Junho 03, 2025
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A Contraf-CUT orienta as entidades filiadas a alertarem os dirigentes sindicais e militantes do Banco do Brasil a fiscalizarem em todas as unidades do BB se os administradores fizeram a reclassificação das faltas não abonadas e não justificadas em razão da luta, no primeiro semestre, contra o plano de funções. A urgência se justifica porque o banco fecha a folha de pagamento de novembro nesta sexta-feira 8.
A reclassificação é uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2013. Os administradores receberam comunicado da direção da empresa nesta semana para fazerem a reclassificação das faltas.
“É importante que todos os militantes façam essa checagem em todas as unidades, de modo a evitar que os companheiros que participaram da luta contra o plano de funções sejam prejudicados”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

 

Vigilância contra perseguições

 

A Contraf-CUT também orienta as entidades sindicais de todo o país a ficarem atentas a qualquer tipo de perseguição a bancários que participaram da greve da Campanha Nacional dos Bancários.

 

Veja aqui o que a Contraf-CUT, as federações e sindicatos estão fazendo para coibir a perseguição do banco aos grevistas.

 

 

Mesa temática sobre Cassi e Previ

 

Foi marcada para 27 de novembro, em Brasília, a primeira reunião da mesa temática sobre Cassi e Previ para tratar de coletas de dados e estudos sobre a questão dos incorporados dos bancos BEP, Besc e BNC.

 

A mesa temática também foi conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2013.

 

Fonte: Contraf-CUT

Avanços são reconhecidos na execução de programas de inclusão social, de maior número de ações afirmativas, como sistemas de cotas, na participação de representantes de comunidades tradicionais como negros, quilombolas, ciganos, povos de matriz africana e diversos outros grupos nas políticas públicas do país nos últimos dez anos. Ainda assim, são grandes os gargalos observados em termos de desigualdade de oportunidades. Foi o que revelou estudo divulgado nesta quinta-feira (7) durante o encerramento da 3ª Conferência Nacional de Igualdade Racial.

 
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O trabalho compila dados de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Secretaria de Políticas de Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). E será lançado, em sua totalidade, no final do mês. Os dados já computados, entretanto, mostram que, em pelo menos quatro áreas, a situação continua crítica em alguns itens relacionados à violência e juventude e requer acompanhamento no quesito educação.

 

Baseado em dados demográficos que compilam indicativos de 2004 até 2011, o estudo mostra que enquanto em 2004 16,3% do total de negros existentes no Brasil eram analfabetos, em 2011 esse percentual foi reduzido para 11,5%. A redução é um avanço, mas, por outro lado, enquanto em 2004 eram registrados 122,97 homicídio de negros jovens com idade entre 15 e 29 anos para cada 100 mil habitantes, em 2011 esse número de mortes saltou para 135,07 para cada 100 mil habitantes.

 

 

Vulnerabilidade social

 

Em 2004, 16% da população negra com idade entre 18 e 24 anos declarava não estudar, não trabalhar nem procurar qualquer tipo de emprego. Em 2011, esse percentual subiu para 18,1%. O mesmo desempenho negativo foi observado em relação a pessoas com faixa etária um pouco maior – a dos que possuem entre 25 e 29 anos – que subiu de 16,9% para 17,5% no período.

 

Mas nem tudo é resultado negativo. O estudo comprovou que a média de anos de estudo de negros com idade a partir de 15 anos, subiu de 5,8 do total em todo o Brasil, em 2004, para 6,9 em 2011. Da mesma forma, a taxa de frequência de estudantes negros nas escolas com idade até 3 anos foi ampliada de 11,5% para 18,3%.

 

Mas o salto positivo maior foi observado na frequência de alunos com faixa etária entre 15 e 17 anos, que subiu de 78,9% para 82,5% no mesmo período. “Isso mostra que os negros, bem como representantes de comunidades tradicionais, estão correspondendo bem às políticas públicas implantadas e ampliando seus conhecimentos técnicos e educacionais, embora seja preciso bem mais”, avaliou Rosenilda Pereira, coordenadora de um dos conselhos representados no evento, de Ilhéus, na Bahia.

 

Uma das contradições observadas diz respeito a indicadores de trabalho e renda. O estudo mostrou uma redução do número de pessoas negras desocupadas com idade acima de 16 anos (em 2004, o percentual de desocupados era de 9,8% e em 2011 passou a 7,4%). Além disso, dentre os que declaravam ter emprego em 2004, a renda média da época, que era de R$ 626,39, passou a ser de R$ 927,90 em 2011. O valor, no entanto, está longe da média do salário dos trabalhadores brancos que exercem o mesmo tipo de atividade, de R$ 1.549,91.

 

O percentual da população negra que se considerava em situação de extrema pobreza, 11%, foi reduzido para 5,7% em 2011. E o de negros em situação de pobreza, que era de 20,1%, passou a 8,9% – um dos resultados mais expressivos.

 

 

Previdência e trabalho formal

 

Também chamou a atenção como ponto positivo das ações afirmativas os indicadores relacionados à previdência social. O percentual de idosos negros que possuíam cobertura previdenciária em 2004, que era de 80,3%, passou a ser de 81,6% em 2011. E a chamada proteção previdenciária da população ocupada passou a ser de 57,5% a 66,0%. “Isso pode parecer uma diferença ínfima de percentual, mas quando traduzida em número de pessoas assistidas, representa um grande progresso”, comemorou Edmundo Rodrigues, um dos coordenadores do evento.

 

Parte desse resultado, segundo ele, também pode ser considerado reflexo da taxa de formalidade das pessoas negras ocupadas com idade acima de 16 anos, que em 2004 era de 38,8% do total no país e em 2011 passou a ser de 50,3%. O estudo leva em conta comparativos entre pessoas que declararam nas pesquisas realizadas terem cor branca, negra ou parda.

 

Mas a Conferência levou em consideração, também a situação de ciganos, representantes de comunidades quilombolas, comunidades de matriz africana, indígenas, políticas para as mulheres, populações em situação de rua e comunidades de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).

 

 

Carta de Brasília

 

Além da divulgação destes dados, o evento discutiu a divulgação do documento Carta de Brasília, que deve pedir, dentre outras reivindicações, a garantia da rubrica de ações de promoção da igualdade racial nas dotações orçamentárias do Executivo; garantia da implementação do programa de enfrentamento ao racismo institucional nas três esferas do governo, bem como monitoramento e luta pela demarcação de terras pertencentes a comunidades quilombolas e isenção do pagamento de Imposto Territorial Rural (ITR) para os moradores dessas áreas.

 

Estão sendo propostas ainda, para homologação da Carta de Brasília – cuja conclusão é esperada ainda para esta noite; a criação de um fundo nacional quilombola, a criação de um programa de capacitação continuada para servidores e gestores em temas étnicos e raciais; a inclusão dos povos ciganos no entendimento de comunidades tradicionais a serem também atendidas por programas sociais destinados a políticas de promoção da igualdade racial; além do estabelecimento de cotas para negros, indígenas, ciganos e demais comunidades de matriz africanas em todos os concursos públicos realizados no Brasil.

Fonte: Rede Brasil Atual

Próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal. Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso.

Os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença.

Sintomas

A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina).

Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.

Diagnóstico

O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a presença ou não de metástases.

Tratamento

O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.

Recomendações

* Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos;

* Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos 45 anos;

* Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;

* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame anualmente;

* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;

* Optar por uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença.

O HSBC (Hong Kong and Shanghai Banking Corporation), um dos maiores bancos do mundo, está no banco dos réus. A instituição financeira reconheceu na terça-feira (5) em Londres que está sendo investigada por participação em um esquema de manipulação de taxas de câmbio internacionais, mercado que movimenta US$ 5,5 trilhões por dia.

 

> Assista aqui a matéria veiculada no Jornal da Record

 

Nos Estados Unidos, a Justiça obrigou o banco a pagar uma indenização de quase R$ 6 bilhões (US$ 2,5 bilhões) a 10 mil correntistas que investiram em ações do banco que valiam menos do que o HSBC anunciava. No fim do ano passado, a instituição já havia pagado uma multa de US$ 1,9 bilhão em acordo firmado no tribunal de Nova York.

 

No balanço do primeiro trimestre deste ano, o HSBC afirma que pode ser obrigado a pagar mais uma multa ao governo americano no valor de US$ 1,6 bilhão. A multa seria uma compensação pela venda de títulos assegurados por dívidas imobiliárias que, mais uma vez, não tinham o valor que o banco garantia que tinham. Papéis similares a esses foram os responsáveis por detonar a crise econômica mundial em 2008.

 

 

Lavagem de dinheiro e terrorismo

 

A justiça norte-americana investiga o HSBC há dez anos e desde então alerta para o esquema de lavagem de dinheiro de traficantes de drogas mexicanos usando a instituição.

 

O professor de direito da Universidade de Columbia John Coffee afirma que, em agências mexicanas do HSBC, traficantes chegavam com malas de dinheiro para depositar.

 

- Ninguém foi parar na cadeia. Se os executivos estavam ganhando dinheiro, podem voltar à mesma prática, a não ser que alguém seja preso.

 

O banco também é acusado de realizar transações com instituições financeiras sauditas acusadas de financiar terroristas. Em outra infração, fez negócios com países considerados inimigos dos Estados Unidos, como Sudão e Irã.

 

Na Argentina, a Receita Federal local descobriu que quase R$ 180 milhões (US$ 80 milhões) passaram ilegalmente por seus cofres em faturas falsas e operações fraudulentas do HSBC. O banco deixou também de recolher mais de R$ 100 milhões em impostos no país da presidente Cristina Kirchner.

 

Em comunicado, o HSBC admitiu os erros e se comprometeu a não repeti-los. Atualmente o banco tem sede em Londres e agências em 85 países. No Brasil, segundo o Banco Central, está entre as três instituições financeiras com maior número de reclamações de correntistas.

 

Fonte: Jornal da Record

Em negociação ocorrida na manhã desta quarta-feira (29) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, o HSBC apresentou uma minuta para a construção de um acordo coletivo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os dirigentes sindicais ficaram de analisar a redação proposta.

Para Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT , “o principal objetivo dos bancários é assegurar a inclusão de todos os direitos e das conquistas dos funcionários no aditivo, pois, após anos e anos de luta, eles ainda se encontram listados em normativos internos do banco”. 

A preocupação é evitar que haja descumprimento ou mudanças unilaterais. “Atualmente, muitos direitos dos funcionários, que já deveriam estar assegurados, mudam ao sabor do banco”, afirma Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

“O HSBC precisa olhar pra frente, garantindo as conquistas dos funcionários em acordo aditivo, a exemplo de outros bancos. Por diversos motivos, o debate acabou ficando parado, mas agora foi retomado e esperamos uma solução”, explica Cristiane, que é também diretora do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

Outra questão divergente é a inclusão na minuta de alguns temas, que na avalição dos representantes dos bancários precisam ser debatidos separadamente, como o sistema de controle do ponto eletrônico e a instalação de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). 

Após os debates, a Contraf-CUT ficou de finalizar a análise da minuta de aditivo dentro de 15 dias, formulando sugestões e inclusões a serem debatidas na próxima reunião, que deve acontecer em novembro. 

Os dirigentes sindicais enfatizaram também que é importante o diálogo do HSBC com o movimento sindical. “Precisamos encontrar saídas para diversos problemas relatados pelos trabalhadores e que chegam às entidades, como a criação de uma mesa permanente de saúde, entre outros temas. A efetivação do diálogo é fundamental para resolver as demandas dos funcionários”, finaliza Miguel. 

Losango

Durante a negociação, o HSBC trouxe novas informações a respeito da proposta de bancarização de 1.064 trabalhadores da Losango. O banco pretende implementar as mudanças a partir de dezembro, mas ainda precisa encaminhar a formalização da proposta para o Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro e às entidades sindicais, visando a discussão e a deliberação em assembleias dos empregados.

“A proposta global do banco prevê a aplicação total da CCT dos bancários e a contratação especial para trabalho aos finais de semana, com devido pagamento das horas extras. É muito importante resolver a situação desses trabalhadores ainda este ano. Eles executam o trabalho como bancários, mas recebem como comerciários. É preciso corrigir tal distorção, que há muito tempo é reivindicada pelo movimento sindical”, enfatiza Valdeci Rios, o Vavá, representante da Fetec Centro Norte e diretor do Sindicato dos Bancários de Campo Grande (MS).


Fonte: Contraf-CUT

Os bancários se reúnem nesta sexta-feira (8), às 10h, com o Santander, em São Paulo, para cobrar o fim das demissões, da rotatividade e das terceirizações, bem como reivindicar mais contratações para melhorar as condições de trabalho. A reunião foi agendada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

Apesar do lucro líquido de R$ 4,3 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, o banco espanhol extinguiu 3.414 empregos no mesmo período, o que é injustificável para a Contraf-CUT. Apenas no terceiro trimestre, a instituição lucrou R$ 1,4 bilhão, mas fechou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que fechou setembro em 50.578.

 

Esse corte de 3.414 empregos, somados com as 975 vagas extintas em dezembro do ano passado, por ocasião das demissões em massa, totaliza 4.389 postos de trabalho a menos nos últimos dez meses, chegando bem perto do boato que circulou na véspera do Natal de que o Santander cortaria 5 mil empregos. E boatos com novos cortes rondam as unidades do banco, tirando o sono dos funcionários neste final de ano.

 

Segundo estudo do Dieese, o retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 11,1, que é um resultado altamente positivo. As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias alcançaram R$ 7,828 bilhões, com alta de 9,3% em relação aos nove primeiros meses de 2012. Somente com essa receita, o Santander cobre 148% do total de despesas de pessoal do banco (inclusive PLR). No mesmo período do ano passado, a cobertura foi de 131%. As despesas de pessoal, no período, tiveram queda de 2,8%, fruto do corte de empregos no período.

 

 

Milhões para executivos 

 

“Enquanto milhares de trabalhadores e trabalhadoras perdem seus empregos, altos executivos ganham milhões de reais por ano, o que é totalmente descabido e inaceitável”, denuncia a funcionária do Santander e secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

 

Segundo levantamento do Dieese, cada diretor do Santander embolsou em média R$ 5,62 milhões por ano em 2012, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. Para ganhar a remuneração mensal desse executivo, o caixa do banco tem que trabalhar 10 anos.

 

 

Santander quer cortar mais

 

Essa realidade vai piorar ainda mais diante do anúncio de “melhorar a eficiência dos custos” feito pelo presidente global do Santander, Javier Marín, durante teleconferência ocorrida no dia 24 de outubro para apresentar o balanço dos primeiros nove meses do ano. “O acordo coletivo deu um aumento de 8% no Brasil”, disse ele indignando e revoltando os bancários.

 

O programa do Santander prevê uma redução de custos de 1 bilhão de euros até 2016 em todo mundo. O Brasil deve responder por 40% dos cortes, a maior parte desse valor. Isso significa que o banco quer reduzir as despesas da filial brasileira em cerca de 400 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) até 2016. O objetivo do banco é cortar e “fazer o mesmo com menos”. Pode?

 

“O resultado no Brasil representou 24% do lucro mundial do Santander até setembro. Na Espanha, mesmo em crise financeira, onde o banco obteve 7% do resultado, não ocorre essa sangria de empregos. Os brasileiros não podem ser tratados como bancários de segunda classe”, salienta o funcionário do banco e secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia.

 

 

Luta pelo emprego

 

O emprego foi também o tema principal da reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada nesta quinta-feira (7), na sede da Contraf-CUT, na capital paulista, com a participação de mais de 60 dirigentes de sindicatos e federações de todo país.

 

Os representantes sindicais denunciaram a crueldade das demissões que não param, a carência de pessoal, a sobrecarga de trabalho, a cobrança de metas abusivas, o assédio moral, o adoecimento de funcionários e o fechamento de agências.

 

Funcionários da Scor, terceirizada contratada pelo Santander, estão sendo pressionados a pedir demissão com a promessa de contratação pela Service Bank, em São Paulo. O banco rompeu o contrato com a Scor. “Muitos são funcionários há vários anos e perderão todos os direitos que receberiam caso sejam demitidos, como a multa do FGTS e a opção de sacar o fundo de garantia”, denuncia a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da COE do Santander, Maria Rosani.

 

Após debates, foi reafirmada a luta pelo emprego e a necessidade de continuar exigindo a presença de funcionários do banco como prepostos nas homologações junto aos sindicatos, ao invés de terceirizados para reduzir custos e ampliar a precarização do trabalho.

 

“O Santander tem que rever o modelo de gestão. Não será cortando custos que o banco vai crescer, mas sim com ampliação dos empregos, com melhoria das condições de trabalho, com valorização dos funcionários e com atendimento de qualidade aos clientes”, conclui Deise.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A CUT e as demais centrais sindicais realizam na próxima terça-feira (12) o Dia Nacional de Mobilização para reivindicar o fim do Fator Previdenciário e a imediata correção da tabela de Imposto de Renda.

 

Para a CUT, a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é um instrumento de justiça fiscal. A tributação cresce conforme a renda do contribuinte. Porém, quando a tabela não é corrigida, as distorções pesam, principalmente, no bolso dos trabalhadores.

 

“A correção da tabela de acordo com o índice da inflação reduz as injustiças fiscais contra os trabalhadores, uma obrigação de um governo democrático e popular”, argumenta o presidente da CUT, Vagner Freitas.

 

“Em nossas campanhas salariais, lutamos e conquistamos aumentos reais para melhorar o poder de compra dos salários, melhorar a qualidade de vida da classe trabalhadora. Não queremos que nossos reajustes serem engolidos pelo imposto”, conclui o dirigente.

 

Sobre o Fator Previdenciário, Vagner afirma que “é mais uma das decisões do governo FHC que prejudica a classe trabalhadora, em especial, os que começam a trabalhar mais cedo, ou seja, os mais pobres”.

 

A fórmula matemática criada no governo FHC serve apenas para reduzir o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos de idade (homens) e 60 anos (mulheres).

 

 

IMPOSTO DE RENDA

 

Esse ano, a tabela também deverá ser corrigida em 4,5%, índice do centro da meta da inflação estabelecida pelo governo pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O problema é que, segundo projeções, a inflação medida também pelo IPCA está em 5,75%, segundo pesquisa do Banco Central (BC).

 

Vale lembrar que todas as correções de tabela desde 2005 foram conquistadas pelos trabalhadores depois que a CUT liderou mobilizações e marchas que levaram centenas de trabalhadores à Brasília.

 

Segundo análise feita pelo DIEESE, a tabela do IRPF ficou congelada durante vários anos, principalmente entre 1996 e 2001. A tabela foi corrigida em 2002, mas em 2003 e 2004 foi novamente congelada. Os reajustes voltaram a ser anuais a partir de 2005, quando a tabela foi corrigida em 10%. Em 2006, o reajuste foi de 8%. Desde 2007, os reajustes anuais têm sido de 4,5%.

 

De janeiro de 1996 a janeiro de 2013, levando em consideração o limite de isenção, a tabela do IRPF foi corrigida em 90,08%. Nesse mesmo período, o valor da cesta básica na cidade de São Paulo, calculada pelo DIEESE, aumentou 243,96%; o saldo da caderneta de poupança, 656,62%; e os índices de inflação, como o INPC, o IPCA e o IGP-M, variaram, respectivamente, 195,90%, 189,54% e 312,00%. A própria arrecadação do IRPF teve aumento superior a 1.000%! Destaque: todas essas variações são nominais.

 
Com essa defasagem da tabela, o limite de isenção do IRPF diminuiu em termos reais, o que levou à tributação de trabalhadores com rendas mais baixas.

 

Em 1996, quem recebia até nove salários mínimos não pagava IRPF. Pela tabela atual, quem recebe mais de 2,52 salários mínimos já terá que pagar este imposto.

 

Segundo estimativa feita pelo DIEESE, a correção da tabela pela inflação (IPCA) de 1996 a dezembro de 2013 (61,24%), elevaria os atuais limites de isenção de todas as faixas de renda.

 

A CUT e as demais centrais reivindicam a correção da tabela e, também, a criação de uma nova faixa de tributação para rendas muito elevadas.

 

A tabela do IRPF vigente no ano-calendário 2013 é composta de cinco faixas de renda tributável, sendo que a renda superior a R$ 4.271,59 mensais é tributada pela alíquota de 27,5%1. Rendas muito elevadas são tributadas nesta mesma alíquota, mesmo que superem dezenas de milhares de reais. Assim, há espaço para uma alíquota mais elevada para rendas muito altas. Isso também poderia atenuar a perda de arrecadação do imposto causada pela correção da tabela.

 

 

FATOR PREVIDENCIÁRIO

 

No último dia 21 de agosto, a CUT e as demais centrais se reuniram com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para discutir o fim do fator. Naquele dia, o ministro combinou com os sindicalistas que, em 60 dias, período em que seriam realizados debates para encontrar uma alternativa justa, o governo daria uma resposta.

 

Até agora as centrais não foram convocadas para uma única reunião.

 

Durante o governo do ex-presidente Lula, a CUT apresentou uma proposta que diminuiria o prejuízo para os trabalhadores. A ideia era substituição do fator, que o governo dizia que não poderia simplesmente extinguir por conta da defasagem nas contas da Previdência Social pela Fórmula 85/95.

 

Se a fórmula 85/95 tivesse sido adotada, bastaria somar a idade e do tempo de serviço. Se o resultado da soma fosse 85 (mulheres) e 95 (homens), sendo que elas precisam ter no mínimo 30 anos de recolhimento, e eles, 35, seria concedida a aposentadoria integral. Lula aceitou, mas não houve acordo com as demais centrais.

 

Fonte: CUT

G1
Anay Cury e Cristiane Cardoso

Em setembro, a taxa de desemprego ficou em 4,9% no conjunto das seis regiões metropolitanas, depois de marcar 5% no mês anterior, a menor em 12 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O índice de setembro é o menor para o mês de setembro da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002. No mesmo mês do ano passado, o desemprego ficou em 5,4%. 

A quantidade de pessoas desocupadas chegou a 1,2 milhão e mostrou estabilidade na comparação com agosto. Já frente a setembro do ano passado, foi registrada queda de 10,9%. Quanto à população ocupada, que bateu 23,1 milhões, não houve variação nem em relação ao mês anterior nem diante de setembro de 2013. 

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado atingiu 11,7 milhões, ficando estável em ambas comparações.
O salário médio dos trabalhadores ficou em R$ 2.067,10 – um aumento de 1,5% em relação a um ano atrás. Mas, frente a agosto, ficou praticamente estável.

Na análise regional, em relação a agosto, a desocupação cresceu no Rio de Janeiro, de 3% para 3,4% e diminuiu em São Paulo, de 5,1% para 4,5%. Nas outras regiões pesquisadas, não houve variação. No entanto, quando são os comparados os mesmos meses de 2012 e 2013, observa-se que a taxa avançou em Porto Alegre, de 3,4% para 4,9%, mas recuou em São Paulo, de 5,8% para 4,5%, e no Rio de Janeiro, de 4,4% para 3,4%. No restante das regiões metropolitanas, as taxas ficaram parecidas frente a um ano atrás.

Na análise dos ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de agosto para setembro de 2014, houve variação significativa no grupamento da Construção (queda de 3,5%, menos 63 mil pessoas). Em relação a setembro de 2013, o grupamento da Indústria ficou 6,4%menor, enquanto Outros serviços cresceu 3,3%.


Fonte: G1

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O HSBC, o maior banco em valor de mercado da Europa, teve um lucro líquido 23% maior em nove meses até setembro, comparado ao mesmo período de 2012. O ganho saltou de US$ 10,9 bilhões no ano passado para US$ 13,5 bilhões em 2013, até setembro. A alta foi impulsionada pelo corte de custos e pela receita estável.

 

No terceiro trimestre, o lucro do banco inglês subiu 28%, em relação ao mesmo período do ano passado. O ganho foi de US$ 3,2 bilhões, ante US$ 2,5 bilhões em 2012. O ganho antes de impostos, por sua vez, subiu 30% de julho a setembro neste ano, comparado a um ano antes, para US$ 4,53 bilhões.

 

A receita alcançou US$ 15,588 bilhões no terceiro trimestre, estável na comparação com os US$ 15,661 bilhões no período de julho a setembro de 2012.

 

A receita ficou estável no terceiro trimestre, influenciada por um quadro macroeconômico global misto, ante o prosseguimento de nossa implementação de padrões globais e em meio a incertezas regulatórias , disse em comunicado Stuart Gulliver, presidente-executivo do HSBC.

 

O banco advertiu, porém, para incertezas regulatórias, após ter se tornado alvo de uma investigação sobre suposta manipulação de moedas estrangeiras.

 

Dentro de seu programa de três anos de corte de custos e reestruturação, o HSBC já vendeu 60 negócios e fechou 46 mil postos de trabalho desde 2011.

 

O plano foi elaborado para recuperar a rentabilidade abalada pela crise europeia, pela desaceleração econômica nos EUA e pelo menor ritmo de crescimento da China.

 

Fonte: Valor Econômico