Maio 07, 2025
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Os funcionários do Banco do Brasil promoverão nesta quinta-feira (16) um Dia Nacional de Luta em resposta ao descumprimento de compromissos assumidos pela instituição durante a Campanha Nacional 2024. O banco havia garantido que haveria novos cargos e que os caixas seriam realocados em nova função com manutenção de remuneração similar ou superior à da gratificação de caixa, mas a realidade tem se mostrado diferente.

Atualmente, caixas estão sendo comunicados de que perderão suas funções em 1º de fevereiro, gerando um clima de desespero entre os trabalhadores. Muitos afirmam que não têm alternativas viáveis para realocação, contrariando o que foi prometido pelo banco, que assegurou a permanência dos trabalhadores na mesma cidade. Em algumas agências, quando há mais de um caixa para uma única vaga, o gerente geral está sendo responsabilizado por decidir quem ficará no cargo, um processo que desrespeita o histórico sistema interno de ascensão e oportunidades do banco.

"Estamos vendo caixas sendo desconsiderados, apesar de sua dedicação e do que foi acordado em mesa de negociação. Isso gera um impacto devastador na vida dos trabalhadores, que começam o ano sem saber como vão pagar suas contas ou mesmo se terão seus salários mantidos", afirma a coordenadora da Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), Fernanda Lopes.

Metas abusivas e sobrecarga de responsabilidades

Além do descumprimento dos acordos, a vice-presidência de varejo do banco segue pressionando trabalhadores com metas abusivas em busca de lucros que desvirtuam o papel do Banco do Brasil como instituição pública. Agora, somam-se novas responsabilidades atribuídas aos gerentes gerais, que precisam decidir, muitas vezes de forma constrangedora, quem ficará com as poucas vagas disponíveis, enquanto os caixas ficam sem espaço para movimentação.

Cursos de reciclagem que não atendem aos trabalhadores

Outro ponto de insatisfação é o curso de reciclagem prometido aos caixas, que virou um pré-requisito para concorrer às vagas, sem que isso tivesse sido acordado previamente. Muitos trabalhadores que estavam de licença ou férias, ou mesmo os que têm alta demanda de trabalho, não conseguiram realizar o curso e, agora, estão sendo prejudicados.

Para o movimento sindical, a situação é inaceitável. "Na primeira apresentação, entendemos que seria uma reestruturação diferente das anteriores, com abertura de oportunidades e aumento de salários. Porém, na prática, o que temos observado, por meio das denúncias dos funcionários, é que esta reestruturação está repetindo as mesmas práticas anteriores, gerando insegurança e desrespeitando o que foi acordado em mesa", ressalta Fernanda Lopes.

“O Dia Nacional de Luta será uma resposta enfática às práticas da gestão do banco, que tem se afastado do interesse público. A manutenção dos caixas é primordial para garantir à população o melhor atendimento. A mobilização busca reforçar a luta por condições de trabalho justas, cumprimento dos acordos e respeito aos trabalhadores”, completou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.

Fonte: Contraf-CUT

 

Nesta quarta-feira, 15 de janeiro, a cidade-mãe da Baixada Fluminense, Nova Iguaçu, completa 192 anos de fundação.

Parabéns a todas e todos os bancários de Nova Iguaçu.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se orgulha representar causas que permeiam o cotidiano do trabalhador da região.

PROGRAMAÇÃO DA PREFEITURA

Para comemorar a data, a Prefeitura promove atividades como exposições culturais, a tradicional missa solene pela celebração, visitas das obras e escavações arqueológicas, homenagens, shows, e uma corrida.

Quem for à Prefeitura poderá conferir de perto as exposições “Personalidades Históricas Iguassuanas” e “Panoramas de Nova Iguaçu em 1932”, da coleção Arruda Negreiros. Serão cerca de 50 painéis com fotografias antigas que irão mostrar um pouco da história da cidade. 

 

Para fechar a programação especial de aniversário da cidade, no sábado (25 de janeiro), os iguaçuanos vão poder curtir um show de Pop Rock dos Anos 80 com Silvinho Blau-Blau e convidados como Avelar Love (João Penca e seus Miquinhos Amestrados), Cícero Pestana (ex-Dr Silvana & Cia) e a cantora Rosana. A abertura fica por conta da banda RC Band, a partir das 16h.

A partir das 18h, será realizada uma corrida e caminhada, com ponto de partida na Via Light, altura da Vila Olímpica, e deve atrair cerca de 3 mil participantes.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com representantes do banco nesta segunda-feira (13) para discutir alternativas sustentáveis e humanas para os aposentados no plano de saúde. Após o término do período de manutenção da contribuição do banco, garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho, os aposentados passaram a enfrentar dificuldades financeiras devido à migração obrigatória do plano familiar para um individual, sem subsídio do Itaú.

O valor do plano individual chega a R$ 1.929 por pessoa, o que pode resultar em uma despesa de quase R$ 4 mil por casal, impondo um fardo insustentável para muitos.

Outro ponto debatido na reunião foi a falta de transparência nos valores cobrados. Conforme a lei nº 9.656/98, trabalhadores podem manter o plano de saúde empresarial após 10 anos de contribuição, desde que arquem com a mensalidade. Contudo, o Itaú não fornece informações claras sobre o valor de sua contribuição no período em que os bancários estavam na ativa, aplicando valores de mercado sem justificativa.

Antes do encontro com o banco, mais de 100 aposentados se reuniram na sede do Itaú, em São Paulo, para debater estratégias e alinhar demandas. Neste momento, Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, enalteceu a importância do diálogo para solucionar o impasse. “É essencial que se mantenha a negociação aberta antes de judicializar a questão. Estamos trabalhando para construir uma solução que respeite os direitos dos aposentados e garanta condições dignas de assistência à saúde.”

Durante a reunião, os trabalhadores reivindicaram:

  • Garantia de isonomia entre aposentados e funcionários ativos nos critérios de subsídio e custeio do plano de saúde.
  • Possibilidade de optar pelo Plano Especial I como primeira escolha.
  • Aplicação de índices como INPC ou IPCA nos reajustes das mensalidades e critérios iguais para reembolsos.
  • Reingresso ao plano para aqueles que tiveram que sair por dificuldades financeiras, com prazo de adesão de até 60 dias.
  • Migração para o Plano Especial I para aposentados em outros planos, com prazo de 60 dias.
  • Retorno da Porto Seguro Saúde como operadora principal, ou outra de referência regional com condições similares.
  • Suspensão de reajustes até o fim das negociações no Ministério Público do Trabalho.
  • Ressarcimento de valores cobrados a maior nos últimos cinco anos, corrigidos conforme a lei.
  • Representação de aposentados no conselho da Fundação Saúde Itaú.

Além disso, foi solicitado dados sobre o número de aposentados por sindicato, garantindo mais transparência.

Mobilização e próximos passos

A mobilização dos aposentados ganhou força nas redes sociais, figurando entre os dez assuntos mais comentados no X (antigo Twitter), com o uso da hashtag #AposentadosMerecemSaúde. “A construção de uma proposta de plano de saúde justo é essencial para aqueles que dedicaram anos à empresa e agora enfrentam dificuldades para pagar valores exorbitantes pelo plano,” destacou a coordenadora da COE, Maria Izabel Menezes.

O banco se mostrou aberto às negociações, com a próxima rodada agendada para a primeira semana de fevereiro. No âmbito do Ministério Público, o prazo estabelecido pelo procurador para resolver a questão é 9 de março.

Fonte: Contraf-CUT

Durante a reunião realizada na sexta-feira (10), a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) apresentou uma nova proposta para alterar a forma de pagamento das cobranças feitas aos funcionários do Banco do Brasil associados à entidade. Essas cobranças referem-se a valores não recolhidos pelo banco durante o período de julho de 2010 a setembro de 2023, relativos a ações trabalhistas e acordos firmados nas Comissões de Conciliação Voluntária ou nas Comissões de Conciliação Prévia (CCV/CCP). Apesar da alteração na proposta, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lamenta que a proposta não tenha sido substancialmente modificada, mantendo a orientação de NÃO adesão por parte dos trabalhadores.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., afirmou que a reunião foi infrutífera. “Nenhuma das ponderações trazidas pela Contraf foi acatada, e a Cassi insiste em não discutir o conteúdo da proposta, não permite que os bancários contestem os valores e não abre mão da atualização monetária e dos juros aplicados”, declarou.

O Banco do Brasil, na época, não fez os descontos necessários nem recolheu a sua parte nas contribuições para a Cassi, o que levou à atual cobrança, que tem gerado grande preocupação entre os bancários. Embora a Cassi tenha se mostrado disposta a alterar a forma de pagamento, a Contraf-CUT critica a falta de mudanças significativas e insiste que os trabalhadores não aceitem os termos propostos. “Lamentamos a Cassi não querer suspender essa cobrança e iniciar uma negociação de uma nova proposta, de forma coletiva, permitindo que os colegas pontuem suas dificuldades e apontem seus questionamentos”, afirmou o secretário-geral.

A entidade de autogestão insiste na sua proposta inicial, trazendo apenas pequenos ajustes na forma de parcelamento, mas penalizando os colegas com atualização monetária e juros no parcelamento. “Somos contra esses acréscimos, uma vez que não foram os bancários que deram causa a esse débito”, completa Tabatinga.

Para entender:

Em 2010, o BB e a Cassi firmaram um convênio de colaboração no qual o banco se comprometia a “calcular e cobrar a contribuição pessoal e patronal de associados que receberem indenizações advindas de causas trabalhistas”. Entre 2010 e 2023, embora tenha tido o compromisso, o BB não realizou as cobranças. Em janeiro de 2024, o banco concordou em pagar sua parte dos recolhimentos não efetivados entre 2010 e 2023. Tal pagamento ocorreu no mês de agosto de 2024.

No início de dezembro, a Cassi, unilateralmente, decidiu pela cobrança, e divulgou a medida sem negociação com o movimento sindical e sem consulta prévia aos associados.
Em 13/12/2024, a Contraf-CUT enviou ofício à Cassi solicitando a imediata suspensão das cobranças e abertura de mesa de negociação para tratar do assunto.

Em 17/12/2024, houve a primeira reunião com a CASSI, que negou ao movimento sindical a suspenção, mantendo a cobrança até 31/12/2024.

Em 23/12/2024, em nova reunião, a Cassi continuou negando a suspensão das cobranças, negou alterar a proposta e apenas adiou o prazo para a adesão da cobrança do dia 31/12 para 24/01/2025. A Contraf-CUT continuou insistindo suspensão da medida, para negociar uma proposta coerente aos associados e associadas.

No último dia 10/01/2025, em mais uma oportunidade, a Cassi apresentou alterações no modo de parcelamento da cobrança, sem de fato alterar o conteúdo principal da cobrança que tanto a Contraf-CUT questionava, como os acréscimos de correção e juros no parcelamento. Apesar de adiar o prazo final para abril, criou um mecanismo para pressionar o bancário e bancária a fazer o quanto antes a adesão, pois haverá redução no percentual do desconto a vista, conforme a data de pagamento; permitiu o aumento do prazo de pagamento para 72 meses, todavia com cobrança de juros. Permitiu ainda o parcelamento em 12 meses sem juros. Diante da rigidez da Cassi, Contraf-CUT continuou rejeitando a proposta e solicitando a suspensão da cobrança.

“Não há condições de negociação quando os bancários e as bancárias têm uma ‘espada no seu pescoço’, a Cassi continua criando mecanismo de pressão para receber de imediato e ameaçando os bancários de inadimplência e encargos moratórios a partir de 31 de janeiro, caso não indiquem a aceitação da proposta da Cassi. Isso é um desrespeito com os trabalhadores que são os donos da Cassi”, avaliou Tabatinga.

A Contraf-CUT irá formalizar ao Banco do Brasil pedido de abertura de mesa de negociação em busca de uma solução, assim como iniciará ação judicial contra a Cassi para viabilizar a imediata suspensão da cobrança. A Contraf-CUT continua orientando a todos e todas a NÃO realizarem a adesão, assim como orienta a quem já realizou que procure a Cassi para cancelar a adesão.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizará no dia 20 de janeiro, das 14h às 18h, no formato virtual, por meio da plataforma Zoom, a Conferência Livre do Meio Ambiente.

"Esse encontro constituiu uma das etapas da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que é a etapa onde entidades da sociedade civil organizada são convidadas a realizar eventos para mobilizar a comunidade em torno do tema da emergência climática e auxiliar na construção de propostas de enfrentamento, diante do que está atingindo toda a humanidade", explica a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, com inúmeras ações que estão sendo realizadas no país desde o ano passado, e que vão até maio deste ano, 2025, incluindo também conferências municipais e estaduais. Especificamente, as conferências livres são convocadas pela população, seja de maneira organizada, por meio de entidades e instituições, seja por grupos de pessoas.

Elaine Cutis destaca que as conferências livres têm três objetivos: "O primeiro é incentivar a população na construção de propostas para enfrentar a crise climática; o segundo é enviar essas propostas para a etapa seguinte. O terceiro objetivo é eleger um delegado ou delegada para representar a nossas propostas, tiradas na conferência livre, para a etapa 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente ou etapa estadual", conclui.

As propostas deverão ser construídas em torno de cinco eixos temáticos, já estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente:

1 - Mitigação: redução da emissão de gases de efeito estufa
2 - Adaptação e preparação para desastres: prevenção de riscos e redução de perdas e danos
3 - Justiça climática: superação das desigualdades
4 - Transformação ecológica: descarbonização da economia com maior inclusão social
5 - Governança e educação ambiental: participação e controle social

Serviço

As inscrições para participar da Conferência Livre do Meio Ambiente, promovida pela Contraf-CUT, já estão abertas. Clique aqui e siga os passos para participar.

Quando: 
20 de janeiro
Horário: das 14h às 18h

“É muito importante a participação de todas e todos. Vivemos um momento único na história, em que precisamos nos unir por uma questão de sobrevivência e, nós, do movimento sindical bancário, podemos contribuir com a sociedade a partir da nossa experiência bem-sucedida de organização, que levou a nossa categoria a obter a convenção coletiva de trabalho com direitos mais avançados. Então, é esse know how (saber como fazer) que queremos dividir nessa iniciativa de encontrar saídas para a crise climática”, conclui a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. “Temos consciência que os maiores poluentes são os detentores do capital. Mas é responsabilidade de cada um de nós, cidadãos, propor ações, cobrar e fiscalizar”, completa Elaine Cutis. 

Cenário para a classe trabalhadora

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), 2024 foi o ano mais quente no Brasil, desde 1961. Levantamentos do Banco Mundial e do Banco Central Europeu, apontam que os mais afetados pelos eventos climáticos extremos serão os mais pobres. Relatório divulgado pela primeira entidade, em maio do ano passado, estima que a crise ambiental atingirá entre 800 mil a 3 milhões no Brasil e cerca de 3 bilhões globalmente. Já um trabalho divulgado pelo Banco Central Europeu em parceria com a Universidade de Potsdam, na Alemanha, destaca que o fenômeno pode elevar a inflação de alimentos, em âmbito global, em até 3,2% ao ano.

"É a classe trabalhadora que está em risco. O calor excessivo também gera perda de produtividade para quem precisa se expor ao ambiente, como os trabalhadores braçais. Além disso, a pressão inflacionária sempre impacta mais os mais pobres, os que dependem do dia a dia de venda da força de trabalho para garantir a renda", pontua a secretária do Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Nacional, Rosalina Amorim.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Caixa Econômica Federal completa 164 anos no próximo domingo, dia 12 de janeiro. “O banco faz parte da vida de todo brasileiro. É o responsável pelo pagamento do FGTS, do Bolsa Família, do Seguro Desemprego, do abono salarial, faz a gestão das Loterias, do Minha Casa, Minha Vida, e de tantos outros programas de benefícios sociais do Governo Federal”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

“E somos nós, empregadas e empregados da Caixa, que atendemos toda essa população. Fomos nós, que durante a pandemia de covid, nas enchentes do Rio Grande do Sul, e em tantos outros momentos de tragédia, e também em momentos de alegria, estivemos e sempre estaremos lado a lado com a população. Somos nós que fazemos com que a Caixa seja chamada de ‘o banco do povo brasileiro’. E temos muito orgulho disso”, completou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Em novembro, a Caixa divulgou seu balanço dos nove primeiros meses de 2024. Entre janeiro e setembro de 2024, o banco pagou R$ 310,5 bilhões em benefícios sociais. Foram atendidas 22,3 milhões de famílias pelo Programa Bolsa Família, com R$ 121,8 bi pagos no período. É o maior programa de benefícios do governo federal. Outros R$ 115 bi foram pagos com benefícios do INSS, R$ 40,1 bi de Seguro Desemprego, R$ 24,5 bi de Abono Salarial e R$ 9,1 bi de outros benefícios. Além disso, em julho de 2024, a Caixa era a responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país.

Defesa da Caixa e de sua atuação

Rafael explica que a Caixa foi criada em 1861 para atender o povo brasileiro, para fazer o que os outros bancos não faziam e não fazem. “A importância da Caixa é enorme para nosso país. É o único banco de atendimento ao público controlado pelo Governo Federal que atua em todo o território nacional. Seu papel de fomento ao desenvolvimento e de controle da economia é essencial”, disse. “Mas, apesar de ter retomado esse caráter nos últimos dois anos, passou por pelo menos cinco anos de sucateamento e mudança de perfil. A venda dos segmentos mais lucrativos para a iniciativa privada prejudicou a captação de recursos que contribuíam muito para o acúmulo de capital para empréstimo. Com a falta de capital, a Caixa perdeu terreno para a concorrência”, completou.

“Não é da noite para o dia que a gente consegue mudar algumas coisas, mas precisamos ser ágeis na correção dos rumos para que no aniversário da Caixa do ano que vem, a gente possa comemorar o retorno de milhões de clientes que evadiram do banco, seja por essa falta de recursos, seja pelo atraso tecnológico. Que a Caixa enxergue que investir em qualidade de atendimento e na valorização de seus empregados é transformar a empresa em um ambiente saudável, que as pessoas querem estar para fazer negócio”, continuou o coordenador da CEE/Caixa.

Lucro e valorização

Dados de um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que, mesmo realizando essa enormidade de atendimentos sociais, que os bancos privados não realizam por considera-los pouco rentáveis, a Caixa foi o banco, entre os cinco maiores (Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander), com o segundo maior crescimento do lucro (+21,6%), na comparação com o mesmo período do ano passado.

“É uma pena que nem sempre as empregadas e os empregados são valorizados por tudo o que fazem pelo banco e pelo país. Ao contrário, muitas vezes sofrem assédio e cobranças abusivas pelo cumprimento de metas. Também são atingidos pela sobrecarga de trabalho e pelos constantes problemas nos sistemas, devido aos equipamentos ultrapassados”, lamentou o Eliana Brasil.

Entre o final de 2014 e setembro de 2024, houve uma redução de 18% do quadro de pessoal da Caixa. Em números absolutos a queda foi de 101.500 empregas no final de 2014 para 83.640 em setembro de 2024. Uma redução de 17.860 postos de trabalho.

Nestes mesmos 10 anos, a Caixa teve um aumento de 75 milhões de clientes (78.318 em 2014 para 153.196 em setembro de 2014), o que representa um aumento de 96%.

Com isso, o número de clientes por empregado cresceu 137% (772 em 2014 para 1.832 em setembro de 2024).

“Somos comprometidos, amamos o que fazemos e o público que atendemos. Mas, não somos ‘guerreiros’, nem ‘heróis do cinema’. Somos seres humanos, precisamos de descanso, lazer, nos mantermos atualizados e sermos valorizados para conseguir ter saúde física e mental e pagar os boletos que chegam mês a mês nas nossas casas”, concluiu Rafael de Castro.

Fonte: Contraf-CUT

 

O Movimento Sindical, através da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), se reuniu com a direção do banco, na última terça-feira (7/1), para conhecer os detalhes dos ajustes e das novas funções do banco.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, lembra que essas são conquistas da Campanha Nacional dos Bancários 2024. “Nosso dever agora é acompanhar a distribuição destas vagas nos locais para garantir que os trabalhadores sejam alocados da melhor forma possível, respeitadas as suas condições pessoais e com capitação adequada para as novas funções.”

O Banco do Brasil disponibilizou canais de comunicação para auxiliar os funcionários com as movimentações - seja para orientações, informações ou intervenções em situações não previstas - através da Gepes Assessoramento, para gerentes gerais; e da Gepes Atendimento, para todos os funcionários.

Nas capitais e regiões metropolitanas, o funcionário do BB pode entrar em contato por meio do telefone 4003-5291. Para as demais localidades, o número é o 0800 881 5291. Também é possível entrar em contato pelo WhatsApp (61 4003-5291).

“Se algum funcionário tiver dúvida ou tenha algum problema no processo, deve entrar em contato com o sindicato da sua base”, orientou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr..

O Banco do Brasil ainda se comprometeu a estabelecer reuniões periódicas para o acompanhamento das mudanças anunciadas com as entidades sindicais. “Aconselhamos os colegas a calcularem sua situação pessoal na ferramenta disponibilizada, para a maioria dos colegas envolvidos a nova oportunidade poderá significar um importante passo na carreira”, completou Tabatinga.

Veja como ficam as mudanças e o cronograma:

Assistente de Atendimento e Negócios

Substituindo a função de Assistente de Negócios UN, o novo cargo de Assistente de Atendimento e Negócios possui jornada de 6 horas diárias e valor 23% maior que a anterior. O novo VR do Assistente beneficiará mais de 9,3 mil trabalhadores, sendo priorizados os Assistentes atuais e beneficiando os caixas.

Serão asseguradas vagas na nova função para todos os ocupantes da função extinta.

VR da nova função: R$ 6.377,58

Especialista em Atendimento e Negócios

A nova função de Especialista em Atendimento e Negócios terá jornada de 8 horas diárias e um VR maior que a dos atuais Supervisores de Atendimento UN, função que será extinta.

Estão asseguradas vagas na nova função para todos os Supervisores efetivos na mesma unidade.

VR da nova Função: R$ 8.186,28

Gerentes de Negócios Digitais

Nos Escritórios Leve será implementada a função de Gerente de Negócios Digitais. Foram acionadas vagas da nova função em número suficiente para alocar todos os atuais Gerentes de Relacionamento lotados nos Escritórios Leve.

VR da nova função: R$ 14.460,61

Valorização das redes de apoio

As funções de Assistente Operacional Júnior e Pleno terão seus VRs reajustados em 20,9% e 15,6%, respectivamente.

Assistente de Tesouraria

Será criada a função de Assistente de Tesouraria, com VR de R$ 5.964,01.

Mobilidade

Flexibilização de movimentações em dependências com mais de 10% de vagas. Nomeações devem levar em conta a preservação da capacidade operacional mínima para o funcionamento do prefixo de origem.

Programa de valorização dos caixas

Para os caixas lotados nos códigos 288/394, passa de 4.300 adesões e já há 3.300 colegas com as vagas priorizadas. O público alvo são os chamados “caixas engajados”, que atingem as “conquistas periódicas”. O pagamento da gratificação de caixa será mantido até 31 de janeiro.

Novo quadro de Agentes Comerciais

Serão atualizadas as dotações de Agentes Comerciais (Escriturários) de todos os prefixos das redes Varejo e PSO, adequadas ao atual nível de demanda em cada ponto de atendimento.

Cronograma

  • 9/1 - Criação de novas carteiras no sistema – Expansões
  • 16/1 - Nomeações da Gerência Média – Expansões.
  • 16/1 - 1º Rodada SACR Municipal para excesso
  • 17/1 - Migração de clientes – Expansões
  • 23/1 - Nomeações dos Assistentes – Expansões
  • 23/1 - 2º Rodada SACR Municipal para excessos
  • 30/1 - 1ª Rodada SACR Nacional Excessos
  • 31/1 - Prazo final de inscrição para as novas funções (Assistentes, Supervisores, Assistentes de Tesouraria e Gerente Leve)
  • 1/2 - Nomeação nas novas funções Reajuste de VR dos Assistentes Operacionais
  • 6/2 - 2ª Rodada SACR Nacional para excessos
  • 7/2 - Acionamento de VCP para quem não optaram

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (CEO) do Itaú se reunirá com o banco, na segunda-feira (13), para discutir saídas sustentáveis e humanas aos aposentados no plano de saúde do Itaú.

Após cessar o período da manutenção da parcela de contribuição do banco, garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, o Itaú começou a impor aos trabalhadores e trabalhadoras, que se aposentaram, a migração do plano de quando estavam na ativa, de saúde familiar, para um plano individual e sem a contribuição do banco na mensalidade.

O valor do plano individual é de R$ 1.929, portanto o gasto pode chegar a quase R$ 4 mil, no caso de um casal.

Outra questão que será debatida na reunião é sobre informações que justifiquem os valores hoje pagos pelos aposentados. Conforme a lei que regulamenta os planos de saúde privados no país (nº 9.656/98), o trabalhador pode manter o plano de saúde empresarial após 10 de contribuição, desde que assuma a mensalidade. Entretanto, apesar de reiterados pedidos do movimento sindical, o Itaú não revela quanto era sua contribuição no plano aos bancários, quando estavam na ativa, e tem cobrado valores de mercado.

O dirigente da Contraf-CUT e bancário do Itaú, Jair Alves, destaca que o movimento sindical vem articulando em todo o país protestos entre os trabalhadores para que o banco apresente uma solução. “O valor é um absurdo. Os aposentados estão sendo obrigados a optar entre fazer downgrade no plano, excluir familiares, abrir mão do plano ou então comprometer uma enorme parcela da sua renda com a mensalidade”, completou.

Mobilizações

A atuação dos trabalhadores resultou em uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), envolvendo representantes do Itaú e dos aposentados, no dia 3 de dezembro. O encontro serviu para formular uma proposta do movimento sindical enviada ao banco no dia 19 de dezembro (clique aqui e veja as propostas).

Nos próximos dias e na segunda-feira (13), data da reunião com o Itaú, os trabalhadores realizarão, em todo o país, mobilizações para cobrar do banco uma solução sustentável e humana aos aposentados.

As mobilizações incluem ações nas redes sociais, a partir das 10h do dia 13, com o uso da hashtag #AposentadosMerecemSaúde.

“Nosso objetivo é de que já nessa primeira reunião com o banco, no dia 13 de janeiro, cheguemos a uma solução acordada entre as partes, antes mesmo da [nova] audiência no MPT. Ninguém quer deixar de pagar. Porém, o que pretende este grande movimento nacional é que seja estabelecida uma contribuição que não inviabilize a permanência no plano”, pontua Jair Alves.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do site SPBancários 

Bancárias e bancários do Itaú, da base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, aprovaram através de assembleia remota, realizada nesta última segunda-feira (6/1), o Acordo Coletivo de Trabalho 2025.

O acordo foi aprovado por 94% dos votantes.

Puderam participar: bancários, sócios e não sócios, da base territorial do Sindicato, que prestam serviço para o Banco Itaú Unibanco S/A; Itaú Unibanco Holding S/A; Banco Itaú Consignado S/A; Financeira Itaú CBD S/A – Crédito, Financiamento e Investimento e Luizacred S/A Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento e Redecard Sociedade de Crédito Direto S/A.

Confira as propostas:

Auxílio Educação com EAD

A bolsa foi ampliada para 12 parcelas e passou a incluir a modalidade de ensino a distância (EAD)

Retorno gradual da licença-saúde

Isso significa isenção total das metas nos primeiros 30 dias, redução para apenas 25% das metas no segundo mês e redução para 50% das metas no terceiro mês.

Teletrabalho

A ajuda de custo mensal a ser de R$ 109,43 (a da CCT é R$ 94,55), com direito para quem trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana.

Vale-Cultura

O Itaú não aceitou a concessão do benefício, mas propôs ampliar parcerias com entidades culturais, esportivas e comerciais, deixando espaço para que o movimento sindical desenvolva novas iniciativas conjuntas.

Banco de horas semestral

A renovação do banco de horas semestral ficou com a compensação de horas funcionando da seguinte forma: 1 para 1 em dias úteis, 1 para 2 em feriados e 1 para 1,5 aos sábados e domingos. O banco também reafirmou que não pretende abrir agências aos finais de semana, salvo exceções previamente comunicadas aos sindicatos.

Ponto eletrônico e validação do registro

Serão renovados os acordos de ponto eletrônico e de validação de ponto, com todas as garantias para que os trabalhadores e trabalhadoras tenham sua jornada respeitada.

Criação de grupos de trabalho bipartites para discutir segurança e diversidade

Os GTs serão criados para aprofundar debates em temas cruciais como saúde, segurança e diversidade.

 

Na última reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada em 23 de dezembro de 2024, a instituição anunciou uma mudança significativa nos critérios de elegibilidade para a remuneração variável. A partir de agora, os caixas estarão elegíveis apenas ao Programa Próprio de Resultados (PPRS), enquanto a remuneração variável ficará restrita às áreas comerciais.

Essa nova deliberação gerou forte preocupação entre os representantes dos trabalhadores, uma vez que o banco, nas entrelinhas, sinaliza que os caixas não seriam mais elegíveis a receber a remuneração variável, um direito conquistado e essencial para a valorização desses profissionais.

Durante a reunião, a COE apresentou uma série de questionamentos e ponderações ao banco sobre os impactos dessa decisão. Entre os pontos levantados, destacam-se:

  • Vedação à venda de produtos pelos caixas: A decisão significa que os caixas não poderão mais vender produtos?
  • Impactos na carreira: Como será feita a avaliação dos caixas que realizam vendas e desejam progredir na carreira?
  • Extinção da função: A mudança sugere uma tentativa do banco de acabar com a função de caixa nas agências?
  • Discriminação profissional: A exclusão dos caixas da remuneração variável não configuraria uma forma de discriminação?
  • Cobrança incompatível: Em agências sem a função de caixa, os Especialistas de Serviços (ESs), que precisam assumir essas atividades, são pressionados por metas de vendas que não conseguem cumprir enquanto atuam no atendimento ao caixa.

“O movimento sindical tem sido historicamente contra a imposição de metas de vendas de produtos para os caixas, defendendo a adoção de metas coletivas como forma de valorizar o trabalho em equipe e evitar pressões individuais excessivas. A exclusão dos caixas da remuneração variável reforça a luta dos sindicatos contra as medidas que discriminam trabalhadores e retiram direitos”, afirmou André Camorozano, membro da COE Santander.

"A decisão do banco é um claro retrocesso e representa uma desvalorização dos caixas, que desempenham um papel essencial no atendimento ao cliente. Continuaremos firmes na luta para reverter essa decisão e garantir que nenhum direito seja retirado", afirmou Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT