Maio 24, 2025
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Elevado número de descredenciamentos e realização de radiografias bucais como procedimento padrão em consultórios estão entre as principais queixas dos trabalhadores do Bradesco em relação ao serviço prestado pelo convênio odontológico OdontoPrev. 

De acordo com a diretora da Fetec-CUT/SP, Anatiana Alves, os problemas com o convênio se agravam desde 2010, quando o Bradesco Dental passou a ser controlado pelo OdontoPrev. “É sabido que, para evitar complicações à saúde, as pessoas não podem fazer radiografias em excesso. Isso está ocorrendo porque o convênio não está estruturado com um setor que avalie a real necessidade desses exames, como ocorria com o Bradesco Dental”, denuncia a dirigente. 

“E mais, como a tabela de pagamento do OdontoPrev é considerada baixa pelos dentistas, o resultado é um grande número de descredenciamentos, penalizando funcionários que chegaram a interromper tratamentos. Essa situação é inadmissível pois a saúde bucal, além de ser importantíssima, interfere diretamente na autoestima das pessoas “, afirma a dirigente.

Anatiana questiona também recente divulgação do Bradesco, em informativo interno, sobre o lançamento aos seus clientes de um plano odontológico no valor de R$ 29,90. “Se o convênio está tão bom para ser lançado no mercado, por que não melhora a qualidade dos serviços para os trabalhadores? Queremos que o banco resolva as pendências com a máxima urgência e não que implemente novos produtos visando o lucro em detrimento da qualidade.”

A melhoria do convênio odontológico é uma das principais reivindicações dos funcionários junto à direção do Bradesco.

 

Fonte: Seeb São Paulo

Com o intuito de reforçar as cobranças de solução para várias pendências do interesse dos funcionários, os representantes dos bancários reuniram-se novamente, na quarta-feira 7, em Belo Horizonte com representantes do Banco Mercantil do Brasil. 

Os funcionários foram representados na reunião por Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Marco Aurélio Alves e Vanderci Antônio da Silva, diretores do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Marlene Miranda, diretora da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e Sérgio Cunha (Marola), diretor do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas.

Já o banco foi representado pela Comissão de Negociação Permanente do Mercantil composta por Márcio Ferreira, Superintendente de RH, José Mário Bahia, Gerente RH, Rosana Maia, Coordenadora de RH e Uelques Almeida, Gerente de Desenvolvimento de Negócios. 

Durante a reunião foram discutidos os seguintes temas:

PLR 

A reunião foi iniciada com os representantes dos trabalhadores criticando o modelo de PLR própria do Mercantil do Brasil 2011 que teve o pagamento impactado negativamente por conta do não cumprimento do indicador Despesas Administrativas. Os bancários questionaram que os critérios para redução de despesas são inalcançáveis e exigiram mudanças profundas neste quesito.

Os representantes do banco admitiram que o não-cumprimento do critério Despesas Administrativas foi motivado, principalmente, pelo indicador alugueis e confirmaram a retirada do quesito no modelo de PLR própria de 2012. O banco se comprometeu a enviar a minuta do programa na primeira quinzena do presente mês para análise dos Sindicatos. 

Plano de saúde 

Os representantes dos trabalhadores exigiram do banco a inclusão do cônjuge e agregados no plano de saúde sem ônus para o bancário. Os Representantes do banco alegaram que a reivindicação acarretaria em despesas de mais de R$ 500 mil mensais à empresa o que, por hora, inviabilizaria o pleito. Os representantes dos trabalhadores lembraram que, antes de ser um custo a inclusão do cônjuge sem ônus para o bancário é um investimento no ser humano e que ainda irão lutar para o obtenção do benefício. 

Segurança bancária 

Os representantes dos trabalhadores cobraram do banco solução em relação a falta de segurança durante a alimentação das máquinas de auto-atendimento nas agências pela frente. Os representantes do banco informaram que a reivindicação já está sendo analisada pelo Departamento de Segurança da Empresa e que irá se pronunciar no próximo encontro. 

Horas extras no prédio da Tecnologia 

Os representantes dos trabalhadores questionam o banco sobre as denúncias de banco de horas irregular no prédio da Tecnologia, localizado no bairro de Santa Tereza em Belo Horizonte. Segundo as denúncias, os funcionários que trabalham em regime de escala nos finais de semana, teriam que compensar as horas trabalhadas nos dias úteis. Os representantes do banco alegaram desconhecer esse procedimento, mas admitiram que há um estudo para tentar anular o excesso de horas extras naquele setor. 

Os representantes dos trabalhadores se posicionaram contrários ao banco de horas e que, caso realmente ocorra, não vão medir esforços para que os Trabalhadores sejam respeitados e recebam seus direitos, que nesse caso é o pagamento das horas-extras acrescidas dos adicionais respectivos. 

Falta de contratação de funcionários para função de Caixa nas agências 

Os representantes dos trabalhadores encaminharam denúncia de falta de contratação de funcionários exclusivos para a função de Caixa nas agências, o que está sobrecarregando os demais Trabalhadores que são obrigados a realizarem indevidamente a função. Os representantes dos trabalhadores exigiram o fim da extrapolação da jornada nas agências e a contratação de mais funcionários para dirimir o problema. Os representes do banco alegaram desconhecer a demanda mas se prontificaram a regularizá-la caso encontrem agências nesta situação. 

O diretor do Sindicato, Marco Aurélio Alves, lembra que os representantes dos funcionários já tinham apontado falhas na PLR e exigido mudanças do banco para torná-la mais justa e igualitária. “Vamos continuar pressionando para que o banco atenda as reivindicações dos funcionários, não só em relação a PLR, mas também quanto a valorização dos funcionários, oportunidades de ascensão na carreira e melhores salários”, afirmou.

Para o diretor do Sindicato e funcionário do Mercantil do Brasil, Vanderci Antonio, os trabalhadores exigem o cumprimento da legislação pelo Mercantil sobre as horas extras, com pagamento inclusive de 50% adicional sobre o valor da hora normal trabalhada, conforme previsto em nossa Convenção Coletiva. “Não existe nenhum acordo entre o Sindicato e o Mercantil que autorize a implantação de bancos de horas. Não concordamos com este procedimento e exigimos o pagamento integral dos direitos dos funcionários”, conclui Vanderci.

 

Fonte: Seeb BH

Parabéns a todas as bancárias!

O Sindicato parabeniza todas as bancárias pelo Dia Internacional da Mulher, 8 de março.

Mulher…

 

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar

Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família

Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço

Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha…
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias…
Para você, Mulher tão especial…

Feliz Dia Internacional da Mulher!

 

Alma de Mulher

O presidente da CUT, Artur Henrique, soube através dos jornais que o governo federal vai propor ao Congresso Nacional mudanças nas leis trabalhistas para criar duas novas formas de contratação: a eventual e por hora trabalhada. As mudanças, segundo o Estadão, permitirão que as empresas contratem um empregado que só vai receber quando for chamado para alguma atividade.

Além de surpreso, Artur ficou preocupado. Afinal, a CUT e as demais centrais sindicais, que têm muita experiência e acúmulo sobre o tema, não foram consultadas e, até agora, não conhecem o texto do projeto, cujas propostas foram feitas pela classe empresarial, segundo os jornais noticiaram no fim de semana.

É uma atualização da CLT para, segundo justificam, contratar mais, só que por temporadas. “Quem garante que não vai haver demissões de trabalhadores com contratos por tempo indeterminado e recontratação através da nova modalidade?”, pergunta Artur.

O presidente da CUT exige acesso total e irrestrito ao texto que está sendo elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, segundo os jornais, para saber se, como dizem os empresários, a alteração que eles estão propondo na CLT vai ampliar a formalização. Se for isso, diz Artur, “ótimo! Vamos Apoiar”. Se não for, a CUT vai lutar contra. 

Leia o texto escrito pelo presidente da CUT: 

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), maior central sindical do Brasil, considera que eventuais propostas de atualizar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) devem ter como objetivo a ampliação dos direitos dos trabalhadores e não a flexibilização desses direitos em nome de uma falsa “modernização”. 

O Brasil vem vivendo nos últimos nove anos um processo de retomada da geração de empregos com carteira assinada e um aumento da renda dos trabalhadores. Hoje, mais de 52% da população ocupada tem carteira assinada e, portanto, acesso a todos os direitos e conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira. Nos demais 48% estão inclusos a economia solidária, os micro e pequenos empreendedores donos do seu próprio negócio etc. 

É fato que ainda temos um enorme contingente de trabalhadores na condição de informais, sem acesso aos benefícios da legislação trabalhista e esse deve ser o foco de medidas que avancem na formalização dos trabalhadores, como temos feito insistentemente ao cobrar a agenda do trabalho decente em todas as atividades econômicas.

O que a CUT não vai permitir, em hipótese nenhuma, é um retrocesso no sentido de trocar a situação dos atuais trabalhadores formais por contratos eventuais ou em tempo parcial, aumentando assim a informalidade e não combatendo-a, como deve ser o papel de uma central sindical que defende os direitos dos trabalhadores.

Aliás, causa no mínimo estranheza, que num Governo Democrático e Popular, a maioria das centrais sindicais, entre elas a maior Central Sindical do País, fique sabendo de projetos como esse pelos jornais, a partir de uma demanda levada por empresários ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e que a elaboração do Projeto esteja a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego sem nenhuma consulta aos principais interessados, os trabalhadores e suas entidades representativas.

Por fim, cabe lembrar também que na CLT ainda persiste um capítulo relacionado à organização sindical que esse, sim, precisa ser “modernizado”, com o objetivo de fortalecer a negociação coletiva e o direito de greve, a liberdade e a democracia, acabando com as entidades sindicais fantasmas e de gaveta, substituindo o imposto sindical por uma contribuição aprovada pelos próprios trabalhadores em assembleias e acabando com a interferência do Estado (Executivo e Judiciário) na livre organização dos trabalhadores.

Artur Henrique da Silva Santos
Presidente Nacional da CUT

 

Fonte: CUT

Os representantes das federações na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco, estiveram reunidos nesta segunda-feira (5), na sede da confederação, em São Paulo. Os bancários discutiram os problemas enfrentados pelos bancários do Bradesco e a retomada da Campanha de Valorização dos Funcionários, feita anualmente pelos trabalhadores. 

“Queremos mobilizar os trabalhadores e cobrar do banco soluções para a falta de condições de trabalho e segurança, os problemas no plano de saúde e a criação de um programa de auxílio-educação”, afirma Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da COE do Bradesco. “O banco tem feito negociações, mas sem resultados efetivos para os trabalhadores. É preciso destravar esse processo que o banco tem feito questão de deixar congelado”, completa. 

Plano de Saúde

Entre as principais demandas dos bancários discutidas na reunião, está a solução dos problemas do plano de saúde. Os bancários do Bradesco não possuem ainda atendimento de diversas especialidades, como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, entre outras. 

“Há bancários de outros bancos que possuem o plano de saúde do Bradesco e têm direito a um atendimento mais abrangente e com mais especialidades do que o dos próprios funcionários do banco, que tem o chamado ‘seguro saúde’”, explica Elaine. 

“Além disso, os aposentados ficam sem qualquer proteção após deixar o banco, numa prova do descaso da empresa com quem lhe dedicou uma vida de serviços. Essas pessoas acabam gastando da própria aposentadoria para contratar um plano de saúde no mercado”, sustenta a dirigente sindical. 

Outro problema grave é o plano odontológico. Muitos profissionais têm deixado o plano por conta do aumento da burocracia após a fusão da Odontoprev com o Bradesco. Com isso, o plano, que já apresentava poucos profissionais em diversas regiões, passou a ser quase nulo em algumas localidades. 

“Tem ocorrido um verdadeiro descredenciamento em massa no odontológico. É preciso resolver essa situação e garantir um atendimento de qualidade para todos os bancários, além da ampliação nos atendimentos do plano médico”, diz Elaine. 

Segurança e auxílio-educação 

Outra questão importante diz respeito à decisão do banco de não instalar portas de segurança com detector de metais nas novas agências que abriu em 2011 e ainda retirar portas de algumas agências já existentes. “A porta é um equipamento fundamental nas agências para a segurança de bancários, vigilantes, clientes e usuários. O Bradesco tem que manter o aparato independentemente da existência de legislação municipal a respeito”, afirma Elaine. 

A estatística nacional da Febraban sobre assaltos a bancos, consumados ou não, indicou 422 ocorrências em agências e postos de atendimento bancário em 2011, um crescimento de 14,36% em relação a 2010. Para Ademir Wiederkehr, coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, o crescimento pode estar ligado à retirada de portas giratórias por alguns bancos e à inauguração de novas unidades sem esse equipamento indispensável. 

Os trabalhadores reivindicarão ainda a criação de um programa de auxílio-educação, demanda antiga dos bancários do Bradesco, que ainda é o único entre os grandes bancos que não possui um programa de bolsas.

“O banco argumenta com a Fundação Bradesco, mas a função é muito diferente e não supre a necessidade e um incentivo para que os bancários possam completar seus estudos. O ensino superior é uma exigência da própria empresa para contratar e nada mais justo que ela auxilie seus trabalhadores nesse sentido”, completa Elaine.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT se reuniu na tarde desta sexta-feira (2) com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, em Brasília. Os bancários reforçaram as principais reivindicações da categoria para o projeto de lei que cria o estatuto de segurança privada, que encontra em fase de conclusão, visando atualizar a lei federal 7.102/83, hoje desatualizada frente à situação de violência e criminalidade no País.

“Queremos avanços na proposta que está sendo elaborada pelo Ministério da Justiça, com a participação da Polícia Federal, a fim de prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida de trabalhadores e clientes”, destacou Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. “Não aceitamos retrocessos”, apontou.

Também participaram dos debates o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Daniel Reis, e o diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Leonardo Fonseca, bem como o coordenador-geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), delegado Clyton Xavier, além de assessores do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.

A reunião durou quase três horas. Os bancários ressaltaram a importância de avanços, como a obrigatoriedade das portas individualizadas de segurança com detectores de metais em todos os estabelecimentos, a colocação de câmeras de monitoramento em tempo real, a afixação de vidros blindados nas fachadas, a proibição do transporte de valores pelos bancários, o fim da guarda das chaves do cofre e de agências por bancários como forma de evitar sequestros e a implantação de procedimentos que garantam a privacidade nos saques como medida para prevenir o crime da “saidinha de banco”, dentre outras. 

Os bancários mostraram aos representantes do governo a preocupação com o crescimento dos assaltos a bancos em 2011, como indica a estatística da Febraban, apresentada na quinta-feira (1º), durante a retomada da mesa temática de Segurança Bancária com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo. No ano passado, os bancos apuraram 422 ocorrências, um aumento de 14,36% em relação aos 369 casos verificados em 2010. 

“Esse crescimento pode estar ligado à retirada de portas giratórias em alguns bancos, como Itaú e o Bradesco”, observou Ademir, uma vez que os números de assaltos caíram a partir de 2000, logo após a instalação das portas de segurança em várias cidades do país.

A Contraf-CUT ressaltou no Ministério da Justiça que os bancos possuem recursos suficientes para ampliar os investimentos em segurança. Segundo pesquisa do Dieese, com base nos balanços de 2011 dos cinco maiores bancos, as despesas de segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% do lucro líquido de R$ 50,7 bilhões.

“A melhoria da segurança é essencial para eliminar riscos e evitar mortes, feridos e traumatizados”, salientou Daniel. Em 2011, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa, 49 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país, uma média de 4 vítimas por mês, na sua maioria clientes. Em 2010, houve 23 ocorrências. “Para nós, a vida das pessoas está acima do lucro”, frisou Leonardo.

Marivaldo ouviu e debateu as demandas dos bancários, dizendo que tem recebido iniciativas dos demais setores envolvidos com a segurança privada. “Todas as sugestões serão analisadas”, disse. Depois, a proposta de projeto de lei será levada para a apreciação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, visando fechá-la para encaminhamento ao Congresso Nacional.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a presidenta Dilma Rousseff apontou nesta segunda-feira (5) avanços na proteção da mulher contra a violência, como o fortalecimento da Lei Maria da Penha, e na área de saúde, a redução da mortalidade materna em 19% no ano passado.

Segundo Dilma, o Programa Rede Cegonha já chegou a quase 1.700 municípios brasileiros, alcançando mais de 900 mil gestantes. Ela lembrou que a maioria das mortes, nesses casos, está ligada a complicações provocadas por hipertensão, diabetes, hemorragias e infecções. “Todas essas são doenças que podem ser tratadas e controladas com um pré-natal bem feito”.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma disse que, a partir de abril, as gestantes que aderirem ao Rede Cegonha vão passar a receber R$ 50 para pagar as passagens de ônibus até uma unidade mais próxima do Sistema Único de Saúde (SUS), onde o pré-natal será feito. Mais de 240 mil mulheres grávidas ou que estão amamentando já recebem do governo R$ 32 do Programa Bolsa Família. 

A presidenta destacou também dados relacionados à prevenção do câncer de mama e de colo de útero. Segundo ela, em 2011 foram realizados 11,3 milhões de exames preventivos contra o câncer de colo de útero, além de 3,4 milhões de mamografias em todo o país – um aumento de 13% em relação ao ano anterior.

“Eu tenho convicção de que o século 21 é o século das mulheres. Não para as mulheres serem, de certa forma, contra os homens, mas para as mulheres terem uma participação na vida social, política, econômica e cultural do país ao lado dos homens, tendo o respeito dos homens. Um país que respeita suas mulheres constrói uma nação desenvolvida. Por isso, é muito importante, é uma tarefa de homens e mulheres a luta contra a discriminação da mulher”, concluiu.

 

Fonte: Agência Brasil

A estatística nacional da Febraban sobre assaltos a bancos, consumados ou não, indicou 422 ocorrências em 2011, um crescimento de 14,36% em relação a 2010. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (1º) para a Contraf-CUT, federações e sindicatos, durante a mesa temática de Segurança Bancária, em São Paulo,

A revelação semestral de assaltos a bancos foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2010, e está prevista na Cláusula 31ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011/2012. Os casos de sequestros estão incluídos, segundo a Fenaban. 

O crescimento de assaltos em 2011 quebra uma tendência decrescente de ocorrências nos últimos anos, conforme apontam os números apresentados pela Fenaban. 

Confira a evolução da estatística da Febraban:

. 2000 – 1.903
. 2001 – 1.302
. 2002 – 1.009
. 2003 – 885
. 2004 – 743
. 2005 – 585
. 2006 – 674
. 2007 – 529
. 2008 – 509
. 2009 – 430
. 2010 – 369
. 2011 – 422

Avaliação dos bancários

“Esses números são preocupantes, pois são muito altos e ainda voltaram a subir”, disse Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT. Ele avaliou que “para a redução dos assaltos ocorrida a partir de 2000 foi fundamental a instalação das portas giratórias de segurança com detectores de metais, que começaram a ser colocadas a partir do final dos anos 90, por força da mobilização dos bancários em todo país e da aprovação de leis municipais de várias cidades”.

Para o dirigente sindical, “o crescimento dos assaltos pode estar ligado à retirada de portas giratórias por alguns bancos e à inauguração de novas unidades sem esse equipamento indispensável, que já virou símbolo de proteção da vida de trabalhadores e clientes”. 

O diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Daniel Reis, também não se surpreendeu com os números exibidos. Ele afirmou que o levantamento da Secretaria de Segurança Pública já havia revelado o crescimento de 211 para 254 assaltos no Estado de São Paulo, sobretudo nas áreas nobres da capital paulista. 

Daniel afirmou que em assembleias realizadas pelo Sindicato no dia anterior, os bancários aprovaram uma moção de repúdio aos bancos que estão retirando portas giratórias. Ele também propôs um gesto para a Fenaban: desaconselhar os bancos a retirar esse equipamento. Mas a entidade dos banqueiros disse que “não seria possível”.

Carta em defesa das portas giratórias

A Contraf-CUT entregou uma carta para a Fenaban, manifestando “a grande preocupação dos bancários de todo Brasil diante da política adotada por alguns bancos de retirada das portas giratórias”. Para a entidade, “trata-se de um retrocesso perigoso, que é inaceitável”. A reivindicação é “a manutenção e a ampliação das portas giratórias para todas as agências e postos de atendimento”.

Bancários cobram números de arrombamentos e “saidinha de banco” 

Os bancários solicitaram também os números dos arrombamentos a bancos, uma vez que esses ataques dispararam nos últimos anos, sobretudo com o uso de explosivos. A Fenaban disse que não possui números, alegando que ocorrem fora do horário de atendimento, não envolvem pessoas e seriam problemas de segurança pública. “Os bancos são responsáveis pela segurança de seus estabelecimentos, sendo que tais ataques geram insegurança para trabalhadores e clientes, na medida em que revelam a vulnerabilidade das instalações”, rebateu Ademir.

A Contraf-CUT ainda requereu dados sobre o crime da “saidinha de banco”, mas a Fenaban voltou a dizer que é um problema de segurança pública. Os bancários rebateram. “Esse ataque começa dentro das agências, diante da falta de privacidade dos clientes na hora dos saques. É lá que os olheiros escolhem as vítimas. Portanto, os bancos não podem fugir de suas responsabilidades e jogar a culpa para os clientes e à polícia”, salientou o dirigente sindical. 

Portas giratórias e “saidinha de banco” na pauta da próxima reunião

A próxima reunião trimestral da mesa temática, conforme estabelece a convenção coletiva, será realizada em maio. A data ficou de ser agendada posteriormente. 

Os bancários pautaram dois assuntos para discussão: portas giratórias e “saidinha de banco”. Segundo Ademir, “a permanência das portas de segurança é fundamental porque esse equipamento, apesar da controvérsia de alguns bancos, já comprovou a sua eficácia, como revela a queda dos assaltos desde 2000″. 

O debate acerca do combate à “saidinha de banco” também precisa ser retomado. “No ano passado, apresentamos várias propostas aos bancos, como a instalação de biombos entre a fila e a bateria de caixas, a colocação de divisórias opacas e individualizadas entre os caixas, a instalação de sistemas de monitoramento em tempo real em agências e postos de atendimento, e a isenção das tarifas de transferências (TED, DOC) para diminuir a circulação de dinheiro”, destaca Ademir.

A Contraf-CUT frisou que os bancos possuem recursos para ampliar os investimentos em segurança. Segundo pesquisa do Dieese, com base nos balanços de 2011 dos cinco maiores bancos, as despesas de segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% do lucro líquido de R$ 50,7 bilhões. “Oferecer ambientes seguros e protegidos seria uma forma de contrapartida social”, defendeu o dirigente sindical.

Em 2011, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa, 49 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país, uma média de 4 vítimas por mês, na sua maioria clientes. Em 2010, houve 23 ocorrências. “A vida das pessoas precisa ser colocada em primeiro lugar”, ressaltou. 

Participaram da mesa temática represetantes da Fetec-SP, Fetec-PR, Feeb RJ-ES, Fetraf-MG, Fetrafi-RS, Fetrafi-NE, Fetec-CN e Feeb SP-MS.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos conseguiram um feito histórico em 2011 ao encerrar o ano na liderança do ranking de reclamações do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) pela primeira vez desde que a listagem começou a ser divulgada, há doze anos. O setor conseguiu a proeza de desbancar os planos de saúde, que dominavam desde a primeira listagem.

Sozinhas, as instituições financeiras responderam por 16,64% dos mais de 16 mil atendimentos realizados pelo Idec no período, percentual que os levou da terceira posição de 2010 para a liderança do ranking divulgado na quinta-feira 1º. Entre as reclamações e dúvidas mais recorrentes: cobrança indevida, débito não autorizado, taxa de juros, renegociação de dívidas e venda casada de produtos financeiros.

“Vemos com tristeza esses números, mas não nos surpreendemos porque conhecemos o dia a dia dos bancos. Falta de funcionários nas agências e nos departamentos, metas de vendas absurdas, rotatividade e crescimento exponencial da terceirização e dos correspondentes bancários levam à queda na qualidade do atendimento que não condiz com a astronômica lucratividade do setor”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

“Com essa postura, os bancos não devolvem praticamente nada para a sociedade do tanto que tiram na cobrança de tarifas altíssimas e juros para lá de abusivos. O ranking do Idec nada mais é que a ilustração desse quadro em números”, completa.

As queixas contra planos de saúde representaram 16,02% do total. Em terceiro lugar ficaram as reclamações contra produtos, com 14,32%, e, em quarto, as telecomunicações, com 12,93%.

Banco Central

Não é só no Idec que as reclamações contra bancos está crescendo rápido. No Banco Central, o total de queixas procedentes subiu nada menos do que 43% entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011, o dado mais recente disponível. Só de dezembro do ano passado para o primeiro mês deste ano, o aumento foi de 12%.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT lamenta os últimos episódios que tomaram conta do noticiário nacional envolvendo a diretoria do Banco do Brasil em escândalos de provável quebra de sigilo de clientes e ex-funcionários do banco.

“Não é isso que se espera de um banco, sobretudo de um banco público. A maior preocupação da Contraf-CUT é que o BB tem feito uma administração nos últimos anos com foco nos gestores dos altos cargos, com altos salários, que se cacifam e deixam o banco para atuar no mercado financeiro. A cúpula está focada em si mesma”, critica o secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do banco, William Mendes.

Sem contar, ressalta o dirigente da Contraf-CUT, que o BB tem liderado os rankings de instituições que recebem reclamações de clientes, como o Procon, por práticas bancárias irregulares, como fornecimento de crédito sem assinatura de cliente, abertura de contas bancárias sem autorização e pela prática da venda casada. “E mais, vem crescendo o passivo trabalhista do banco, por não respeitar leis trabalhistas como, por exemplo, a jornada dos bancários de seis horas”, afirma William.

O BB precisa corrigir seu foco equivocado de gestão e assumir seu papel de banco público, avalia William. “O papel do BB é contribuir com o desenvolvimento sustentável da economia, com distribuição de renda. O seu foco deve ser social, fomentar crédito para produção, atuar como balizador do spread e das tarifas bancárias, ajudando os pequenos e médios produtores”, ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

“Não é de hoje que o movimento sindical tem denunciado o desvio de foco do BB. Se por um lado, não vemos o banco aumentar o crédito produtivo, ser o indutor no mercado de redução de spread e tarifa e ser o banco de menor passivo trabalhista; por outro, vemos o banco vez por outra envolvido em denúncias de irregularidades, gestores saindo da empresa e levando toda a expertise para o mercado. Isso vem acontecendo desde 2007, quando o BB gastou R$ 1 bilhão em um programa de afastamento, perdendo 7 mil gestores de alto escalão. Esperamos que o governo federal mude o foco do banco para um modelo social e ético que a sociedade precisa”, avalia William.

Previ

Enquanto a alta cúpula do BB vem dando maus exemplos de gestão pública, a gestão paritária da Previ prova que onde há a participação dos trabalhadores a gestão ganha qualidade. “A Previ se tornou o maior e mais sólido fundo de pensão da América Latina e isso é resultado da gestão paritária, em vigor desde 1990. Independentemente dos presidentes que passam pela Previ, a participação contínua dos trabalhadores não permite que ela saia do seu foco”, avalia William.

Fonte: Contraf-CUT