Maio 23, 2025
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Os bancários entendem que, depois das cobranças do Comando, a Caixa avançou em medidas de proteção contra o coronavírus (Covid19), como a liberação para home office de 100% dos empregados em muitas áreas meios e de 70% dos empregados das agências, bem como o contingenciamento da entrada de clientes nas agências e a determinação de só atender presencialmente os serviços considerados essenciais, como cadastramento de senha numérica e pagamento de benefícios sem cartão como abono, INSS, FGTS, seguro desemprego, Bolsa Família e Bolsa Pescador.

No entanto a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa vem, com os sindicatos e Federações, acompanhando as filas que se formam nas agências do banco público e também colocam em risco a vida e a saúde dos usuários, dos terceirizados e dos bancários que irão atendê-los em seguida, porque podem ser foco de contágio da Covid-19.

“O corona vírus não é nada democrático, pois tende a atingir as pessoas que precisam sair de casa, pessoas com menos acesso aos direitos, pessoas com menos acessos as novas tecnologias e que – muitas vezes – estão também no grupo de risco muitas vezes”, ressaltou o coordenador da CEE/ Caixa, Dionísio Reis. É preciso se preocupar de fato com as pessoas garantindo o atendimento estritamente essencial e sem aglomeração, para isso é fundamental o agendamento. Contamos com o bom senso da Caixa para fazer uma alteração tão simples, que já é feito em vários tipos de serviços Brasil afora”, completou o coordenador.

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Com mais procura e menos vagas, a taxa de desemprego subiu para 11,6% no trimestre encerrado em fevereiro, ante 11,2% em novembro, informou nesta terça-feira (31) o IBGE. A taxa é menor do que há um ano (12,4%), basicamente por causa do trabalho informal. O instituto mostra ainda um número recorde de pessoas fora da força de trabalho (65,9 milhões).

Os 11,6% correspondem a 12,343 milhões de desempregados no país. São 479 mil a mais em três meses (4%) e 711 mil a menos em 12 meses (-5,4%).

“É normal que no início do ano ocorra essa interrupção (na redução do desemprego), porque já vínhamos numa trajetória de taxas declinantes no fim do ano. Não tínhamos visto essa reversão em janeiro, no entanto, ela veio agora no mês de fevereiro, provocada por uma queda na quantidade de pessoas ocupadas e um aumento na procura por trabalho”, comentou Adriana Beringuy, analista da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – que foi feita apenas por telefone, devido à pandemia de coronavírus.

Informalidade

Na comparação com fevereiro de 2019, a pesquisa aponta 1,830 milhão de ocupados a mais, crescimento de 2%, para um total de 93,710 milhões. Mas, nesse período, o que mais cresce é o emprego informal.

De acordo com a pesquisa, em 12 meses o país teve acréscimo de 646 mil empregados com carteira no setor privado, aumento de 2%. Em todas as outras categorias, a informalidade avança mais: empregados sem carteira no setor privado (5,1%, 569 mil), trabalhadores por conta própria (3,2%, 766 mil), sem carteira no setor público (6%, 128 mil) e trabalhador doméstico sem carteira (2,5%, 111 mil). 

Segundo a analista, o aumento do desemprego no trimestre desta vez não foi puxado pelo comércio, que costuma cortar as vagas temporárias de fim de ano. Cresceu principalmente nos setores de construção civil (queda de 4,4% na ocupação ou menos 301 mil postos de trabalho), administração pública (-2,3%) e serviços domésticos (-2,4%). Em três meses, são menos 706 mil ocupados (-0,7%). 

Desalento

“A construção não sustentou o movimento de recuperação que vinha apresentando no fim do ano passado. Já a administração pública tem uma sazonalidade, pois dispensa pessoas no fim e no início do ano em função de términos nos contratos temporários das prefeituras, nas áreas de educação e saúde, retomando as contratações a partir de março, após a aprovação dos orçamentos municipais. O serviço doméstico está muito ligado ao período de férias das famílias, as dispensas das diaristas, já que muitas famílias viajam, interrompendo a demanda por esse serviço”, explica Adriana.

A taxa de informalidade foi pouco menor em fevereiro, 40,6%, ante o recorde de 41,1% três meses antes, e praticamente igual à de um ano atrás (40,7%). Atinge 38 milhões de pessoas: empregados sem carteira, trabalhadores domésticos, empregadores e trabalhadores por conta própria sem CNPJ, além dos chamados trabalhadores auxiliares familiares. 

“Muitas pessoas foram contratadas via carteira de trabalho no comércio, o que deu um pouco mais de consistência aos dados de formalidade. Isso pode estar contribuindo para a queda na quantidade de informais”, observa a analista do IBGE.

A chamada subutilização da força de trabalho foi de 23,5%, praticamente estável em relação a novembro (23,3%) e menor do que há um ano (24,6%). São 26,8 milhões de pessoas nessa situação. Já os desalentados somam 4,7 milhões e representam 4,2% da força de trabalho, taxa que se mantém estável.

Estimado em R$ 2.375, o rendimento médio cresceu 1,8% no trimestre e 3,9% em 12 meses.

Fonte: Contraf-CUT

Atendendo ao pedido da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a Comissão Eleitoral e o Conselho Deliberativo da SantanderPrevi adiaram o atual processo eleitoral, que tinha votação prevista para esta semana, no período de 30 de março a 03 de abril de 2020.

O adiamento se deu em função do atual estado de calamidade pública que notoriamente assola o país em decorrência do coronavírus (COVID-19), especialmente pelo período de incertezas e de restrições de mobilidade das pessoas.

A instauração de novo processo eleitoral não tem data definida e ocorrerá tão logo superado o Estado de calamidade pública.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários cobrou, nesta segunda-feira (30), e os bancos se comprometeram a manter a quarentena que já colocou mais de 230 mil bancários para trabalharem em casa, em sistema de home office. O compromisso foi assumido durante videoconferência entre o Comado dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

“Muitos bancários que estão trabalhando em casa têm procurado os sindicatos apreensivos. Buscam saber se a quarentena será mantida, se terão que voltar ao trabalho em suas agências e departamentos, enfim, estão com medo de ficarem expostos ao vírus e serem contagiados”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Ivone explicou que a apreensão se deve à ameaça feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que editaria um decreto obrigando o retorno ao trabalho e também porque os bancários sabem que se inicia nesta semana um momento crítico do mês, quando aumenta a demanda pelo atendimento nas agências devido ao pagamento do benefício da Previdência, e que, muitos aposentados precisam do atendimento presencial para retirarem seus cartões, uma vez que será o primeiro pagamento que irão receber.

“O Bolsonaro foi irresponsável ao ir pras ruas defender o fim do isolamento social, contrariando todos os cientistas; as orientações da OMS; e tudo que os outros países estão fazendo. O Bolsonaro faz mal à saúde pública”, afirmou Juvandia uma das coordenadoras do Comando.

Ivone ressaltou que, mais do que nunca, é importante que os bancos implantem um sistema eficiente de controle de aceso às agências e o atendimento presencial exclusivo para clientes agendados. “É preciso ter um comunicado geral informando que serão atendidos presencialmente apenas serviços essenciais e casos de extrema necessidade que tiverem sido previamente agendados. Isso dá mais segurança não apenas para o bancário, mas também para o cliente, que não precisará ficar em filas na parte externa das agências”, disse.

Medidas já implementadas

A representação da categoria também cobrou respostas sobre as demais reivindicações de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus, que vem sendo apresentadas pelo movimento sindical aos bancos desde o dia 12 de março, quando o Comando enviou um ofício à Fenaban com os pedidos iniciais e a solicitação de uma reunião para discutir o assunto.

Durante a reunião, a Febraban informou ainda que cerca de 2.200 agências foram fechadas em todo o Brasil, como medida para evitar a propagação do vírus. Também foram fechados postos de atendimento bancários em aeroportos e hospitais e que voltará a negociar o fechamento daqueles que ainda não foram fechados por solicitação de outras categorias.

A pedido do Comando dos Bancários, o Banco Central reduziu o horário de atendimento ao público pelos bancos. O objetivo é reduzir o tempo de exposição ao vírus e evitar os horários de maior movimento nos meios de transporte.

Também a pedido do Comando, os bancos realizam uma campanha na mídia para orientar os clientes sobre o uso dos meios digitais; caixas eletrônicos, assim como sobre os riscos da contaminação pelo coronavírus.

Os bancos disponibilizam álcool gel para os bancários que continuam trabalhando para manter as atividades essenciais do serviço financeiro e atender os casos de extrema necessidade.

“Algumas medidas negociadas foram implementadas, porém ainda precisam ser cumpridas com mais eficiência. Não pode, por exemplo, faltar álcool gel nas agências. Sem isso, o bancário não pode trabalhar para não ficar sujeito ao contágio”, alertou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que, Juntamente com Ivone, coordena o Comando Nacional dos Bancários.

“Também existem pessoas com suspeita de contágio, mas gestores não querem afastá-las; descumprindo aquilo que negociamos. Portanto é preciso que todas as unidades sigam as determinações,” cobrou Juvandia. O Comando também cobrou procedimentos para que os clientes mantenham a distância um do outro nas filas, pois isto não está sendo realizado em muitos locais.

“Os bancários continuam trabalhando no autoatendimento. E isso os coloca diretamente em risco e vai contra aquilo trabalhamos desde o primeiro dia”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Suspensão das demissões, das metas e manutenção dos direitos

Na semana passada, dois dos três maiores bancos privados do país comunicaram que não demitirão funcionários enquanto durar a pandemia.

Juvandia ressaltou a importância da manutenção dos empregos, não somente para a categoria, mas para toda a sociedade, mas cobrou o compromisso também dos demais bancos privados, a exemplo do Bradesco que ainda não falou nada.

Outra reivindicação da categoria foi a suspensão da cobrança pelo cumprimento metas. Os bancos disseram que priorizaram o debate sobre questões que envolvem a saúde dos trabalhadores e clientes e o assunto não foi discutido ainda. Mas, que foi orientado para que os bancos ajam com razoabilidade.

Alertada que tem até poucos dias tinha banco cobrando até prospecção de clientes, a Fenaban disse que voltará a pedir razoabilidade aos bancos e que isso não vai mais acontecer.

A presidenta da Contraf-CUT lembrou ainda que o governo tem tomado medidas para atender o setor bancário e dar mais liquidez aos bancos, liberando 1,2 trilhões pro setor financeiro. “Agora, os bancos precisam dar retorno à sociedade para que o Brasil consiga superar essa situação o quanto antes e a economia possa se reerguer depois que pandemia passar”, disse Juvandia.

Deu um trabalho enorme esse governo liberar recursos pro povo. Não fosse a pressão e articulação das Centrais Sindicais não teria saído os R$ 600,00. Porém as medidas de crédito às pequenas e médias empresas é insuficiente. “Serão 40 bilhões ao todo e exclui as micros empresas que tem arrecadação menor que os 360 mil. O que vai deixar muitos sem receber nada. Defendemos também que esses recursos não tenha que ser devolvidos e seja a fundo perdido”, finalizou Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT cobrou ainda que os bancos não cumpram as medidas previstas nas Medidas Provisórias 927 e 928/2020, do Governo Federal, que autorizam as empresas a negociarem diretamente com os trabalhadores, sem a intermediação dos sindicatos.

“Valorizamos muito nossa mesa de negociações, que é um exemplo de como é importante patrões e trabalhadores decidirem juntos sobre questões que envolvem a classe trabalhadora. É por isso que questionamos a medida provisória do governo e vamos usar todos os recursos para que ela não seja implementada”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), faz uma avaliação dos efeitos da crise do coronavírus (Covid19) na economia brasileira, nas atividades da categoria bancária e no atendimento à população. Nesta entrevista, Takemoto destaca ainda a importância da atuação da Caixa como principal agente dos programas sociais.

Que avaliação pode ser feita sobre a atual crise e os impactos na economia do país?

Takemoto – Com um presidente que coloca em risco a vida das pessoas, para atender a interesse de uma minoria privilegiada, agrava ainda mais a crise que estamos enfrentando. A crise não é somente na saúde. A conjuntura é aflitiva também para a economia nacional. Uma das medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate à doença é o controle estrito da circulação de pessoas. Isso é fundamental com certeza, mas trará prejuízos à economia, podendo evoluir para situações extremas de quarentena forçada, como observado na Itália. Por essa e outras razões, a economia brasileira será muito afetada pela crise do coronavírus, como ocorre com outros países atingidos pela doença.

O Brasil, que já apresentava um crescimento pífio antes da pandemia, deverá ter ainda mais dificuldades para superar os prejuízos sociais e financeiros causados pela crise.

As medidas adotadas pela Caixa atendem o propósito de ampliar a rede de proteção aos empregados na prevenção ao coronavírus?

Takemoto – A Caixa, por ser o principal agente dos programas sociais, é o banco que possui o maior número de clientes no país. Um contingente de pessoas que procurou o banco, devido às medidas anunciadas pelo governo de forma irresponsável, sem medir as consequências, gerou um caos nas agências.

As entidades sindicais e associativas, atentas à situação dos trabalhadores, pressionaram a Caixa e outros bancos para que adotassem medidas para a proteção à saúde dos empregados e da população. Após as cobranças, a Caixa foi o primeiro banco a adotá-las. Empregados do grupo de risco foram liberados e, nas agências, além da liberação de 70% do quadro, os 30% restantes vão trabalhar em regime de escala semanal. Ficam mantidos apenas os serviços essenciais à sobrevivência dos clientes e usuários, com horário intercalado e em sistema de rodízio. Nos departamentos, houve a liberação do home office. Foi solicitado também que os mecanismos de proteção, como álcool gel, máscaras, limpeza, sejam disseminados.

Há situações que precisam ser resolvidas, e por isso estão sendo discutidas com a Caixa, como as dos empregados que moram com pessoas de risco e dos pais que não tem com quem deixar os filhos nesse período.

Qual tem sido o peso da atuação das entidades representativas na cobrança de ações para assegurar a saúde dos trabalhadores?

Takemoto – Há muito tempo, os empregados da Caixa são considerados uma das categorias mais organizadas do movimento sindical bancário. Para alcançar esse patamar, conta com entidades como a Fenae e as sindicais e associativas, que foram fundamentais para que a Caixa adotasse medidas preventivas. A Fenae sempre esteve atenta a toda situação e, juntamente com as entidades sindicais, de imediato pressionou as instituições financeiras para que passassem a proteger os empregados e a população.

Como você avalia a situação de quem está trabalhando nas agências, mesmo em horário reduzido?

Takemoto – Os empregados ainda em atividade estão, com razão, com medo de contrair o vírus. As entidades sindicais continuam a cobrar dos bancos e do governo ações urgentes para ampliar a segurança de todos os trabalhadores e da população que não podem ficar em isolamento. Queremos campanha de esclarecimentos e conscientização sobre a necessidade de isolamento, para combater a disseminação do vírus e somente saírem de casa em caso de extrema necessidade. Neste momento, a saúde é fundamental.

Qual o papel da Caixa neste momento do Brasil?

Takemoto – Essa crise serviu para demonstrar que as empresas públicas e o serviço público são essenciais para o país e para a população. Patrimônio público que o governo e setores da sociedade vendiam como parasitas da sociedade está sendo, agora, fundamental no combate à pandemia causada pelo coronavírus.

A Caixa, juntamente com os demais bancos públicos, é essencial para amenizar os efeitos da crise econômica decorrente da pandemia. As instituições financeiras públicas já anunciaram uma série de medidas econômicas para tentar atenuar os efeitos da crise. Essa agilidade só é possível porque são empresas públicas. Mas é preciso cobrar a responsabilidade do sistema financeiro privado. É inadmissível que o setor campeão de rentabilidade vire as costas para a sociedade em um momento de calamidade pública. O governo e a sociedade devem cobrar dos bancos o retorno de uma parte dos lucros exorbitantes, destinando-os ao bem-comum e não apenas aos acionistas.

Fonte: Contraf-CUT

Logo após ser comunicado de sua demissão, o bancário Jorge Lobato procurou os departamentos jurídico e de saúde do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, na tentativa de ser reintegrado. Após atendimento, foi dado iníciopara o processo necessário. Hoje, 30 de março, o funcionário da agência 3079 do Banco Bradesco – Rua Ministro Edgar Da Costa - foi efetivamente reintegrado.

Em vídeo, Jorge agradeceu toda a assistência recebida e pelo objetivo alcançado.

Mesmo com todas as dificuldades atuais, em tempos de coronavírus, o SindBaixada segue prestando atendimento e auxílio necessário a todos os bancários e bancárias.

Só a luta nos garante!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai responder os questionamentos de dirigentes e bancários das bases dos sindicatos da categoria por meio de chat.

O serviço foi implantado no site da entidade como forma de atender a demanda que normalmente era respondida por telefone por seus funcionários e dirigentes enquanto estes estiverem cumprindo a determinação de isolamento social para se evitar o contágio e propagação da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.

As demandas serão atendidas on line por dirigentes da Contraf-CUT entre 9h e 18h. Depois deste período o interessado poderá enviar sua questão para que a mesma seja respondida posteriormente.

Para acessá-lo, basta clicar no ícone de balão de diálogo, que fica no canto inferior direito na tela do computador e de aparelhos móveis, como celulares e tablets.

Perguntas frequentes

O serviço já está disponível, mas ainda está em fase de implantação. Quando estiver totalmente implantado, para se evitar retrabalho e perda de tempo pelos interessados, será disponibilizada uma série de perguntas e respostas frequentes, que sanam grande parte das dúvidas.

O mecanismo também tem direcionamento para informações específicas de cada uma dos bancos.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem na manhã de segunda-feira (30) para dar continuidade às negociações sobre as medidas a serem implantadas pelos bancos no enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.

O Comando vai cobrar respostas sobre as reivindicações que apresentou na última reunião, que ainda não tenham sido implementadas pelos bancos, como, por exemplo, o compromisso de não demitirem trabalhadores durante o período em que perdurar o estado de calamidade e/ou a pandemia no país. Dos três maiores bancos privados do país, o Bradesco foi o único que ainda não assumiu este compromisso.

Fonte: Contraf-CUT

O governo Bolsonaro anunciou, na manhã desta sexta-feira (27), medidas econômicas adotadas para reduzir os efeitos do novo coronavírus no país. Será criada uma linha de crédito de R$ 40 bilhões. O objetivo é financiar o pagamento dos salários dos funcionários por dois meses.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a linha de credito emergencial será de R$ 20 bilhões ao mês. Cerca de 85% do dinheiro será capitaneado pelo Tesouro Nacional, por meio dos bancos públicos – Banco do Brasil, Caixa Federal e BNDES. O restante será distribuído pelos bancos privados.

Em tempos em que as instituições financeiras de controle público vinham tendo seu papel social ameaçado pelo sucateamento visando a privatizações, fica ressaltado o papel dos bancos públicos para o Estado proteger a economia – como ocorreu após a crise global de 2008.

O pagamento será destinado diretamente para a conta dos trabalhadores e limitado a dois salário mínimos. Ou seja, quem recebe três ou mais salários, terá uma redução para o limite de dois. As operações estarão disponíveis em até duas semanas, segundo Campos Neto.

Linha de crédito para Santas Casas

As empresas que aderirem à linha de crédito serão proibidas de demitir seus empregados e terão uma taxa de juros de 3,75% ao ano, sem a cobrança de spread bancário – a diferença entre o custo de captação do recurso e a taxa final do empréstimo. A expectativa é que 1,4 milhões de empresas entrem no programa.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, também anunciou a redução da cheque especial, que passa a ser de 2,9% ao mês. Será destinada ainda pela Caixa uma linha de crédito para as Santa Casas, no valor de R$ 5 bilhões, com juros de 10% ao ano – quase o triplo da Selic, a taxa básica paga pelo governo para se financiar, que está em 3,75% ao ano.

O projeto de lei, aprovado pela Câmara dos Deputados, ontem (26), prevê recursos de R$ 600 para brasileiros em situação de vulnerabilidade social, mas, na prática, pode chegar a R$ 1.200 por família. Segundo Guimarães, a CEF será a responsável pelo pagamento do valor.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) tem buscado junto às financeiras soluções com o intuito de proteger a saúde e garantir a segurança dos trabalhadores dessas instituições, bem como a de seus familiares e clientes, desde o início da pandemia do coronavírus (Covid19).

Nos mesmo moldes das negociações com a Federação Nacional dos Banco (Fenaban), a Contraf-CUT enviou, no dia 18 de março, um ofício à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), solicitando, entre outras medidas, a implementação de comunicação preventiva, uma política de transparência frente os casos identificados de coronavírus, a liberação dos trabalhadores pertencentes a grupos de risco (idosos, gestantes, diabéticos, pessoas com problemas cardíacos etc.) e o controle de acesso dos clientes nas financeiras.

Enquanto aguarda o retorno, a Confederação tem feito um levantamento de como estão as financeiras e quais medidas estão sendo aplicadas para conter a pandemia e manter a segurança dos financiários e da população. “Reivindicamos uma série de medidas junto à Fenacrefi, entre elas a maioria dos trabalhadores em home office, a manutenção dos empregos e a garantia da integralidade do salário e benefícios previstos na CCT da categoria. Este é um momento delicado, cujo objetivo é preservar a saúde e a vida das pessoas, e não pensar apenas no lucro e em cobranças de metas”, enfatiza Jair Alves, coordenador de negociação das Financeiras da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT