Maio 19, 2025
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Praia Grande (SP) – “Dia 30 vamos ocupar as ruas de Brasília”, afirmou o novo presidente da CUT, Sérgio Nobre, no encerramento do 13º Congresso Nacional da central, no início da tarde desta quinta-feira (10), em Praia Grande, litoral paulista. O ato de “estreia” da nova direção é contra a política econômica, particularmente o projeto de “reforma” da Previdência.

Com 1.705 delegados credenciados (1.957 no total), sendo 57% homens e 43% mulheres, o congresso cutista terminou, como em 2015, com chapa única, eleita por aclamação e anunciada por Júlio Turra, que deixa a executiva depois de 25 anos. Além de Sérgio, a vice-presidência será ocupada por Vagner Freitas, agora ex-presidente. Pela primeira vez haverá uma mulher na estratégica Secretaria-Geral: Carmen Foro, do setor rural, até então vice.

Carmen disse só ter se tornado uma liderança graças à Contag, confederação da qual é originária, e à luta das mulheres. “Só podemos enfrentar os desafios se tivermos muita solidariedade entre nós”, afirmou, pedindo “coragem, muita determinação e unidade”.

“A classe trabalhadora precisa que estejamos atentos e firmes para enfrentar o que virá”, acrescentou, citando as propostas de “reforma” sindical que começam a ser discutidas. Ela defendeu um “sindicalismo livre, desatrelado do Estado e com possibilidade de autofinanciamento”.

O novo presidente da CUT disse que os trabalhadores vivem seu momento mais difícil. “Sei que o período será duríssimo, mas também sei que liderança se forja na luta”, reforçou Sérgio Nobre. Coordenador da Articulação Sindical, ele também falou em unidade interna e destacou a “relação respeitosa” entre as correntes que atuam na central.

Nobre disse ainda sentir frustração pela ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visitou na semana passada. O congresso teve como temas centrais a democracia e a liberdade para Lula, que recomendou à nova direção cutista intensificar a conversa com a população.

Agora vice, Vagner reforçou o discurso. “A burguesia é louca para destruir, para enfraquecer a CUT. Mas não conseguiram. Estamos aqui, firmes e fortes, absolutamente unidos e organizados, com a responsabilidade de libertar o presidente Lula.”

Fonte: Rede Brasil Atual

O Banco do Brasil respondeu, na manhã desta quinta-feira (10), ao ofício 17019, com o qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), encaminhou o “Manifesto – proposta” de solução para a Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), elaborado por um grupo de 26 pessoas que participaram do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários, ocorrido no dia 28 de setembro. O banco se recusou a discutir sobre proposta.

Em sua resposta, o banco disse que “resta prejudicada a análise da proposta” devido ao “exíguo tempo que dispomos para encaminhar uma solução definitiva para a Cassi, em função do procedimento de Direção Fiscal em andamento por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Banco do Brasil só tem como analisar propostas que atendam às premissas e limites amplamente discutidos com as entidades representativas dos funcionários e aposentados ao longo deste ano de 2019.”

“O banco já havia informado que não aceitaria propostas que impliquem em alterações dos pontos já debatidos com as entidades de representação dos trabalhadores. Mas, daí a sequer aceitar a analisá-la é outra coisa”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Para o coordenador da CEBB, não pode ser inflexível. “O BB tem funcionários altamente capacitados, com amplas possibilidades de tornar a proposta ainda melhor, tanto para os associados, quanto para o banco e salvar a Cassi”, ressaltou.

A Contraf-CUT encaminhará a resposta do banco ao grupo que elaborou a proposta.

Solução em construção

Na última reunião do Conselho Deliberativo, os conselheiros, por unanimidade, definiram que a Diretoria Executiva e o corpo técnico da Cassi contribuam para que as entidades de representação dos funcionários construam uma solução para a situação da entidade.

Em virtude do curto prazo para que se encontre a solução, as entidades de representação dos funcionários e a diretoria executiva da Cassi mantiveram reuniões anteriormente definidas, mesmo durante a análise da proposta criada pelo grupo de 26 funcionários.

As reuniões começaram na terça-feira (8), com a análise dos dados atualizados sobre a situação econômico-financeira da Cassi, e prosseguem até quinta-feira (10), com reflexões sobre uma solução que seja aceita pelos associados e pelo banco e possibilite o resgate da Caixa de Assistência dos Funcionários.

“É uma tarefa árdua. Principalmente porque o banco se mostra inflexível com relação às premissas já estabelecidas na proposta anterior. Não nos resta muito tempo, mas precisamos abrir o diálogo para superarmos as barreiras e encontrarmos a solução”, finalizou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

O WhatsApp admitiu que a eleição brasileira de 2018 teve uso de envios de mensagens e massa, com sistemas automatizados contratados de empresas. A informação é do gerente de políticas públicas e eleições globais do aplicativo, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. Para especialistas ouvidos pela Rádio Brasil Atual, as ilegalidades beneficiaram o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e justificam a anulação da eleição. Entretanto eles criticam a falta de ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O advogado criminalista José Carlos Portella Júnior diz que a anulação das eleições é prevista em lei, caso seja comprovado que regras eleitorais foram violadas, já que o TSE veda o uso de ferramentas de automatização, como os softwares de disparo em massa.

“A Justiça Eleitoral tem de analisar as provas e os fatos e declarar nula as eleições. Desde o ano passado, já se sabia que as eleições não transcorreram dentro da norma eleitoral, mas o TSE, de maneira leniente, não se posiciona como o eleitor espera“, criticou Portella Júnior.

Em outubro do ano passado, o jornal também revelou a contratação durante a campanha eleitoral de empresas de marketing que faziam envios em massa de mensagens políticas, usando de forma fraudulenta CPFs de idosos e até contratando agências estrangeiras. O conteúdo das mensagens disparadas eram de fake news contra o candidato Fernando Haddad (PT), adversário de Bolsonaro.

“As práticas que levam Bolsonaro ao poder são ilegais, configuradas como crimes eleitorais. Juridicamente, há suporte para anular as eleições, mas é preciso de um ambiente político para que as coisas aconteçam”, acrescentou o advogado criminalista.

A advogada Flávia Lefévre, integrante do Intervozes e especializada em telecomunicações e direitos digitais, afirmou que o equilíbrio entre as candidaturas foi comprometido. Por outro lado, ela responsabiliza a plataforma por faltas de ações para barrar as ilegalidades.

“Não é possível também que o WhatsApp só percebeu isso agora. Quando houve a reforma da lei eleitoral, que coloca as redes sociais como palcos do debate político, elas se tornam responsáveis e deveriam desenvolver sistemas que identificam práticas ilegais. Se elas aceitaram promover propaganda eleitoral, deveriam desenvolver melhor seus sistemas”, disse a advogada.

Portella ainda alerta que, se for tolerada a conduta fraudulenta nas eleições de 2018, o TSE estará abrindo um precedente para disputas eleitorais futuras. “Além disso, as empresas contratadas para enviarem mensagens configuram caixa 2, pois não são declaradas. Isso compromete a democracia, pois não teremos uma disputa eleitoral transparente e legítima”, afirmou. “As práticas que levam Bolsonaro ao poder são ilegais, configuradas como crimes eleitorais. Juridicamente, há suporte para anular as eleições, mas é preciso de um ambiente político para que as coisas aconteçam”, acrescentou.

Já Flávia pede que o TSE trabalhe com mais velocidade, antes que o cenário político piore. “Foi importante a admissão do Whatsapp, porque estamos preocupados com a eleição do ano que vem, mas também com o que aconteceu em 2018. Além das ilegalidades, a gente tem um cenário político que indica a importância para que o TSE acelerasse os processos que estão em curso.”

Fonte: Rede Brasil Atual

PT, PCdoB, PDT, PSB, Psol e Rede lançaram nesta terça-feira (8), na Câmara dos Deputados, uma proposta de “Reforma Tributária, justa, solidária e sustentável”. Trata-se de uma emenda substitutiva global à proposta de emenda à Constituição (PEC) 45/19, preparada pelo economista Bernard Appy e apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP). A proposta prevê a elevação da tributação sobre a renda e patrimônio com redução equivalente na tributação sobre o consumo, em respeito “ao preceito constitucional de tributação conforme a capacidade econômica”.

O evento de lançamento da proposta pela oposição chamou a atenção pelas autoridades que compareceram. Não apenas todos os líderes da oposição, mas também o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator da PEC 45/19, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), do Centrão.

“O sistema tributário é nitidamente injusto. Cobramos sobre bens e serviços 40% (em média) e sobre renda 30%. Estamos tributando a renda a menos, e o consumo a mais”, disse Maia. Segundo ele, o atual sistema tributário “atende mais aos interesses individuais do que coletivos. Precisamos de uma reforma tributária que contemple mais os interesses coletivos.”

As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Jandira Feghali (PcdoB) destacaram o fato de a proposta desmentir que a oposição não é propositiva e que a esquerda não é unida. “A oposição tem caminhando unida, sim, no Congresso e nas lutas fora”, disse Gleisi. O enfrentamento da reforma da Previdência, a defesa na Petrobras e da Amazônia demonstraram a atuação unitária da esquerda, segundo ela.

Jandira Feghali, que organizou a discussão em torno da oposição, disse que o momento “é de demonstrar à sociedade que a oposição faz as denúncias, mas tem propostas”. “A proposta de reforma tributária faz justiça porque desonera os trabalhadores e onera quem tem que pagar e não paga, os setores mais ricos.”

Líder da oposição, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou que a PEC 45, de Baleia Rossi, é apenas de simplificação. “A verdadeira proposta de reforma tributária, quem está apresentando é a oposição. A outra é de simplificação, necessária, positiva, mas não é suficiente. É preciso um sistema progressivo.” O parlamentar também contestou as afirmações de que a centro-esquerda não é propositiva no parlamento.

“A direita acha que tem que apresentar uma proposta, porque a esquerda e a centro-esquerda não apresentam. Aqui está uma proposta.” Molon destacou também que não haverá crescimento no país sem um reforma que redistribua a riqueza. “Até o FMI tem dito que sem uma reforma tributária que reduza a desigualdade não haverá crescimento para o Brasil.” Gleisi acrescentou: “Tenho certeza que vamos sensibilizar a base de centro e centro-direita.”

Relator da PEC 45/19, Aguinaldo Ribeiro admitiu possibilidades de avanço no diálogo. Ele falou em “um sistema simples que seja justo e transparente”. “Vamos estar juntos, a maioria e a minoria, discutindo isso. Esse é um momento de construção”, disse.

Os economistas e professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani  e Guilherme Mello, que trabalharam na coordenação do projeto, participaram do evento. Mello destacou a iniciativa propositiva, “apresentando um caminho para discutir uma reforma tributária”. De acordo com ele, na proposta, “a questão é reformar o sistema como um todo, fazendo com que seja mais simples, mas também mais justo, que mude e reoriente a estrutura tributária brasileira”.

Fagnani disse que “a questão central do Brasil são as desigualdades”, considerando tanto a desigualdade entre classes como entre regiões. Segundo ele, 50% da receita no Brasil vem da tributação sobre consumo, “que atinge os pobres, porque os pobres consomem”, enquanto nos Estados Unidos o índice é de 18%. “É necessário simplificar, mas não basta simplificar. As duas propostas que tramitam no Congresso (além de PEC 45, também a PEC 110, no Senado) privilegiam a tributação sobre o consumo.”

Fagnani defendeu que a reforma tributária deve preservar o estado social, a Seguridade, a educação e a saúde e mecanismos de redução da desigualdade.

A emenda que “unifica toda a esquerda”, acrescentou, foi inspirada no trabalho de mais de 40 especialistas e apoiada fortemente pela Associação dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) e Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

 
Fonte: Rede Brasil Atual 

 

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou -0,04% em setembro, menor taxa para o mês desde 1998. Em agosto, o indicador que mede a inflação oficial no país foi de 0,11%, segundo informou o IBGE nesta quarta-feira (9). Agora, o IPCA soma 2,49% no ano e 2,89% em 12 meses. Embora a inflação em nível mais baixo seja positiva para o assalariado, pode indicar também atividade fraca ou recessão, em um país que registra recorde de informalidade no mercado de trabalho.

Três dos nove grupos que compõem o IPCA tiveram deflação, com destaque para o de maior peso. Apenas Alimentação e Bebidas (-0,43% em setembro) respondeu por -0,11 ponto percentual no resultado do mês. Artigos de Residência caiu ainda mais: -0,76%, com -0,03 ponto. Entre as altas, Saúde e Cuidados Pessoais registrou variação de 0,58% e contribuiu com 0,07 ponto.

Segundo o IBGE, a alimentação fora de casa variou pouco, 0,04%, ante 0,53% em agosto. Enquanto o lanche subiu 0,17%, a refeição caiu 0,06%. Já a alimentação no domicílio teve nova queda, agora de 0,70%, ante -0,84% no mês anterior.

Vários produtos tiveram queda nos preços, de acordo com o instituto: tomate (-16,17%, maior impacto individual negativo no mês, variação de -0,04 ponto), batata inglesa (-8,42%), cebola (-9,89%) e frutas (-1,79%). Entre os produtos que subiram de preço, se destacam leite longa vida (1,58%) e carnes (0,25%), que haviam tido deflação em agosto.

No grupo Artigos de Residência, dois itens pesaram na queda do mês. Os preços médios de eletrodomésticos e equipamentos caíram 2,26%, enquanto itens de TV, som e informática recuaram 0,90%.

Em Saúde e Cuidados Pessoais, os itens de higiene subiram 1,65%, contribuindo com 0,04 ponto para o resultado mensal. Também aumentaram os custos com plano de saúde: de 0,03%, em agosto, para 0,57%, depois de reajuste autorizado pela  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Habitação ficou perto da estabilidade, 0,02%, depois de subir 1,19% no mês anterior. O preço da energia não variou em setembro, com manutenção da bandeira tarifária, segundo o IBGE. O preço médio do gás de botijão caiu 0,17% e a taxa de água e esgoto aumentou 0,09%.

Transportes, grupo estável no mês, teve alta de 0,12% nos combustíveis, com aumento do etanol (0,46%) e de óleo diesel (2,56%), enquanto a gasolina caiu 0,04%. Também recuou o preço de passagens aéreas (-1,54%), o que representou impacto de -0,01 ponto no mês.

Entre as áreas pesquisadas, a maior variação do IPCA foi no município de Goiânia (0,41%). O menor foi na região metropolitana de São Luís (-0,22%).

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou -0,05%, ante 0,12% em agosto, também no menor resultado para setembro desde 1998. Com o resultado, soma 2,63% no ano e 2,92% em 12 meses.

Os produtos alimentícios caíram 0,42%, apurou o IBGE. Já os não alimentícios subiram 0,11%.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

As tradicionais feijoadas mensais que acontecem em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa SubSede de Nova Iguaçu, já tem datas definidas no mês de Outubro.

Confira as datas:

Dia 25/10 - SubSede de Nova Iguaçu
Dia 31/10 - Sede de Duque de Caxias

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.
Até lá!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em comum acordo entre as entidades (Anabb, AAFBB, FAABB) que compõem a mesa de negociação sobre a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), encaminhou ao Banco do Brasil, nesta terça-feira (8), o “Manifesto – proposta” de solução para a Cassi, elaborado por um grupo de 26 pessoas, que participaram do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, no dia 28 de setembro.

A Contraf-CUT solicitou que o banco analise e apresente uma resposta sobre a proposta, que sugere a revisão provisória do custeio do Plano Associados da Cassi, a vigorar de janeiro de 2020 a dezembro de 2024.

A proposta do documento, tornado público pelos seus signatários, prevê o aumento das contribuições dos associados da ativa e aposentados para 5,6% dos salários ou benefícios de aposentadoria. Propõe também o aumento das contribuições do patrocinador Banco do Brasil, dos atuais 4,5% para 8,4% dos salários do pessoal da ativa, mantendo os 4,5% sobre os benefícios previdenciários, acrescido de 3,9% a título de taxa de administração.

“Considerando que tal proposta implica no aumento das contribuições do Banco do Brasil como patrocinador e terá de ser acatada por ele, e considerando que sem esta majoração não faz sentido consultar os associados a respeito do aumento de suas próprias contribuições, encaminhamos o documento para apreciação e solicitamos uma reposta do banco”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Assim que o banco se manifestar a respeito, encaminharemos a resposta aos companheiros e, se for o caso, para apreciação dos associados. Enquanto isso, conclamamos a todos participarem das manifestações e atividades que vêm sendo organizadas pelas entidades sindicais em defesa da Cassi”, concluiu o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicalistas de todo o Brasil se reúnem a partir desta segunda-feira (7) no 13º Congresso Nacional da CUT (Concut), na Praia Grande, no litoral de São Paulo. Em pauta, a precarização do trabalho, após dois anos da “reforma” trabalhista, e as restrições nas aposentadorias, com a iminente aprovação da “reforma” da Previdência. Há ainda a perseguição do governo Bolsonaro às entidades que representam os trabalhadores.

Com o tema Lula Livre – Sindicatos FortesDireitosSoberania e Democracia, a programação do Concut, que vai até quinta-feira (10), começa com análises da conjuntura nacional e internacional que vão contar com a presença da ex-presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidenciável e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, da presidenta do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e do ex-chanceler Celso Amorim.

“É um processo difícil neste momento, e requer que a gente debata qual é a estrutura sindical necessária para enfrentar esse processo de desmonte da legislação trabalhista. Fala-se inclusive que já estaria em curso uma reforma sindical. Nós sabemos o projeto do governo federal. É um ataque, mais uma vez, às entidades sindicais”, afirmou o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, para o Jornal Brasil Atual, nesta segunda-feira (7).

Segundo ele, a crise do desemprego tem submetido as pessoas a trabalhos precários, como os de motoristas e entregadores de aplicativos, marcados por jornadas extensas e quase nenhum direito. “Queremos conhecer melhor essas categorias e ver como é que o movimento sindical pode se inserir para ajudá-las a não serem tão exploradas como estão sendo hoje”, disse Barbosa, sobre a chamada “uberização“.


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Papel dos sindicatos

Em cenário de ataque à organização sindical, o Concut também deve discutir estratégias para mostrar à sociedade qual é o papel das entidades. A política de valorização do salário mínimo, por exemplo, derivou de um acordo perseguido pelas centrais sindicais. Implementada a partir de 2004, no início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e sem sua continuidade definida pelo atual governo, essa política previa o reajuste anual calculado a partir da variação do Produto Interno Bruto (PIB) e pela inflação do ano anterior, e foi um dos mais importantes instrumentos de redução das desigualdades no país nos últimos anos.

Esta e outras medidas têm pouco impacto direto em boa parte dos trabalhadores filiados à CUT, que em geral têm remunerações acima do salário mínimo, mas influenciam diversas outras categorias e beneficiam a economia de uma forma geral. “Por isso estamos trabalhando fortemente para rejeitar a reforma da Previdência. Os trabalhadores de baixa renda serão os principais prejudicados. Talvez nem todos estejam representados nos nossos sindicatos, mas achamos isso muito importante. Esse é o papel de uma central sindical.”

Outro exemplo de conquistas sindicais, segundo Barbosa, são benefícios obtidos pelas categorias como plano de saúde e vale-refeição. “O trabalhador bancário, por exemplo, recebe vários benefícios e acha que é uma concessão do patrão, sendo que tudo isso é fruto de conquistas de décadas e décadas de luta dos sindicatos. Todos os direitos que estão acima da legislação são conquistas dos sindicatos, e às vezes os próprios trabalhadores não sabem”, afirmou o secretário de Comunicação da CUT.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense expressa seu pesar pelo falecimento, na noite desta última segunda-feira (7), do companheiro Paulo Garcez.
 
Funcionário do Banco Santander, ex-diretor do SindBaixada, ex-diretor jurídico da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do RJ e ES, atualmente Garcez era Secretário Geral da Fetraf RJ/ES. Foi também um dos responsáveis pela construção da CUT no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
 
O vitorioso companheiro, que conquistou a militância com sua inigualável simplicidade e respeito, foi vítima de um infarto.
 
Garcez deixou um especial e honroso legado de vida vitoriosa no meio político e sindical.
 
As últimas homenagens serão hoje, dia 8, no Jardim de Mesquita, às 14:30h, Capela I. O cemitério fica na Rua Baronesa de Mesquita, número 520, em Mesquita.
 
GARCEZ PRESENTE!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança hoje (7), a Campanha #FechaComAGente. Com o objetivo principal de mostrar a importância da valorização das entidades sindicais, a ação apresenta diversos materiais, dentre eles: vídeos, infopress e matérias, para informar os bancários sobre como a luta do movimento sindical é fundamental para garantir os direitos dos trabalhadores.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), por exemplo, são grandes conquistas, que só foram possíveis após muita luta dos trabalhadores ao lado dos sindicatos. Eles garantem diversos direitos à categoria bancária como o vale-alimentação, o vale-refeição, o auxílio-creche, convênio médico, Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), jornada de seis horas, licença-maternidade, entre outros.

O primeiro vídeo divulgado pela campanha aborda os assuntos PLR e Aumento Real e está disponível na página #FechaComAGente, no site da Contraf-CUT.

Até o final de novembro, a Contraf-CUT irá divulgar conteúdos exclusivos sobre vários assuntos referente à luta do movimento sindical e conquistas da categoria bancária.