Maio 20, 2025
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Sob o tema “Construindo Juntos o Futuro do Banco do Brasil”, acontecerá, nos dias 6 e 8 de agosto, o 32º Congresso Nacional dos funcionários do Banco do Brasil.

O evento abrigará três mesas de debate para avaliar o “Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos”; “O BB que queremos para o futuro do Brasil” e a “Diversidade para construir um banco realmente do Brasil”. Nesta última mesa, discussão abordará a diversidade como forma de resistência e democracia, mais inclusão para um banco com a cara do Brasil.

Entre os participantes convidados para compor as mesas estão o fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares professor dr. José Vicente, a economista e técnica do Dieese Nadia Vieira de Souza e o professor universitário e político Jean Wyllys.

Representando os funcionários do BB, também palestrarão Jean Moreira Rodrigues, ex-funcionário do BB; Débora Fonseca, Conselheira de Administração do BB eleita pelos funcionários; Isabela Lemos, funcionária aposentada do BB e Carlos Augusto Vidotto, ex-funcionário do BB e ex-dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Veja a programação completa no final deste texto.

Graças a atuação dos bancos públicos, as crises econômicas não foram ainda piores no Brasil. Em 2008, por exemplo, enquanto os bancos privados reduziram a oferta de crédito no país, contribuindo para afundar a economia, os bancos públicos, como o BB, por orientação do então governo federal, atuaram aumentando a concentração de crédito.

Mais recentemente, por conta da crise provocada pela pandemia da Covid, os bancos privados receberam R$ 1,3 trilhão do governo Bolsonaro, sob o argumento de serem protegidos e, assim, não haver a redução de crédito às empresas. Mas não foi o que aconteceu. Apenas os bancos públicos continuaram ofertando crédito.

“Enquanto os bancos privados se concentram nas cidades e regiões mais ricas, os bancos públicos estão presentes em todo o país. Isso contribui para o acesso ao crédito imobiliário e para as pequenas e microempresas”, explica o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Apesar desses fatos, que comprovam a importância e o papel gerador e distribuidor de riquezas no país, o Banco do Brasil está sob ameaça do atual governo. A proposta do 32º Congresso, portanto, é reforçar a importância do BB e demais bancos públicos”, completa.

Evento será no formato eletrônico, via videoconferência Zoom. Cada federação receberá um link, com login e senha próprios, para a inscrição de sua respectiva delegação ao 32º CNFBB. Este link será enviado por e-mail. Já o público em geral, poderá acompanhar o Congresso nos canais da Contraf-CUT no Facebook e YouTube.

32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
Data: 06 e 08 de agosto de 2021

PROGRAMAÇÃO

06 de Agosto | Sexta-feira

Abertura solene conjunta dos:

  • 37º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa;
  • 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil;
  • 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste;
  • 13º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia e
  • 1º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES

Dia 08 de agosto | Domingo

  • 09h às 10h – Aprovação do Regimento Interno do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e falas dos representantes das centrais/correntes
  • 10h05 – Homenagem ao ex-presidente da FEEB SP/MS, Jeferson Rubens Boava, e a todos (as) os (as) trabalhadores (as) do Banco do Brasil vitimados pela Covid-19
  • 10h15 às 11h45 – Eixo 1 – Diversidade para construir um banco realmente do Brasil

    Palestrantes:
  • Jean Wyllys – Jornalista, professor universitário e político
  • Isabela Lemos – Funcionária aposentada do BB
  • Professor Dr. José Vicente – Fundador/reitor da Universidade Zumbi dos Palmares

12h às 13h – Intervalo para almoço
13h às 14h15 – Eixo 2 – Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos
Palestrantes:

  • Jean Moreira Rodrigues – Ex-funcionário do BB
  • Nadia Vieira de Souza – Economista e técnica do Dieese – Departamento Intersindical e Estatística e Estudos Socioeconômicos – BSB

14h30 às 15h45 – Eixo 3 – O BB que queremos para o futuro do Brasil
Palestrantes:

  • Carlos Augusto Vidotto – Ex-funcionário do BB e ex-dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
  • Debora Fonseca – Conselheira de Administração do Banco do Brasil eleita pelos funcionários

16h às 18h – Plenário Final

Fonte: Contraf-CUT

O CEO do Santander, Sérgio Rial, vai deixar o cargo em 31 de dezembro deste ano. O executivo assume em janeiro a presidência do conselho de administração da empresa, disse a companhia nesta terça-feira (27).

Rial permanece no conselho do grupo Santander na Espanha. No Brasil, o novo CEO do banco será o atual vice-presidente da área de empresas, Mario Roberto Opice Leão.

O executivo é graduado pela Escola Politécnica de São Paulo e tem longa carreira no setor financeiro: passou por Citibank, Goldman Sachs e Morgan Stanley e é membro do comitê executivo do Santander há quatro anos.

Leão será indicado para uma vaga no conselho de administração da companhia.

Para o Santander, a troca de CEOs consolida o trabalho de transformação do banco, que chegou ao melhor nível de rentabilidade e de eficiência do sistema financeiro brasileiro, de acordo com a própria companhia.

"Conjuntamente com o Sr. Sérgio Rial, o Sr. Álvaro de Souza presidiu a maior transformação de uma grande plataforma financeira ao longo dos últimos seis anos", disse o Santander em comunicado.

Souza é o atual presidente do conselho de administração do Santander Brasil. Com a chegada de Rial ao posto, o executivo segue apenas como membro do conselho do grupo Santander na Espanha.

Na América do Sul, Santander faz mais mudanças

Na posição da liderança regional para a América do Sul, Rial será substituído por Carlos Rey de Vicente, atual vice-presidente de Finanças e também integrante do comitê executivo do Santander.

"Tendo trabalhado anteriormente na Divisão América do próprio Santander, é um grande conhecedor da região e do próprio mercado brasileiro, onde já trabalha há mais de sete anos", disse o banco.

Para o conselho de administração da companhia, serão ainda indicados o atual vice-presidente & CFO do banco, Angel Santodomingo e Alberto Monteiro, atual vice-presidente de Wealth Management, ambos membros do Comitê Executivo do Santander.

Suas posições executivas dentro do Comitê Executivo permanecem inalteradas. A partir de janeiro, o Comitê Executivo do Santander será composto por 12 profissionais, dentre os quais quatro executivas:

  • Vanessa Lobato, que passa a liderar toda a área de varejo do banco;
  • Andrea Almeida, que sucede ao Carlos Rey, na vice-presidência de finanças;
  • Elita Vechin, que passa a liderar a área de capital humano do banco;
  • Patrícia Audi, que permanece focada na área institucional, de sustentabilidade e eventos da organização;

O executivo João de Biase sucederá Mario Leão na liderança do negócio de empresas, somando-se ao Comitê Executivo, no qual permanecem os Angel Santodomingo, Alberto Monteiro, Alessandro Tomao, Antonio Pardo, Ede Viani, Jean Pierre Dupui e Mario Leão, como novo CEO.

Todas as movimentações passam pelo processo regular de aprovações e homologações regulatórias.

Fonte: Seu Dinheiro

 

Banco do Brasil prorrogou as inscrições do concurso público para o total de 4.480 vagas até o dia 7 de agosto. São 2.240 imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e o Distrito Federal. A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia.

As inscrições, previstas para encerrar nesta quarta, agora podem ser feitas pelo site da Cesgranrio até as 23h59 de 7 de agosto, e têm valor de R$ 38,00.

A divisão das vagas é a seguinte:

  • 2 mil vagas para Escriturário - Agente Comercialmais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios em todos os estados e no Distrito Federal;
  • 240 vagas de Escriturário - Agente de Tecnologia, e outras 240 para cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI, para vagas somente no Distrito Federal.
O cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado. Para este concurso, os candidatos podem concorrer para agente comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para agente de tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Para participar da seleção, é preciso ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais. O banco oferece ainda ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente, concede cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87.

Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência e previdência complementar. Os funcionários do BB possuem ainda acesso à Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB).

Do total, 5% das vagas são reservados para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos.

O concurso terá provas objetivas e redação, previstas para o dia 26 de setembro, e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19.

As provas objetivas terão questões de Conhecimentos Básicos (25 questões): Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro; e Conhecimentos Específicos (45 questões), de acordo com a vaga pretendida:

Agente de Tecnologia:

  • Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação.

Agente Comercial

  • Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Negociação e Vendas e Conhecimentos de Informática.

Serão ofertadas vagas em dependências situadas em todos os estados e no Distrito Federal. No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

Ou seja, ao optar por concorrer à determinada UF/Macrorregião/Microrregião, o candidato estará automaticamente vinculado a ela para fins de realização de provas, de classificação e de contratação.

A seleção tem validade de um ano, a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período. Ou seja, é nesse período que o banco pode chamar os candidatos aprovados.

No caso das dentro do cadastro de reserva, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Concurso ocorre após banco lançar PDVs

Em fevereiro, o BB informou que haviam sido validadas 5.533 adesões aos dois programas de desligamentos voluntários anunciados em janeiro.

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu na manhã desta quarta-feira (28) para debater os encontros dos bancos públicos e privados e a 23ª Conferência Nacional dos Bancários. Com as datas definidas, foram debatidas as programações de cada um dos encontros. Também foram aprovados as artes e o slogan dos eventos.

“A reunião é muito importante para todos os membros do Comando discutirem, sugerirem e definirem como serão os encontros e a Conferência Nacional, desde o slogan e a identidade visual, até o conteúdo dos debates”, explicou Juvandia Moreira, coordenadora da Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Apesar de não termos Campanha Nacional neste ano, os encontros são fundamentais para a categoria se preparar para diversos enfrentamentos que estão por vir”, completou.

Na reunião, os participantes relataram como está a vacinação dos bancários pelo Brasil. Em muitos lugares, foi possível a inclusão da categoria na lista de prioridade.

O Comando Nacional dos Bancários definiu ainda pela reivindicação do agendamento de uma reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para negociar o retorno ao trabalho presencial. “Nós precisamos saber o que os bancos estão pensando e garantir que os bancários tenham toda a segurança para este retorno. Não vamos permitir que a saúde do trabalhador seja colocada em risco”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados da Caixa de todo o Brasil têm uma semana de intensa mobilização. O principal objetivo é construir um modelo de custeio sustentável do Saúde Caixa. Com o mote “Saúde Caixa sim, CGPAR 23 não”, nesta terça-feira (27), os trabalhadores do banco público vão usar roupas brancas em defesa da assistência médica e em memória aos bancários que morreram em decorrência da Covid-19.

Os sindicatos e federações também vão enviar correspondências aos senadores solicitando apoio ao Projeto de Decreto Legislativo – PDC 956/2018, que susta os efeitos da CGPAR 23. A resolução do governo federal estabelece prejuízos às formas de custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.

Um tuitaço em defesa do Saúde Caixa está marcado para quarta-feira (28), a partir das 11, com a #SaúdeCaixaEuDefendo e #PedroGuimaraesCGPARNão. Além de uma live sobre a assistência médica e informativa e preparatória para o 37º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) nos dias 6 e 7 de agosto.

Na quinta-feira (29) é a vez do Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Saúde Caixa, com a realização de reuniões nos locais de trabalho, atos políticos, manifestações virtuais e paralisações nos locais possíveis.

“É a hora dos empregados se unirem para defender o Saúde Caixa e manter o plano solidário e sustentável para todos”, convocou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa).

Fonte: Contraf-CUT

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalahdores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, falou sobre a campanha julho das Pretas, que está em sua nona edição e visa mostrar mulheres negras como as maiores vítimas da violência, da pandemia, do racismo e do machismo no Brasil.

“Desde o período da escravização até os dias atuais, as mulheres negras sempre estiveram nas lutas do bem viver. Elas estão nos locais de trabalho mais precarizados, são as que mais sofrem a violência doméstica e representam 62% das mortes por feminicídio. As mulheres pretas querem respeito, querem inclusão, elas querem direitos iguais. Essa é uma luta de todos nós”, afirmou o secretário.

(Para ver o vídeo, clique aqui)

A data surgiu em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Afro-latinoamericanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. É uma referência à líder quilombola, que comandou a luta do quilombo de Quariterê, no século 18.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício, na tarde de sexta-feira (23), para a direção da Caixa reivindicando a ampliação do prazo para continuidade das discussões no Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa.

O GT está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT Caixa 2020/2022) para a discussão do formato de custeio e de gestão para a assistência à saúde dos empregados (Saúde Caixa), com vistas à sua sustentabilidade econômico-financeira. Entretanto, apesar de ter sido assinado pelas partes em setembro de 2020, o GT Saúde Caixa apenas foi instalado no mês de janeiro de 2021.

“Com a demora na instalação do GT Saúde Caixa, o andamento dos debates foi comprometido, inclusive, pela tardia disponibilização do relatório com as projeções atuariais do plano aos representantes dos empregados, recebido em abril de 2021. Somado a isso, houve também o acesso dificultado pela Caixa aos dados essenciais ao aprofundamento dos trabalhos. Isso tudo levou a atrasos e, consequentemente, a prejuízos aos debates de interesse dos empregados, com um prazo pequeno para desenvolvimento dos trabalhos do GT Saúde Caixa para posterior encaminhamento aos membros da Mesa Permanente de Negociações, conforme ACT Caixa vigente”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa).

Leonardo Quadros, integrante da CEE/ Caixa e do GT Saúde Caixa lembra que, nas últimas reuniões, se tem avançado pouco em alternativas de custeio em função da insistência dos representantes da direção do banco em aplicar um limitador de 50% para a parcela de responsabilidade da Caixa no financiamento do plano, apesar de não haver qualquer previsão em ACT para tal medida. “Sequer foram iniciadas as discussões sobre o modelo de gestão do plano, em que pese a previsão no ACT para tal feito e serem apresentadas proposições pela consultoria atuarial que assessora os representantes dos empregados. É importante lembrar também os relatos dos dirigentes das entidades representativas dos empregados que enfrentam dificuldades para a realização de reuniões nos locais de trabalho, garantidas na cláusula 45 do ACT, para tratar deste tema e de outros assuntos de interesse dos trabalhadores da Caixa.”

Fonte: Contraf-CUT

Vivemos em um estado que distanciou o Brasil da possibilidade de ser uma república da paz. Essa é a opinião da escritora e poeta Ana Cruz, coordenadora do Movimento Cultural Mulheres Negras Construindo Visibilidade. Ana Cruz avalia que o Julho das Pretas reafirma as bandeiras de luta do movimento negro.

“São bandeiras como implementação de políticas de ação afirmativas; denúncias às violências e repressões praticadas pelas instituições do Estado. Também reafirma o feminismo negro interseccional e do quilombismo. Ambos tiveram suas bases teóricas e sociológicas construídas ao longo da década de 1980 por ativistas e intelectuais negras de vários lugares do país. Vale ressaltar que o Julho das Mulheres Negras também têm criado espaços importantes de reflexões sobre os rumos dos ativismos negro, e como os mesmos têm despertado a consciência individual e coletiva na perspectiva de uma construção mais hegemônica”, avalia Ana Cruz. O Julho das Pretas está em sua nona edição e visa mostrar mulheres negras como as maiores vítimas da violência, da pandemia, do racismo e do machismo no Brasil.

A escritora lembra que pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.(Ipea) revela que 28% da população brasileira são compostas por mulheres negras. “São dados também que revelam a trágica realidade de uma imensa população que há séculos está exposta às diferentes formas de violência e mecanismo de exclusão dentro e fora das políticas públicas resultado com que o racismo e o sexismo incidem e estruturam a sociedade brasileira.

Ana Cruz ressalta que as batalhas das mulheres negras na maioria das vezes são tratadas sob indiferenças e descasos pela a sociedade racista brasileira. “Mesmo assim elas perseguem com toda convicção o objetivo de transformar o potencial desse enorme percentual estatístico negro num também contingente em que reside o poder de desestabilizar as engrenagens políticas e jurídicas que suportam os pilares do Estado racista, que há mais de quinhentos anos mata, aniquila e tenciona a existência de toda a comunidade negra. Este mesmo Estado também distanciou o Brasil da possibilidade de ser uma república da paz, sem os vícios antiéticos da colonização”, destaca.

História

O Julho das Pretas começou a surgir 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Afro-latinoamericanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. É uma referência à líder quilombola, que comandou a luta do quilombo de Quariterê, no século 18.

Fonte: Contraf-CUT

Cresce a mobilização contra o governo Bolsonaro com atos marcados em mais de 300 cidades. Amanhã, sábado (24), será o quarto dia nacional de luta contra Bolsonaro e seu governo. É o #24JForaBolsonaro. O crescimento do protesto mostra a ampliação do repúdio contra o presidente que estimula a miséria, não luta contra a pandemia e ameaça cada vez mais a democracia no país.

Ameaça à democracia e às eleições

Bolsonaro e seus auxiliares ameaçam as eleições com medo da perda do apoio popular. Temem que o desgaste político de Bolsonaro ameace seus planos de se manter no poder. A crise política é alimentada pela desesperança da população, que vê o crescimento da miséria, da fome, da inflação, das denúncias de corrupção e do número de pessoas mortas pela Covid-19.

As entidades que organizam as manifestações de amanhã são a CUT e demais centrais sindicais, as frente Brasil Popular e Povo sem Medo, partidos de oposição, entidades estudantis e amplos setores da sociedade que aderem ao movimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa do movi9mento. As manifestações vão acontecer em todo o país, em 25 capitais e no Distrito Federal, além de centenas de cidades do interior.

Ameaças aos trabalhadores

A orientação é ocupar todos os espaços para manifestar o repúdio a Bolsonaro e seu governo. O presidente e sua equipe não se cansam de atacar os trabalhadores. Exemplos não faltam, como o decreto que ameaça os vales refeição e alimentação e mudança no Imposto de Renda que retira o benefício da declaração completa para quem ganha mais de R$ 3,3 mil.

A Contraf-CUT lembra às bancárias e aos bancários que a pandemia ainda não acabou. Portanto é importante se manifestar nas redes sociais e tomar todas as precauções para os atos de rua, com distanciamento social e o uso de máscaras e álcool gel.

As bandeiras de luta das manifestações contra Bolsonaro e seu governo são a luta contra as privatizações e contra a reforma administrativa; por uma reforma tributária justa solidária e sustentável; por salário, emprego, trabalho decente e renda; contra a inflação, carestia e a fome; vacina para todos; por um auxílio emergencial de R$ 600; em defesa da agricultura familiar e luta por segurança e soberania alimentar.

Fonte: Contraf-CUT

O primeiro turno das eleições da Funcef 2020-2021 para os Conselhos Deliberativo e Fiscal teve início, às 11h desta quinta-feira (22). A votação vai até às 18h, deste sábado (24/07) e está sendo realizada de maneira on-line no autoatendimento, no site ou aplicativo da Fundação. O acesso será por meio do CPF e senha pessoal do eleitor. Caso o pleito eleitoral seja definido em primeiro turno, a posse poderá ocorrer até 13/08/2021. O segundo turno das eleições está previsto para ocorrer de 3 a 5 de agosto.  

Em defesa de uma Funcef mais representativa  

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), junto com importantes entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa Econômica Federal apoia a Chapa 1 - A Funcef é dos Participantes, em defesa de uma Funcef mais representativa, por um futuro sólido, com mais transparência e governança, com reversão do déficit e, primordialmente, por uma Funcef dos participantes.  

“Diante da conjuntura atual, marcada por retrocessos e retiradas de direitos, as entidades representativas se unem mais uma vez em defesa de uma Funcef mais representativa, transparente e democrática. A Chapa 1 – A Funcef é dos Participantes representa um olhar para um futuro sólido, governança e diversidade, reversão do déficit e principalmente, a verdadeira voz dos participantes”, afirmou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.  

Estão aptos a votar 

Estão aptos para votar os participantes ativos e assistidos, maiores de 18 anos com benefício vitalício, que tenham se inscrito até 31 de janeiro de 2020 em planos de benefícios administrados pela Funcef. Nas situações em que exista mais de um beneficiário por origem, será considerado eleitor o mais idoso.  

Como recuperar senha do Autoatendimento  

O processo das eleições da Funcef é simples. Basta entrar no Autoatendimento, no site ou aplicativo da Fundação, inserir o CPF, data de nascimento e responder as perguntas solicitadas pelo site a partir do cadastro na Funcef. Caso não se lembre da senha de acesso, saiba, no próprio site da Fundação o passo a passo de como recuperá-la. Veja também o tutorial de como criar uma senha, caso esteja acessando o Autoatendimento pela primeira vez. Para outras dúvidas, ligue para 0800 706 9000, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados.

Fonte: Fenae