Maio 13, 2025
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Na próxima sexta-feira, dia 22 de março, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, a CUT, demais centrais e movimentos sociais vão as ruas de todo o país para lutar contra a propsota de reforma da Previdência do governo de jair Bolsonaro (PSL) que, na prática, acaba com as chances de milhões de trabalhadores e trabalhadoras de se aposentar.

Já tem atos, panfletagens e outras ações marcados em 65 cidades de todo o Brasil, sendo que do total 18 são em capitais dos Estados, uma em Brasília e 46 em cidades das regiões metropolitanas ou no interior dos estados (confira a lita no final do texto).

A mobilização desta sexta é um esquenta para a greve geral que a classe trabalhadora vai fazer caso Bolsonaro insista em aprovar essa reforma perversa que dificulta o acesso à aposentadoria, reduz o valor dos benefícios, prejudica mais os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres, que entram mais cedo no mercado de trabalho, em especial dos trabalhadores mais pobres.

Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores e trabalhadoras não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB).

A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

22 de março | Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência

Confira a lista de atos marcados no seu estado: 

ACRE | ALAGOAS | BAHIA | CEARÁ | DISTRITO FEDERAL | GOIÁS | MATO GROSSO | MATO GROSSO DO SUL | MINAS GERAIS | PARÁ | PARANÁ | PERNAMBUCO | PIAUÍ | RIO DE JANEIRO | RIO GRANDE DO NORTE | RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | SÃO PAULO | SERGIPE

ACRE
  • Rio Branco – ato às 8h, em frente à sede do governo do estado (Palácio Rio Branco), tem panfletagem também
ALAGOAS
  • Maceió - ato às 15h, na Praça Centenário
  • Arapiraca - ato às 9h na Praça da Prefeitura
BAHIA
  • Salvador - ato às 9h, no Rótula do Abacaxi
CEARÁ
  • Fortaleza - ato às 8h na Praça da Imprensa (bairro Dionizio Torres)
  • Juazeiro do Norte, ato às 16h, no Giradouro 
  • Sobral – ato às 7h30, na Praça de Cuba 
  • Chorozinho – ato às 8h, na Praça da EEF Padre Enemias 
  • Morada Nova – ato às 7h, na Praça da Matriz 
  • Russas – Ato às 7h, na Praça Monsenhor João Luiz 
  • Aracati – ato às 8h, na Praça dos Prazeres 
  • Jaguaruana – ato às 9h, na Praça da Prefeitura 
  • Itaiçaba – Ato às 7h, na EEF Dulcineia Gomes Dinis 
  • Solonopole – Ato às 9h30, no Ginásio Poliesportivo 
  • Pereiro – ato às 7h, na Praça da Matriz 
  • Itapipoca – ato às 8h, na Praça dos Motoristas 
  • Iguatu – Ato às 8h, na Praça da Caixa Econômica 
  • Tianguá – Ato às 8h, na Praça dos Eucaliptos 
  • Acopiara – Ato às 8h, na Praça da Matriz 
  • Paracuru – ato às 8h, no Sindicato Rural 
  • Cratéus – Ato às 7h, na Coluna da Hora 
  • Camocim – Ato às 8h, na Pracinha do Amor 
  • Paraipaba – Ato às 15h30, na Praça do Hospital 
  • Martinópole – Ato às 16h, no Galpão dos Feirantes 
  • Jaguaribe – Ato às 16h, na Praça do Fórum
DISTRITO FEDERAL
  • Brasília - As entidades filiadas deverão realizar reuniões, seminários, assembleias, atos ou paralisações junto a suas bases, denunciando os perigos da reforma de Bolsonaro e construindo a Greve Geral. 
ESPÍRITO SANTO
  • Vitória - ato às 8h, com caminhada de Jucutuqyara até o Palácio Anchieta 
GOIÁS
  • Goiania - às 6h, ato perto da Serra Dourada, na altura do KM 153 da BR
MATO GROSSO
  • Cuiabá - ato às 16h, na Praça Ipiranga
MATO GROSSO DO SUL
  • Campo Grande – 9h, paralisação com ato público, na Praça do Rádio Clube. Em todo o estado a FETEMS realizou assembleias com os trabalhadores, que aprovaram greve geral no dia 22
MINAS GERAIS
  • Belo Horizonte - às 17h tem ato na Praça Sete. Na parte da manhã, sindicalistas e militantes percorrerão com carro de som dois bairros populosos da capital - Barreiro e Venda Nova - explicando as perversidades da reforma de Bolsonaro e fazendo panfletagens.
  • Montes Claros, 16h - Ato na Praça Dr. João Alves (Praça do Automóvel Clube)
  • Cidade de Timoteo – Ato às 17h, na Praça 1º de Maio 
  • Coronel Fabriciano – Ato às 9h, Praça da Rodoviária
  • Ipatinga – Ato às 14h, na Praça 1º de Maio
  • João Monlevade – Ato a partir das 9h, na Praça do Povo
PARÁ
  • Belém - às 7h30, concentração em frente ao Banco do Brasil da Avenida Ponte Vargas e caminhada, a partir das 9h, do BB até a agência do INSS, na Av Nazaré.
  • Marabá - pela manhã defronte do INSS e às 15h, seminário sobre reforma da Previdência na Faculdade Carajás
PARANÁ
  • Curitiba - às 9h, concentração na Boca Maldita e às 11h, ato e panfletagem, no INSS, R. João Negrão, 11  
PERNAMBUCO
  • Recife - ato às 15h, na Praça  do Derby
PIAUÍ
  • Teresina - ato às 8h, na Praça Rio Branco, em frente ao INSS.
RIO DE JANEIRO
  • Rio de Janeiro - ato às 16 na Candelária. Depois segue em caminhada até a Central do Brasil
RIO GRANDE DO NORTE
  • Natal - às 15h, concentração no INSS, na Rua Apodi 2150. Depois, militantes e sindicalistas seguem em caminhada pelas ruas da Cidade Alta em direção a Praça dos Três Poderes
  • Mossoró - às 6h, manifestação na base da Petrobrás e, às 8h concentração no INSS. Depois, manifestantes seguirão em caminhada pelas ruas do centro da cidade
RIO GRANDE DO SUL
  • Porto Alegre - ato às 18h, na Esquina Democrática
  • Caxias do Sul - ato às 17h, na Praça Dante Alighieri
  • Santa Maria - ato às 17h30, na Praça Saldanha Marinho
  • Pelotas - ato às 18h, no Mercado Público
  • Passo Fundo - ato às 17h, na Esquina Democrática
SANTA CATARINA
  • Florianópolis – ato às 17h, no Ticen. 
  • Blumenau - ato às 10h, em frente ao INSS
  • Joinville - às 14h tem ato na Praça da Bandeira 
  • Criciúma - às 13h30 tem ato no calçadão da Praça Nereu Ramos 
  • Itajaí - às 16h, tem ato em frente à Igreja Matriz 
  • Lages - às 17h00, tem aulão popular sobre a Reforma da Previdência, no Calçadão Tiago Fiúza de Carvalho
SÃO PAULO
  • São Paulo - ato às 17h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista
  • São Carlos - a partir das 9h, na praça em frente ao Mercado Municipal - Centro
  • Bauru - a partir das 14h, Audiência Pública na Câmara Municipal - Praça Dom Pedro II, 1-50 - Centro
  • Campinas - às 10h00 tem Ato dos professores e Servidores Públicos no Largo do Rosário, no centro;                    às 16h30 – Concentração para o ato e panfletagem na rua 13 de Maio e diversos terminais de ônibus; às 18h00 – tem ato político com representante das centrais, das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos         sociais e sindicatos
  • Grande ABC - às 7h – Caminhada com a participação dos sindicatos da região saindo da porta da Mercedes Benz e da Ford.
  • Mogi das Cruzes - a partir das 10h tem ato no Largo do Rosário (Praça da Marisa) 
  • Ribeirão Preto - a partir das 17h, concentração na Esplanada Dom Pedro II 
  • Osasco – Ato às 9h, em frente à estação de trem da cidade 
  • Carapicuíba – ação às 5h30, em frente à estação de Carapicuíba e, às 9h, ato público no Calçadão
  • Ubatuba - ato às 10h, no Ipiranguinha, POsto BR, e das 11h30 às 18h, no calçadão do centro
SERGIPE 
  • Aracaju - ato às 15h, com concentração em frente à Deso, na Rua Campo do Brito

 

Fonte: CUT/RJ

Diante da possibilidade do Brasil se tornar um aliado prioritário extra da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), conforme acenou nesta terça-feira (19) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o professor Manoel Domingos, doutor em História pela Universidade de Paris, avalia, em entrevista à Rádio Brasil Atual, que há "riscos inimagináveis" no alinhamento do país à ordem estadunidense.

Isso porque, de acordo com o professor, a aproximação com o pacto militar, implica na perda de posição estratégica. "O Brasil não é qualquer um, além de sua capacidade econômica, ele tem um papel chave na América Latina", destaca Domingos aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria.

A afirmação de Trump feita sob consenso do presidente Jair Bolsonaro em visita oficial à Casa Branca, em Washington, ainda precisa ser aprovada pelo Congresso estadunidense, segundo especialistas. Além disso, o professor chama atenção para o que acredita ser uma estratégia "desesperada" dos Estados Unidos de ampliar alianças e que, na prática, o alinhamento com a Otan se dará essencialmente para a compra de equipamentos militares norte-americanos.

"É trágico. Quando você compra uma arma e equipamentos nesse sentido, você não está comprando só uma peça, você está comprando cumplicidade e dependência", ressalta Domingos.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Na rápida entrevista coletiva dada pelos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro na Casa Brancadurante visita oficial, no início da tarde de hoje (19), o norte-americano disse que “Brasil e Estados Unidos nunca foram tão próximos quanto agora”. Ele acrescentou que houve hostilidade de outros governos brasileiros aos Estados Unidos, sem explicitar quais, e, sobre a Venezuela, que "todas as opções estão na mesa". O colega brasileiro aproveitou para dizer sobre sua “satisfação” de  estar em solo estadunidense “depois de algumas décadas de presidentes antiamericanos”. Bolsonaro acrescentou: “Temos muita coisa a oferecer um ao outro para o bem dos nossos povos. Ele quer uma América grande e eu também quero um Brasil grande.”

Para o diplomata Celso Amorim, a afirmativa de Bolsonaro, de que sucede uma série de ex-presidentes antiamericanos, é “conceitualmente uma bobagem”. Tendo ocupado cargos de embaixador no governo de Fernando Henrique Cardoso e de ministro de Itamar Franco, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ele destaca que em nenhum desses momentos houve “antiamericanismo” dos governos brasileiros.

“O que existe são disputas naturais. Tem que reconhecer as diferenças, até para se poder lidar com elas.  A não ser que um dos países resolva abrir mão de todos os seus interesses. Está parecendo que é essa a direção que se está tomando”, diz. “O Brasil evoluiu de um processo em que tinha uma certa independência, claro que com limitações, para, no governo Temer, uma certa subalternidade estratégica implícita, e agora para uma situação  de submissão explícita.”

A questão do chamado antiamericanismo de governos brasileiros anteriores foi muito difundida pela grande mídia, diz. Para ele, a discordância brasileira dos Estados Unidos, sobretudo em assuntos econômicos em que os interesses da imprensa estavam envolvidos de uma forma ou de outra, provocava esse tipo de avaliação.

 

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Amorim: 'Não se pode basear um programa espacial no fato de alugar serviços. Soberania custa caro'

“Mas é evidente que não era antiamericanismo”, diz. Ele lembra de períodos como no governo José Sarney, quando houve uma disputa sobre informática com os EUA, ou as tentativas posteriores dos norte-americanos esvaziarem o Mercosul, com o projeto da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), recusado pela maioria dos governos latino-americanos, assim como as diferenças sobre a atitude americana no Iraque.

“Essas diferenças se mantiveram no governo Lula, mas nada disso impediu o diálogo. Lula esteve com George W. Bush em Camp David por cinco horas. Não vejo essa hostilidade de modo nenhum nos governos anteriores. Bush veio ao Brasil e colocou o capacete da Petrobras quando ela não estava sendo privatizada”, lembra. “O próprio Bush, uma vez, se dirigindo a Lula, disse que temos nossas diferenças, mas trataríamos daquilo que nos aproxima.”

Embora seja tachado por setores conservadores, pejorativamente, como “petista”, Amorim foi embaixador de Fernando Henrique Cardoso em três postos importantes: nas Nações Unidas, em organismos internacionais em Genebra (com destaque para a Organização Mundial do Comércio) e embaixador em Londres. “Nem sempre eu estava em concordância com tudo. O Brasil tinha posição contrária ao uso da força no Iraque e tive apoio do governo Fernando Henrique. Isso não quer dizer que não houvesse diálogo.”

Alcântara, extra-Otan e Venezuela

Amorim destaca ainda, como preocupações, as questões de Alcântara, da Venezuela e da fala de Trump segundo o qual ele tem a intenção de designar o Brasil como um aliado extra-Otan, “ou talvez um aliado da Otan” – em referência a aliados estratégicos que não são membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, mas têm relações com as Forças Armadas dos Estados Unidos.

“Isso nos causaria um problema internacional. O Brasil sempre foi membro dos grupos de não-alinhados na Conferência do Desarmamento, que presidi duas vezes. O Brasil era visto como um país não alinhado. Se é um aliado extra-Otan,  já não é não-alinhado. A Argentina ficou nessa posição. Tinha um programa espacial importante, mais avançado que o brasileiro, que acabou. Isso beneficia as exportações americanas, mais do que o interesse brasileiro.”

Com a ressalva de que não leu o tratado que permite aos Estados Unidos atuarem em Alcântara, Amorim acredita que os interesses deles estão “disfarçados com linguagem”. Por exemplo, os americanos não dirão que brasileiro não pode entrar em Alcântara, o que seria ofensivo à soberania nacional, mas poderão condicionar a presença de qualquer um a uma credencial de segurança. Como os os Estados Unidos terão poder de veto, hipoteticamente, um engenheiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais pode ser vetado se for considerado capaz de apreender a tecnologia deles.

“Não se pode basear um programa espacial, assim como nas áreas nuclear e cibernética, no fato de alugar serviços. Isso não existe. A China não fez isso, a Rússia, a Índia, obviamente os Estados Unidos não fizeram isso, ou a França, só para falar de países que têm programa espacial. Soberania é uma coisa que custa caro.” Ele lembra que tal tratado terá que ir ao Congresso .“Não tenho confiança no nacionalismo desse Congresso, mas pelo menos vai permitir uma discussão pública maior.”

Sobre a Venezuela, diante da frase de Trump na coletiva, de que “todas as opções estão na mesa”, Amorim reafirma a posição de que há motivo para preocupações. “Se você combina a frase do Trump com a frase da véspera de Bolsonaro, de que confiamos na capacidade bélica dos Estados Unidos, é pra ficar muito preocupado.”

“Sabemos que nossos militares têm agido com bom senso nesse aspecto, mas às vezes há um limite a partir do qual não se pode mais controlar. Fico muito preocupado, acho que o problema na Venezuela só se resolve com diálogo. Juan Guaidó é um títere, não simboliza nada. Não tem legitimidade nem como líder da oposição, diferente de (Henrique) Capriles e outros”, diz o ex-ministro.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou, nesta terça-feira (19), da 119° reunião da CCASP.

O representante da Contaf-CUT na mesa de segurança bancária, Elias Jordão, revelou que a pauta foi composta por vários pontos de interesse dos bancários e da sociedade sobre o assunto segurança. “Nossa participação é muito importante pelo fato de podermos contribuir com propostas que nos interessam e também à sociedade brasileira como um todo.”

Ele relatou que três pontos tiveram participação essencial da categoria: Solicitação de relatórios dos processos punitivos e julgados em 2018 e 2019; Combate à clandestinidade na área de segurança que coloca em risco a vida de trabalhadores e clientes; e a Aprovação do Estatuto de Segurança Privada que abrange vários itens de segurança que nos interessam em nosso seguimento.

 

Fonte: Contraf-CUT

A prática de violência contra mulher passa a ser um dos fatores aptos a caracterizar a ausência de idoneidade moral necessária para inscrição da OAB, a partir de 18 de março de 2019, data em que o Conselho Federal da OAB aprovou importante medida em defesa à dignidade da mulher. Súmula foi aprovada pelo Conselho Pleno da OAB do Ceará.

“No mês em que discutimos as bandeiras de luta das mulheres, que abrangem o fim do feminicídio, o combate à violência e contra toda forma de discriminação e desigualdade de gênero, esta medida representa um importante avanço em defesa dos direitos, do respeito e da dignidade da mulher. Deve servir de exemplo para outras instituições do país. Não podemos mais tolerar o ódio e a violência em nossa sociedade”, disse Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Em 2017, a OAB/MS indeferiu pedido de inscrição de um bacharel em Direito, pois pesava contra ele processo criminal de violência doméstica. Na época, a conselheira Eclair Nantes, relatora do processo, negou a inscrição por considerar que a idoneidade é um pré-requisito para pessoas que queiram exercer a profissão da advocacia.

Segundo a relatora do processo, a conduta perpetrada pelo requerente estava em desacordo com os padrões de honestidade, respeitabilidade, dignidade exigidos pela sociedade e principalmente pela comunidade profissional da OAB, que tem como princípio zelar pelos fracos e oprimidos.

O argumento da idoneidade usado em 2017 pela OAB/MS também foi invocado no caso recente do bacharel em Direito preso em flagrante no Rio de Janeiro sob a acusação de tentativa de feminicídio. Ele havia passado na OAB quatro dias antes do ataque.

Eis o teor da íntegra da súmula aprovada: “Requisitos para inscrição nos quadros da OAB. Inidoneidade moral. A prática de violência contra a mulher, assim definida na Convenção Interamericana de Belém do Pará, constitui fator apto a demonstrar a ausência de idoneidade moral para a inscrição de bacharel em Direito nos quadros da OAB, independentemente da instância criminal. Assegurado ao Conselho Seccional a análise das circunstâncias de cada caso concreto.”

 

Fonte: Contraf-CUT

Em mais uma rodada da Mesa de Negociações da Cassi, iniciada nesta segunda-feira (18), os debates sobre custeio e governança estão se aprofundando com detalhamento sobre os diversos temas colocados na mesa.

Custeio

As entidades apresentaram questionamento sobre as bases de dados utilizados nas simulações e estudos técnicos da proposta financeira, nos quais apareceram diferenças pequenas entre os dados da Cassi e do Banco.

O Banco explicou que a base da Cassi seria enviada ao BB para que as simulações utilizassem os mesmos parâmetros e que seriam rodadas novas projeções com mais cenários e premissas para subsidiar os debates de custeio.

Governança

As entidades representativas dos funcionários e aposentados apresentaram uma proposta de governança de consenso sobre as exigências para ocupação dos cargos eletivos na Cassi. Na proposta das entidades, além de experiência comprovada no exercício de função técnica ou gerencial nas áreas de saúde, financeira, administrativa, contábil, econômica, jurídica ou atuarial, foi incluída também para os eleitos e indicados comprovem a experiência com certificação em administração, governança ou na área de saúde. Essas certificações já são exigidas nas habilitações de ocupantes de cargos nos fundos de pensão, sendo emitidas por entidades certificadoras nacionalmente reconhecidas.

As entidades propuseram que a Cassi busque o Selo de AutoRegulação em Governança, com o objetivo de melhoria nos processos internos e instrumentos de governança em todas as áreas da Caixa de Assistência.

Foi feito o detalhamento de como seria a operacionalização da pauta automática no Conselho Deliberativo, um instrumento de agilidade no processo decisório. O Banco apresentou para a análise das entidades uma lista de itens onde poderia ter voto de decisão na Diretoria antes de serem submetidos ao Conselho Deliberativo, como forma agilizar os instrumentos de decisão.

Ampliação da estratégica saúde da família

O BB apresentou um compromisso da Diretoria da Cassi em ampliar a Estratégia Saúde da Família – ESF de forma a ter em até quatro anos o alcance de todos os Associados da Cassi. As entidades cobraram mais detalhamento dessa proposta com mais itens que afirmem o compromisso do BB com o projeto de ampliação.

Negociações continuam

As negociações estão em processo permanente e continuarão nesta terça-feira (19) com a apresentação de novas simulações sobre custeio.

Esforço concentrado

As entidades fizeram o compromisso de manter o esforço concentrado para que se chegue numa proposta de consenso na mesa de negociação que garanta a sustentabilidade do plano por mais tempo, sem retirar direitos dos associados.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Mesa de Negociação pela Contraf-CUT, embora ainda com muitos impasses, os debates precisam ser aprofundados para achar uma proposta que atenda e proteja os interesses dos associados na governança, bem como uma proposta de custeio que garanta minimamente a sustentabilidade considerando os desafios do mercado de saúde. “Estamos defendendo a melhor proposta para o momento, considerando claramente os interesses dos associados e a continuidade da Cassi como nosso plano de saúde para ativos, aposentados e pensionistas.”

 

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) lucrou, em 2018, foi de R$ 62,5 milhões, o que representa uma queda de 27,0% com relação a 2017. De acordo com o relatório do banco, o resultado foi afetado por evento não recorrente relacionado à mudança de alíquota da Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSLL), que voltou a ser de 15% a partir de janeiro de 2019. Em dezembro de 2018, o estoque de crédito tributário da CSLL teve sua base ajustada, passando de 20% para 15%, atendendo às normas vigentes, o que gerou impacto negativo na ordem de R$ 9,5 milhões sobre o resultado apurado.

Clique aqui para ver os destaques da Subseção do Dieese.

O total de ativos do banco cresceu 7,9%, atingindo R$ 5,5 bilhões. O patrimônio líquido (capital próprio do banco) cresceu 14,1%, totalizando R$ 433,3 milhões em doze meses.

A carteira de crédito atingiu R$ 2,35 bilhões, com crescimento de 3,0% em relação a 2017. Desse total, a Carteira Comercial representou 68,1% com alta de 4,7% em relação a 2017, atingindo, aproximadamente, R$ 1,63 bilhão. Dessa carteira, a maior parte diz respeito ao crédito para pessoas físicas, somando R$ 1,301 bilhão (80,0% do total), tendo crescido 6,1%. O segmento pessoa jurídica somou R$ 326,4 milhões (20,0%), com queda de 0,2%. A Carteira de Desenvolvimento, por sua vez, caiu 3,9%, totalizando R$ 518,1 milhões, com redução mais relevante no crédito imobiliário e industrial. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 60 dias foi de 1,04%, com redução de 0,13 p.p.

As receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias cresceram 12,6%, especialmente devido à alta nas tarifas bancárias, totalizando R$ 190,6 milhões. Já as despesas de pessoal cresceram 4,5%, atingindo R$ 203,2 milhões. Assim, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 93,8% em 2018.

O banco encerrou o ano com 998 empregados (23 a menos que em dezembro de 2017). O número de agências permaneceu o mesmo (63), mas, foram fechados 2 pontos de atendimento eletrônicos e 7 pontos de correspondentes no país e abertos 2 postos de serviço em doze meses. O número de clientes, entretanto, apresentou alta de 45,0%, totalizando 859.262 clientes ativos.

Cabe ressaltar a evolução das transações via canais virtuais do banco (online), criados recentemente, que cresceram 24,8%, chegando a 82,6 milhões de transações, somando R$ 7,9 bilhões. Ainda que o volume movimentado de recursos seja menor que o transacionado nos canais tradicionais (ATM, agências e correspondentes), essas transações corresponderam a 66,8% de todas as transações realizadas pelos canais do banco. O relatório ainda destaca que “67,1% dos clientes do Banese utilizaram os canais online para realizar suas transações bancárias em 2018”.

 

Fonte: Contraf-CUT

O lucro líquido do Banco da Amazônia atingiu R$ 109,1 milhões em 2018, com crescimento de 69,1% em relação ao ano anterior. Segundo análise realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o crescimento é resultado da redução da provisão para devedores duvidosos e das despesas de Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A Carteira de Crédito atingiu R$ 2,7 bilhões, com queda de 7,1% em relação a dezembro de 2017. O crédito comercial caiu 21,3%, em doze meses, atingindo um total de R$ 877,8 milhões. Segundo o Banco, “o principal motivo da queda na carteira está relacionado com a liquidação de operações (e não renovação) de grande volume, em consonância com a política interna de pulverização do crédito”. As Despesas com Provisionamento para Devedores Duvidosos caíram 37,1%, somando R$ 138,4 milhões. As taxas de inadimplência do banco não são mencionadas no relatório.

Apesar de ter encerrado o ano de 2018 com 501 funcionários a mais do que em 2017, as despesas com o quadro de pessoal caíram 3,8%. Com aumento 7,2% das receitas obtidas com prestação de serviços e tarifas bancárias, somente com essa receita secundária o banco consegue cobrir toda a despesa de pessoal ainda sobra 44% destas receitas.

Veja abaixo a tabela resumo da análise do Dieese, ou veja o documento na íntegra.

Fonte: Contraf-CUT

Nas últimas três décadas, o andar de cima da sociedade brasileira apresentou importante transformação. Por força da inserção passiva e subordinada do país na globalização, patrocinada pela Era dos Fernandos (Collor, 1990-1992 e Cardoso, 1995-2002) e conduzida por grandes corporações transnacionais, a trajetória da industrialização nacional terminou sendo abandonada.

Nos discursos dos dois presidentes da República, portadores do receituário neoliberal da época (Consenso de Washington), a promessa de modernização nacional viria justamente com a abertura comercial, financeira e tecnológica. O que se viu, contudo, foi o contrário, com a crescente dependência tecnológica, dos investimentos estrangeiros e dos mercados externos para viabilizar as exportações primárias das mercadorias concentradas em recursos naturais e no custo do trabalho rebaixado.

Diante disso, a outrora pujante burguesia industrial a protagonizar o longo e intenso ciclo de expansão econômica entre as décadas de 1930 e 1980, terminou se acomodando à mediocridade preguiçosa da especulação e rentismo. Sua representação política e sindical se burocratizou e buscou sobreviver a partir dos fundos fiscais lastreados em subsídios, isenções e desonerações, quando não nos recursos fiscais do “Sistema S”.

O esvaziamento político e a perda da representação produtiva logo ficaram evidentes. Tanto assim que, no Congresso Nacional, a bancada patronal dominante é a da agropecuária, não obstante ser o setor de atividade econômica a contribuir com menos de 10% do Produto Interno Bruto.

A expressão disso deveu-se à metamorfose burguesa evidenciada por duas vias distintas, porém complementares entre si.

De um lado, a parcela que preferiu desfazer dos seus ativos produtivos para reproduzir sua riqueza a partir da especulação e de aplicações financeiras, descartando futuras gerações de qualquer relação com a produção manufatureira.

De outro, a parcela que seguiu no ramo dos negócios produtivos, porém como comerciante, não mais no exercício da função de industrial. Ou seja, na posição de substituição de produtos nacionais por importados, também em articulação com a dependência dos ganhos financeiros.

Exemplos disso não faltam, pois é o que os balanços das empresas recorrentemente têm apontado. Como no caso do grupo Globo, que registrou queda de mais de 30% no lucro líquido de 2018 (R$ 1,2 bilhão) para 2017 (R$ 1,8 bilhões). A redução não foi maior poque o maior grupo nacional de comunicação compensou com a elevação da receita financeira, que passou de cerca de um terço do lucro líquido no ano de 2017, para quase 80% em 2018.

Isso não tem sido algo isolado, mas sim um fenômeno da metamorfose burguesa. Diante disso, parece não haver melhor razão para explicar a adesão da burguesia ao rentismo, bem como a defesa de governantes que também se posicionam favoravelmente à especulação e ao saque do fundo público. A convergência empresarial em relação à sustentação arbitrária da ascensão de Temer, em 2016, e da ação favorável à candidatura de Bolsonarro, encontra explicação precisa nas políticas neoliberais de corte de gastos operacionais e liberação do rentismo.

Do conflito distributivo anterior verificado entre lucros e salários, o país transitou para o conflito distributivo no interior do fundo público. Sem perspectivas de retomada do crescimento econômico, as reformas neoliberais de Temer – e agora de Bolsonaro – voltam-se para o sustento do rentismo através do achaque das finanças públicas.

Nessa dinâmica, em que poucos ganham e muitos perdem, a metamorfose burguesa pode estar espelhando a perspectiva de “compra de tempo” frente ao horizonte de liquidação nacional.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

As tradicionais feijoadas mensais que acontecem em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa SubSede de Nova Iguaçu, já tem datas definidas no mês de março:

Dia 22/03 - SubSede de Nova Iguaçu

Dia 28/03 - Sede de Duque de Caxias

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!