Maio 24, 2025
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta terça-feira (20) mesa temática de Saúde do Trabalhador com a Fenaban, em São Paulo. Na primeira reunião da mesa no ano, os temas debatidos foram a Cláusula de Conflitos, que trata do assédio moral, reabilitação e a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em caso de assalto.

As entidades sindicais defendem que a CAT deve ser emitida para todos os trabalhadores que presenciem uma situação de assalto. “Isso porque para além da agressão física que alguém possa sofrer, é inegável que a situação de violência afeta emocionalmente todos que estejam de alguma forma envolvidos no acontecimento”, afirma Plínio Pavão, secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. 

Os bancos, explica Plínio, até admitem a emissão da CAT em casos de assalto, mas apenas para as pessoas que sofrem algum tipo de lesão física ou que apresentem manifestação clara e imediata de algum problema de ordem emocional. “Esta é uma visão que está na contramão da prevenção da saúde do trabalhador”, afirma o dirigente.

“Existem dois tipos de reação diante da situação de violência, e vários estudos científicos mostram isso. Uma é imediata, a pessoa tem crises de choro, por exemplo, ou entra em depressão. Isso exige um cuidado imediato, mas há também o chamado estresse pós-traumático, em que a pessoa pode demorar semanas e até meses para manifestar algum tipo de problema emocional”, explica Plínio. 

É necessário ter o registro dos fatos, de modo que o trabalhador possa resgatar a ocorrência e garantir o benefício acidentário em casos da manifestação de doenças depois de um período razoável de tempo, defende Plínio. Sem contar, que a notificação é importante para o controle das autoridades públicas. “Debatemos bastante sobre isso, mas os bancos continuam resistentes. Não aceitaram nossa proposta. Mas não vamos desistir, o tema continuará sendo ponto de pauta nas nossas negociações”, adianta Plínio.

Cláusula de Conflitos

A aplicação do programa de combate ao assédio moral, previsto no acordo coletivo de trabalho aditivo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, também esteve na pauta. O acordo foi assinado, em 26 de janeiro de 2011, entre várias entidades sindicais e diversos bancos, como Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC, Citibank, Caixa Econômica Federal, Votorantim, Safra e BIC Banco.

A questão, explica Plínio, é que o acordo tinha duração de um ano e, portanto, foi finalizado em janeiro de 2012. “A avaliação da Contraf-CUT e da maioria das entidades filiadas é de que o protocolo deve ser renovado. A Fenaban se manifestou favoravelmente com a possibilidade de renovação”, ressalta o dirigente da Contraf-CUT. 

Plínio explica que, apesar de o protocolo ainda não estar renovado, as entidades sindicais devem continuar com os mesmos procedimentos de denúncia. “Ficamos de marcar em breve a mesa semestral de avaliação do programa e na mesma data discutir a assinatura de novo protocolo entre bancos e sindicatos”, relata Plínio. 

O dirigente ressalta a importância do protocolo, mas pondera que os problemas da pressão e do assédio moral ainda estão muito longe de serem equacionados. “Precisamos discutir a renovação do termo aditivo e aprofundar o debate com a Fenaban, mas também dialogar com as entidades sindicais sobre formas de tornar a cláusula mais efetivas”, avalia Plínio

Reabilitação

A maioria dos bancos, afirma Plínio, não implementou ou implementou de forma incompleta a cláusula que consta na CCT desde 2009, sobre reabilitação dos trabalhadores. “Os bancos precisam ter uma equipe multidisciplinar para avaliar as condições dos bancários que ficaram por longo tempo afastados. Muitos, apesar de recuperarem a capacidade de trabalho, apresentam sequelas e isso deve ser levado em consideração pelos bancos. A reabilitação é um processo que precisa ser respeitado para não se correr o risco da recaída do trabalhador”, ressalta Plínio.

O dirigente da Contraf-CUT afirma que a Fenaban concordou em aprofundar o debate e retomar o assunto na próxima reunião, ainda sem data definida. “Cobramos que a Fenaban estimule os bancos a negociarem cada um deles com a Contraf-CUT de modo a garantir a implantação da Cláusula”, afirma o dirigente. 

Próximos debates

Outros três pontos estiveram na pauta, mas não entraram em discussão. Metas abusivas, PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Operacional) e a Lei 12.551/2011, de autoria do ex-deputado federal Eduardo Valverde (PT-RO). Os assuntos devem entrar em debate na próxima mesa.

Lei 12.551/2011

A lei, sancionada no dia 15 de dezembro pela presidenta Dilma Rousseff, alterou o artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estabelecendo que o uso de celular, e-mail ou outro meio eletrônico para contato entre empresas e funcionários equivale, para fins jurídicos, às ordens dadas diretamente aos empregados. 

Até agora, a legislação trabalhista colocava no mesmo patamar o trabalho no escritório e o feito de casa, mas não mencionava o uso de tecnologias que permitem que o funcionário possa produzir onde quer que esteja. “Este é um tema que precisamos aprofundar nosso entendimento e a mesa será um dos locais para firmarmos nossa posição junto aos bancos”, avalia Plínio.

PCMSO

“Os exames médicos vêm sendo feitos de qualquer jeito pelas empresas contratadas pelos bancos”, denuncia Plínio. “Garantimos no último acordo de trabalho que o assunto seria discutido com a Fenaban na mesa temática, de modo a construir mecanismos que possam avaliar a qualidade dos exames”, explica.

Negociação permanente

“No ano passado aconteceram poucas reuniões e os assuntos ficaram inconclusos. Esperamos realizar ao menos quatro mesas neste ano antes da Campanha Nacional, de modo a alcançar um bom nível de aprofundamento dos debates. Acreditamos que é possível a construção de resultados efetivos e permanentes neste espaço”, avalia o dirigente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram nesta terça-feira (20), e Brasília, com representantes do Banco do Brasil em negociação sobre o Banco Postal e cobraram da instituição um modelo bancário de inclusão social. Os representantes dos trabalhadores participaram da negociação vestidos de preto para protestar contra a demora do banco em apresentar uma proposta para jornada de 6 horas sem redução de salários.

Histórico da “bancarização” no BB

Com a meta de bancarizar a população brasileira, o BB precisava criar uma estratégia para chegar a todos os municípios do país onde ainda não atuava. Concorrentes como o Bradesco estavam à frente do banco público na questão da “presença”, pois tinham convênio com os Correios, por meio de suas agências de Banco Postal.

Em um primeiro momento, a estratégia adotada foi criar as agências complementares, estrutura de agências mínimas com uma rede de processamento de serviço bancário, terceirizada pelos correspondentes Mais BB e demais terceirizados. O foco do banco era custo baixo na sua “bancarização”. 

Com a vitória em maio de 2011 no leilão para utilização do Banco Postal dos Correios, em um lance de 2,3 bilhões de reais, o BB pretende cumprir a meta do governo de bancarizar a custo baixo e sem respeitar os direitos da categoria e a segurança da população. 

Os trabalhadores cobraram que o banco reveja as atividades do Banco Postal incluídas nas metas de pontuação do novo Sinergia BB, já que muitos locais não têm a estrutura adequada para recebimento da demanda do Banco Postal. Os trabalhadores criticam o aumento das metas com a gestão do Banco Postal e a não contratação de mais funcionários. 

Atualmente, o Banco Postal está em 5.266 municípios (6.192 agências) com serviços bancários básicos, como abertura de contas, empréstimos, pagamentos, saques, depósitos, transação de crédito e recebimento de benefícios do INSS. Essas agências dos Correios funcionam como correspondentes bancários para realização dos serviços citados.

O movimento sindical defende a bancarização com a abertura de agências e postos de atendimento bancário, com os serviços prestados por bancários com formação adequada, condições de trabalho e segurança. No funcionamento do atual modelo, os correspondentes bancários estão expostos à precarização do trabalho e à falta de segurança.

“O que nos assusta é a fraude trabalhista com a precarização do trabalho dos comerciários trabalhando como bancários. Além disso, está ocorrendo uma extrapolação da força de trabalho, já que o volume de trabalho aumentou, mas não ocorreram mais contratações. A nossa posição é por mais contratações de bancários para encerrar a precarização e gerar condições de trabalho e atendimento ao cliente com segurança”, afirma Eduardo Araùjo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. 

Durante a negociação, a Comissão de Empresa reafirmou que a Contraf-CUT tem lutado pela regulamentação do Sistema Financeiro Nacional com uma legislação específica para que os bancos não se pautem apenas por normas do Banco Central, já que este tem extrapolado suas funções e feito resoluções que alteram o direito do trabalho de categorias profissionais como a bancária. Os estabelecimentos como os correspondentes bancários e as unidades do Banco Postal não cumprem a Lei nº 7.102/83 que trata da segurança nas instituições financeiras. 

O contrato entre BB e Banco Postal tem validade de cinco anos e seis meses e pode ser prorrogado por mais cinco anos. A atuação efetiva do BB como usuário do Banco Postal começou em janeiro deste ano. O banco informou que até abril vai evitar mudanças significativas das ações atuais, por se tratar do período de transição.

Jornada de 6 horas

Questionado pelas entidades sindicais, mais uma vez o banco não apresentou nenhuma proposta sobre o cumprimento da jornada de 6 horas sem redução de salários. 

“Cobramos novamente uma mesa de negociação para a implementação da jornada legal de 6 horas para todos os bancários. Não há justificativas para o banco não cumprir com a promessa feita em 2011, quando seu representante afirmou inclusive nos canais internos que iria apresentar a solução. Os bancários estão participando das atividades de luta e aguardam uma proposta digna e que respeite a representação dos trabalhadores no debate para implementação”, frisa Eduardo Araújo. 

Cassi – RN 254 da ANS 

O BB se pronunciou a respeito da solicitação da Contraf-CUT para adequação das normas da Caixa de Assistência à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254 da ANS (Agência Nacional de Saúde). O banco decidiu aguardar a resolução da ação impetrada pela Unidas, afirmando que a RN 254 não deveria ser aplicada aos planos de autogestão. 

Além disso, a ação também questiona a legalidade da norma. A Unidas é a entidade que congrega todos os planos de saúde de autogestão, assim como a Cassi. 

No dia 1º de março, a Contraf-CUT apresentou reivindicação por escrito ao BB para que os indicados do banco no Conselho Deliberativo da Cassi se somassem aos eleitos e aprovassem na reunião ordinária deste mês a adequação das normas da Caixa de Assistência à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254 da ANS. 

Frente à negativa do banco, na negociação de hoje, a Comissão de Empresa pediu que a Cassi altere o regulamento para garantir a recepção automática dos procedimentos mínimos da ANS.

Melhoria da estrutura do Pavas

Durante a reunião, a Comissão de Empresa reivindicou ajustes no Programa de Assistência às Vítimas de Assaltos e Sequestros (Pavas) nos itens relativos à emissão de CAT para todas as vítimas de assalto, bem como melhoria na estrutura da Cassi, Gepes e CSL para atendimento adequado e com número de funcionários suficientes para atendimento às vítimas e às dependências na ocorrência de assalto ou tentativa. 

Os trabalhadores também cobraram do banco que não penalize agências vitimadas por assaltos e sequestros no programa Sinergia. Além do drama vivido pelos bancários, a agência ainda sofre perdas de pontuação no programa de metas. 

PCR e VCPI

Os representantes da Comissão de Empresa também sugeriram uma mesa de negociação específica para tratar do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) nas pendências como, por exemplo, a inclusão de caixas e escriturários na carreira de mérito (M), dentre outras. 

Quanto à reivindicação do movimento sindical para desmembramento da verba VCPI, por ela misturar verbas relativas a salários com verbas pessoais dos funcionários egressos de bancos incorporados, o BB informou que ainda não há novas informações e que aguarda o retorno da DIPES – Diretoria de Gestão de Pessoas -, que é responsável pela folha de pagamento e recebeu o pedido de acerto nas negociações passadas. 

JORNADA DE LUTAS 

A Comissão de empresa indicou 28 de março para novo dia nacional de lutas. 

Os funcionários do banco devem participar ativamente dos debates e das atividades para que o BB se movimente e apresente a solução para as pautas que estão em mesa, como a jornada de 6 horas, a extensão do direito à Cassi e Previ para todos os bancários de bancos incorporados e por melhores condições de trabalho e fim do assédio moral. 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

O setor financeiro (bancos e financeiras) ficou em primeiro lugar nas queixas dos consumidores em 2012, ultrapassando o de telecomunicações, de acordo com boletim do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), que engloba os Procons, vinculados ao Ministério da Justiça.

Na divisão por assunto, entretanto, a telefonia celular tirou a dianteira que os cartões de crédito ocuparam em 2011.

Os órgãos de proteção e defesa do consumidor (Procons) estaduais receberam 2,03 milhões de reclamações gerais no ano passado, ante 1,6 milhão em 2011, com aumento de 19,7%.

O setor financeiro foi o que recebeu mais reclamações dos consumidores, com 23,85% das queixas totais. Em seguida veio o de telecomunicações, com 21,7% dos registros. A classificação por setor foi introduzida pelo Sindec ano passado.

Por temas, o primeiro lugar é da telefonia celular (9,17% do total das queixas), depois os bancoscomerciais (9,02%), cartões de crédito (8,23%), telefonia fixa (6,68%) e empresas financeiras (5,17%).

Em 2011, a maior parte das reclamações (9,21%) foi direcionada aos cartões de crédito, depois telefonia celular (7,99%), bancos comerciais (7,26%).

Os principais problemas apontados pelos consumidores foram relativos a cobranças (37,42% do total das reclamações); qualidade dos produtos (17,57%); oferta de produtos e serviços (17,31%) e problemas nos contratos (13,21%).

No ranking por empresas, a Oi foi líder em reclamações nos Procons em 2012, com 120.374 demandas, seguida pela Claro (102.682), pelo Itaú (com 97.578) e pelo Bradesco (61.257).

Fonte: Valor Online

As taxas de juros nas operações de crédito fecharam 2012 no menor patamar desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995. Porém, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgados nesta segunda-feira (14), a taxa cobrado no cartão de crédito ainda fica perto dos 200% ( 9,37%, ao mês; 192,94%, ao ano).

Em nota, o coordenador do estudo, Miguel José Ribeiro de Oliveira, afirma que “as reduções podem ser atribuídas à maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros; pequena redução nos índices de inadimplência; e à expectativa de redução da inadimplência nos próximos meses em um ambiente de crescimento econômico maior”.

O cheque especial, outra modalidade muito utilizada pelos consumidores, teve também a menor taxa desde 1995, fechando o ano com juros de 7,82% ao mês (146,83% ao ano).

Segundo os dados da pesquisa, a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,19 ponto percentual no mês (4,12 pontos percentuais no ano) correspondente a uma redução de 3,37% no mês (4,43% em doze meses).

De acordo com a Anefac, os juros cobrados das empresas ficou em 3,07% em dezembro (43,74% ao ano). Esse é o menor patamar desde 1999, quando teve início a série história.

Fonte: UOL

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam a negociação permanente com a Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira, dia 21 de março, a partir das 14h, em Brasília. 

Os temas da pauta são Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para a 7ª e 8ª hora, modelagem de atendimento, contencioso jurídico na Funcef, Processo Seletivo Interno (PSI) e descomissionamento de caixas, entre outros assuntos. 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT enviou na quinta-feira (10) uma nova carta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterando a solicitação de uma audiência, com o objetivo de discutir o processo de demissões e a reestruturação no sistema financeiro. O primeiro documento havia sido encaminhado no dia 6 de dezembro do ano passado, logo após as demissões em massa do Santander.

A intenção é buscar medidas para garantir a proteção do emprego dos bancários e a defesa dos interesses da sociedade. “Não aceitamos pagar a conta da pequena redução de juros. Os bancos podem aumentar os lucros emprestando mais com juros e spread ainda menores. Queremos um sistema financeiro sólido e forte, que amplie o crédito e que trate o emprego como fator de desenvolvimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Na carta, a Contraf-CUT reforça ao ministro a necessidade de debater o emprego no setor bancário, ameaçado com a redução de postos de trabalho nos bancos privados.

“Todo início de ano é carregado de esperanças, porém, infelizmente, o dos bancários chegou com as preocupações do ano que se findou. Quais sejam: demissões em massa no Santander e anúncios de demissões também no Itaú e fechamento de agências do Citibank no Brasil”, afirma a Contraf-CUT na correspondência.

“Através da grande imprensa, os bancos alegam que é necessário buscar maior eficiência, tendo em vista que seus lucros decresceram em função da queda de juros, medida do governo federal com a qual estamos totalmente de acordo. Porém, somos totalmente contra que esta busca pela eficiência dos bancos seja empreendida à custa de demissões em massa”, alerta a Contraf-CUT.

No documento, a Contraf-CUT destaca o conjunto de iniciativas já tomadas, como as audiências de mediação com o Santander, promovidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, a respeito das demissões em dezembro. Na próxima quinta-feira (17), às 14h, nova e ampliada audiência será realizada no MPT, com a participação de sindicatos e federações de todo país.

Além disso, a Contraf-CUT enfatiza que o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, também realizará audiência de mediação na próxima quarta-feira (16), às 14h30, entre a Contraf-CUT e o Santander e o Itaú, “a fim de discutir a redução de empregos, bem como a política de rotatividade nos bancos privados”.

“Face a gravidade do fato, tendo em vista que um número expressivo de famílias estão sendo atingidas por estas demissões, vimos reiterar a Vossa Excelência a solicitação de audiência”, salienta a carta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e urbanitários anunciaram no início da tarde desta terça-feira (20) uma agenda de manifestações para chamar a atenção da população e pressionar parlamentares e governo a isentar os trabalhadores do pagamento do Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados. A entrevista coletiva foi realizada na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

“A isenção do IR na PLR significa mais dinheiro no bolso do trabalhador. E com isso, aumenta o consumo, a demanda e a geração de emprego. E, conseqüentemente, o aquecimento da economia. Além disso, defendemos uma reforma tributária mais ampla. A carga não é alta no Brasil. Ela é injusta. Precisa ser direta e progressiva, de forma que quem ganha mais, pague mais”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato. 

As mobilizações começam nesta quarta-feira (21), às 7h, com uma passeata na Rodovia Anchieta. A concentração dos metalúrgicos será no KM 14, em frente à portaria da Mercedes. Estima-se que cerca de 20 mil trabalhadores participem do protesto. 

Mais tarde, em Brasília, representantes das centrais sindicais reúnem-se às 15h30 com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Entre outros assuntos, representantes das categorias envolvidas aproveitarão o encontro para levar a pauta da PLR sem IR. 

Nesta quinta-feira (22), os bancários retardam a abertura das agências bancárias e departamentos dos centros administrativos da região da Paulista. A paralisação terá inicio às 7h. 

O corredor da Paulista é composto por 43 locais de trabalho. Haverá distribuição de material informativo à população e faixas da campanha serão estendidas nos principais semáforos. Às 11h, em frente ao prédio do Banco Central (Avenida Paulista, 1.204) bancários, metalúrgicos, petroleiros, químicos e urbanitários realizam um grande ato. 

Na próxima terça-feira (27), os trabalhadores dessas categorias vão ao Congresso Nacional, em Brasília, entregar material da campanha e pressionar os parlamentares pela aprovação da PLR sem IR. 

Os trabalhadores devem também enviar mensagens via e-mail aos parlamentares.
Clique aqui para enviar mensagem aos deputados. 

O recado que o Sindicato sugere é: “Parlamentar, aprovar emendas à MP 556 que isentam de imposto de renda a PLR dos trabalhadores é promover justiça social e tributária”. 

Medida Provisória

A isenção de imposto de renda na PLR está prevista em duas ementas de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) à Medida Provisória 556. De acordo com o relator do texto, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), a MP deve ser votada a partir de domingo (25). A MP 556 recebeu 41 emendas, das quais 12 foram aceitas pelo relator. 

Além das emendas, dois projetos de lei também buscam a isenção do IR na PLR: um deles do próprio Vicentinho e o outro do ex-presidente do Sindicato e deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP). 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 3 de abril, das 14h às 16h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) com o Santander para discutir as demandas dos funcionários. A reunião será realizada nas dependências da Torre Santander, em São Paulo.

A retomada do CRT ocorre junto com uma agenda de várias reuniões para tratar de outros temas importantes para os trabalhadores, conforme estabelece o acordo aditivo do Santander à convenção coletiva dos bancários. 

Nos próximos dias, será encaminhada a pauta dos trabalhadores para os representantes do banco, a partir da consulta feita anteriormente para as entidades sindicais. “Queremos mais empregos e melhores condições de trabalho para valorizar o empenho e a dedicação dos funcionários, principais responsáveis pelo lucro de R$ 7,755 bilhões em 2011, o que representou um crescimento de 5,1% em relação a 2010″, aponta o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. 

“Com esse lucro estrondoso, que aumentou a liderança do Brasil na participação no lucro mundial do Santander para 28%, o banco não tem desculpas para deixar de atender as justas reivindicações dos funcionários e aposentados”, destaca. 

Grupo de Trabalho do SantanderPrevi 

Nesta sexta-feira (16), às 10h, acontece a instalação do GT do SantanderPrevi para discutir, de forma conjunta, a possibilidade de alterar o processo eleitoral, suspenso no ano passado por decisões judiciais depois de ações movidas por participantes diante da falta de democracia nas eleições. Haverá novas reuniões no dia 23 de março e no dia 13 de abril.

“O GT está previsto na cláusula 33ª do aditivo do Santander, tendo sido uma das principais conquistas da campanha nacional de 2011″, afirma a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora interina da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. 

“Queremos construir um novo processo eleitoral, a exemplo do Banesprev, com democracia e transparência, garantindo o direito de candidaturas de participantes, com ampla e prévia divulgação entre os funcionários”, destaca a dirigente sindical. 

Conforme o aditivo, o GT será composto por quatro representantes por parte das entidades sindicais e outros quatro representantes do Santander, contando com assessoria técnica quando necessário. 

Grupo de Trabalho do Call Center 

O GT do Call Center será instalado na próxima quarta-feira (21), às 10h, em São Paulo, que a participação do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, para discutir as demandas específicas dos trabalhadores. Novas reuniões estão agendadas para os dias 28 de março e 4 de abril. 

Fórum de Saúde e Condições de Trabalho 

A retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, previsto na cláusula 22ª do aditivo do Santander, está marcada para o próximo dia 10 de abril, das 14h às 16h, em São Paulo. 

Reunião da COE do Santander

A Contraf-CUT realizará no dia 2 de abril (segunda-feira), às 10h, uma reunião da COE do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

O objetivo é preparar os debates no CRT e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, bem como discutir o andamento dos grupos de trabalho. 

Fonte: Contraf-CUT

Segundo a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a categoria bancária figura entre as que mais utilizam benefícios do INSS. E a maioria dos afastamentos, informou, é por problemas psíquicos, ou seja, que demandam um longo tratamento e deixam sequelas.

A médica participou da mesa de saúde do seminário Venda Responsável de Produtos, que Sindicato dos Bancários de São Paulo e Idec realizaram nesta quinta-feira 15, Dia Mundial do Consumidor, na capital paulista. 

“A cobrança excessiva por venda a que estão submetidos os bancários são a causa desse adoecimento”, acrescentou o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, o outro palestrante da mesa. 

Multicausalidade

A pesquisadora da Fundacentro mostrou como as doenças do trabalho hoje têm uma “multicausalidade”. Antigamente, disse, as doenças eram mais diretamente identificadas com a função exercida pelo trabalhador.

“Era o dentista que adoecia pelo contato com o mercúrio dos amálgamas, ou o operário da linha de produção que apresentava problemas de surdez”, exemplificou.

Mas no capitalismo de hoje, disse, é diferente: o trabalhador adoece por conflitos éticos, por estresse, por pressão, por ser humilhado pelos chefes e por introjetar psicologicamente os conceitos da empresa.

“A pressão por metas, por exemplo, transformou os bancários numa das categorias que mais apresenta doenças por esforço repetitivo (as LER/Dort). Os conflitos éticos, por sua vez, levam a doenças psíquicas, cardíacas, gástricas, musculares”, citou Maeno para ilustrar como a relação de causa e adoecimento não é tão direta quanto se considerava antes. 

A médica também se referiu a outra faceta do problema, que vem sendo debatida por especialistas de todo o mundo: o sequestro da subjetividade do trabalhador pelo empregador.

“Os bancos buscam a adesão do trabalhador, que não são mais empregados, e sim ‘colaboradores’. E através da publicidade se vendem para a sociedade como empresas perfeitas, ‘sempre perto de você’, ‘feito pra você’. O trabalhador se sente tão pequeno que muitas vezes não tem coragem de compartilhar seu sofrimento com a própria família.”

Walcir Previtale ressaltou que a categoria consegue ser campeã de auxílios doença e acidentário mesmo que o INSS muitas vezes procure descaracterizar os problemas dos bancários como doenças do trabalho. 

Pesquisa

Ele citou a pesquisa realizada pelo Sindicato em 2011 que constatou o alto nível de adoecimento: 84% dos bancários consultados disseram ter algum problema de saúde; 65% apontaram o estresse como o principal problema; 52% disseram ter dificuldades para relaxar; 42% apontaram dor e formigamento.

São sintomas que, acrescentou Walcir, estão relacionados às metas, à pressão, ao assédio moral. “A luta para que os bancos tenham atitudes mais responsáveis em relação às vendas é, portanto, a luta por um ambiente de trabalho melhor e por mais qualidade de vida para o trabalhador”, concluiu.

 

Fonte: Seeb São Paulo

Segundo a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a categoria bancária figura entre as que mais utilizam benefícios do INSS. E a maioria dos afastamentos, informou, é por problemas psíquicos, ou seja, que demandam um longo tratamento e deixam sequelas. 

A médica participou da mesa de saúde do seminário Venda Responsável de Produtos, que Sindicato dos Bancários de São Paulo e Idec realizaram nesta quinta-feira 15, Dia Mundial do Consumidor, na capital paulista. 

“A cobrança excessiva por venda a que estão submetidos os bancários são a causa desse adoecimento”, acrescentou o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, o outro palestrante da mesa. 

Multicausalidade 

A pesquisadora da Fundacentro mostrou como as doenças do trabalho hoje têm uma “multicausalidade”. Antigamente, disse, as doenças eram mais diretamente identificadas com a função exercida pelo trabalhador. 

“Era o dentista que adoecia pelo contato com o mercúrio dos amálgamas, ou o operário da linha de produção que apresentava problemas de surdez”, exemplificou. 

Mas no capitalismo de hoje, disse, é diferente: o trabalhador adoece por conflitos éticos, por estresse, por pressão, por ser humilhado pelos chefes e por introjetar psicologicamente os conceitos da empresa. 

“A pressão por metas, por exemplo, transformou os bancários numa das categorias que mais apresenta doenças por esforço repetitivo (as LER/Dort). Os conflitos éticos, por sua vez, levam a doenças psíquicas, cardíacas, gástricas, musculares”, citou Maeno para ilustrar como a relação de causa e adoecimento não é tão direta quanto se considerava antes. 

A médica também se referiu a outra faceta do problema, que vem sendo debatida por especialistas de todo o mundo: o sequestro da subjetividade do trabalhador pelo empregador. 

“Os bancos buscam a adesão do trabalhador, que não são mais empregados, e sim ‘colaboradores’. E através da publicidade se vendem para a sociedade como empresas perfeitas, ‘sempre perto de você’, ‘feito pra você’. O trabalhador se sente tão pequeno que muitas vezes não tem coragem de compartilhar seu sofrimento com a própria família.” 

Walcir Previtale ressaltou que a categoria consegue ser campeã de auxílios doença e acidentário mesmo que o INSS muitas vezes procure descaracterizar os problemas dos bancários como doenças do trabalho. 

Pesquisa 

Ele citou a pesquisa realizada pelo Sindicato em 2011 que constatou o alto nível de adoecimento: 84% dos bancários consultados disseram ter algum problema de saúde; 65% apontaram o estresse como o principal problema; 52% disseram ter dificuldades para relaxar; 42% apontaram dor e formigamento. 

Clique aqui para ver a íntegra da pesquisa 

São sintomas que, acrescentou Walcir, estão relacionados às metas, à pressão, ao assédio moral. “A luta para que os bancos tenham atitudes mais responsáveis em relação às vendas é, portanto, a luta por um ambiente de trabalho melhor e por mais qualidade de vida para o trabalhador”, concluiu.

Fonte: Seeb São Paulo