Maio 22, 2025
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Imprensa

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O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu na terça-feira (20), em Curitiba. O encontro foi realizado logo após a audiência pública “Medo, pressão e assédio: A saúde mental de bancários e financiários”, promovida pela Frente Parlamentar de Saúde Mental da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em parceria com o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região.

“A audiência pública proposta pelos bancários de Curitiba e encaminhada pela deputada estadual Ana Júlia foi um excelente momento para dar visibilidade aos problemas enfrentados pela categoria em relação ao adoecimento, especialmente, por problemas psíquicos. Audiência muito representativa que lotou o auditório e propôs excelentes encaminhamentos”, avalia o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles.

“Diante da tragédia que estamos vivenciando com o adoecimento da categoria, iniciativas como essa dão visibilidade ao problema, estabelecem diálogo com a sociedade e abrem portas para outras ações importantes”, acrescentou o dirigente, ao lembrar que a realização de audiências públicas nos diversos estados faz parte do planejamento do Coletivo Nacional.

A reunião avaliou ainda os desdobramentos da Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada no dia 25 de abril. As cláusulas 29 e 65 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) também integraram a pauta, com relatos dos principais problemas enfrentados nos diversos estados, sobretudo com relação à junta médica.

Após os debates, ficou definido que o Coletivo Nacional de Saúde fará um ofício, solicitando a Fenaban a suspensão do fluxo que envolve a junta médica, já que estão acontecendo inúmeros equívocos em todo o País. “É evidente que a junta médica, prevista na cláusula 29 de CCT, não pode caracterizar um processo de perseguição aos afastados. Por isso, precisamos de orientação e, assim, dar clareza ao processo”, explicou Mauro Salles.

Além disso, o Coletivo Nacional também apontou a necessidade de realizar formação sobre as mudanças na NR-1, para orientar todos os Sindicatos e criar diretrizes para fazer o debate com a categoria. Uma proposta de cartilha, com orientações sobre o fluxo necessários nos casos de afastamentos, também será elaborada para apresentar aos bancos.

“Nossa reunião debateu temas importantes, como a NR-1 e a questão da junta médica, que está sendo implantada pelo Itaú, além de temas que afetam diretamente os bancários, como a discriminação, perda da carteira e demissão daqueles que retornam da licença saúde e as dificuldades e prejuízos que estamos enfrentando com as perícias do INSS”, avalia a secretária de Saúde do Sindicato de Curitiba, Ana Fideli.

“Estas atividades mostram a força da ação coletiva do movimento sindical bancário e sua representatividade social. Acima de tudo, cobramos que os bancos cumpram a normas de saúde, desenvolvam efetivas políticas de prevenção e parem de perseguir os colegas adoecidos”, conclui Mauro Salles.

Fonte: Seeb Curitiba e Contraf-CUT

Quase três anos após a conquista na Campanha Nacional dos Bancários de 2022, os trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil comemoram mais um passo importante para a valorização de sua previdência complementar: a nova Tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), reivindicação histórica do movimento sindical, acaba de ser aprovada pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). Agora, o processo retorna à Previ e, em seguida, para análise final da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

A revisão da tabela, garantida nas negociações com o banco, tem como objetivo ampliar a base de associados que conseguem atingir percentuais maiores na contribuição adicional 2B. Essa contribuição varia de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, sendo que o Banco do Brasil contribui com o mesmo percentual definido pelo participante.

Na época das negociações da Campanha Nacional de 2022, o então coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e atual presidente da Previ, João Fukunaga, destacou a importância da conquista. “Essa foi uma vitória importante de uma reivindicação que foi colocada dentro da entidade pelos diretores e conselheiros eleitos na Previ. Um levantamento inicial feito para embasar a importância dessa conquista mostra que, logo de início, as mudanças na PIP devem beneficiar mais de 14 mil trabalhadoras e trabalhadores do BB, e outros milhares também serão impactados com as mudanças na tabela ao longo dos próximos anos.”

A governança da Previ aprovou as propostas de alteração e atuou ativamente para que as outras instâncias também aprovassem as medidas que beneficiarão os associados.

A revisão era uma demanda antiga dos funcionários, pois desde a criação do plano Previ Futuro, em 1998, a metodologia da PIP nunca havia sido alterada — mesmo com as diversas reformulações nos planos de cargos e salários do BB. Isso resultava em um cenário no qual apenas executivos com altos salários conseguiam atingir o patamar máximo da contribuição 2B. “Após várias negociações do movimento sindical, finalmente em setembro de 2022 o banco aceitou revisar a metodologia de cálculo”, relembra Fernanda Lopes, atual coordenadora da CEBB. “Tenho 15 anos de carreira no banco e só obtive aumento de dois pontos na PIP nesse período. Da forma como ela estava, somente os cargos mais altos conseguiam alcançar os 10% de contribuição.”

A expectativa é que a nova metodologia corrija essa distorção, permitindo que um número muito maior de associados tenha acesso à elevação do percentual de contribuição, aumentando o saldo de conta e, consequentemente, o valor dos benefícios na aposentadoria. “Milhares de associados e associadas vão conseguir aumentar o percentual de contribuição. Isso será uma vitória importante dos trabalhadores, porque representa mais uma garantia de aposentadoria segura aos participantes da Previ”, reforça Fernanda.

 

A nova tabela, já aprovada pela SEST, retorna agora à Previ e, na sequência, seguirá para a análise final da Previc. Quando implementada, permitirá que mais associados alcancem percentuais maiores de contribuição, ampliando significativamente os valores acumulados para o período da aposentadoria. “A nossa expectativa é que a nova PIP seja, finalmente, implementada ainda neste ano”, projeta Fernanda.

Entenda a importância da nova Tabela PIP

  • A Tabela PIP define o percentual de contribuição adicional 2B no plano Previ Futuro, que varia de 1% a 10% do salário de participação.
  • O Banco do Brasil contribui com o mesmo percentual definido pelo participante.
  • A 2B cresce à medida que o funcionário evolui na carreira, mas a metodologia antiga impedia esse avanço para a maioria dos trabalhadores.
  • A nova tabela corrige essa distorção, permitindo que mais associados aumentem sua contribuição e tenham uma aposentadoria mais robusta.

Fonte: Contraf-CUT

O governo Lula estuda formas de aumentar o tempo de quarentena para que ex-funcionários públicos possam assumir cargos ou estabelecer vínculos profissionais com instituições que antes eram reguladas pelas entidades públicas onde atuavam.

A notícia foi divulgada neste domingo (18), na coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Segundo o meio de comunicação, o governo discute ampliar para 18 meses (hoje são seis meses) o período de quarentena, que existe com o objetivo de evitar conflitos de interesses. A coluna também apontou que a mudança do tempo de quarentena está em debate no Ministério da Gestão e na Comissão de Ética Pública (CEP) desde o ano passado.

Em matéria publicada recentemente no site da Contraf-CUT, a presidenta da entidade Juvandia Moreira alertou para a movimentação do ex-presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, para o Nubank, em dois cargos, que passará a assumir no dia 1º de julho, quando estará liberado da regra atual de quarentena: chefe global de Políticas Públicas e vice-presidente do Conselho de Administração da instituição financeira. 

"Defendemos o fim da porta giratória dos dirigentes do Banco Central. Sair do banco para ir trabalhar no setor financeiro é, no mínimo, imoral e antiético. Campos Neto simplesmente passa a assumir posição em uma das fintechs que mais cresceram no país, nos últimos anos, e que hoje tem ativos bilionários, que a coloca em pé de igualdade com bancos tradicionais, mas que, entretanto, não é responsabilizada socialmente e economicamente da mesma forma que os bancos tradicionais, contribuindo para a insegurança de todo o sistema financeiro nacional”, completou a dirigente.

Campos Neto e as fintechs

A Nubank existe desde 2013, mas foi em 2022 que ganhou notoriedade, pois na época ultrapassou o Santander em números de clientes. Hoje, a empresa tem ativos acima de R$ 30 bilhões, volume superior a muitos bancos que atuam no país. Apesar disso, a Nubank não tem registro de banco, e sim de fintech, termo para empresas de serviços financeiros que utilizam tecnologias.

A normativa que regulamenta fintechs para atuarem no sistema financeiro do país foi publicada pelo Banco Central em 2018. Antes disso, em 2013, o BC havia editado uma circular que disciplinava a prestação de serviço por parte de instituições de pagamento.

Mas, foi quando Campos Neto assumiu a presidência do Banco Central que ocorreu um forte impulsionamento desse tipo de empresas no país: em 2019, primeiro ano dele na gestão do órgão regulador do sistema financeiro, somente 34 fintechs tinham obtido o aval do Banco Central. Esse número saltou para 258 em 2024, ano que Campos Neto deixou a instituição.


Por que trabalhadores discutem regulação de fintechs?

O aumento significativo das fintechs operando como bancos no sistema financeiro ocorreu mesmo diante de inúmeras preocupações levantadas sobre as diferenças regulatórias entre os bancos tradicionais e as fintechs, estas últimas sujeitas a regras e critérios menos rígidos em termos de recolhimento de alíquotas, segurança de dados e direitos trabalhistas. A facilidade na abertura de fintechs também tem contribuído para sonegação e lavagem de dinheiro, por grupos de organizações criminosas.  

Por essas razões, a revisão das normas regulatórias para o sistema financeiro do país é uma das pautas do movimento sindical bancário, discutida em recente audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) com o apoio do deputado federal Reimont (PT-RJ).

“Regular o sistema financeiro é uma responsabilidade muito grande. Quando uma entidade bancária quebra, a sociedade inteira sofre as consequências. E o grande problema hoje, no Brasil, é que temos uma regulação do Banco Central diferenciada para bancos e outras empresas que atuam como bancos no setor, como as fintechs", destacou Juvandia na audiência. “O que aconteceria se o Nubank quebrasse, empresa que, apesar de não ser registrada como banco, tem 100 milhões de clientes, oferecendo serviços de um banco? Afetaria seriamente todo o país”, concluiu.

Nesta terça-feira, 20 de maio, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou agências da Caixa Econômica Federal, em Duque de Caxias, no Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa.

O objetivo da manifestação, que ocorreu em todo o país, é ressaltar que os empregados não tolerarão aumentos dos valores das mensalidades do plano de saúde. E, também, pressionar pela resposta da Caixa sobre a não retirada do teto de gastos do banco com a saúde das empregadas e empregados.

Os diretores e diretoras do Sindicato exibiram uma faixa e distribuíram o Boletim "Avante", que explica e contribui com os argumentos de mobilização das empregadas e empregados

Além disso, foram feitas publicações na internet, ampliando o alcance das atividades.

ENTENDA

Desde 2017, quando a Caixa impôs o limite de 6,5% da folha de pagamentos dos empregados para seus gastos com a saúde do seu quadro de pessoal, a derrubada deste teto passou a ser prioridade para todas as empregadas e empregados.
 
O teto congelou a participação da Caixa no custeio, o que transfere aos empregados qualquer elevação no custo do plano, ampliando a parte que usuários têm que pagar.
 
Na prática, impede a aplicação da proporção 70/30, comprometendo, assim, a sustentabilidade do plano, uma vez que as constantes altas da tabela de preços médicos passam a recair sobre os trabalhadores.



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O Banco Mercantil do Brasil registrou um Lucro Líquido Contábil de R$ 241 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento expressivo de 46,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando lucrou R$ 165 milhões. Em relação ao trimestre anterior, a alta foi de 17,6% – no quarto trimestre de 2024, o banco havia lucrado R$ 205 milhões. Assim, o Mercantil segue sua trajetória de lucros consecutivos desde o segundo trimestre de 2023, quando ultrapassou a marca dos R$ 100 milhões.

O desempenho do trimestre foi impulsionado principalmente pela alta nas receitas com operações de crédito (+25,6%), resultados com títulos e valores mobiliários (+104,9%) e crescimento das receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias (+26,9%). A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou o patamar de 46,4%, com alta de 11,7 pontos percentuais (p.p.) em doze meses – um índice bastante elevado mesmo para os padrões do setor bancário. 

Crescimento com digitalização

Os ativos totais do banco cresceram 32,9% em relação a março de 2024, chegando a R$ 27,1 bilhões. A carteira de crédito, que representa quase 70% dos ativos, atingiu R$ 19 bilhões, com destaque para o crédito consignado, que subiu 42% e chegou a R$ 12,1 bilhões, e o crédito pessoal, com alta de 26%, somando R$ 2,6 bilhões.

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,17%, com queda de 0,36 p.p. em 12 meses, o que possibilitou uma redução de 6,2% nas despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD), mesmo com as mudanças contábeis exigidas pela Resolução CMN nº 4.966/21, que entrou em vigor em janeiro de 2025.

Outro destaque do período foi o avanço na digitalização: 78% das operações de crédito foram originadas por canais digitais, demonstrando a estratégia do banco em investir em tecnologia para ampliar sua atuação.

Receita cresce mais que despesas

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 202,7 milhões, crescimento de 26,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Já as despesas de pessoal, incluindo a PLR, somaram R$ 181,8 milhões, com alta de 21,5%. Com isso, o índice de cobertura dessas despesas pelas receitas com tarifas ficou em 111,5%. 

Aumento da base de clientes

O Mercantil encerrou o trimestre com 3.588 funcionários e estagiários, número que representa a criação de 225 postos de trabalho em 12 meses. Também foram abertas 16 novas unidades, totalizando 313 pontos de atendimento em março de 2025. A base de clientes cresceu em 800 mil, atingindo 9 milhões de pessoas.

Para Vanderci Antônio, funcionário do Mercantil e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, apesar dos números positivos, a COE segue atenta à qualidade dos empregos gerados, à valorização dos trabalhadores e aos impactos da digitalização e terceirização nas condições de trabalho. “O crescimento do lucro e da base de clientes precisa vir acompanhado do respeito aos direitos dos bancários e da ampliação de oportunidades com dignidade no setor financeiro.”

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco nesta quinta-feira (16), em formato online, para discutir a situação das horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid-19. O acordo firmado entre as partes para a compensação dessas horas vence no próximo dia 31 de maio. A partir dessa data, as funcionárias e os funcionários que não conseguiram realizar toda a compensação terão que pagar as horas pendentes.

Durante a reunião, os representantes das funcionárias e dos funcionários apresentaram ao banco relatos de trabalhadoras e trabalhadores que enfrentam dificuldades para quitar o saldo de horas negativas, especialmente quem tem filhos menores ou cuida de pessoas idosas ou adoecidas. A situação das mães solo foi destacada como uma das mais críticas. Para essas trabalhadoras, a exigência de jornada adicional para compensar as horas significaria abrir mão do tempo dedicado aos cuidados com a família — e o pagamento direto das horas comprometeria ainda mais a renda familiar.

“É preciso sensibilidade para lidar com esse tema. O banco precisa considerar os impactos que esses descontos terão na vida de milhares de pessoas, principalmente mães solo e trabalhadores com responsabilidades de cuidado. Não é justo que, após tudo o que enfrentamos na pandemia, essas famílias sejam penalizadas financeiramente por não conseguirem cumprir integralmente a compensação”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

A representação sindical sugeriu ainda que o banco crie uma linha específica de crédito para funcionárias e funcionários que eventualmente precisem arcar com o pagamento das horas negativas.

Segundo dados apresentados, no início da vigência do acordo, mais de 25 mil funcionárias e funcionários acumulavam horas negativas. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, o que evidencia o esforço coletivo para cumprir a compensação acordada.

Outro ponto debatido foi a situação de funcionárias e funcionários pertencentes a grupamentos com regras específicas no acordo anterior, como pessoas com deficiência, pais e mães de pessoas com deficiência, e pessoas que integravam o grupo de risco da covid-19. Esses trabalhadores tinham o compromisso de compensar apenas 30% do total das horas devidas — e os 70% restantes seriam anistiados caso a meta fosse atingida. Os representantes dos trabalhadores alertaram, porém, que há casos em que o banco pretende descontar a totalidade das horas, mesmo de quem não conseguiu atingir os 30% mínimos. A orientação é que, nesses casos, os descontos sejam proporcionais apenas ao que foi efetivamente compensado, preservando o critério do acordo anterior.

Além disso, os representantes das funcionárias e dos funcionários solicitaram que o banco limite a dedução em folha a, no máximo, 30% da renda mensal das pessoas afetadas, para evitar impactos financeiros mais severos.

A representação sindical aguarda o retorno do banco sobre as propostas apresentadas e reforça que a busca por uma solução justa e equilibrada para todas e todos é prioridade neste momento.

Fonte: Contraf-CUT

No dia 21 de maio de 2025, das 8 horas às 20 horas, bancárias e bancários do Banco Itaú, da base do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participam de assembleia remota, para deliberar sobre a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho para pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados referentes aos exercícios de 2025 e 2026 disciplinado pela Lei nº 10.101 e alterações das Leis 12.832/13 e 14.020/20.

Podem participar bancários, sócios e não sócios, da base territorial do Sindicato, que prestam serviço para o Banco Itaú Unibanco S/A; Itaú Unibanco Holding S/A; Banco Itaú Consignado S/A;.

PARA VOTAR

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br)

IMPORTANTE

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, seguindo orientações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), indica a aprovação da deliberação proposta.

 

 

A Contraf-CUT enviou, nesta quinta-feira (15), um ofício para a Caixa Econômica Federal pedindo que o banco explique um boato sobre uma possível reestruturação das funções de caixa e tesoureiro executivos (CAEX e TEX).

A informação que circula entre empregadas e empregados é a de que caixas e tesoureiros estão sendo convocados para uma "Ação consultiva-ReprogAME Sua Trajetória".

Segundo o que se diz, trata-se de um treinamento presencial para empregados (indicados por seus gestores), que sintam a necessidade de repensar sua trajetória profissional. “Pelas informações que nos foram passadas, o ‘treinamento’ é, na verdade, uma forma de fazer com que caixas e tesoureiros reflitam sobre sua carreira”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

Para a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEE, Luiza Hansen, a informação gerou insegurança e apreensão. “Ontem, vários colegas nos procuraram preocupados e inseguros em relação a uma possível reestruturação que atingiria em especial os caixas e tesoureiros. Enviamos ofício à Caixa para que isso seja esclarecido”, informou. “Mas, reforçamos nossa reivindicação para que qualquer mudança que mexa com a carreira e a vida dos empregados seja sempre previamente tratada com a CEE, que representa o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com o banco”, completou.

“Torcemos para que sejam apenas boatos, pois temos negociações pendentes sobre as funções de caixas e tesoureiros desde a Campanha Nacional dos Bancários de 2024 e o banco vinha prorrogando a realização das reuniões de negociação. Agora, que temos uma previsão de que haja uma mesa de negociações até o final deste mês, surgiu esse ‘boato’”, observou o coordenador da CEE. “Mas, se são apenas boatos, eles passam bastante credibilidade pois já circulam informações até sobre os novos nomes dos cargos, onde os caixas passariam a ser assistentes e os tesoureiros passariam a gerentes de operações”, completou.

Em seu ofício, a Contraf-CUT pede que o banco informe sobre a veracidade, ou não, das informações que circulam nas unidades; que, sendo verdade, que o banco passe todas as informações para a representação dos empregados e agende para o quanto antes uma reunião para retomar as negociações.

“É inadmissível que a Caixa esteja dando andamento a esta reestruturação sem as devidas tratativas com a representação sindical dos empregados, que, nestes casos, são sempre os mais afetados pelas mudanças”, disse Felipe. “Temos muito a contribuir com esta questão e o banco não pode menosprezar a representação e a posição dos empregados. Por isso, esperamos que a Caixa mande rapidamente as informações e agende a reunião de negociações para o quanto antes”, cobrou o coordenador da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada nesta terça-feira (13). A discussão, que envolve representantes das entidades do funcionalismo do Banco do Brasil, não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb, onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

Já no período da tarde, na sede do BB, foi instalada formalmente a mesa de negociações. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais.

Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes.

Apesar de não ter sido definida uma nova data para continuidade das negociações, as partes sinalizaram a intenção de retomar o diálogo o mais breve possível.

Fonte: Contraf-CUT

 

Os financiários voltaram a se reunir com a Fenacrefi nesta quarta-feira, 14 de maio, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. O encontro teve como foco principal a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o levantamento do chamado “Rosto dos Financiários” — um mapeamento do perfil da categoria. 

PLR: debate continua

Apesar da disposição das partes, o debate sobre a PLR não avançou para uma reformulação para 2025. A Fenacrefi informou que ainda não possui informações suficientes de todas as empresas para embasar uma proposta de mudança nas regras atuais. Dessa forma, o que está assegurado na Convenção Coletiva de Trabalho, na cláusula quarta, segue valendo: as mesmas regras da PLR de 2024 continuam aplicados em 2025, com reajuste previsto em CCT.

Para Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, o acordo de dois anos firmado na última campanha garantiu segurança para a categoria: “A manutenção da PLR por mais um ano é uma conquista importante, fruto do acordo de dois anos que negociamos. Agora, temos mais tempo para buscar avanços sem retrocessos”, afirmou. 

Rosto dos Financiários: mapeamento em andamento

Outro tema discutido foi o projeto “Rosto dos Financiários”, que tem como objetivo traçar o perfil dos trabalhadores do setor.

Uma empresa já foi contratada para realizar o levantamento. O prazo estimado para a conclusão do trabalho é de 90 a 120 dias. Após esse período, uma nova reunião será marcada para apresentação e análise dos dados coletados.

Magaly Fagundes, coordenadora do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, ressaltou a relevância do estudo. “É fundamental conhecermos os trabalhadores que representamos, saber quem eles são para entender o que pensam e o que precisam. Isso fortalece nossa representação e qualifica nossa atuação”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

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