ao processo de digitalização da atividade bancária, que, por meio do uso intensivo de tecnologia da informação e inteligência artificial, busca implementar uma nova modalidade de prestação do trabalho bancário.”

“Não temos a intenção de impedir a inserção do trabalho bancário na vanguarda tecnológica. Mas, enfatizamos que a participação prévia da representação sindical dos empregados está definida na Cláusula 49 do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, que é amparada pela Constituição Federal de 1988 e por convenções e recomendações da OIT”, observou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

A cláusula 49 do ACT/Caixa, mencionada pelo coordenador da CEE, estabelece que “as relações entre a Caixa e as entidades sindicais serão especialmente regidas pelos princípios de negociação permanente e boa-fé”.

O parágrafo primeiro da cláusula especifica que “reconhece-se a Mesa Permanente de Negociação como importante espaço de diálogo entre a Caixa e a Contraf, para o aprimoramento das relações de trabalho, inclusive com discussão sobre impactos na vida funcional dos empregados decorrentes da implantação de novos processos de trabalho pela empresa.”

No ofício, a Contraf-CUT reforça que “depreende-se do texto normativo, portanto, que qualquer ação que promova alterações na forma de trabalho dos empregados da Caixa deve, necessariamente, ser discutida na mesa de negociação permanente. Isso se aplica a iniciativas como o Programa TEIA e seus efeitos nas funções, o fechamento de agências e a abertura de agências digitais, a implementação do Caixa Verso e outras ações divulgadas e implementadas pela empresa, sem que tivessem sido discutidas com a comissão de empregados.”

A Contraf-CUT ainda observa que “a inobservância dos termos da Cláusula 49 configura um descumprimento do artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal de 1988, que prevê o ‘reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho’. Da mesma forma, entende-se que ignorar a representação dos trabalhadores na ‘discussão sobre impactos na vida funcional dos empregados decorrentes da implantação de novos processos de trabalho pela empresa’ também contraria a Convenção 154 da OIT. Isso porque a Convenção estipula que o Estado brasileiro deve incentivar a negociação coletiva, especificamente por meio do ‘estabelecimento de normas de procedimentos acordadas entre as organizações de empregadores e as organizações de trabalhadores’.”

“Ou seja, a Caixa, uma empresa estatal brasileira, age em evidente desacordo com a Constituição Federal de 1988 e a Convenção 154 da OIT, na medida em que desconsidera a boa-fé negocial ao ignorar a discussão prévia de temas sensíveis com a representação dos empregados. Considera-se que o descumprimento de cláusulas acordadas desestimula a negociação coletiva, o que, por sua vez, acarreta inúmeros prejuízos para a empresa, para os trabalhadores e para a sociedade”, observou o coordenador da CEE.

A Contraf-CUT pede a confirmação do recebimento do ofício e a adoção de providências imediatas para o fiel cumprimento do acordo.


Fonte: Contraf-CUT

Feijoadas de Agosto

Agosto 06, 2025

Confira as datas das feijoadas, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, no mês de agosto:

Dia 15/8 - Nova Iguaçu (sexta-feira)
Dia 26/8 - Duque de Caxias (terça-feira)

OBS: devido a proximidade com a Festa dos Bancários, a Feijoada de Duque de Caxias teve sua data alterada para o dia 26 de agosto. 

Agradecemos a compreensão e até lá! 

 

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