Maio 17, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à deputada federal Celina Leão (PP-DF), relatora do Projeto de Lei que estabelece prioridade para 16 grupos dentro do plano de vacinação contra a Covid-19, para solicitar a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI), em caráter emergencial.

Na semana passada, após divergências na Câmara dos Deputados, a votação do PL foi adiada. O texto original do projeto, de autoria do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. Já o texto-base da relatora também prioriza os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário de passageiros; as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar; e os agentes de segurança pública e privada, desde que estejam comprovadamente em atividade externa.

A Contraf-CUT reivindica que os bancários também estejam nesta lista, já que a atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.

“Esta importante atividade tem se mantido ativa e em funcionamento em todo o território nacional e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência, considerando as condições que lhe são disponibilizadas, mesmo neste contexto de agravamento do quadro de contaminações pelo novo coronavírus”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Com vistas a garantir a segurança e a integridade destes profissionais que atuam na linha de frente do atendimento bancário, onde já se registram centenas de casos de contaminação, adoecimento e óbitos, a vacinação contra a Covid-19 assume destacado papel para continuidade desse serviço essencial ao povo brasileiro”, completou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Mauro Salles lembrou ainda que, apesar desta reivindicação, a Contraf-CUT continua, como sempre fez, a defender que a vacinação seja para todos. “Lutamos para que os bancários, como categoria essencial e cujas características da atividade tem um potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na lista de prioridades. Mas não podemos aceitar lobbys de setores que estão sendo incluídos pelo governo sem critérios científicos, somente por questões políticas”, observou. “A imunização contra a Covid-19 é um direito do povo brasileiro e é uma obrigação do governo federal coordenar uma estratégia nacional de vacinação e prover as vacinas, seguras e eficazes, que deverão ser aplicadas em toda população brasileira. Temos no Brasil o SUS, o sistema público de saúde mais eficaz do mundo, mas o flagrante despreparo e a omissão do governo federal seguem impedindo o devido processo de vacinação em massa dentro dos parâmetros epidemiológicos adequados. A saúde e a vida têm que ser prioridade absoluta e a melhora da atividade econômica está intimamente ligada à vacinação, só quando o vírus for contido a normalidade será possível. #VacinaJáParaTodos”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todo o Brasil vão participar das mobilizações convocadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Frente Brasil Popular, nesta quarta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, para reivindicar #VacinaJáParaTodos.

“Os bancários estarão integrados nas atividades chamadas pela CUT e movimentos sociais, pois nunca foi tão importante marcarmos o Dia Mundial da Saúde, como neste momento. Salvar vidas necessita de ampla mobilização e informação fidedigna. E, para salvar nosso país e o nosso povo, temos que dar um jeito de tirar Bolsonaro e sua tropa de sádicos do governo”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Dia Mundial da Saúde em plena pandemia

Criado em 7 de abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a sociedade sobre qualidade de vida e sobre fatores que afetam a saúde da população, o Dia Mundial da Saúde será simbólico este ano, especialmente no Brasil.

Os brasileiros enfrentam a maior crise sanitária de sua história com o agravamento da pandemia do novo coronavírus. Com aproximadamente 3% da população mundial, o Brasil concentra 30% de novas infecções registradas diariamente em todo o planeta. Especialistas na área de saúde apontam que abril pode ser o pior mês da pandemia até agora e que, se nada for feito, o Brasil terá um total de 600 mil mortes até julho.

Por isso, no Dia Mundial da Saúde, a CUT, demais centrais sindicais e os movimentos sociais vão ter como foco central da luta será pelo #ForaBolsonaro. “A CUT definiu em suas resoluções elencar o #ForaBolsonaro como luta central. É imprescindível associar isso a todas as lutas, como as pela vacina e pelo emprego, porque com ele no governo não vamos conseguir reverter essa situação”, diz a secretária de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida Silva.

“Este é o momento em que a CUT e seus sindicatos filiados reforçam a defesa da vida e a proteção aos empregos. Temos um mote esse ano que é ‘salvar vidas, proteger o trabalho, vacina para todos e todas e em defesa da quebra de patentes”, afirma a dirigente.

Quando fala em ‘quebra de patentes’, a secretária se refere a licença compulsória ou obrigatória de patentes que, na prática, significa uma suspensão temporária do direito de exclusividade do dono do produto, a chamada patente, que permite a produção, uso, venda ou importação do produto ou processo patenteado, por um terceiro, desde que tenha sido colocado no mercado.

“Há uma necessidade, um chamado global sobre a importância da quebra de patentes. Entendemos que é fundamental para diminuirmos os custos de vacinas e insumos para que possam ser fabricadas em larga escala, por mais laboratórios e assim, garantir que todos ao redor do mundo possam ser vacinados”, explica a dirigente.

Live da CUT

No final do dia, a CUT realiza uma live, às 19h, para debater o atual cenário brasileiro. Entre os convidados, o senador, médico e ex-ministro da Saúde, Humberto Costa (PT), o médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz Claudio Maierovitch, e Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde. Pela CUT participam a secretária de Saúde do Trabalhador da Central, Madalena Margarida Silva, e Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais.

Na live, um dos pontos a serem abordados será a vacinação no Brasil, outro ponto fraco do governo federal. Por negligência do governo Bolsonaro, a imunização dos brasileiros começou tardiamente. Também houve um desprezo na aquisição doses. Bolsonaro chegou a negar a compra de imunizantes da Pfizer em setembro do ano passado, chamou a vacina produzida pelo Instituto Butantan de vacina chinesa, disse que não tomaria e duvidou da sua eficácia. Paralelamente, o presidente insiste em defender o chamado tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada.

Para Madalena Silva, o tema das vacinas é de extrema importância já que, de acordo com cientistas, a maneira mais segura de frear a pandemia é a combinação de isolamento social com imunização em massa.

Não menos importante é a defesa pelo isolamento social, tão combatido por Bolsonaro. “Países que adotaram o lockdown conseguiram diminuir o número de casos”, lembra Madalena Silva. No Brasil, exemplos de cidades como Araraquara, no interior de SP, comprovam que a medida é eficaz no controle das infecções.

A secretária de Saúde da CUT aponta o lockdown como essencial para a defesa da vida dos trabalhadores e alerta que a defesa do emprego, com proteção social também é fundamental. “É a classe trabalhadora que está se contaminando no transporte quando vai para o trabalho, porque não houve ação coordenada em nível nacional para que o vírus não circulasse. Para a situação não piorar ainda mais é urgente um lockdown nacional de 21 dias, que a CUT defende, com proteção aos empregos e com recursos [do governo para garantir a sobrevivência econômica das pessoas e para os hospitais”, diz Madalena Silva.

A live da CUT “Salvar vidas, proteger o trabalho, vacina para todos e todas e em defesa da quebra de patentes” será transmitida pelas redes sociais da central – Facebook e Youtube – a partir das 19h

Mobilização social

A CUT e movimentos sociais que fazem parte da Frente Brasil Popular farão mobilizações nas redes sociais e em várias cidades do país com foco na defesa do SUS e pelo ‘fora, Bolsonaro’. A hashtag principal deste dia será #SUSSalvaVidaEleNão. Um tuitaço está programado para as 11h.

A mobilização também é em defesa da vacinação para todos e todas e na denúncia da responsabilidade de Bolsonaro nos números terríveis de doentes e mortos no Brasil.

Os atos serão simbólicos com no máximo 10 pessoas em locais estratégicos com panfletagens e cartazes para conscientizar a população e estão programados para acontecer a partir das 9h.

Fonte: Contraf-CUT

Para defender a Caixa 100% pública, o pagamento justo da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e por mais contratações para a Caixa, as entidades representativas e o movimento sindical, juntamente com os trabalhadores do banco, vão fazer um tuitaço nesta terça-feira (6), a partir das 14h.

As hashtags utilizadas para mobilização serão #PGNaoCumpreAcordo, #MaisEmpregadosMenosFilas e #Caixa100Publica. Participe e utilize as hashtags em suas redes sociais!

Os empregados e os movimentos associativos têm denunciado a falta de respeito da direção com banco aos direitos dos trabalhadores. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Prosholdt, considerou que o erro no pagamento da PLR, feito com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, foi “má fé” da direção do banco.

“A PLR está condicionada ao desempenho da Caixa em programas sociais. Utilizar as metas comerciais desumanas para avaliar o desempenho dos colegas é uma falta de respeito. Os empregados superaram a meta em outros itens e a Caixa não considerou. Isso é má fé! Onde está a valorização dos empregados? ”, questionou.

A necessidade de mais contratações é outro assunto que será levantado nas redes sociais. Recentemente a Caixa anunciou a contratação de mais 2.766 empregados – já incluídas as 566 em andamento, mas número insuficiente para cobrir o déficit de quase 20 mil trabalhadores. Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, a mobilização dos trabalhadores e entidades é fundamental para coibir a retirada de qualquer direito. “Os trabalhadores estão atuando sob um grande estresse devido às jornadas exaustivas, ao trabalho em ambientes com alto risco de exposição ao coronavírus e à cobrança por metas desumanas. Com a abertura de novas agências e volta do auxílio emergencial, os empregados vão adoecer, um a um. Não vamos permitir. É urgente que a Caixa convoque os concursados de 2014”, alertou.

O julgamento da Ação Civil Pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho, que trata da contratação dos concursados da Caixa de 2014, está marcado para o dia 7 de abril, no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO). A ACP a Contraf/CUT e a Fenae como assistentes. A orientação é que os empregados se vistam de preto na data.

Fonte: Contraf-CUT

Após pedido do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil autorizou compras de acrílicos para mesas de atendimento e para caixas. A autorização foi comunicada no início da noite da última quinta-feira (1). 

 “Com isso, avançamos em um dos pedidos dos bancários nesse momento de pandemia e conseguimos trazer mais segurança para os funcionários”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. As compras do material serão feitas de forma descentralizada e por cada unidade. A CEBB e Comando Nacional dos Bancários cobram a direção do BB para mais rigor nas medidas protetivas dos funcionários durante a pandemia. Uma das reivindicações apresentadas é a da redução de atendimento ao público, reduzindo para as 14 h.

Fonte: Contraf-CUT

Atendendo às reinvindicações da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco informou, em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (31), por videoconferência, que o calendário da vacina da gripe H1N1 para todos os funcionários da instituição financeira, será antecipado para o dia 19 de abril.

“Devido ao cenário atípico causado pela pandemia do coronavírus, precisamos minimizar quadros de outras infecções, como é o caso da gripe H1N1 ”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Neste ponto de pauta, os representantes dos empregados pediram que as regiões mais frias, que têm o inverno mais rigoroso, sejam priorizadas neste início da campanha de vacinação.

Testagem para os dependentes

Outro tema abordado na reunião que obteve avanço foi em relação à ampliação da testagem da Covid-19 para os dependentes dos funcionários. O pedido foi atendido pelo Bradesco, que irá viabilizar os testes em todo o território nacional. Segundo os representantes do banco, dada a importância da temática dentro da organização dos trabalhadores, o banco irá realizar uma nova campanha extensiva de testagem aos dependentes de forma, seguindo o mesmo modelo do ano passado e sem a necessidade de um pedido médico e de um quadro clínico ativo. Basta se dirigir aos laboratórios credenciados no período entre 1º a 16/4.

Referente a este ponto, a COE fez o pedido de extensão do prazo, dada a gravidade do momento. “Em meio a tensão e a ansiedade dos trabalhadores e de toda a população brasileira, a avaliação do perfil clínico tanto dos dependentes quanto dos funcionários traz uma certa tranquilidade. Por isso, pedimos mais tempo para a realização das testagens nos familiares dos funcionários”, afirmou Magaly.

O pedido será avaliado, mas à princípio o calendário será até o dia 16/4. 

Reforço dos protocolos da Covid-19

Na ocasião, foi feita uma nova discussão em relação aos protocolos da pandemia do coronavírus. A COE do Bradesco reforçou os pedidos de medidas de segurança; de fechamento das agências que tiveram funcionários com testagem positiva; da sanitização dos locais de trabalho; além da manutenção do home office, mantendo o distanciamento social.

Protocolos aplicados pelo Bradesco

“Existem alguns problemas pontuais e regionais na aplicação dos protocolos. Reforçamos estes procedimentos de prevenção para proteger não só a saúde dos funcionários, mas também de clientes que têm acesso às agências bancárias. Por isso, pedimos uma reorientação aos gestores, aos regionais para seguirem os protocolos à risca, principalmente nesse momento de altos riscos de contaminação em relação à Covid-19”, pontuou a coordenadora da COE do Bradesco.

Não a visitas e metas abusivas

Também foi reforçado o pedido da ‘não visita’. Pedido que se refere às suspenções das visitas durante o período pandêmico, por questões de medidas de segurança e em último caso somente os de excepcionalidade. A solicitação foi intensificada para não ocorrer cobrança de metas abusivas em plena pandemia, visto que este é um tema constante de luta da COE do Bradesco nas mesas de negociações.

Antecipação do 13º

Outro ponto da pauta de reinvindicações foi referente a antecipação da parcela do 13º de maio para abril. O Bradesco ficou de dar um retorno em relação a isso.

Negativa

A COE do Bradesco pediu a prorrogação do Plano de Saúde para os desligados no PDV de 2019. Houve uma negação do banco referente a este pedido.

Serviço

O canal disponível para o serviço de testagem da Covid-19, com triagem e avaliação de protocolos é o Ligue Viva Bem (0800 701 1212). Funciona 24h durante todos os dias da semana, com uma equipe multiprofissional à disposição, que atende todo o Brasil. Além do canal de e-mail corporativo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: Contraf-CUT

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (30) o projeto de lei que combate a diferença salarial entre homens e mulheres que exerçam atividades idênticas na mesma função na empresa. O projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), tinha sido aprovado anteriormente pela Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.

A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para estabelecer multa de até cinco vezes o valor das diferenças salariais constatadas durante o período de contratação. O valor da multa seria revertido em favor da trabalhadora alvo da discriminação.

Para o autor do projeto, é importante estabelecer mecanismos que ajudem a modificar a situação de desigualdade atual. “Em 2019, na média, as mulheres receberam 77,7% da remuneração dos homens” destaca Paulo Paim.

Luta de décadas

Para a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, o projeto é importante para combater uma situação histórica para as trabalhadoras brasileiras, inclusive as bancárias. “As bancárias lutam há décadas contra essa desigualdade. Conseguimos grandes avanços, mas as diferenças perduram. Um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que no ritmo atual, as mulheres bancárias levarão 88 anos para que seus rendimentos se equiparem ao dos colegas homens”, ressaltou a secretária.

Elaine Cutis lembra que neste mês de março de 2021 o Coletivo de Mulheres da Contraf se reuniu com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para cobrar a permanência da desigualdade salarial no setor. “Com a sanção desse projeto, não tenho dúvidas que terremos uma importante ferramenta para cobrar ainda mais a igualdade salarial entre bancárias e bancários”, afirmou a secretária da Mulher da Contraf.

Fonte: Contraf-CUT

Será nesta quinta-feira (1) o tuitaço contra as medidas de reestruturações no Banco do Brasil. A atividade faz parte de um calendário de mobilização dos funcionários do banco. O objetivo é mostrar a rejeição ao desmonte da instituição e também para informar à sociedade sobre os riscos que o desmonte traz para o Banco do Brasil, uma instituição pública a serviço do desenvolvimento nacional.

O tuitaço vai começar às 11h. A proposta é que, além dos funcionários do BB e de toda a categoria, outros setores sociais defendam o banco público ameaçado. A proposta é que todos se manifestem nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos.

Fonte: Contraf-CUT

Os problemas com o pagamento da PLR de 2020 continuam. Ao realizar o crédito a Caixa, ao contrário dos anos anteriores, não publicou CE detalhando o cálculo. No holerite, a empresa também não discriminou as parcelas que compõem a PLR, como fez até ano passado. As entidades questionaram a falta de transparência do banco, cobraram esclarecimentos e solicitaram que o Dieese avaliasse o valor pago.

O Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) identificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o ACT.

Na segunda-feira (29), o banco publicou em sua intranet uma tabela de indicadores dizendo que o banco não atingiu integralmente seus valores, que haviam sido propostos em fevereiro de 2020, e que, desta forma, o pagamento da PLR Social teria que ser reduzido. De acordo com a Caixa, o pagamento da forma como foi feito, seria para atender a uma demanda da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

As metas desumanas aplicadas pela Caixa durante a pandemia foram usadas como desculpas. Segundo a direção do banco, os empregados não atingiram as metas em sua totalidade e isso justificaria a utilização do percentual de 3% ao invés de 4% na PLR Social. Na tabela apresentada pelo banco, houve itens em que a meta superou 100%, mas a Caixa travou a apuração em 100%. Com essa análise, resultou no índice total de 93,88% e indicando o pagamento em 3% do lucro.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) explica que o texto do ACT é o mesmo de anos anteriores, e o que mudou foi a postura da empresa, neste que foi o primeiro ACT negociado no atual governo. “Nunca tivemos problemas com o texto do ACT, que é o mesmo desde 2016, e a redação era necessária justamente para justificar para o governo o pagamento desta parte da PLR, e não para limitá-la. Cadê a boa-fé da direção da CAIXA na mesa de negociação durante a Campanha Nacional ocorrida em julho do ano passado? Negociamos com o compromisso do pagamento da PLR Social total, tanto que nosso debate ficou em torno da questão da limitação das 3 RBs. Isso só pode ser uma provocação dessa gestão aos empregados. Considerando o momento vivenciados pelos colegas, que mais uma vez cumpriram o papel social do banco fazendo o atendimento à mais da metade da população em 2020. Mais do que nunca é um absurdo a empresa não efetuar o pagamento do quantitativo total da PLR Social. E vamos tomar todas as atitudes cabíveis para preservar este direito, duramente mantido na negociação”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Indicadores injustificáveis

Na segunda-feira, a Caixa apresentou aos empregados uma justificativa considerando sete indicadores para o pagamento da PLR Social – Produtividade per capta, Conquiste Caixa, IEO, IC, ROE, Margem Operacional e Programas e Governo. A CEE reforçou que esses indicadores não constam no Acordo Coletivo de Trabalho, não foram negociados com as entidades sindicais, bem como não foram divulgados previamente pelo banco.

“Desde o início, quando conquistamos a PLR Social, está previsto que o pagamento dela está condicionado ao desempenho da Caixa em programas sociais. Na negociação, a Caixa assumiu o compromisso de distribuir os 4% de seu lucro líquido. É importante reforçar que até a retórica usada pela direção para tentar justificar seu erro tem falhas. Mesmo que esta tabela, que jamais foi apresentada ou discutida para condicionar o pagamento da PLR fosse aplicada, os itens que superaram o esperado na tabela divulgada compensam aqueles que não superaram, respeitando os respectivos pesos. A explicação do banco não para em pé“, explicou o representante da CEE e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Ações

Para ampliar a luta na defesa do cumprimento do acordo com o pagamento dos 4% da PLR Social para os empregados, a CEE está definindo um calendário de ações.

Confira abaixo:

Quarta-feira: tuitaço, às 14h. Em defesa da PLR Social e contra o desmando da Caixa.

Quinta-feira (1º de abril): Live sobre a PLR Social e o julgamento pelo TCU no próximo dia 7 de março Ação Civil Pública do concurso 2014 da Caixa. Às 19 horas.

Terça-feira (6): tuitaço, às 14h. Em defesa das contratações.

Quarta-feira (7): atos/manifestações nas unidades

Histórico

No início da semana, a CEE/Caixa já havia solicitado ao banco a discriminação do pagamento da PLR Caixa, PLR Fenaban e PLR Fenaban 2 no contracheque dos empregados.

O motivo foi o pagamento da PLR identificado no contracheque dos empregados em uma única rubrica, o que impedia a análise do valor, item a item.

Fonte: Contraf-CUT

Devido à antecipação de feriados em diversos estados do país, a comissão eleitoral divulgou novo calendário das eleições para a Fundação Itaú Unibanco. A nova data da eleição será entre os dias 5 e 13 de maio. Com a alteração, o mandato da diretoria atual, também será prorrogado para mês de agosto de 2021, seguindo orientações da Previc (superintendência nacional de previdência complementar). A posse dos eleitos será no dia 2 de agosto.

“É o nosso futuro que está em jogo, portanto temos que ficar atentos ao novo calendário e às regras do processo, que será de maneira virtual. Como houve alteração na forma de votação, chamamos a atenção do participante, para que ele possa ter tempo hábil para cadastrar sua senha junto à Fundação Itaú Unibanco, caso ainda não tenha uma senha”, ressaltou a dirigente da Fetec-CUT/SP Erica Godoy, atual conselheira deliberativa da Fundação.

Contraf-CUT apoia a Chapa 1

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) acredita que os representantes eleitos devem ser comprometidos com os interesses dos trabalhadores, por isso, apoia a Chapa 1 – “Fundação para todos, o futuro é nosso”, por seu compromisso com a transparência, maior representatividade dos participantes, e melhorias nos planos.

“Os participantes da Fundação Itaú-Unibanco têm uma grande responsabilidade em suas mãos, pois vão eleger os conselheiros deliberativos e fiscais e os representantes nos Comitês de Gestão de cada um dos planos de benefícios. E sabemos que a Chapa 1 é formada por uma ampla representatividade, comprometida com a luta de um futuro melhor para todos”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Fiquem por dentro

Poderão votar os bancários ativos e assistidos, que sejam participantes da Fundação Itaú e estejam alocados em um plano.

A votação será virtual, somente pelo site: www.fundacaoitauunibanco.com.br, com o participante utilizando sua senha cadastrada junto à Fundação.

A apuração será dia 13/05 e a divulgação dos eleitos do dia 14/05 ao17/05.

Para a votação nos conselhos, o participante vota na chapa. Já para a eleição dos Comitês de Gestão de Planos, o voto é individual.

Chapa 1 – Fundação para todos, o futuro é nosso

Confira, abaixo, a composição da Chapa 1.

•             Para o Conselho Deliberativo: Carlos Damarindo (diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo) e Mauri Sérgio (efetivos); e Erica Godoy e Kelly Fernanda, como suplentes.

•             Para o Conselho Fiscal: Onisio Paulo Machado e Liliane Oliveira (efetivos); e na suplência por Adriano Campos Rodrigues e Antonio Augusto B de Borges.

Os candidatos aos Comitês de Gestão dos Planos da Chapa 1 são:

•             Ativos: Marcelo Abraão (PAC 3); José Geraldo Martins (Prebeg); Maikon Azzi (Futuro Inteligente e Itaubank-Ativos); Marco Antonio Pereira (Itaubanco CD – Ativos); Denia Almeida (Itaulan, Franprev, outros)

•             Assistidos: Maria Helena Francisco (Itaubanco CD); Roberto Alvez de Souza (Itaucard); Clarice Torquato (Futuro Inteligente); Carlos Gouveia, o Carlinhos (Pac).

Para a votação nos conselhos, o participante vota na chapa. Já para a eleição dos Comitês de Gestão de Planos, o voto é individual.

Os candidatos formam uma chapa ampla, com representantes de várias regiões do país.

Veja as principais propostas da Chapa 1

•             Previdência para todos: queremos um fundo de pensão privado fechado para todos os funcionários que ainda não possuem um plano de previdência fechada.

•             Para aproximadamente 21 mil participantes do plano Itaubanco CD, debater sobre a distribuição de saldo excedente em 2020 do fundo previdencial.

•             Criar alternativas para os participantes do Franprev num modelo semelhante ao Itaubanco CD.

•             Queremos que os participantes tenham direito a uma vaga na diretoria da Fundação.

•             Queremos, no Futuro Inteligente, fazer revisão das condições atuais do plano, introduzindo o Benefício Mínimo e análise do valor da UP.

•             Reabertura da migração do PAC para o Itaubanco CD.

•             IJMS – mais transparência.

 

Fonte: Contraf-CUT

Entidades que representam os funcionários do Banco do Brasil querem que a direção da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) apresente mais informações da sua situação e discutir a redução dos valores de coparticipação e a ampliação da lista de medicamentos abonáveis. Para tanto, vão marcar nova reunião para decidir as questões.

Nesta segunda-feira (29), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da AAFBB, ANABB e FAABB se reuniram com a diretoria da Cassi. A pauta era a cobrança de um compromisso feito em Mesa de Negociação entre a diretoria da Cassi e as entidades: retomar os índices de coparticipação praticados em 2018. Também seria discutida a ampliação da Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca).

“Continuamos o debate sobre a coparticipação e a Limac. Não é algo simples e há resistência por parte dos diretores da Cassi. Mas estamos abertos ao debate, ao diálogo. No entanto, temos preocupação por conta que uma das entidades da mesa ainda está em processo eleitoral, que é a ANABB. Por isso é difícil ter um consenso e unidade nessa discussão. Houve algumas divergências entre as entidades, mas estamos colaborando para construir um consenso sobre o debate”, afirmou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representante da Contraf-CUT na negociação, João Fukunaga.

Os representantes das entidades manifestaram que para o debate continuar são necessárias mais informações sobre a operadora. “A Cassi não conseguiu apresentar respostas, principalmente sobre os cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, como está sendo feita a ampliação, uma vez que isso consta na reforma estatutária da Cassi e defendida pelas entidades. Também a Cassi não traz números sobre quanto tem arrecadado a título de coparticipação, já que neste momento não dá para abrir mão de receita. Lembramos, no debate, que a coparticipação nunca deve ser tratada como receita, mas como forma de regular o atendimento, mas não de proibir ou coibir o atendimento, dado o elevado custo que isso acaba tendo. Do jeito que está, nos patamares de valores atuais, está elevado o custo para associados. Por isso que defendemos a volta dos patamares anteriores”, completou o coordenador da CEBB.

Estratégia de Saúde da Família

Os representantes das entidades dos funcionários lembraram que a ampliação do modelo assistencial com quadro e estrutura própria é central para a sustentabilidade da Cassi. Os estudos realizados pela diretoria de saúde durante as negociações do superávit (2015-2018) comprovam que é possível ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família e os cuidados aos bancários da ativa e aos aposentados e pensionistas.

Abaixo-assinado

Também foi lembrado na reunião o abaixo-assinado apresentado à direção da Cassi e promovido por parte dos associados. O abaixo-assinado alerta o Conselho Deliberativo da Cassi e a Diretoria executiva para que a busca do equilíbrio a qualquer custo, fere o objetivo da lei e os direitos adquiridos e também pode matar pessoas. Pode ainda negligenciar tratamento que em uma relação de causa e efeito custará muito mais aos cofres da Cassi no futuro.

A Contraf-CUT e demais entidades dos associados da Cassi sempre se manifestaram contrárias ao aumento de coparticipação, bem como à revisão da listagem da Limaca. Nas mesas de negociações, as entidades sempre cobraram a questão dos elevados patamares da coparticipação. A Contraf-CUT e as entidades apontam que, no início de 2020, a Cassi excluiu da listagem da Limaca várias patologias severas, reduzindo em 70% a lista. Quanto a essa questão, a diretoria da Cassi se comprometeu a apresentar uma nova Limaca até maio.

Fonte: Contraf-CUT