Maio 07, 2025
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O Comando Nacional dos Bancários conseguiu que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aumentasse a proposta de reajuste para os vales refeição e alimentação para 100% da inflação medida pelo INPC, projetada para 8,88% para o final de agosto. O Comando Nacional dos Bancários reivindica reajuste sobre a inflação dos alimentos, projetada para 15,37%.

“Não podemos aceitar uma proposta para o vale alimentação que não cubra o aumento dos preços dos produtos consumidos pelos bancários em suas casas. O setor tem lucro ano após ano bem acima da inflação”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Somado o lucro dos cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) chega a R$ 56,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, crescimento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, com rentabilidade de 18%.

“Está tudo mais caro! Os alimentos e a maioria dos produtos da cesta básica aumentou muito acima da inflação geral. Não podemos aceitar uma proposta que gere ainda mais perdas para a categoria”, completou.

Com a proposta conquistada pelo Comando, o valor do VR passa de R$ 41,92/dia para R$ R$ 45,65/dia. O VA passa de R$ 726,71/mês para R$ 791,24/mês, aumento de 64,53.

Mas, diante da negativa do Comando os bancos vão analisar a proposta de reajuste para o VA e VR sobre a inflação dos alimentos. Mas, vão considerar a alimentação dentro do domicílio e fora do domicílio.

Proposta global

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, cobrou a apresentação de uma proposta para todas as cláusulas econômicas. “Precisamos receber uma proposta global das cláusulas econômicas. Os bancos vêm nos dando respostas picadas. Parece que estão enrolando a categoria”, alertou.

Os bancos se comprometeram em entrar no debate sobre a proposta de reajuste para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta quarta-feira (24).

Assembleias

O Comando Nacional dos Bancários orienta as entidades sindicais a realizarem assembleias na sexta-feira (26) para que os bancários analisem a proposta da Fenaban e autorizem o estado de assembleia permanente.

As entidades devem publicar o edital em seus sites e redes sociais ainda nesta terça-feira (23) e em jornais de grande circulação nesta quarta-feira (24).

Continuidade das negociações

A próxima reunião de negociação será realizada nesta quarta-feira (24), a partir das 14h, presencialmente, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

O Comitê de Luta em Defesa do Banco do Brasil, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), está lançando o documento “Propostas para o BB público em um governo democrático e popular”.

“O objetivo do material é trazer uma reflexão sobre o papel do BB como uma instituição que que pode liderar um projeto de desenvolvimento do país sustentável e includente e, assim, colaborar com um novo governo democrático e popular”, explicou o vice-presidente da Contraf-CUT, responsável pelo Comitê, Vinícius Assumpção.

“Apesar da importância histórica do BB para o desenvolvimento do país, nos últimos anos a instituição vem se transformando em mais um banco do mercado, onde os serviços especiais são reservados para os clientes mais ricos, as taxas de juros são abusivas e o crédito é reservado para quem tem bens e recursos”, complementou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nos últimos anos, a instituição sofreu um processo de desmonte: são mais de 1.400 agências fechadas e redução de mais de 20 mil funcionários. E um dos propósitos do documento é mostrar como esse enxugamento não é ruim apenas para quem trabalha no BB, mas para o país”, prosseguiu.

O estudo “Propostas para o BB público em um governo democrático e popular” é dividido em cinco partes: apresentação; contexto macroeconômico; regulação do sistema financeiro nacional; função social do BB; e estratégia corporativa do banco.

Clique aqui para acessar o documento na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal voltou a recusar, em mesa de negociação, a proposta sobre teletrabalho apresentada pelo banco, e a reunião desta terça-feira (23) terminou sem avanços. O banco insistiu em condicionar o acordo de teletrabalho à criação de banco de horas para empregados que trabalhem presencialmente. O imbróglio já havia acontecido na reunião do dia 16 de agosto.

O coordenador da CEE, Clotário Cardoso, disse que a Caixa resolveu deixar de lado o que já estava sendo negociado, para propor pontos prejudiciais aos empregados. “Nós viemos negociar teletrabalho. Não podemos vincular esse ponto a criação de um banco de horas para os trabalhadores que estão em modelo presencial”, afirmou.

O representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), Emanoel de Souza, lembrou que “em negociações realizadas anteriormente, ficou combinado que não seria criado banco de horas. Quem está no presencial deve receber pelas horas trabalhadas a mais”.

A proposta da representação dos empregados é a garantia de todos os direitos dos(as) empregados(as) que trabalham presencialmente àqueles(as) que exerçam suas funções em regime de teletrabalho, bem como o registro de ponto, a remuneração das horas extras, além dos direitos e garantias previstos na minuta entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores (energia, internet, água etc).

Campanha ilegal

Antes do início da reunião, a CEE denunciou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, de estar usando os empregados do banco para fazer campanha eleitoral para o presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com os representantes dos trabalhadores, os empregados estão sendo assediados a enviar liberação do uso de imagem para a campanha.

As negociações sobre o teletrabalho foram interrompidas e serão retomadas posteriormente.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

Nesta terça-feira, 23 de agosto, sindicatos da categoria bancária de todo o país realizaram um Dia Nacional de Luta para informar trabalhadores, trabalhadoras e clientes sobre o andamento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2022, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve na Praça Governador Roberto da Silveira, em frente à agência da Caixa Econômica Federal, em Duque de Caxias, com carro de som e faixas, mostrando o descaso dos bancos com seus funcionários, que contribuem para que o setor alcance seus ganhos astronômicos. O ato teve apoio total de quem esteve presente ou passava pela manifestação.

O ato contou com a participação de Duda Quiroga, Presidenta em exercício da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro.

As mobilizações também ocorreram no ambiente on-line, com manifestações nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #QueVergonhaFenaban ficou entre os assuntos mais comentados.

O movimento acontece num momento das negociações em que a Fenaban se nega a atender as demandas da categoria.

MESAS DE NEGOCIAÇÃO

Até o momento, após 13 rodadas de negociação, os bancos ainda não apresentaram proposta de índice para correção dos salários e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Também não houve retorno em relação às reivindicações a respeito da ajuda de custos com o teletrabalho e do combate ao assédio sexual no setor.

Na mesa desta última segunda-feira (22), os bancos propuseram correção aos vales alimentação e refeição de apenas 81% da inflação, o que foi rejeitado pela categoria.

LUCROS

Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander), por exemplo, obtiveram juntos um lucro de R$ 56,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, valor 14,4% superior em relação ao mesmo período do ano passado, com rentabilidade de 18% em 12 meses.

*Confira mais fotos em nossas redes sociais

Em reunião de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, ocorrida nesta segunda-feira (22), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) insistiu em impor perdas para a categoria bancária ao apresentar uma proposta de reajuste para os vales alimentação e refeição de apenas 81% da inflação geral e de apenas 43% da inflação dos alimentos acumuladas em 12 meses. Além disso, depois de 13 rodadas de negociação, os bancos ainda não apresentaram proposta de índice para correção dos salários e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

“Não podemos aceitar esta proposta! A categoria continua perdendo. E em todas as consultas que fizemos as bancárias e bancários nos disseram que queriam aumento maior para o vales alimentação e refeição, pois os valores não são suficientes para chegar ao fim do mês”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb/SP), Ivone Silva, que coordena o Comando juntamente com a presidenta da Contraf-CUT, tem a mesma impressão. “Foi um dia inteiro para a Fenaban apresentar mais uma proposta rebaixada. Na primeira parte da mesa, eles propuseram reajuste no VA e VR que cobria apenas 75% da inflação. Aí fizemos uma pausa e na volta eles propuseram reajuste de 81% da inflação, mas ainda insuficiente. Consideramos uma desfaçatez com os bancários, que constroem diariamente os lucros bilionários dos bancos. O Comando rejeitou a proposta na mesa”, informou.

Vale coxinha

Segundo cálculos elaborados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com o reajuste proposto no VR o bancário precisa de praticamente um dia e meio para conseguir comprar um cafezinho a mais. Com o reajuste do VA (R$ 52,25 a mais por mês), não dá nem pra comprar meio quilo de café, um quilo de açúcar, um quilo de pão e 200g de manteiga. Para comprar estes produtos seriam necessários R$ 54,50.

Mobilização Nacional

Sindicatos de todo o país vão realizar nesta terça-feira (23) um Dia Nacional de Luta para informar clientes e a categoria sobre o andamento das negociações e mostrar o descaso dos bancos com seus funcionários, que contribuíram para que os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) obtivessem juntos um lucro de R$ 56,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, alta de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com rentabilidade de 18% em 12 meses.

Teletrabalho e outras reivindicações

Os bancos não apresentaram proposta para a ajuda de custo para cobrir os gastos que os bancários têm a mais com o teletrabalho. Com relação ao vale-transporte, também não responderam se atenderão a proposta de descontar o percentual de 4% apenas sobre os dias trabalhados presencialmente, e não sobre o mês inteiro.

As negociações também não andaram com relação ao combate ao assédio moral e fim das cobranças abusivas sobre as metas.

Assédio sexual

Com relação à proposta de combate ao assédio sexual, ficou agendada uma reunião para quarta-feira (24), para que ONGs especializadas no tema apresentem propostas que possam ser discutidas.

Próxima negociação

A próxima reunião de negociação será realizada nesta terça-feira (23), a partir das 14h, presencialmente, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

Por decisão unânime, foi eleita a nova diretoria da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), neste sábado, 20 de agosto, no “XIV Congresso Interestadual Ordinário Eleitoral”, realizado no Hotel Atlântico Business Centro, no Rio de Janeiro.

Nilton Damião Esperança foi reeleito como presidente da entidade.

O próximo mandato tem duração de quatro anos.

“Agradeço a confiança e comprometimento de todos os presentes no Congresso, que representaram os sindicatos filiados de nossa Federação. A unidade prevaleceu. Seguimos na luta  e podem ter certeza que nossa entidade seguirá na vanguarda da luta dos trabalhadores e trabalhadoras. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!”, declarou Nilton Damião.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Fetraf RJ/ES, parabeniza a nova diretoria e deseja sucesso em sua caminhada.

Começa nesta sexta-feira, 19 de agosto, e vai até amanhã, sábado (20), o “XIV Congresso Interestadual Ordinário Eleitoral” da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado.

O evento será realizado no Hotel Atlântico Business Centro, no Rio de Janeiro, e os delegados e delegadas, eleitas em seus Sindicatos, definirão:

– Nova Diretoria Executiva;

– Nova Diretoria do Conselho Fiscal;

– Representantes da Federação nas entidades de Grau Superior (efetivos e suplentes);

– Nova Diretoria da Comissão de Ética.

Além destas definições, debaterão também os critérios de participação nos cargos eletivos da Federação; o papel da Fetraf RJ/ES e de seus dirigentes; e os compromissos a serem assumidos pela nova gestão.

O próximo mandato terá duração de quatro anos: 2022 a 2026.

Juvandia Moreira, Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e Maria Eduarda Quiroga, Presidenta em exercício da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro, participarão da abertura do evento.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Bancários e bancárias realizam, nesta sexta-feira (19), um dia Nacional de Luta para cobrar da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a entrega da proposta geral. A entidade que representa os banqueiros está com a pauta de reivindicações dos trabalhadores, para a Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) da categoria 2022/2023, há mais de dois meses.

As mobilizações vão ocorrer nas ruas e no ambiente on-line, com manifestações nas redes sociais das 9h às 10h. O Comando Nacional orienta o uso da hashtag #TáEsperandoOQuê? e a marcação da Febraban (@Febraban) nas postagens.

A categoria cobra uma atualização da CCT condizente com os esforços dos milhares de trabalhadores e trabalhadoras que contribuem, todos os anos, para que o sistema bancário mantenha seus altos lucros.

Entre as principais reivindicações estão aumento real para os salários e para as demais verbas com base na inflação do período entre 1º de setembro de 2021 e 31 de agosto de 2022 (INPC); aumento maior para o VR e VA; garantia dos empregos; maior participação de lucros e nos resultados; fim das metas abusivas; combate ao assédio moral; acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da covid-19 e jornada de quatro dias por semana.

Fonte: Contraf-CUT

 

Os representantes dos financiários, formados por membro do coletivo da Confederação Nacional do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos, se reuniram com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), na tarde desta quarta-feira (17). A pauta de reivindicações dos trabalhadores da Campanha Nacional 2022 foi entregue à Fenacrefi no dia 15 de junho.

A reivindicação mais urgente dos trabalhadores foi a definição de um calendário de negociações. A Fenacrefi se comprometeu a verificar datas com as empresas e enviar sugestões nos próximos dias. A próxima reunião ficou pré-marcada para quinta-feira (25). Os representantes dos financiários também reivindicaram transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários. “Precisamos saber quais são as empresas, quem representamos, por quem negociamos, pois sabemos que muita gente segue nossos acordos, mas não senta na mesa para negociar conosco. Queremos ser mais justos com a nossa representação”, afirmou o coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.

A representação das financeiras também se comprometeu a trazer as propostas econômicas de reajustes salariais e nos vales e o valor de Participação nos Lucros e Resultados no próximo encontro. “Lamentamos que a mesa de negociação não tenha trazido avanços, com os representantes patronais apresentando sua minuta, limitando direitos dos financiários”, disse o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.

Na minuta de reivindicações patronais destaca-se alterações na PLR e nos auxílios creche e baba. “”Nós não podemos aceitar mudanças que reduzam ou limitem nossos direitos, iremos resistir a esses ataques e lutar para defender os direitos da categoria. É importante que os financiários se mobilizem. Bora ganhar esse jogo!”, convocou Tabatinga.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a Comissão de Empresa da Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira (17), os representantes dos empregados cobram da Caixa a garantia de todos os direitos, tanto presenciais como de teletrabalho. Após diversos debates em mesas de negociação, a reação dos representantes dos trabalhadores foi de perplexidade. Contradizendo o discurso da nova presidente da Caixa, Daniella Marques, os representantes do banco público, além de não sustentarem todos os itens que foram debatidos nas oito rodadas de negociações anteriores, ainda apresentaram uma enxurrada de retirada de direitos. A CEE rejeitou propostas em mesa.

Na ocasião, o banco propôs retirar avanços obtidos nas mesas específicas de negociações, entre eles mudar o parcelamento do adiantamento de férias de 10 vezes para três vezes; retirada do intervalo de descanso 10/50, ou seja, não mais prevê a pausa de 10 min a cada 50 min trabalhados para caixas e avaliadores; e com relação ao vale refeição, que os empregados recebem para se alimentar relativo ao custo mensal, a Caixa está propondo diarizar o valor e em caso de licença médica suspender o pagamento.

Para os representantes dos trabalhadores as propostas apresentadas seguem na linha do governo Bolsonaro, de retrocesso desenfreado. Segundo eles, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é patamar mínimo e não teto, ou seja, acima disso cada banco pode vir a negociar com os trabalhadores vários pontos específicos.

“Não temos nem como estar debatendo tantos retrocessos. Queremos propostas que melhorem nosso Acordo Coletivo e as questões que foram colocadas são inadmissíveis. Enxergamos esses pontos como retiradas de direitos, não só no viés financeiro, mas diminuição de qualidade de vida também. As nossas reivindicações não são estáticas, o mundo evolui e as nossas pautas também avançam e não é o que vemos aqui. Esperamos propostas minimamente decentes nas próximas reuniões”, pontuou o coordenador da CEE/Caixa, Clotário Cardoso.

Segundo o representante da Federação Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), Emanoel Souza, a expectativa que vinha sendo criada na mesa de negociação era de avanços, com acréscimos de várias cláusulas, entre elas, medidas efetivas contra o assédio moral na empresa, grupos de trabalho sobre os PCDs, grupo de trabalho sobre os profissionais de TI, dentre outros. “É surpreendente que a Caixa não sustente o que falou nas negociações, mas ainda tente retirar direitos sustentados a arduamente pela categoria em vários anos de história de lutas. Neste sentido estamos caminhando para o impasse e será preciso uma grande mobilização da categoria”, criticou Emanuel.

Demais temas

Na reunião, a CEE/Caixa cobrou o funcionamento do Grupo de Trabalho (GT) Tripartite para debater assuntos relacionados à Funcef, entre eles sobre o contencioso e um GT para tratar do Caixa Minuto, no qual os dirigentes cobraram o fim da designação por minuto nas funções de caixa, tesoureiro e avaliador.

Em relação à questão de assédio moral e sexual, os dirigentes cobraram um espaço específico para tratar do tema que atinge hoje a imagem da empresa e é a causa de grande parte do adoecimento da categoria. O banco respondeu que este tema será tratado na mesa com a Fenaban.

Sobre a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), a CEE pontuou que no ano anterior aconteceram problemas, onde houve um entendimento, inclusive judicial, que a Caixa não distribuiu 4% da PLR Social. A Caixa apresentará os resultados nesta quinta-feira (18). Segundo a CEE, com o resultado do primeiro semestre será possível ter uma avaliação mais específica.

Dia Nacional de Mobilização

A categoria prepara um Dia Nacional de Mobilização, agendado para a próxima sexta-feira (19).

Fonte: Fenae