Maio 22, 2025
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Os bancos, que em diversas rodadas de negociação da Campanha dos Bancários 2020 insistiam em reajuste zero para a categoria, finalmente avançaram na proposta. Após várias horas de negociação, que iniciou às 16h de quinta-feira 27 e se estendeu até a manhã desta sexta-feira 28, a Fenaban (federação dos bancos) propôs reajuste de 1,5% para salários, com abono de R$ 2 mil. E ainda a reposição da inflação (estimada em 2,74% no período) para demais verbas, como vales alimentação e refeição e auxílio-creche/babá.

O reajuste de 1,5% nos salários + abono de R$ 2.000,00 para todos este ano garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários. Isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS.

Veja como ficam salários com 1,5% de reajuste + abono de R$ 2 mil:
 

Veja como ficam VA, VR e demais verbas com a reposição da inflação (estimada em 2,74%):  
 

 

Manutenção da CCT e aumento real em 2021

E para 2021, estaria garantida para todos a reposição do INPC acumulado na data base e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como VA e VR, assim como para os valores fixos e tetos da PLR.A proposta prevê ainda a manutenção de todas as cláusulas da CCT por dois anos, o que dá segurança para a categoria neste contexto de retirada de direitos dos trabalhadores.

PLR

A Fenaban, que já tinha voltado atrás nas propostas rebaixadas de PLR, reforçou na mesa desta quinta a manutenção da PLR nos moldes atuais, e também propôs reposição da inflação (INPC estimado em 2,74%) para os valores fixos e tetos da PLR.

Entre a primeira proposta da Fenaban e a proposta atual, os bancários conseguiram reverter os rebaixamentos que os bancos queriam fazer na regra de PLR. Com a manutenção da regra e a atualização nos valores fixos e tetos, entre a primeira proposta e a atual, a PLR média estimada a ser paga nos 3 maiores bancos privados (Itaú, Bradesco e Santander) teve um acréscimo de 12,2% para o piso de escriturário e 9,4% para o piso de caixa.

Veja tabela:

 

Força da mobilização

“Foram diversas rodadas de negociação em que a Fenaban insistia em reajuste zero para a categoria. Além disso, chegaram a apresentar três propostas rebaixadas de PLR, que reduziam em até 48% os valores a serem distribuídos aos trabalhadores, e ainda propuseram a retirada da 13ª cesta alimentação e a redução da gratificação de função de 55% para 50%. O Sindicato rejeitou essas propostas na mesa. Além disso, a pressão da categoria nas ruas, com carreatas, e nas redes sociais, com vários tuitaços, fez com que os bancos voltassem atrás nessas propostas rebaixadas. Já nas mesas anteriores, eles haviam retirado as propostas rebaixadas de PLR, de gratificação de função e de fim da 13ª cesta; e hoje finalmente apresentaram uma proposta de reajuste, que vamos levar para a assembleia virtual permanente”, diz Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa com a Fenaban.

A dirigente explica que a data da assembleia depende das propostas apresentadas pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, nas mesas específicas de cada um dos dois bancos públicos. “A Campanha dos Bancários é unificada: a mesa da Fenaban é composta por bancos privados e públicos, e além disso há as mesas do BB e Caixa, que discutem questões específicas dos bancários de cada uma das instituições públicas. Hoje estão acontecendo novas rodadas de negociações do BB e Caixa”, informa.

“Temos de levar em consideração a conjuntura de pandemia de Covid-19, que impactou não somente na economia, com 80% dos acordos trabalhistas fechados em agosto abaixo do INPC, mas também na nossa organização, uma vez que mais de metade da categoria bancária encontra-se em home office, uma vitória do movimento sindical para garantir segurança aos trabalhadores diante do coronavírus, mas que resulta em dificuldades para a mobilização. Outro ponto que deve ser considerado é a conjuntura difícil para os trabalhadores, com o governo federal pegando carona na pandemia para avançar mais rapidamente na retirada de direitos trabalhistas. E o fim da ultratividade, que faz com que nossa CCT perca a validade em 31 de agosto caso o acordo não seja renovado, outro ataque aos trabalhadores nesse contexto adverso iniciado com o golpe de 2016. Diante de todo esse cenário, e depois de 13 rodadas de negociação muito difíceis, com tentativas de retrocessos em cláusulas históricas da CCT por parte da Fenaban, consideramos que esta proposta, arrancada dos bancos com a força da categoria, é positiva”, acrescenta Ivone.

Home office

Além de manter todas os direitos previstos na CCT por dois anos, o que dá fôlego para a categoria no contexto de retirada de direitos, a Fenaban concordou em clausular condições para o home office (teletrabalho), que era uma das reivindicações da categoria na Campanha deste ano.

Ivone lembra que, no início das negociações, os bancos resistiram em discutir uma cláusula na CCT para o home office, e defenderam que os acordos de teletrabalho seriam feitos individualmente. “Foi, portanto, uma vitória desta Campanha, pois a Fenaban apresentou proposta para um tema que inicialmente se recusava a discutir. Reivindicamos melhorias para que o bancário exerça esse regime de trabalho. E agora, na tarde de hoje [sexta 28], vamos nos reunir com a Fenaban para discutir a redação do acordo do home office”, informa.

Fonte: SEEB/SP

 

 

O Saúde Caixa e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foram os temas da sétima rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do banco, que durou toda a quinta-feira (27) e entrou para a madrugada de sexta (28).

Inicialmente, a reunião estava marcada para esta quarta-feira (26), mas foi adiada já que a reunião da Mesa Única de Negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) terminou muito tarde.

Antes da apresentação das propostas da Caixa, os representantes dos empregados reclamaram da divulgação por parte do banco sobre as negociações, com informações que não foram discutidas em mesa.

A CEE/ Caixa cobrou também, mais uma vez, que o banco não abra aos sábados e uma compensação para as pessoas que já trabalharam aos sábados e não bateram pontos.

Saúde Caixa

A Caixa propôs um modelo mantendo o custeio 70/30, mas de transição até 2021 e um Grupo de Trabalho, com a participação dos empregados, para definir soluções para a sustentabilidade do plano.

De acordo com o banco, o modelo apresentado respeita o mutualismo, o pacto intergeracional e a solidariedade do plano e ainda atende à constante reivindicação do movimento sindical de inclusão dos empregados, incluindo os PCDs, que foram admitidos a partir de setembro de 2018.

Na proposta, o modelo 70/30 seria mantido. Com uma contribuição individualizada de 3,7% do salário para o titular e mais 0,5% por dependente. Com coparticipação de 30% de cada dependente e o teto individualizado de 2.870,00

“Esta proposta foi melhor do que as seis apresentadas na negociação exclusiva do Saúde Caixa, principalmente pela inclusão dos novos empregados, mas ainda tem problemas. Avaliamos que reajuste é necessário, mas tem de ser viável para todos”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Já na madrugada desta sexta-feira, a Caixa trouxe uma nova proposta para a mesa, com contribuição individualizada de 3,5% do salário para o titular e mais 0,6% por dependente. Com coparticipação de 30% de cada dependente e o teto individualizado de 2.200,00

PLR

Para a PLR, a Caixa seguirá a proposta fechada em mesa única de negociação entre o Comando Nacional e a Fenaban, e garante uma Remuneração Básica (RB). Neste momento, os empregados apontaram que não ter uma PLR social seria uma falta de reconhecimento ao esforço dos empregados da empresa durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).

“A Caixa apresentou nova proposta e vamos avaliar, até por conta do horário. Mas, reforçamos que, ainda assim, seja revisto os percentuais e pedimos que a coparticipação seja por grupo familiar e não individual. Aguardamos nova proposta do Saúde Caixa, cobramos ainda a manutenção da PLR Social e o retorno das demais reivindicações da minuta entregue”, finalizou Fabiana.

Uma nova reunião ficou pré-agenda para esta sexta-feira (28), às 10h.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira, 28 de agosto, é o Dia dos Bancários. Não há dúvidas de o que eles mais queriam nesta data era o reconhecimento dos banqueiros de todos os esforços feito para manter altos lucros dos bancos no Brasil há muitos anos.

Em 2020, ainda mais, por ser uma das categorias consideradas serviços essenciais e que se colocou em risco, na linha de frente de atendimento da população em meio a pandemia do Coronavírus (Covid-19).

“Hoje, mais do que nunca, temos que lembrar dessa história. Mais uma vez precisamos manter a categoria unida e nos fortalecer para lutarmos pelo reconhecimento dos banqueiros aos esforços da nossa categoria. Queremos uma proposta decente da Fenaban nas negociações da Campanha Nacional 2020”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Histórico

Foi no dia 28 de agosto, em 1951, que os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial 40%. Os bancos queriam dar apenas 20%.

Os índices oficiais do governo na época apontavam um aumento de 15,4% no custo de vida. Os bancários refizeram os cálculos e o próprio governo teve que rever seus índices, que saltou para impressionantes 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria. O dia 28 de agosto passou a ser considerado como o Dia do Bancário.

Importância da greve

Mas, além do reajuste, a greve de 1951 também fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país. Assim, também é indiscutível a importância da greve para a organização da luta da categoria, que de lá para cá obteve muitas outras conquistas e, inclusive, é a única do país com um Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional.

Outro mérito da greve de 1951, foi a contestação dos dados oficiais do governo. A partir desta contestação surgiram as bases para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese surgiu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

Fundação da CUT

O dia 28 de agosto também deve ser comemorado como dia de luta por ser o dia de fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Ainda durante a ditadura militar.

Fonte: Contraf-CUT

Em reunião de negociações com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), realizada na manhã desta quinta-feira (27), o Banco do Brasil manteve a proposta de corte de direitos dos funcionários previstos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em vigência até 31 de agosto.

O banco quer cortar 50% no programa próprio da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR); reduzir de três para apenas um ciclo avaliatório do programa de Gestão de Desempenho Profissional (GDP); e proibir a acumulação e venda dos cinco dias de folga a que os funcionários têm direito a cada ano.

PLR pela metade

“Não existe a menor possibilidade de aceitarmos que o banco corte metade da parcela da PLR do programa próprio. Já conseguimos que haja redução na parcela negociada com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e vamos continuar lutando para que o BB desista do corte no programa próprio”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O ACT em vigência prevê a distribuição linear entre os funcionários de 4% do lucro líquido do banco, que tem a intenção de reduzir esse percentual para 2% do lucro líquido.

Alteração na GDP

A secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Fernanda Lopes, descarta também a possibilidade de redução do ciclo avaliatório da GDP.

“O que o banco quer é promover uma alteração na cláusula 49 do nosso acordo coletivo, com o objetivo de facilitar o decomissionamento. Não temos como aceitar tal mudança, pois ela permitirá que os funcionários sejam ainda mais pressionados a cumprirem metas, muitas vezes inatingíveis” observou a dirigente da Contraf-CUT.

Abonos

Além do corte na PLR e da facilitação para os descomissionamentos, o Banco do Brasil também quer impedir que os funcionários convertam os dias de folga não utilizados em pecúnia, ou seja, impedir o recebimento destes dias em dinheiro. Os funcionários também não poderão acumular essas folgas, terão que utilizá-las durante o ano.

Intervalo na jornada

Também não houve avanço sobre o registro no sistema do intervalo de 15 ou 30 minutos para quem cumpre jornada de seis horas. No BB, o bancário com jornada de seis horas cumpre, na verdade, seis horas e 15 minutos, ou seis horas e 30 minutos. A CEBB reivindica que os 15 minutos ou dos 30 minutos de intervalo sejam considerados como parte da jornada de seis horas, como ocorre atualmente na Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Começou na tarde desta quinta-feira (27) a 13ª rodada de negociações entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Mesmo com recuos, os representantes dos bancos ainda mantêm a proposta de não dar reajuste salarial este ano, apenas um abono. Após a reunião, a categoria realiza assembleias por todo o país para decidir os rumos da campanha.

Antes da reunião, às 13h, @s bancários realizaram um tuitaço para pressionar os bancos com a hashtag #BancosExploram. Foi uma das várias atividades nas redes sociais, além de atos e carreatas que acontecem desde a semana passada. A categoria percebeu que é preciso se mobilizar para fazer os bancos apresentarem uma proposta decente e não retrocederem nos direitos conquistados. Na terça-feira (25), foram realizadas grandes assembleias por todo o país, com a categoria revoltada com o que a Fenaban apresentou até agora na mesa de negociações.

Participe da assembleia nesta noite para decidir nossa campanha salarial. Acompanhe as negociações pelas nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

Reajuste Zero não dá

Agosto 27, 2020

Na 12ª segunda rodada de negociações da Campanha Nacional 2020, realizada nesta quarta-feira (26), entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e a Federação Nacional dos bancos (Fenaban), pouco se avançou na questão do reajuste salarial, mas houve recuo por parte dos representantes dos bancos na retirada de direitos da categoria.

Nesta quinta-feira (27) à noite haverá assembleias em sindicatos de todo o país para avaliar as propostas da Fenaban. Uma negociação ainda está marcada para esta quinta, antes das assembleias.

Os bancos recuaram em mexer na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e ficou mantida a parcela adicional que é de 2,2% do lucro líquido sem alterar a regra. Porém, os representantes dos bancos insistiram no reajuste zero para 2020, só abono. Propuseram um abono de R$ 1.656,22 para este ano. Para o ano que vem, a proposta apresentada foi de repor 70% da inflação pelo índice do INPC a partir de 1º de setembro e os outros 30% depois de seis meses.

“Até agora, as propostas da Fenaban têm tido uma repercussão muito ruim para a categoria. As assembleias feitas nesta terça-feira (26) foram muito grandes em várias cidades. Temos assembleias nesta quinta, os bancos têm até à noite pra colocar uma proposta decente de reajuste. Não vamos defender uma proposta com reajuste zero. A categoria tem consciência dos lucros que os bancos tiveram e também sabem o esforço que tiveram e sacrifícios para trabalhar durante essa pandemia”, avaliou a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando Nacional, Juvandia Moreira.

A questão da saúde e condições de trabalho ainda deverão ser discutidas entre o Comando e a Fenaban. Houve concordância em negociar o teletrabalho, mas ainda não foi finalizada a questão da jornada, dos móveis e dos valores. O Comando espera que a Fenaban sinalize no ressarcimento de custo de internet e com equipamentos.

O Comando Nacional criticou a postura da Fenaban de insistir no reajuste zero para este ano e o parcelamento do INPC para 2021. Foi decidida uma nova negociação para a tarde desta quinta-feira (27), antes das assembleias nos sindicatos. “As assembleias de amanhã (quinta-feira, 27 de agosto) serão decisivas para o movimento. Esperamos que na negociação desta quinta a gente avance porque sem reajuste os bancos vão jogar os bancários pra greve”, afirmou Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou durante a segunda reunião de negociações com a Comissão de Negociações dos empregados, ocorrida nesta quarta-feira (26), propostas que atacam o direito da livre organização dos trabalhadores, segundo o vice-presidente e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Vinícius de Assumpção. Além disso, o banco se nega a assinar um acordo por dois anos.

O vice-presidente da Contraf-CUT disse que o banco fez uma série de ataques ao Acordo Coletivo de Trabalho, principalmente às cláusulas de organização sindical e, especificamente, com relação às associações de funcionários. São propostas de retirada do direito de liberação de dirigentes, do desconto das mensalidades dos associados em folha e até do direito de reunião de organização de funcionários e o uso do auditório do banco pelas associações. O banco também não quer reconhecer os delegados sindicais.

“As propostas apresentadas pela comissão de negociações do banco se configuram com um ataque brutal às organizações dos bancários no país. Não temos notícias de uma ofensiva tão intensa à nossa organização”, disse Vinícius. “As associações fazem parte de nossa estrutura nacional de organização sindical. Ao tirar o direito de representação das associações é o movimento sindical como um todo que está sendo atacado”, completou ao observar que dos cerca de 2.600 funcionários que compõem o quadro de trabalho do sistema BNDES (o banco, a Finame e o BNDESPAR), cerca de 2.000 fazem parte das associações de funcionários.

“As associações são extremamente importantes para a organização sindical, dada à representação e legitimidade que elas possuem”, afirmou o vice-presidente da Contraf-CUT. “A última assembleia contou com a participação de 1.993 associados, que é quase 100% dos associados e cerca de 77% de todos os funcionários”, observou. “Talvez seja exatamente por isso que o banco está atacando as associações”, concluiu.

Vinícius disse, ainda, que o banco propôs a retirada do ACT ao direito à informação aos dados relativos a emprego, cargos e salários e informações inerentes ao cotidiano do trabalhador, que contribuem para organização sindical.

“Essa falta de democracia e de transparência é significativa. Demonstra a cara da gestão que temos no banco e na Presidência da República”, criticou.

Outras cláusulas em discussão

Além das cláusulas sindicais e associativas, a reunião desta quarta-feira tratou sobre cláusulas de saúde, previdência e gerais.

O banco quer retirar do Acordo Coletivo de Trabalho questões relacionadas às alterações no plano de saúde e no estatuto da Fundação de Assistência e Previdência Social (Fapes) do BNDES, limitando o poder dos trabalhadores.

Calendário de negociações

Estão previstas reuniões para esta quinta e sexta-feira. O banco propôs discutir nesta quinta as cláusulas econômicas e assistenciais. E na sexta as cláusulas institucionais e garantia de direitos. Os trabalhadores propuseram a inversão das pautas. O banco vai dar a resposta aos trabalhadores ainda nesta quarta-feira.

Fonte: Contraf-CUT

Após inúmeras rodadas de negociação em que os bancos apresentaram propostas que retiram direitos, bancárias e bancários da Baixada Fluminense e de todo o Brasil, realizam uma Assembleia Geral Extraordinária a partir das 19h desta quinta-feira, 27.

Para participar, basta acessar o link: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br/)

Estarão em pauta: 

1. Avaliação da proposta apresentada pela FENABAN e deliberações em caso de recusa da mesma;

2. Deliberação sobre a transformação desta Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Geral Extraordinária Permanente com consultas assembleares remotas/virtuais em dias e horários convocados pela Coordenação Nacional do Comando Nacional dos Bancários por meio dos canais de divulgação digitais oficiais do Sindicato, das Federações e da CONTRAF.

PARTICIPE!

Começou a 12ª rodada de negociações entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria espera que os representantes dos bancos apresentem hoje propostas que efetivamente atendam às reivindicações aprovadas na Conferência Nacional d@s Bancári@s, realizada no final do mês passado. Ontem, a Fenaban propôs que @s bancári@s ficassem dois anos sem reajuste salarial, proposta imediatamente rejeitada pelo Comando.

Antes do começo da negociação, às 13h, a categoria realizou um tuitaço com a hashtag #BancosExploram. Para pressionar os bancos, @s bancários começaram um processo de mobilização, que já resultou em atos, carreatas e assembleias. Amanhã serão realizadas assembleias em sindicatos de todo o país para avaliar o que a categoria vai fazer.

Sigas as novidades sobre a campanha pelo nosso site. Ao final da reunião de hoje traremos mais informações. Acompanhe as negociações pelas nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa lucrou R$ 5,6 bilhões no 1º semestre de 2020, queda de 31% em relação ao mesmo período de 2019 e de 16,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (o lucro no 2º trimestre foi de R$ 2,6 bilhões).

De acordo com relatório da Caixa, a redução do lucro se deu, principalmente, em razão da redução da margem financeira em aproximadamente 23,6% e de 15,1% nas receitas de prestação de serviço, compensadas parcialmente pelo recuo de 1,1% na despesa de pessoal, e estabilidade das outras despesas administrativas.

Na comparação trimestral, a redução da margem financeira foi de 9,6%, influenciada pelas reduções de 9,3% em receitas de operações de crédito e 17,6% em resultado de TVM e derivativos, compensadas pela redução de 14,9% em despesas de captação. A rentabilidade foi de 12,07%, com queda de 7,59 pontos percentuais em doze meses. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio da instituição no semestre foi de 12,07%, com queda de 7,59 pontos percentuais.

“Ao analisar a queda na comparação com períodos anteriores devemos analisar que estamos vivenciando um período de pandemia, com forte retração econômica. Ainda assim, a Caixa teve lucro. Lucro este que reflete o esforço dos empregados não só no atendimento do social, mas também na parte comercial do banco. E isso reforça a necessidade que a Caixa tem de reconhecer e valorizar seus empregados, não só fazendo vídeo falando isso, mas efetivamente garantindo seus direitos, garantindo aumento real dos seus salários e acatando as demais reivindicações apresentadas na mesa de negociação do nosso acordo coletivo (ACT). Não existe Caixa sem seus empregados”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ao lembrar da reunião marcada para a tarde desta quarta-feira (26), logo após o enceramento da mesa única de negociação com a Fenaban.

Empregos X receitas

Segundo a análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Caixa encerrou o 1º semestre de 2020 com 84.320 empregados, com abertura de 207 postos de trabalho no trimestre, entretanto, teve fechamento de 58 postos de trabalho em relação ao 1º semestre de 2019. Em doze meses, foram fechadas duas agências, 28 postos de atendimentos e 16 lotéricos. Em contrapartida, a Caixa registrou incremento de aproximadamente 27 milhões de novos clientes.

As receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias caíram 15,1% em doze meses, totalizando R$ 11,185 bilhões no semestre. As despesas de pessoal, considerando-se a PLR, diminuíram 2,42% em doze meses, atingindo R$ 11,6 bilhões no período. Assim, no 1º semestre de 2020, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 98,15%.

Fonte: Contraf-CUT