Maio 07, 2025
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Em atendimento à reivindicação feita pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) durante reunião de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, a Caixa Econômica Federal antecipará o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) para sexta-feira (9). O banco poderia efetuar o pagamento até o dia 30.

O banco mandou um comunicado aos empregados, na sexta-feira (2), informando a antecipação. “A antecipação da PLR, o reajuste de 8% e a cesta alimentação adicional no valor de R$ 1.000,00 é uma valorização dos empregados, mas, ao contrário do que o banco disse em seu comunicado, isso foi conquista do movimento sindical, que precisou brigar por dois meses e meio para que o banco atendesse as reivindicações”, observou o coordenador da CEE, Clotário Cardoso. “Em negociação, a proposta da Caixa e dos demais bancos não previa o reajuste do teto da parcela adicional da PLR na regra da Fenaban. Também não havia a cesta alimentação adicional e o reajuste era apenas para os salários e de somente 65% do INPC, o que corresponderia a cerca de 5,7%. O Comando Nacional dos Bancários teve que conquistar tudo!”, informou o coordenador da CEE.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, assinado na sexta-feira (2), definiu um reajuste de 13% no teto da parcela adicional da PLR para este ano e aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para a PLR, salário, vales alimentação (VA) e refeição (VR) e todas as demais verbas econômicas em 2023.

>>> Leia também: Confira os valores e quando será paga a PLR da Caixa

IR da PLR

Há incidência de Imposto de Renda sobre os valores pagos a título de PLR acima de R$ 6.677,55 no ano (soma das duas parcelas recebidas no ano). Existe uma tabela específica para o IR sobre a PLR. Antes, a tabela de isenção era bem menor, seguia os mesmos valores da tabela de IR dos rendimentos salariais. Em 2013, a então presidenta Dilma Rousseff (PT) aumentou o valor de isenção da PLR para R$ 6.000,00.

Adicional do VA

Comando Nacional dos Bancários conquistou um adicional de R$ 1.000,00 para o VA deste ano. A conquista foi obtida para compensar a carestia dos alimentos.

Além da cesta adicional, os bancários terão reajuste de 10% nos valores do VA e do VR mensal neste ano e aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) em 2023.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Brasil receberam, nesta segunda-feira (5), o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) referente ao primeiro semestre de 2022. Os valores pagos são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que bateu recorde de R$ 14,4 bilhões nos primeiros seis meses do ano.

“O BB poderia efetuar o pagamento da PLR até 10 dias úteis após a assinatura do Acordo Coletivo do Trabalha (ACT), que ocorreu na última sexta-feira (2). Mas o depósito foi realizado nesta segunda (5), atendendo ao pedido para antecipação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Enviamos o pedido no dia 18 de agosto. Somente com a mobilização das funcionárias e dos funcionários conseguimos a resposta positiva”, completou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB há a distribuição linear de 4% do lucro do semestre entre os funcionários, além da parcela variável. Assim, os valores totais pagos na PLR por cargo são de R$ 11.325,94 para escriturários e R$ 12.030,38 para caixa executivo. 

Estímulo à economia

Segundo levantamento da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, o pagamento da PLR à toda a categoria de bancários do país, não só do BB, colocará em circulação R$ 8,7 bilhões até março de 2023, sendo R$ 4 bilhões já neste mês de setembro, com o pagamento da antecipação.

Considerando ainda o reajuste salarial de 8% e de 10% no VA e no VR, conquistados na Campanha Nacional 2022, serão R$ 14,2 bilhões o valor adicional injetado pela categoria à economia do país. Leia mais sobre esse assunto aqui.

Imposto de Renda

É importante destacar que os funcionários do BB terão que recolher o Imposto de Renda sobre a PLR, pois o valor recebido está acima do teto anual de até R$ 6.677,55 de PLR, que possibilita a isenção, conforme lei sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff, em 2013.

Antes de Dilma, a cobrança sobre rendimentos salariais seguia a mesma tabela do IR e todo o trabalhador que recebia PLR acima da primeira faixa de tributação era taxado.

Fonte: Contraf-CUT

As conquistas da categoria bancária na Campanha Nacional 2022 ajudarão a economia do país, com a injeção de um total adicional estimado em R$ 14,2 bilhões, até o próximo acordo ser fechado, em agosto 2024. Esse montante de recursos engloba reajuste salarial e dos vales alimentação (VA) e refeição (VR), abono e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O reajuste salarial de 8%, representa um acréscimo anual de cerca de R$ 4,2 bilhões na economia brasileira, com elevação da massa salarial da categoria para R$ 56,4 bilhões ao ano. A PLR sozinha colocará em circulação outros R$ 8,7 bilhões até março de 2023, sendo R$ 4 bilhões já neste mês de setembro, com o pagamento da antecipação.

Estímulo ao setor de alimentos

O reajuste no VA e no VR, de 10%, será responsável por uma quantia adicional de R$ 932 milhões, que eleva o montante desses benefícios a R$ 10,3 bilhões anuais. O abono no VA de R$ 1.000 será responsável pela introdução de outros R$ 457 milhões na economia.

Todos os recursos referentes a esses direitos específicos, por sua destinação dirigida, estimulam diretamente os setores produtivos e de serviços relacionados a alimentos, que envolve em sua cadeia, setores como a produção agropecuária, logística e transportes, supermercados, bares e restaurantes, entre outros.

Força econômica da categoria

Esses dados foram identificados por estudo da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), de 2019, nos balanços dos bancos e na estimativa de 8,83% para o INPC da data base da categoria.

De acordo com o economista do Dieese, Gustavo Cavarzan, “os ganhos da categoria bancária são importantíssimos para recompor o poder de compra das bancárias e dos bancários em um cenário econômico complicado, marcado principalmente pela alta dos preços dos alimentos, mas também para estimular a economia brasileira como um todo”. O economista observa, ainda, que “o dinamismo de nossa economia é fortemente determinado pelo mercado interno que depende de empregos de qualidade e de remuneração crescente e, nesse sentido, a Campanha Nacional da categoria bancária contribui para estimular inúmeros outros setores econômicos como comércio, restaurantes e supermercados, com os bilhões que já estão sendo injetados na economia”.

Os novos números, que já incorporam os ganhos de bancárias e bancários com a Campanha Nacional 2022, indicam que a categoria é responsável por movimentar nada menos de R$ 75,8 bilhões, em massa salarial, VA, VR, abono e PLR. Esse volume financeiro mostra sua relevância para o país, não apenas pelos serviços que presta à sociedade, como também pela presença no sistema econômico brasileiro pela sua força de consumo.

O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale, avalia que “a Campanha Nacional da categoria bancária é a maior e mais importante negociação salarial do país, envolve trabalhadores e trabalhadoras de todos os municípios brasileiros, de bancos públicos e privados”. Como ressalta Walcir, “as conquistas salariais, nos tickets refeição e alimentação e na PLR irão ajudar o Brasil a enfrentar essa grave crise econômica que passamos atualmente, com aumento de preços, deterioração do mercado de trabalho, estagnação econômica. Como sempre, a classe trabalhadora mostra que sua valorização significa mais demanda na economia e consequentemente mais emprego e renda para o Brasil”.

Fonte: Contraf-CUT

Na madrugada desta segunda-feira, 5 de setembro, criminosos explodiram duas agências bancárias em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

A Polícia Militar chegou logo depois e houve confronto. 

As agências atacadas são do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que ficam na Rua Gessyr Gonçalves Fontes, próximo da Praça da Matriz, no centro da cidade.

Ainda não foi divulgado, oficialmente, se os bandidos conseguiram levar algum dinheiro. 

Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através dos diretores Pedro Batista e Solange Ribeiro Viana, esteve nas agências atingidas para dar todo o suporte aos funcionários e funcionárias, e se certificar das condições das agências.

De acordo com a Polícia Militar, agentes do 21° Batalhão (São João de Meriti), que faziam o patrulhamento da região, encontraram os bandidos logo depois da explosão, por volta das 3h30.

Os policiais trocaram tiros com os criminosos, que conseguiram fugir. Segundo os agentes, eram pelo menos 15 homens com fuzis e granadas. Ninguém ficou ferido.

As agências passam por uma perícia na manhã desta segunda. 

O caso foi registrado na 64ª DP (São João de Meriti) e também na Polícia Federal.

 

*Com informações do G1

Fruto de duras negociações que duraram dois meses e meio, a nova Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal foram assinados nesta sexta-feira (2), às 12h, em São Paulo.

A nova CCT, que foi aprovada na noite de quinta-feira (1º/9) em assembleias realizadas por sindicatos da categoria de todo o país, terá vigência até 31 de agosto de 2024. Para 2022, traz reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. (leia mais sobre o acordo).

“Poucas mesas têm uma representação e unidade tão grande quanto essa, que nos permite debater e avançar em reivindicações que atendem os anseios da categoria”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

“Foram negociações intensas durante mais de dois meses, sobre reivindicações que vieram diretamente das nossas bases, que participaram da construção da minuta por meio da Consulta Nacional e de conferências realizadas por sindicatos e federações em suas bases”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva. “Nossas negociações servem de exemplo para outras categorias. Infelizmente, são poucas que conseguem negociar desta forma com a representação patronal”, completou.

Para Juvandia, merecem ser destacados na nova Convenção os avanços com as cláusulas sobre teletrabalho e também sobre assédio sexual e assédio moral. “Esta mesa de negociações é importante para a categoria, mas também para a sociedade, pois avança em temas que são relevantes para o conjunto dos trabalhadores e para todo o país”, disse.

A presidenta da Contraf-CUT também considera que foi importante avançar nos reajustes dos vales alimentação e refeição e da PLR. “Certamente o reajuste dos salários também poderia ser melhor, já que os lucros e a rentabilidade dos bancos crescem muito acima da inflação, mas precisamos analisar o resultado da campanha levando em conta a conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores, com os bancos irredutíveis. Os privados apoiados por um governo que beneficia apenas a classe empresarial e os públicos seguindo as orientações deste mesmo governo, que quer tirar nossos direitos a qualquer custo”, disse.

Acordos coletivos

Os novos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal dos empregados da Caixa também foram aprovados na quinta-feira (1), em assembleias realizadas em todo país.

Caixa

O ACT dos empregados da Caixa prevê a manutenção de todos os direitos e traz avanços importantes, como o acordo de teletrabalho e a criação do grupo para discutir as condições de trabalho (leia mais sobre o ACT da Caixa).

“Não tínhamos o acordo de teletrabalho e os empregados estavam vulneráveis. Também conquistamos a ajuda de custo e o controle de jornada para os trabalhadores que estão em teletrabalho, para os empregados não tenham que arcar com os custos e nem tenham que ficar à disposição da Caixa 24 horas por dia”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Clotário Cardoso. “Outro ponto importante foi o grupo de trabalho sobre condições de trabalho. As condições de trabalho na Caixa estão muito ruins para os trabalhadores, com imposição de metas inatingíveis, assédio moral e sexual”, completou.

Banco do Brasil

Além de manter direitos, o novo ACT dos funcionários do Banco do Brasil também obteve avanços importantes para os trabalhadores, o principal deles é a revisão da tabela PIP, da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que impactará em mais recursos à aposentadoria dos trabalhadores do BB (leia mais sobre o ACT do BB).

“No ACT do Banco do Brasil, trouxemos um avanço muito importante que era cobrado desde 1998 nos congressos de funcionários, que é a possibilidade de alteração da tabela PIP. É um incremento na reserva matemática individual, pensando no benefício futuro”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Também conseguimos manter direitos. O Banco queria reduzir o ciclo avaliatório da GDP (Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas) para um único semestre e nós não aceitamos. Mas, é importante que o bancário do BB entenda que só conseguimos avançar e evitar esta redução devido a unidade da categoria, que negocia em mesa única, que reúne bancos privados e públicos. Quando o BB se recusou a negociar, o Comando Nacional dos Bancários disse que somente haveria acordo se o Banco do Brasil desistisse de retirar direitos dos trabalhadores. E foi isso que fez o banco recuar e nos ajudou a superar o desafio da GDP”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense comunica que a Ação Coletiva, movida em face da Caixa Econômica Federal, foi julgada procedente, condenando a CEF ao Pagamento do Adicional de QUEBRA DE CAIXA, e seus reflexos, aos funcionários exercentes da função de CAIXA, no período de 04/07/2012 a 04/07/2017.

Desta forma, é necessário que o funcionário entre em contato com o Sindicato, através de seu advogado (Dr. Luiz Paulo), que estará prestando as devidas informações para a execução da sentença.

DOCUMENTAÇÃO

Documentação Inicial: RG, CPF, COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, CARTEIRA DE TRABALHO, RECIBOS DE SALÁRIOS, HISTÓRICO SALARIAL, DADOS CADASTRAIS.

ATENDIMENTO

Sede Duque de Caxias – Atendimento 10h às 13h
Sub-sede Nova Iguaçu – Atendimento 14h às 17h

Dr. Luiz Paulo – (24) 999448004

Brasil de Fato – O sistema tributário ideal é aquele em que pessoas mais ricas pagam mais impostos e os mais pobres, menos. No Brasil, entretanto, essa realidade é inversa, segundo um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional).

Com base em dados de declarações de Imposto de Renda (IR) enviadas à Receita, o sindicato concluiu que uma pessoa que recebe um salário de R$ 8,5 mil paga mais imposto, proporcionalmente, do que quem ganha R$ 370 mil mensais. Já quem ganha R$ 24 mil mensais chega a comprometer um percentual de sua renda com o IR que é mais do que o dobro do percentual comprometidos pelos mais ricos.

:: Orçamento de Bolsonaro para 2023: Auxílio menor, mínimo desvalorizado e tabela do IR sem correção ::

Essas conclusões estão no relatório “Análise dos Dados das Declarações do IRPF no Brasil”. O estudo calcula a alíquota efetiva de IR cobrada sobre rendimentos de pessoas com diferentes faixas de renda. A alíquota efetiva é aquela que, de fato, é paga pelo contribuinte após descontos e isenções.

De acordo com o estudo, os assalariados que receberam entre 5 e 7 salários-mínimos em 2020 comprometeram 4,91% com o IR declarado em 2021. Já quem recebia mais de 320 salários-mínimos, comprometeu 5,25%.

Em compensação, quem recebia entre 20 e 30 salários-mínimos por mês, comprometeu 11,89% de sua renda com o IR –ou seja, mais que o dobro dos super-ricos.

“Pessoas que ganham mais de 320 salários-mínimos chegam a ter cerca de 70% da sua renda isenta, enquanto quem ganha dois salários-mínimos paga sobre 70% do que ganha”, criticou Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional. “O princípio da progressividade indica que deveria ocorrer exatamente o contrário, as pessoas de menor capacidade contributiva deveriam pagar proporcionalmente menos.”

Isenção de alíquota de IR

Parte da isenção aos super-ricos acontece porque boa parte de seus ganhos vêm de fontes de recursos sobre os quais não incidem impostos.

Para quem ganha mais de 240 salários-mínimos, aproximadamente 68% dos rendimentos correspondem à renda isenta e não-tributável. Para quem ganha mais de 320 salários, são 70%.

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Ganhos com dividendos, por exemplo, compõem parte dos ganhos dessa fatia da população. Dividendos são participações em lucros de empresas. No Brasil, o ganho de pessoas físicas com dividendos é isento de IR.

Por outro lado, nas faixas de rendas inferiores, entre 1 e 2 salários-mínimos mensais, apenas 13% correspondem aos rendimentos isentos e não tributáveis. Enquanto isso, 84% correspondem aos rendimentos tributáveis. Salário é renda tributável.

“É inevitável a constatação de que este tipo de tratamento tributário é absolutamente não isonômico e não equitativo”, concluiu o Sindifisco.

O sindicato defende uma reforma tributária que torne a cobrança de impostos mais justa no país. Defende ainda a correção da tabela de cobrança do IR, a qual foi prometida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha em 2018 e nunca foi concedida.

Fonte: Rede Brasil Atual

Sindicatos de bancários realizaram assembleias em todo o país nesta quinta-feira (1º/9) e aprovaram, com 78,37% dos votos, a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. O percentual considera os resultados apenas das entidades sindicais que utilizam a plataforma de votação eletrônica disponibilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Na Baixada Fluminense, o índice global de aprovação foi de 75,2%.

Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para esta sexta-feira (2).

O acordo foi fechado após dois meses e meio de duras negociações, nas quais o Comando Nacional dos Bancários precisou arrancar da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) uma proposta para 2022 e 2023, com reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. A nova CCT também traz avanços com uma cláusula sobre teletrabalho e também sobre assédio sexual e assédio moral (leia mais sobre o acordo).

CAIXA

O novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa foi aprovado nesta quinta-feira (1º) por 62,76% dos votantes das assembleias realizadas em todo país pela plataforma de votação eletrônica disponibilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para esta sexta-feira (2).

O novo ACT dos empregados prevê a manutenção de todos os direitos e traz avanços importantes, como o acordo de teletrabalho e a criação do Grupo de Trabalho de condições de trabalho (leia mais sobre o ACT da Caixa).

BANCO DO BRASIL

Com 61,21% dos votos, os funcionários do Banco do Brasil aprovaram, em assembleias realizadas em todo o país, o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), nesta quinta-feira (1º). O documento segue, agora, para a fase de assinatura, prevista para esta sexta-feira (2).

Além de manter direitos, o novo ACT também obteve avanços à categoria, sendo a principal delas a revisão da tabela PIP, da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que impactará em mais recursos à aposentadoria dos trabalhadores do BB. Clique aqui para ver as demais conquistas do novo ACT específico do BB.

*com informações da Contraf-CUT

O Banco do Brasil respondeu, na tarde desta quinta-feira (1º), ao ofício com o pedido de antecipação feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para a antecipação do pagamento.

Caso a renovação do Acordo Coletivo do Trabalha (ACT) seja aprovada pelas assembleias dos trabalhadores que acontecem em todo o Brasil, o pagamento será efetuado na próxima segunda-feira (5).

Os valores seguirão proporcionalmente o aumento do lucro do banco, ou seja, devem ser um dos maiores já pagos como PLR.

“Enviamos o pedido no dia 18 de agosto. Somente com a mobilização das funcionárias e dos funcionários conseguimos a resposta positiva”, relata Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT. “É importante receber a PLR tão logo assinado o acordo, considerando que os recursos já estão provisionados e os dividendos já terem sido pagos”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Depois da assinatura da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancários do Itaú, além de receber a Participação no Lucros e/ou Resultados (PLR), também vão receber o Programa Complementar de Remuneração (PCR) 2022.

O valor no ano passado, de R$ 3.075,95, será corrigido pelo índice da Campanha Nacional 2022, de 8%. Com isso, o valor passa a ser R$3.361,62.

Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, lembra que esse valor também não é compensado na PLR da CCT. “A manutenção do PCR foi mais uma conquista do Comando Nacional dos Bancários durante as duras negociações deste ano. Portanto, temos muito a comemorar”.

Fonte: Contraf-CUT