Maio 09, 2025
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Atendendo a uma solicitação do movimento sindical, o Banco Santander anunciou que antecipará o pagamento da folha de dezembro de 2024, juntamente com o Vale-Alimentação (VA), o Vale-Refeição (VR) e a segunda parcela do 13º salário, para o dia 20 de dezembro. Além disso, o pagamento do Vale-Transporte será efetuado no dia 30 de dezembro.

Os funcionários poderão consultar os holerites a partir do dia 19 de dezembro no portal Pessoas.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz, destacou a importância dessa medida para os trabalhadores. “O movimento sindical fez a solicitação para que os bancários recebessem esses créditos antes das festas de final de ano e pudessem organizá-las com maior tranquilidade”, afirmou. “Por isso, essa antecipação representa uma conquista importante para os bancários”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

O coordenador da Mesa de Negociação do Ramo Financeiro e de Segurança da Contraf-CUT, Jair Alves, está em Brasília para representar a entidade no encontro sobre a regulamentação do Estatuto da Segurança Privada e das Instituições Financeiras. O evento, que acontece nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, reúne representantes de entidades sindicais e patronais para discutir a implementação da Lei 14.967/2024. Também participa do encontro Mônica Brull, da Fetrafi MG, representando o ramo financeiro.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de setembro de 2024, a Lei estabelece um marco regulatório para a segurança privada e a proteção nas instituições financeiras. A legislação determina que os serviços de segurança devem respeitar os princípios da dignidade da pessoa humana, proteção à vida e interesse público. Além disso, proíbe a atuação de autônomos e cooperativas no setor e exige autorização prévia da Polícia Federal para a prestação dos serviços.

A nova norma também prevê a aplicação de tecnologias avançadas e medidas rigorosas para a proteção patrimonial, estabelecendo um padrão claro para as empresas de segurança privada e instituições financeiras.

De acordo com Jair Alves, o encontro é uma oportunidade essencial para garantir que a regulamentação seja aprimorada, visando não apenas a proteção do patrimônio, mas principalmente a segurança dos trabalhadores e dos clientes. “A Contraf-CUT e a CNTV estão unidas representando a CUT Nacional neste evento. Nosso objetivo é lutar por melhorias que protejam não só os funcionários do sistema financeiro e os clientes, mas também os vigilantes, que estão na linha de frente deste trabalho crucial”, afirmou.

“O debate busca construir um consenso entre os diversos setores envolvidos, garantindo que a implementação da lei atenda às necessidades de segurança, dignidade e eficiência no setor financeiro e de segurança privada”, completou José Boaventura Santos, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Fonte: Contraf-CUT

O Conselho Deliberativo da Funcef aprovou, em reunião extraordinária realizada na segunda-feira (9), por 4 votos a 2, a adequação da meta atuarial dos planos de benefícios. Com a decisão, a meta passa dos atuais 4,5% para 4,85% no Novo Plano, REB e Reg/Replan Não Saldado. Já no Reg/Replan Saldado, a meta será 4,75%. As novas metas serão praticadas a partir de janeiro de 2025.

“Trata-se, na verdade, de uma adequação das projeções dos planos ao perfil e rentabilidade esperada dos ativos de investimentos. Isso deve reduzir o déficit não equacionado da Funcef”, explicou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil. O déficit não equacionado atual chega a R$ 6,7 bilhões.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, a aprovação da elevação da meta atuarial representa um avanço necessário para garantir o equilíbrio dos planos de benefícios e a sustentabilidade financeira no longo prazo. “Os estudos apontam para a possibilidade de um aumento ainda maior. Mas a alteração realizada já é importante para reduzir o déficit não equacionado do Reg/Replan Saldado e aumentar o benefício futuro dos participantes do REB e Novo Plano, embora ainda não tenha corrigido o equívoco da drástica redução de 2017, que gerou um custo bilionário para os participantes do REG/Replan e reduziu os novos benefícios concedidos aos participantes do Novo Plano e do REB”, destacou.

O diretor de Benefícios (Diben), Jair Pedro Ferreira, eleito pelos participantes, também considerou positivo o aumento. “A Diben conduziu os estudos, validados por uma consultoria atuarial independente, que demonstraram a viabilidade e os benefícios do aumento da meta para os planos e para os participantes, e os percentuais estão dentro das provisões técnicas”, explicou.

Como votaram os conselheiros

O conselheiro Selim Oliveira, que já havia sinalizado anteriormente seu posicionamento, votou a favor do aumento, assim como os conselheiros Lucius de Vasconcelos Sousa, Adauto Pereira Júnior e a presidente do Conselho, Maria Salete Cavalcanti. Já os conselheiros Marcos Todt e Ana Fátima de Brito votaram contra.

Ao votar pelo aumento da meta atuarial, o conselheiro Selim citou o parecer do Comitê de Assessoramento Técnico de Benefícios (CATB), que apontou alta aderência das taxas propostas. "A taxa de 4,75% para o REG/Replan Saldado tem mais de 80% de chance de se concretizar e reduz o impacto no déficit não equacionado, praticamente zerando o déficit do plano a partir de 2025. Além disso, não compromete a solvência, liquidez e o risco de mercado dos planos", justificou.

Para o diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, a decisão marca o fim de uma sequência de pedidos de vistas que vinham adiando a definição sobre o tema. “É uma decisão importante para os participantes”, disse.

Leonardo lembrou que faz algum tempo que a Fenae defende a adequação da meta, “sempre com responsabilidade, com base em estudos técnicos e dentro dos limites previstos pela legislação”, ressaltou. “Vale destacar que todos os participantes serão beneficiados pela medida. Quem está no Reg/Replan Saldado deverá ter o déficit não equacionado do plano praticamente zerado após o ajuste de precificação. E os participantes do REB e do Novo Plano que pretendem requerer o benefício a partir de janeiro terão um benefício maior”, completou.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 10 de dezembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através dos Coordenadores Gerais Pedro Batista e Renata Soeiro, participou do ato “Sem Anistia para Golpistas”, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), junto às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A manifestação ocorreu em diversas capitais do Brasil. No Rio de Janeiro, o ato se concentrou no Largo da Carioca, no centro da cidade.

A mobilização reforça o repúdio aos ataques contra a democracia, como o planejamento de um golpe de Estado que incluía ações extremas contra líderes políticos, segundo investigações da Polícia Federal.

DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado em 10 de dezembro, data em que a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) em 1948. Este documento histórico estabelece a proteção universal de direitos como vida, liberdade, segurança e dignidade, sendo traduzido em mais de 500 idiomas. A data, no Brasil, também marca o fim dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.

DEMANDAS

Além de pedir cadeia para os golpistas, os atos são em defesa de:

– Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários! Não à escala 6X1!
– Valorização do salário mínimo e das aposentadorias
– Taxação dos ricos
– Garantia de investimentos na Saúde e na Educação, sem redução de gastos
– Contra o PL do estupro
– Contra o genocídio da juventude negra
– Redução da taxa de juros

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O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado em 10 de dezembro, data em que a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) em 1948. Este documento histórico estabelece a proteção universal de direitos como vida, liberdade, segurança e dignidade, sendo traduzido em mais de 500 idiomas. A data, no Brasil, também marca o fim dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.

Para marcar a data, a CUT, junto às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, organiza o ato “Sem Anistia para Golpistas”, que ocorrerá em diversas capitais do Brasil. A mobilização reforça o repúdio aos ataques contra a democracia, como o planejamento de um golpe de Estado que incluía ações extremas contra líderes políticos, segundo investigações da Polícia Federal.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, destacou a importância de proteger os direitos básicos: “A democracia é o alicerce que garante direitos como dignidade, igualdade e liberdade. A defesa desses valores é uma luta diária e essencial para construir uma sociedade justa e igualitária.”

A secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis, também reforçou a necessidade de união em torno da democracia: “Defender a democracia é proteger direitos que não são privilégios, mas garantias fundamentais. É por meio dela que valores como justiça e igualdade são assegurados para todos, independentemente de origem, raça, gênero ou religião.”
Além de pedir cadeia para os golpistas os atos são em defesa de:

– Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários! Não à escala 6X1!
– Valorização do salário mínimo e das aposentadorias
– Taxação dos ricos
– Garantia de investimentos na Saúde e na Educação, sem redução de gastos
– Contra o PL do estupro
– Contra o genocídio da juventude negra
– Redução da taxa de juros

ReproduçãoReprodução

Para que não haja nenhuma dúvida de que anistiar os golpistas será um desserviço à nossa democracia é que a classe trabalhadora, os estudantes e toda a população precisam comparecer nos atos programados.

Leia mais 10 motivos para a classe trabalhadora ir às ruas nos atos do próximo dia 10

Confira os locais e horários programados – (essa lista poderá ser atualizada)

Alagoas – Maceió: Praça D.Pedro II, Centro – 9h

Bahia – Itabuna: Praça Adami – 10h

Bahia – Salvador: Campo Grande – 15h

Ceará – Fortaleza: Praça da Justiça Federal -15h

Distrito Federal – Brasília: Praça Zumbi (CONIC) – 11h30

Distrito Federal – Brasília: UNB (Auditório da Faculdade de Direito) – 18h

Espírito Santo – Vitória:  UFES -16h

Goiás – Goiânia / Ato 1: Plenária dos movimentos populares e sindicais; apresentação do relatório de violações dos direitos humanos em Goiás, no Auditório da ADUFG sindicato- 13h

Goiás – Goiânia / Ato 2: Procuradoria da República em Goiás, Av. Olinda, Parque Lozandes – 16h

Maranhão– São Luís: Praça Deodoro – 16h

Mato Grosso – Cuiabá : Praça Ipiranga – 18h

Mato Grosso do Sul – Campo Grande: Praça Ary Coelho -17h (horário local)

Minas Gerais – Belo Horizonte : Praça Sete -18h

Minas Gerais – Poços de Caldas : no Terminal – 17h

Pará – Belém: Largo do Redondo – 17h

Paraíba – João Pessoa: Parque Solon de Lucena – 15h

Paraná – Curitiba: Praça Santos Andrade – 18h30

Paraná – Maringá: Estacionamento ao lado do Terminal Urbano – 17h30

Pernambuco – Recife: Parque 13 de Maio – 16h

Piauí – Teresina:  Praça Rio Branco à Praça Pedro II – 8h

Rio de Janeiro – Capital:  Largo da Carioca -Praça XV- 16h

Rio de Janeiro – Campos dos Goytacazes : Rodoviária Roberto Silveira – 16h

Rio de Janeiro – Nova Friburgo: em frente ao IENF, Praça Demerval Barbosa – 17h

Rio Grande do Norte – Natal: calçada do Midway com caminhada até a Igreja Universal – 15h

Rio Grande do Sul – Cachoeirinha: Av.Gal. Flores da Cunha, em frente a CEF – 16h

Rio Grande do Sul – Porto Alegre: Largo dos Açorianos (Ponte de Pedra Centro Histórico) – 18h

Santa Catarina – Apiúna: na Praça da Igreja Matriz – 10h

Santa Catarina – Criciúma: na Praça Nereu Ramos – 17h

Santa Catarina – Florianópolis: em frente ao Ticen – 17h

Sergipe – Aracaju: Praça General Valadão, Centro – 14h

São Paulo – Capital: Avenida Paulista, em frente ao MASP – 17h

São Paulo – Campinas : Praça da Catedral – 17h

São Paulo – Ilha Bela : Praça Elvira Estorace, Perequê, ( em frete ao Pimenta de Cheiro) – 17h

São Paulo – Osasco : Rua Antônio Agu – Calçadão – 15h

São Paulo – Ribeirão Preto: Plenário da Câmara Municipal – 18h

São Paulo – Santos: Estação da Cidadania – 17h30

São Paulo – São Sebastião: Câmara Municipal – 17h30

Internacional

Itália – Roma : Via Galilei, 57 (Ato conjunto com a Argentina in Itália por la memoria verdad justicia)

Fonte: Contraf-CUT

 

Em audiência requerida pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF) “para discutir retificação do edital, ampliação do Cadastro de Reserva – Concurso Caixa Econômica Federal 2024” a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) defenderam que a Caixa contrate mais empregados para suprir a necessidade de pessoal.

“O Brasil precisa da Caixa atuando nos programas sociais e também nas áreas de captação de investimentos e de concessão de crédito para ter capacidade de concorrer no mercado com os demais bancos. E, para isso, é preciso ter gente para trabalhar”, afirmou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, ao ressaltar que o banco está perdendo espaço no mercado e dinheiro por trabalhar com empregados adoecidos devido à sobrecarga de trabalho. “Temos consciência de que o desenvolvimento da tecnologia agiliza muitos procedimentos bancários, mas dado o enorme aumento de clientes e o perfil de atuação da Caixa, somado aos dados de redução de pessoal no decorrer dos últimos 10 anos, não há dúvida de que há falta de pessoal para que a Caixa atenda adequadamente a população brasileira”, completou.

Durante a audiência, a técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Paula Reisdorf, mestre em Economia Política Mundial pela Universidade de Sussex, na Inglaterra, apresentou dados que mostram que de 2014, quando a Caixa tinha 101.500 empregados, a setembro de 2024, quando o quadro de pessoal caiu para 83.640, houve uma redução de 17.860 postos de trabalho na Caixa. No mesmo período houve um aumento no número de clientes de 78,318 milhões para 153,196 milhões. “As falas de que há falta de pessoal, sobrecarga de trabalho e adoecimento traduzem na prática os números apresentados”, disse.

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>>>>> Leia a íntegra da apresentação

“Não vemos motivo para que vocês deixem de se tornar nossos colegas de trabalho, pois a Caixa precisa de empregados. Existem muitos dados que comprovam essa necessidade”, reforçou a diretora de Políticas Sociais da Fenae, Raquel Weber, se dirigindo à grande quantidade de candidatos do concurso da Caixa presentes.

Ao final da audiência, a deputada Erika Kokay disse que abriu a audiência com a convicção de que a Caixa defenderia o aumento de contratações. “Fiquei decepcionada quando o representante da Caixa defendeu o baixo número de contratações, e o formato do concurso, que não previu a criação de cadastro reserva suficiente, em desrespeito ao princípio da economicidade que toda empresa pública deve ter, pois nem se passou um ano do concurso e em muitos lugares todas as vagas estimadas já foram preenchidas”, disse.

“Vamos sugerir que a Câmara crie um grupo de trabalho para ir até as agências ver que há falta de pessoal, acompanhar esse processo, junto às entidades de representação dos empregados, e exigir que a Caixa altere o edital e convoque mais pessoas para suprir a carência de pessoal”, disse a deputada. “O povo precisa de uma Caixa forte, que não pode funcionar com esse déficit de empregados”, concluiu.

>>>>> Veja a íntegra da audiência

Fonte: Contraf-CUT

Nos dias 6 e 7 de dezembro, diretoras e diretores dos Sindicatos dos Bancários filiados à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participaram do Curso de FormaçãoIntrodução à História do Movimento Sindical – Módulo 2“.

Pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participaram os diretores: Renata Soeiro, Elizabeth Paradela, Fernando Correia, Solange Ribeiro, João Marcelo Pimentel, Jefferson Maia e Marco Antonio Luiz dos Santos.

O curso, que faz parte do Programa Nacional de Formação para Dirigentes Sindicais, foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e contou com a presença do professor de formação, José Luís Vasquinho Paredes, que ministra as aulas, e da secretária interina de Formação da Contraf-CUT, Magaly Fagundes.

O evento ocorreu no auditório da Fetraf RJ/ES, localizado no Centro do Rio de Janeiro, em evento da Secretaria de Formação, organizado pela Diretora Elizabeth Paradela.

“Ressalto a importância do Curso de Formação para dirigentes sindicais, pois ele faz um resgate, buscando conhecimentos e trazendo ferramentas e contribuições em prol da classe trabalhadora. Tomando ciência das conquistas de benefícios para a categoria bancária.”, analisou Elizabeth.

CONTEÚDO

O conteúdo do curso inclui a história da organização da classe trabalhadora, a luta pela democratização do Brasil (pós fim da ditadura) e o papel do dirigente sindical na defesa dos direitos da sua categoria.

Na programação, temas como a redemocratização do Brasil; neoliberalismo e privatizações; bancos públicos na CCT; reconquista e ampliação de direitos; Comando Nacional dos Bancários; eleições; transformações no mundo do trabalho; democracia; construção da representação dos trabalhadores do ramo; emprego; demissões; entre outros, serão debatidos.


 

A partir de janeiro, as empregadas e os empregados da Caixa Econômica Federal terão um aumento de, em média, 2,31% em seus rendimentos mensais, graças à aprovação da proposta construída pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre Promoção por Mérito, composto por representantes do banco e dos trabalhadores, que, em 2025, vai distribuir um delta (como é chamado o valor da escala de referência de carreira no banco) de forma linear para todo o pessoal elegível. Com isso, até o final do ano, aproximadamente R$ 360 milhões vão para os bolsos dos trabalhadores e serão injetados na economia do país.

O valor deve ser creditado até 31 de janeiro, retroativo a ao primeiro dia do ano. A não ser que haja algum problema operacional. Neste caso, o aumento se dará a partir de fevereiro. Em anos anteriores, a promoção por mérito foi creditada somente a partir na folha de abril.

“Com o crédito efetuado em janeiro, são três meses a mais de salário com o reajuste”, comemora o coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, ao explicar que a estimativa foi feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), levando em conta a quantidade de empregados promovidos em 2023, o acréscimo médio de 2,31% sobre os salários e o pagamento dos deltas já a partir de janeiro de 2025.

Aprovação pela CEE

Após o GT chegar aos termos, em reunião realizada na segunda-feira (2), a proposta foi formalizada e aprovada nesta sexta-feira (6), em mesa de negociações entre o banco e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que solicitou apenas pequenas mudanças na proposta construída pelo GT.

“Quando conseguimos sentar e conversar e conversar com o banco, construímos propostas que são boas para todos. Por isso sempre cobramos nossa participação na construção de todas as ações do banco voltadas aos empregados”, ressaltou a diretora executiva da Contraf-CUT e coordenadora da CEE/Caixa, Eliana Brasil. “E por isso também queremos contribuir, com a estratégia comercial e de gestão do banco. A Caixa tem as melhores taxas de juros e tarifas bancárias, tem excelentes produtos e um quadro de pessoal extremamente qualificado. Sabemos que ela consegue obter excelentes resultados, sem que os colegas da rede de agência sejam pressionados a vender produtos que não sejam do real interesse dos clientes”, completou. “A Caixa é um banco público, não precisa massacrar empregados e clientes para aumentar seus lucros, como se fosse um banco privado. A busca desenfreada pelo aumento do lucro a qualquer custo não combina com a Caixa. Nosso papel é atender bem o povo brasileiro naquilo que ele precisa e em todo o país”, continuou.

Neste sentido, uma das reivindicações da CEE foi para que a Universidade Caixa pense em um curso que trate sobre a importância do banco para a execução de políticas públicas do governo federal, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros. A Caixa se comprometeu em tratar sobre a inserção deste conteúdo com a equipe da Universidade Caixa.

Outra reivindicação da CEE atendida pelo banco foi no sentido de instruir os gestores da rede sobre a necessidade de respeito ao tempo de formação, em horário de expediente, estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Uma sugestão da CEE é para que a realização de cursos pelos empregados lotados na unidade seja considerado um critério de pontuação da unidade. A Caixa vai avaliar a proposta e, independente disso, pode acompanhar a evolução de cada unidade para o cumprimento desta exigência pelos empregados.

Critérios

Os critérios a serem cumpridos em 2025 para o recebimento do primeiro e do segundo delta também já foram definidos.

“Estabelecemos uma forma justa para o pagamento dos deltas de 2024. Como não há tempo hábil para cumprir os critérios neste ano, a proposta prevê a distribuição linear de um delta para todos os elegíveis. Além disso, já conseguimos estabelecer os critérios para a promoção por mérito de 2025, de forma a permitir que todos tenham o ano inteiro para cumprir as exigências e possam concorrer ao primeiro e ao segundo delta”, explicou Pierozan.

Leia também: Promoção por mérito: Deltas podem ser pagos já em janeiro

Veja como serão os critérios

2024
Distribuição linear de um delta para todos os elegíveis.

2025
1° Delta
•    Certificação Agir Certo Caixa;
•    Certificação Cultura Digital;
•    Participação em uma ação do Programa Qualidade de Vida*
•    Um curso de iniciativa pessoal na Universidade Caixa ou Plataforma Coursera.

2° Delta
Até 20% dos promovidos com 1 delta com:
•    Lotação em unidade com nota final anual no Resultado.Caixa maior que 100, considerando o local onde o empregado esteve lotado por maior tempo, ou a unidade em que ele estiver lotado em 31 de dezembro, o que for mais benéfico para o empregado.
•    Participação em pelo menos duas ações do Programa Qualidade de Vida.

Desempate
•    Maior idade.
•    Maior tempo de Caixa;
•    Maior nota final anual no Resultado.Caixa

*Itens a serem considerados para pontuação na sistemática de Promoção por Mérito:
•    Imunização na Campanha de Vacinação Antigripal;
•    Convênio Gympass ativo, incluindo Plano Digital gratuito;
•    Participação em circuitos regionais;
•    Cadastro do app Caixa em Movimento;
•    Participação no Programa de Nutrição e Hábitos Saudáveis;
•    Adesão ao Programa Saúde da Mulher e do Homem.

Quem é elegível?

Para ser elegível ao recebimento do delta as empregadas e os empregados não podem ter os impedimentos previstos no RH 176:
•    Ter menos de 180 dias de efetivo exercício;
•    Ter sofrido penalidade de suspensão;
•    Ter sofrido censura ética;
•    Ter sofrido advertência, tendo recebido outra nos últimos 5 anos;
•    Estar com o contrato de trabalho suspenso;
•    Estar com o contrato de trabalho extinto;
•    Ter faltas não justificadas.

Além disso, a empregada ou empregado não pode ter atingido o teto da carreira (referência 248).

Fonte: Contraf-CUT

Ótima notícia!

Nesta sexta-feira, 6 de dezembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Bradesco.

Maria de Nazaré Ferreira, da agência Av. Brigadeiro Lima e Silva, em Duque de Caxias, foi demitida sendo portadora de doença ocupacional. Além disso, por ser funcionária Pessoa com Deficiência (PCD), houve descumprimento do art. 93, parágrafo 1, da lei 8.213/91.

Após os trâmites legais, foi determinada a imediata reintegração da bancária, além da manutenção de todos seus direitos anteriormente conquistados.

Após sua demissão, a bancária, que é sindicalizada, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

A reintegração foi acompanhada pelos diretores Newton França, Martins, Ricardo de Sá e Roberto Domingos.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horase das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

Após cobrança do movimento sindical, o Santander acabou reconhecendo seu erro ao não pagar a Remuneração Variável (RV) a um grupo de bancários transferidos de uma agência padrão para uma agência Select. Esses trabalhadores assumiram o cargo de Especialista de Negócios Santander (ENS). Agora, o banco quer punir os gestores que teriam sido responsáveis pelo erro, mas se recusou a fazer o devido acerto dos valores aos bancários efetados pelo erro.

"Em outubro, após o sindicato receber denúncias sobre o não pagamento da RV, entramos em contato com o banco para apurar as razões pelas quais esse grupo de bancários não recebeu o pagamento proporcional. E cobramos o devido acerto”, conta o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Wellington Prado Corrêa, que também é bancário do Santander. “Foi descoberto que gestores das unidades de varejo deveriam ter efetuado um comando manual no sistema para que os bancários transferidos tivessem validado o período em que estavam na unidade para efeitos do pagamento da RV”, explica.

O Seeb-SP e a Contraf-CUT cobram que o Santander faça o devido pagamento da RV aos bancários prejudicados, reveja a penalização dos gestores, e de fato promova melhorias nos sistemas e processos, de forma que situações como essa não se repitam.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a dirigente Wanessa Queiroz, critica a incoerência da situação. “É um absurdo o bancário passar por uma promoção, mudando de segmento dentro da rede, e acabar sendo penalizado ao não receber o pagamento variável, devido a um erro sistêmico ou operacional. O trabalhador é cobrado para entrega das metas e se trata de uma remuneração expressiva. Representa em média 50% a 60% de sua remuneração variável anual. Vamos continuar cobrando providências do RH do banco para solucionar de vez esse problema”, ressaltou.

Outro absurdo, completa Wellingon, é o banco reconhecer que o sistema necessita de melhorias e, ainda assim, punir os gestores. “Como se eles fossem os únicos responsáveis pelos erros”, pontuou.

Erro persiste

No entendimento do Santander, o cargo de Especialista de Negócios Santander tem que estar na Visão Modelo Certo para receber a PPE (remuneração variável), porém não tem metas. Nesse caso, no entanto, houve transferência do Varejo para Select. Assim, para que os bancários estivessem na Visão do Modelo Certo (perfil), fazendo jus ao pagamento, os gestores deveriam ter feito os procedimentos manuais.

Em novembro, após conversas com as áreas responsáveis, o RH do Santander informou ao Sindicato que seriam realizadas melhorias no sistema para evitar erros manuais, como o que ocorreu nesse caso.

O banco, por sua vez, optou pela penalização dos gestores com medidas disciplinares, uma vez que entendeu que os mesmos não fizeram o procedimento correto, mesmo com os manuais disponibilizados na Intranet. E mesmo reconhecendo esse erro, assim como a necessidade de melhorar o sistema, o Santander se recusa a fazer o devido pagamento da RV aos bancários prejudicados. A alegação: a área responsável pela RV não vai se responsabilizar por um ato falho do gestor.

“É um absurdo que o Santander não acerte o valor devido aos bancários, que bateram suas metas e não tiveram responsabilidade alguma em relação ao erro ocorrido e reconhecido pelo banco”, reforça Wellington. “Pagamento que, inclusive, não teria qualquer impacto para o banco, uma vez que abrange no máximo cinco bancários. O trabalhador se qualifica, muitas vezes tem de dar mais atenção ao banco do que a própria família para alcançar seus objetivos e, na hora do reconhecimento, é vítima dessa injustiça”, enfatiza o dirigente do Sindicato.

Os bancários que enfrentarem qualquer problema nas relações de trabalho devem entrar em contato com o sindicato da sua base, por meio dos canais de atendimento disponibilizados nos sites das entidades. O sigilo é garantido.

Fonte: Contraf-CUT