Maio 31, 2025
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram no final da tarde desta quinta-feira (28) com o vice-presidente executivo sênior do Santander, José de Paiva Ferreira, responsável pela área de Recursos Humanos (RH), e cobraram o fim das demissões imotivadas no banco espanhol e melhores condições de trabalho.

A reunião, que durou uma hora e meia, ocorreu nas dependências do Casa 1 do Santander, na zona sul de São Paulo. Também estiveram presentes a nova diretora de RH, Vanessa Lobato, o superintendente de Relações Sindicais, Luiz Cláudio Xavier, a assessora Fabiana Ribeiro e o consultor jurídico Renato Franco.

Corte de 4,5 mil empregos em um ano

Os bancários denunciaram que o Santander é hoje o banco que mais está demitindo no Brasil. Segundo dados do Dieese, a partir dos balanços publicados, mesmo com lucro líquido de R$ 4,3 bilhões até setembro deste ano, houve corte de 3.414 empregos no mesmo período, o que é totalmente injustificável.

Apenas no terceiro trimestre, a instituição eliminou 1.124 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, a redução alcançou 4.542 vagas, uma queda de 8,2% no quadro de funcionários que caiu para 50.578 em setembro.

Os dirigentes sindicais questionaram o executivo do Santander por que o corte de empregos ocorre justamente no Brasil, que participa com 24% do lucro mundial, o maior resultado entre todos os países onde o banco atua.

“Com tantas demissões, hoje faltam caixas e coordenadores na rede de agências, provocando sobrecarga de serviços, assédio moral, estresse e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes”, disse Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

“Não é à toa que o banco voltou a ser campeão em outubro no ranking de reclamações de clientes no BC, num ano em que ocupou essa incômoda liderança por sete meses consecutivos”, lembrou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Demissões não são “normais”

Paiva reconheceu que estão acontecendo dispensas e que continuarão ocorrendo, dizendo que são “normais”. Os dirigentes sindicais rebateram, afirmando que para os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros bilionários do banco, são anormais e nada contribuem para melhorar o atendimento e a eficiência da instituição.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram que existe uma onda de boatos de novas demissões em massa na véspera do Natal. No ano passado, o banco desligou sem justa causa 1.153 funcionários em todo país, o que representou um corte de 975 empregos. “Não haverá demissões em massa em dezembro”, disse Paiva.

Atual modelo de gestão não serve

O vice-presidente do Santander disse que “o plano do banco é de crescimento de negócios e de clientes e, para crescer, as pessoas devem estar satisfeitas, engajadas, motivadas e felizes”. Os dirigentes sindicais mostraram que a realidade é hoje bem diferente na rede de agências, onde impera o caos diante da falta de funcionários, pressão por metas abusivas, assédio moral, insegurança e condições precárias de trabalho.

Os sindicalistas mostraram ao executivo do Santander que o atual modelo de gestão do banco não serve para motivar os funcionários, melhorar o atendimento e alavancar o banco no mercado. “Os trabalhadores estão hoje inseguros, descontentes e infelizes”, disse a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram que o banco cortou até despesas de limpeza, o que é um absurdo. “Tem agência onde a funcionária da limpeza passou a trabalhar somente uma ou duas horas por dia. Uma criança de uma cliente vomitou e a trabalhadora não estava lá para limpar o chão”, denunciou Rita. “Dessa forma, as agências serão paralisadas por falta de higiene, assim como já vêm sendo fechadas no horário de almoço e por outros tantos problemas”, apontou.

“Desafiamos o Santander a mudar a gestão se realmente pretende ser o melhor banco para se trabalhar como vive prometendo”, acrescentou Rita.

Direito à informação e transparência

Os dirigentes sindicais cobraram também transparência em relação às informações sobre os funcionários do banco. Na Espanha, os sindicatos têm acesso a dados como número de contratações, desligamentos e afastamentos, bem como as faixas e níveis salariais, que são divulgados em jornais para o conhecimento de todos.

Paiva disse que concorda em abrir informações para o movimento sindical e ficou de apresentar números de recentes pesquisas feitas com os funcionários do banco.

“Queremos direito à informação e transparência na gestão, como forma de valorização dos funcionários do banco, além de contribuir para elaborar propostas alternativas”, salientou Rita.

Avaliação

Para o diretor da Contraf-CUT, “abrimos um importante canal de diálogo com um dos principais executivos do banco e, mesmo que ele não tenha assumido nenhum compromisso com o fim das demissões, esperamos que a situação real das agências que apresentamos estimule reflexões e mudanças na gestão do banco, sobretudo na relação com os trabalhadores e os clientes”.

“Precisamos continuar fazendo ações sindicais em todo o país, a fim de defender o emprego e os direitos dos trabalhadores e aposentados do banco”, enfatiza Ademir. “Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros”, conclui.

Participação

Também participaram da reunião os dirigentes sindicais Mário Raia (Contraf-CUT), Alberto Maranho (Fetec-CUT/SP), Paulo Garcez (Fetraf RJ-ES), Bino Koehler (Fetrafi-RS), Tereza Souza (Fetrafi-NE), Leonice Souza (Fetec Centro Norte), Sandro Zanona (Fetec-CUT/PR), Cristiano Meibach (Feeb SP-MS), Adelmo Andrade (Feeb BA-SE), Erik Nilson (Sindicato do ABC), Chocolate (Sindicato de Barretos), Marcelino da Silva (Sindicato de Campinas) e o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº28750016000130, por seu coordenador abaixo assinado, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S.A, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, nos municípios de Duque de Caxias  ,  Nova Iguaçu , Magé , São João de Meriti , Guapimirin , Nilópolis , Mesquita , Belford roxo , Queimados e Japeri  para a assembleia  geral  extraordinária   que  se   realizará dia 26/11/2014, às 18:00 h, em primeira convocação, e às 18:30 h, em segunda convocação, no endereço à Rua Professor Henrique Ferreira Gomes. nº 179 centro Duque de Caxias CEP 25020220 , para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

  1. Discussão e deliberação sobre aprovação de pauta de reivindicações para celebração do acordo coletivo de trabalho dos empregados do Banco Santander (Brasil) S/A 2014/2016, aditivo à CCT/FENABAN;
  1. Discussão e deliberação sobre aprovação de pauta de reivindicações para celebração do acordo coletivo de trabalho para celebração do acordo coletivo de Programa de Participação de Resultados (PPRS) para o exercício 2014  do Banco Santander (Brasil) S.A;
  1. Discussão e deliberação sobre aprovação da proposta dos termos de compromisso BANESPREV e CABESP.

Duque de Caxias 24 de agosto de 2014

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016/0001-30, Registro sindical nº 11787826-0 por seus coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários da base territorial da entidade sindical nos municípios de Duque de Caxias, Magé. Quapimirim, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados e Japeri , para a assembleia geral ordinária que  se   realizará dia 02/12/2013, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua .Professor Henrique Ferreira Gomes, nº 179, centro, Duque de Caxias  para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1-      Discurssão e deliberação sobre a proposta de previsão orçamentária anual para exercício 2014

Duque de Caxias, 27 de novembro 2013 

Alcyon Vicente, José Laércio e Pedro Batista

Coordenação Geral

Felipe Marques
Valor Econômico | De São Paulo


O Banco do Brasil bateu recorde de desembolsos no crédito consignado em outubro, após o governo esticar o prazo limite dos contratos para funcionários públicos federais e aposentados. O banco federal liberou, no mês passado, R$ 5,86 bilhões em financiamento com desconto em folha, cifra 73,24% maior do que em igual período em 2013. O recorde anterior havia sido em junho de 2014, com R$ 4,6 bilhões desembolsados.

O desempenho do BB se repete, em diferente escala, entre os demais bancos da modalidade. O novo “boom” do consignado começou em outubro, quando o governo permitiu que os servidores públicos federais tomassem empréstimos consignados com até oito anos de duração. O prazo máximo anterior era de cinco anos. Já os aposentados e pensionistas do INSS passaram a pagar os empréstimos em até seis anos, ante limite anterior de cinco.

“Nas primeiras semanas de outubro, chegamos a desembolsar até dez vezes a média diária de concessões para aquele mês. Agora, esse ritmo caiu um pouco, mas estamos acima do patamar anterior de concessões”, afirma Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do BB.

Com as novas concessões, o estoque de crédito consignado do banco – sem contar carteiras adquiridas – chegou a R$ 57,93 bilhões no fim de outubro, avanço de pouco mais de 2% na comparação com o mês imediatamente anterior. Apenas para fins de comparação, entre junho e setembro deste ano, o crescimento acumulado dessa carteira foi de 1,9%.

Não foi apenas o BB que se beneficiou com o bônus do consignado. Em uma instituição privada, a velocidade de crescimento da carteira de crédito INSS aumentou em quase 25% de outubro para cá. Nas contas do executivo responsável pela operação, o potencial de avanço do saldo de consignado INSS é de 20% após o aumento de prazo. “Quem tiver uma operação eficiente chega bem perto desse número.” Em setembro, o saldo de consignado INSS no sistema financeiro estava em R$ 73,8 bilhões.

Outro banco com forte presença em consignado afirma ter liberado R$ 800 milhões a mais de consignado em um só mês, após as medidas. Isso equivale a um crescimento de cerca de 60% nos desembolsos de setembro para outubro.

No Banco do Brasil, onde o consignado para servidores públicos representa 87% do estoque da modalidade, foi a mudança nos prazos do servidor federal que puxou o avanço. Chama a atenção, contudo, o fato de que apenas 30% da carteira do banco esteja hoje com empréstimos acima de 60 meses. “Não é todo mundo que vai tomar crédito acima desse prazo, mas acredito que ainda temos espaço para avançar”, afirma Casalatina.

O executivo lembra que, tradicionalmente, a demanda por crédito para pessoa física cai no fim do ano, graças ao recebimento do 13º salário. “Não vai bater recorde de novo, mas novembro deve ser um mês com desempenho forte.”

Até setembro, antes de o governo alongar os prazos dos empréstimos, o crédito consignado vinha em desaceleração, seja no BB, seja no mercado como um todo. Em setembro, o estoque de crédito consignado no sistema financeiro foi de R$ 244,57 bilhões, com crescimento de 12,8% no acumulado em 12 meses. No mesmo mês de 2013, o avanço era de 18,8%. A carteira própria do BB (sem contar as aquisições) crescia a um ritmo de 10,2% no acumulado de 12 meses até setembro, abaixo, portanto, da média do mercado.

Embora a ampliação de prazo no consignado tenha sido saudada pelos bancos, sobrou um ponto sensível no convênio INSS: os juros. Tabelada pelo órgão público desde maio de 2012, a taxa limite está em 2,14%. A questão é que, em maio de 2012, a Selic – uma das referências para o custo de captação dos bancos – estava em 8,5%. Hoje, está em 11,25%, sem que a taxa do consignado possa mudar. “O jeito foi apertar a comissão do ‘pastinha’ e compensar perda de margem com volume”, diz um executivo.

Outro banco que espera incrementar suas operações de consignado nos próximos meses é o Santander. Não apenas pela mudança nos prazos, mas principalmente pela aliança com o Bonsucesso, firmada em julho. “Antes do final do ano vamos ter a aprovação do BC e já estamos começando as operações”, diz o presidente do banco no Brasil, Jesús Zabalza, apostando que, juntos, Santander e Bonsucesso, serão “um dos jogadores fundamentais no país no crédito consignado”. 


Fonte: Valor Econômico

Em Assembléia realizada na Sede do Sindicato em Duque de Caxias, foi
aprovada a Comissão de Conciliação Voluntária – CCV com o Banco do Brasil, para tratar das horas extras dos Assistentes de Negócio. Esclarecemos que estão contemplados os funcionários que exerceram ou estão exercendo a função na jornada de 06 (seis) horas. As solicitações, de realização da CCV, deverão ser encaminhadas ao Sindicato, em Duque de Caxias ou Nova Iguaçu, aos cuidados do Diretor Leandro Aresta.

Na sexta rodada de negociação específica da Campanha 2014, realizada nesta terça-feira (18) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, o Santander melhorou a proposta para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O banco também apresentou proposta para o acordo de Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS). O prazo de vigência é de dois anos, a exemplo dos acordos anteriores.

“A melhoria da proposta é resultado do dia nacional de luta, ocorrido no último dia 11, quando os bancários fizeram paralisações e protestos em todo o país e mandaram um recado para a direção do banco espanhol de que era preciso garantir avanços para os trabalhadores”, afirma o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. 

Avanços

A proposta do Santander garante a manutenção das cláusulas existentes do aditivo com algumas atualizações. O banco mantém as atuais 2.500 bolsas de estudo, sendo 2.000 para primeira graduação e 500 para pós-graduação, no valor de 50% da mensalidade, limitado a R$ 442,80, com a aplicação do reajuste de 8,5% conquistado este ano pela categoria a partir de janeiro de 2015 e do reajuste que vier a ser obtido em 2015 a partir de janeiro de 2016. 

“Pela primeira vez, conquistamos bolsas para pós-graduação, o que representa um importante avanço, pois é uma demanda de muitos funcionários”, destaca Ademir.

O banco mantém o grupo de trabalho do SantanderPrevi, criado nos acordos anteriores, com a finalidade de discutir um processo eleitoral democrático no fundo de pensão que possui mais de 44 mil participantes. A primeira reunião será realizada no próximo dia 4 de dezembro, com prazo de conclusão dos trabalhos no dia 30 de abril de 2015. 

“Trata-se de um compromisso importante, pois hoje não há representantes eleitos democraticamente pelos participantes nos conselhos deliberativo e fiscal. A última eleição, ocorrida em 2011, foi suspensa por medidas judiciais em função de regras antidemocráticas”, ressalta o diretor da Contraf-CUT.

Outro avanço é na cláusula de igualdade de oportunidades. O banco concordou com a formação de um grupo de trabalho para discutir, de forma conjunta, os dados estatísticos relacionados ao tema. 

O banco assegura também ao empregado demitido que o período de continuidade do plano de saúde será iniciado após o término do prazo estipulado na convenção coletiva para assistência médica e hospitalar.

Condições de trabalho

Diante da cobrança dos dirigentes sindicais para a melhoria das condições de trabalho, que tem provocado sobrecarga, estresse, adoecimentos e afastamentos, o banco propõe a criação de uma nova cláusula para tratar das relações laborais e prestação de serviços financeiros, explicitando as práticas recomendadas aos gestores para uma gestão orientativa, práticas não permitidas e práticas recomendadas perante os clientes. O banco se compromete a realizar ampla divulgação das regras de conduta.

No texto, a ser anexado ao aditivo, consta que “as reuniões de planejamento das agências devem ser restritas ao horário da manhã e limitadas a 30 minutos, sempre durante a jornada de trabalho. Devem ser usadas para orientar e dar foco de maneira inspiradora e motivacional, sempre observando o respeito aos funcionários e sem caráter exclusivo de acompanhamento de produção”.

Dentre as práticas não permitidas, o banco relaciona as proibições incluídas na convenção coletiva, como a “exposição de ranking nominal em qualquer ambiente público, mesmo áreas internas da agência” e a “cobrança de cumprimento de resultados, no telefone particular do funcionário”.

PPRS

O banco apresentou também a proposta de PPRS. O valor de R$ 1.720 pago em fevereiro de 2014 será reajustado pelos índices de reajuste dos dois últimos anos. Com isso, o valor a ser pago em fevereiro de 2015 será corrigido em 8% da Campanha 2013 passando para R$ 1.858. Já o valor a ser creditado em fevereiro de 2016 será reajustado em 8,5% da Campanha 2014, ficando em R$ 2.016.

“O PPRS não é compensável com o pagamento da PLR”, salienta o diretor da Contraf-CUT.

Folga-assiduidade

O Santander ficou de discutir internamente no prazo de 30 dias as medidas necessárias para se adequar ao cumprimento da cláusula 24ª da convenção coletiva que trata da folga-assiduidade. Esse direito não está vinculado à data de aniversário, como vem sendo feito equivocadamente pelo banco. Essa folga deve ser gozada no melhor dia a critério do funcionário em conjunto com o gestor. 

Saúde do trabalhador

Foi agendada indicativamente para o próximo dia 28 uma nova reunião com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) do Santander, Gustavo Locatelli, para continuar a discussão sobre a denúncia de existência de um controle nos exames médicos para a caracterização do funcionário como inapto. 

Os dirigentes sindicais esperam respostas para as medidas cobradas na reunião anterior, como o fim da utilização do prontuário da Micelli e a formação de um grupo de trabalho para aprofundar o debate sobre o problema. 

Avaliação

Para a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a proposta do banco melhorou e traz avanços significativos para os funcionários. Trata-se do único banco privado que possui um aditivo com várias conquistas além da convenção coletiva da categoria. 

As reivindicações não atendidas continuarão na agenda de luta do movimento sindical e serão discutidas especialmente no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho.

A Contraf-CUT aguarda a redação final do aditivo e dos demais documentos, a fim de divulgar encaminhamentos aos sindicatos para a realização de assembleias dos funcionários do Santander e deliberação acerca da proposta do banco, o que deve ocorrer nos próximos dias.


Fonte: Contraf-CUT

Na terceira rodada de negociação específica, ocorrida nesta terça-feira (18) com a Contraf-CUT, Fetec-PR, Feeb-SP/MS e Sindicatos dos Bancários de Curitiba e São Paulo, o HSBC assumiu o compromisso com o movimento sindical de que não realizará mais demissões em 2014. 

Além disso, o banco inglês ficou de revisar, por meio de uma comissão paritária (banco e entidades sindicais), e reintegrar os demitidos irregularmente (bancários em estabilidade pré-aposentadoria, grávidas, afastados por motivos de saúde ou portadores de doenças crônicas). 

Já aos funcionários desligados, além dos direitos assegurados, o banco garantiu um adicional de três meses da cesta-alimentação e a extensão do plano de saúde em três meses além do prazo previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Essa regra valerá até abril de 2015, com o objetivo de encarecer as demissões e proteger o emprego.

“A força da mobilização garantiu avanços nas negociações, mostrando a importância da atuação do movimento sindical na defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirma Alan Patricio, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT. 

“O banco precisa entender que toda demissão tem um ônus que vai muito além das questões financeiras domésticas. É preciso ter responsabilidade também com os impactos sociais e econômicos quando se trata de demissão em massa”, avalia Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

As três reuniões aconteceram em São Paulo e o HSBC voltou a garantiu investimentos no Brasil e informou que pretende fazer novas contratações que atendam ao seu novo perfil estratégico. “Estaremos atentos e observando a postura do banco no que se refere ao emprego. E, se preciso for, iremos à luta novamente!”, conclui Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

Histórico 

No último dia 6, o HSBC iniciou um processo de demissões em massa em todo o país. No dia seguinte, os bancários de Curitiba reagiram e iniciaram protestos e paralisações de agências e centros administrativos em toda capital paranaense e se estenderam para outras cidades do Paraná e de outros estados nas bases territoriais de sindicatos filiados à Contraf-CUT.

Foram precisos quatro dias de paralisação para o banco inglês abrir o canal de diálogo com o movimento sindical. A primeira conversa se deu em Curitiba, no dia 12 de novembro, em uma audiência pública mediada pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR). Contudo, a suspensão das paralisações só ocorreu na sexta-feira (14), após a primeira rodada, quando o banco suspendeu as demissões enquanto durarem as negociações.

Diante dos inúmeros boatos que surgiram, a direção do banco afirmou que não existe a intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir bancários por terceirizados. Eles também negaram que o HSBC cogita deixar o Brasil.

Veja o que ficou garantido nas negociações:

- suspensão das demissões ate o final de 2014;

- reintegração dos trabalhadores em casos a serem analisados por comissão constituída entre sindicatos e HSBC (saúde, pré-aposentadoria, gravidez etc.);

- aos funcionários desligados, além dos direitos assegurados, ficou restabelecido um adicional de 3 meses da cesta alimentação e extensão do plano de saúde em 3 meses além do garantido na CCT, com validade até abril de 2015; e

- o HSBC ainda garantiu investimentos no Brasil e assegurou que pretende realizar contratações de novos empregados dentro do seu “perfil estratégico”.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Curitiba

Depois do primeiro turno, vencido pela Chapa 130, o segundo turno das eleições para representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal será realizado na próxima semana, entre os dias 2 e 6 de dezembro. Novamente, a Contraf-CUT pede votos para os candidatos Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente). Ambos possuem trajetória de luta e são garantia de representação real dos empregados na maior instância de decisão da empresa.

 
A Chapa 130 conta também com o apoio de sindicatos e federações, bem como da Fenae e de várias associações de todo o país. A eleição de um conselheiro representante servirá de espaço para a defesa das reivindicações dos trabalhadores, na busca permanente por valorização e condições dignas de trabalho.

 
Trata-se de uma conquista do movimento nacional dos empregados da Caixa. Por isso, é muito importante que cada trabalhador da Caixa exerça o seu direito e escolha o candidato que o representará no Conselho de Administração.

 
Segundo Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), todos os trabalhadores da empresa devem participar do pleito, “como forma de fazer valer os nossos interesses”.

 
O voto é facultativo, direto, secreto e eletrônico, podendo ser dado via SISRH – 4.1.

 
Fernando Neiva

 
“Fernando Neiva e Rita Serrano têm uma longa trajetória de luta em defesa dos bancários e dos trabalhadores. Temos certeza de que são a melhor opção e a garantia de uma representação real e qualificada dos empregados na defesa de seus direitos junto à mais alta instância de decisão da Caixa, instituição financeira pública indispensável para o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 
Fernando Neiva é economista com extensão em Agenda das Políticas Públicas: Tendências Contemporâneas e pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégia de Gestão. Atualmente, cursa Direito.

 

Ele ingressou na Caixa em 1989 e integrou as diretorias do Sindicato dos Bancários de BH e Região a partir de 1996, tendo sido presidente entre 1999 e 2008. Atualmente, é diretor do Departamento Jurídico da entidade. Foi também membro do Conselho Fiscal da APCEF/MG, diretor da Fenae e da CUT Nacional.

 

 

Maria Rita Serrano

 

Maria Rita Serrano é mestre em Administração, em História e em Estudos Sociais. É empregada da Caixa desde 1989. Foi vice-prefeita de Rio Grande da Serra (SP) e respondeu durante o mandato pela Secretaria de Cidadania do município. É autora do livro O desenvolvimento socioeconômico de Rio Grande da Serra.

 

Ela foi secretária de Finanças da Fetec-CUT/SP, integrou por duas gestões o Comitê de Investimento da Funcef e participou da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) entre 2003 e 2009. Presidiu o Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012. É diretora do Sindicato e da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC.

 
Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Após cinco rodadas, as negociações para a renovação do acordo aditivo do Santander à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) não avançaram. Por isso, os bancários realizam nesta terça-feira (11) um dia nacional de luta para que o banco atenda a pauta de reivindicações específicas dos funcionários.

A atividade foi orientada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. Uma carta aberta está sendo entregue pelos dirigentes sindicais aos funcionários em todo o Brasil.

> Clique aqui para ler a carta aberta.

“Estamos dando um recado para que o Santander traga uma proposta decente na próxima rodada de negociações, marcada para quinta-feira (13), em São Paulo. Queremos avanços concretos no aditivo para que sejam valorizados os homens e as mulheres que constroem os lucros bilionários do banco”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Também será discutido o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).

Queremos mais 

O Santander lucrou R$ 4,3 bilhões até setembro no Brasil, o que representa 20% do resultado global, igual à participação do Reino Unido. Em nenhum outro país o banco ganhou mais. A Espanha contribuiu com 14% do lucro. No entanto, os trabalhadores brasileiros não são valorizados, sendo tratados como se fossem de segunda classe. Isso é inaceitável.

Há falta de funcionários, metas abusivas, sobrecarga de serviço e assédio moral, causando estresse, adoecimentos, uso de remédio de tarja preta e afastamentos do trabalho. A pressão é insuportável, principalmente na rede de agências, provocando filas intermináveis. Não é à toa que o banco ocupa as primeiras posições do ranking de reclamações de clientes no Banco Central.

Enquanto isso, o Santander gasta milhões em propaganda como na Fórmula 1 e na Copa Libertadores. Cada diretor executivo ganha, em média, R$ 5,7 milhões em 2014, considerando salários, bônus e participação nos resultados, conforme foi aprovado na assembleia dos acionistas do banco em abril.

Emprego, saúde e condições de trabalho

“Queremos que o banco pare com as demissões, a rotatividade e as terceirizações, e faça mais contratações e crie um centro de realocação para evitar dispensas em caso de fechamento de agências. É preciso acabar com as reuniões diárias e as conferências para a cobrança de metas, bem como a exigência de metas para a área operacional. Ninguém aguenta mais!”, salienta a carta aberta.

A proposta do banco tem que ampliar e proteger o emprego e garantir condições dignas de trabalho, além de melhorias no plano de saúde e na previdência complementar, com eleições democráticas e transparentes no SantanderPrevi, e mais bolsas de estudo com inclusão da pós-graduação.

“Também queremos segurança, igualdade de oportunidades, mudanças nos procedimentos da auditoria interna e externa, folga-aniversário sem compensação com a folga-assiduidade prevista na convenção coletiva, isenção de tarifas e redução das taxas de juros para funcionários e aposentados, dentre outras reivindicações”, ressalta a carta aberta.


Fonte: Contraf-CUT

Diante da possibilidade da entrada na pauta de votação do PL 4330/2004 da terceirização ainda este ano na Câmara Federal e a importância de retomar os encaminhamentos aprovados no seminário realizado em setembro, em Brasília, o Fórum de Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização se reuniu nesta segunda-feira (10), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para definir iniciativas, à luz da nova conjuntura, após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, um primeiro e importante encaminhamento foi a aprovação de um documento a ser encaminhado à presidenta Dilma, que será na linha do mote da campanha “Nem que a vaca tussa, em direito dos trabalhadores não se mexe”.

“Vamos lembrar a presidenta dos compromissos publicamente assumidos pela então candidata, durante a campanha eleitoral, que se contrapõem radicalmente aos termos do PL 4330/2004. Esse projeto de lei, em trâmite no Congresso, busca reduzir os custos do trabalho no Brasil a partir do tratamento diferenciado entre os trabalhadores, dividindo-os entre aqueles contratados diretamente pelas empresa e detentores de mais direitos e os terceirizados, com menos direitos”, explica Miguel.

As consequências para os trabalhadores será achatamento dos salários, aumento da jornada e dos acidentes de trabalho. “Além disso, haverá a pulverização da representação sindical, que enfraquecerá a luta das atuais categorias organizadas, chegando até a figura de empresas com um único trabalhador (PJ), dentre outros aspectos nefastos à classe trabalhadora”, destaca o dirigente sindical.

Na reunião, os participantes aproveitaram também para analisar o processo Cenibra, que se encontra com pedido de repercussão geral no Supremo Tribunal Federal (STF), e decidir encaminhamentos para a atuação das entidades que compõem o Fórum em relação a essa ação.

Quanto às propostas aprovadas no seminário de Brasília, será organizada uma reunião de trabalho para a área de comunicação, com a finalidade de produzir novos materiais de mídia, como uma marca para a nossa campanha no Fórum, camisetas, folders e material especialmente dirigido aos trabalhadores terceirizados, bem como a revitalização do site do Fórum, elaboração de matérias constantes pelos integrantes do Fórum e atuação nas redes sociais.

Outra medida, que será operacionalizada, é a reprodução nos estados e regiões do país, em escala local, do seminário organizado com muito sucesso pelo Fórum. As entidades serão estimuladas, a partir de articulações de centrais sindicais, Amatras, procuradorias regionais, sindicatos e Assembleias Legislativas a organizarem debates regionais com a mesma temática.

“Avalio como muito importante essa reunião no dia de hoje porque, além de resgatar uma série de encaminhamentos, reaviva a organização e a mobilização em torno desse tema e dos riscos que temos de enfrentar para vermos arquivadas todas essas ameaças, cujo enfrentamento temos que colocar como nossa prioridade número 1″, conclui Miguel. 


Fonte: Contraf-CUT