Junho 01, 2025
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O Itaú, campeão absoluto de demissões, de lucros e de remuneração milionária aos altos executivos, é também o banco que liderou no primeiro semestre de 2013 as reclamações de consumidores do setor financeiro na Fundação Procon. A relação das 30 primeiras empresas foi divulgada pela entidade na quinta-feira, dia 25.

 

As instituições financeiras (bancos, cartões de crédito e financeiras) foram responsáveis por 34.971 queixas ou 28% das reclamações. O número só é inferior ao setor de telecomunicações (telefonia fixa e móvel, internet e TV por assinatura), que concentraram 39.520 queixas ou 31% do total.

 

A relação das três primeiras empresas inclui dois bancos: em segundo lugar, o Itaú, e em terceiro, o Bradesco. O grupo Vivo (fixo, TV e internet) liderou o levantamento feito pela entidade.

 

 

Campeão de demissões

 

“Esse novo título não nos surpreende, na medida em que o Itaú tem sido o campeão das demissões nos últimos anos. A dispensa de trabalhadores e o corte de empregos impactaram negativamente o atendimento aos clientes, que registraram queixas no Procon”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

O Itaú foi o banco que mais demitiu no Brasil em 2012. Além da rotatividade, a instituição privada fechou 7.935 postos de trabalho, uma redução de 8,08% de seu quadro funcional.

 

Desde março de 2011 até dezembro do ano passado, o banco eliminou 13.699 empregos. E no primeiro trimestre de 2013, cortou mais 708 vagas.

 

 

Campeão de lucros

 

Enquanto reduz custos com folha de pagamento e piora o atendimento aos clientes, o lucro líquido recorrente do Itaú foi recorde no ano passado e atingiu R$ 14,043 bilhões.

 

 

Campeão em remuneração dos altos executivos

 

Como se não bastasse, o Itaú foi também campeão em remuneração milionária dos altos executivos, superando o Santander e o Bradesco, que também pagam milhões de reais por ano para o alto escalão.

 

Segundo levantamento do Dieese, com base em dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cada diretor do Itaú ganhou, em média, R$ 9,05 milhões em 2012, mais do que o do Santander, que recebeu R$ 5,63 milhões e o do Bradesco, que embolsou R$ 5,01 bilhões. Enquanto isso, o bancário do piso salarial recebeu apenas R$ 38,64 mil no ano passado. Pode?

 

Isso significa que um diretor do Itaú ganhou, em média, 234,27 vezes mais que um funcionário recebe com o piso. No Santander, o executivo ganhou 145,67 vezes o piso.

 

“Trata-se de um modelo perverso, que escancara a falta de distribuição de renda no setor financeiro e que não pode continuar. Não é à toa que o Brasil é o 12º país com a maior concentração de renda do mundo”, destaca Cordeiro.

 

 

Cadê a responsabilidade social?

 

“Está na hora de o Itaú, assim como os demais bancos privados, passar a oferecer contrapartidas para os trabalhadores e a sociedade, como o fim das demissões e da política de rotatividade, mais contratações, plano de cargos e salários e melhores condições de trabalho, bem como atendimento de qualidade para os clientes com mais crédito e redução dos juros e das tarifas”, defende o presidente da Contraf-CUT.

 

“Além de crescimento, o Brasil precisa de desenvolvimento econômico e social, bem como de políticas de distribuição de renda e de justiça social”, aponta Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega na próxima terça-feira (30), às 11h, as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As minutas serão apresentadas aos dois bancos públicos logo após a entrega da pauta geral de reivindicações dos bancários para a Fenaban, que acontece no mesmo horário, em São Paulo.

 

Seguindo o modelo de campanha nacional unificada, as negociações com o BB e a Caixa serão realizadas de forma concomitante com a negociação da categoria com a Fenaban.

 

A mesa de negociação com os dois bancos públicos é coordenada pela Comando Nacional, com a assessoria da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), ambas integradas por representantes de federações e sindicatos.

 

 

Banco do Brasil

 

O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou a pauta específica centrada no combate ao plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho.

 

“Temos propostas que buscam resolver problemas do funcionalismo nas mais diversas áreas, como saúde e previdência, em que reivindicamos a isonomia de tratamento e o direito de todos na Cassi e na Previ”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Segundo o dirigente sindical, também foram aprovadas propostas para melhorar as condições de trabalho, combater o fim das metas e o adoecimento que toma conta nos locais de trabalho no banco.

 

“Precisamos reverter nesta Campanha Nacional os prejuízos advindos da implantação unilateral do plano de funções que reduziu salários e não está respeitando a jornada correta dos bancários de 6h para todos. Os bancos públicos podem resolver diversos problemas internos e avançar nas mesas concomitantes, antes mesmo de finalizarmos as renovações dos direitos gerais da Convenção Coletiva de Trabalho”, ressalta William.

 

 

Caixa

 

Os empregados da Caixa aprovaram no 29º Congresso Nacional dos Empregados(Conecef) a pauta específica com reivindicações que envolvem Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados.

 

“São demandas dos empregados que precisam ser atendidas pela Caixa. Todas são muito importantes, mas especialmente a melhoria das condições de trabalho, mais contratações, isonomia, plano de saúde e Funcef. Agora o que vale é a mobilização, que começa com a participação nas reuniões em cada local de trabalho para fazer a diferença e garantir novos avanços e conquistas gerais e específicas”, salienta Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa.

 

Fonte: Contraf-CUT

A agência de classificação Moody’s anunciou na quinta-feira (17) que rebaixou as notas de 16 bancos espanhóis entre um e três graus, por causa dos efeitos da atual recessão e da reduzida solvência financeira do governo espanhol.

 

Moody’s cita entre seus argumentos para este rebaixamento da nota “a nova recessão, a crise imobiliária em curso e níveis altos de desemprego persistentes”.

 

Além disso, destaca a “reduzida solvência da dívida espanhola” que “afeta a habilidade do governo de apoiar os bancos”.

 

A Moody’s também informou que os bancos estão sofrendo uma “rápida deterioração da qualidade de seus ativos, com um crescimento rápido de créditos não rentáveis a empresas imobiliárias”. A agência disse que espera que outras categorias de empréstimos também se deteriorem.

 

A decisão afetou o maior banco espanhol Santander, com uma redução de três graus de sua nota a A3. O segundo do setor, BBVA, e outros dois grandes bancos, Banesto e CaixaBank, também tiveram suas notas reduzidas para A3.

 

Dados oficiais confirmaram que a Espanha voltou à recessão, e um jornal noticiou uma grande fuga de depósitos do Bankia. Por outro lado, o governo disse ter dado um passo fundamental para a credibilidade nacional, ao definir profundos cortes orçamentários com as perdulárias regiões.

 

Os bancos espanhóis estão cheios de dívidas “pobres” por causa do estouro na bolha imobiliária do país, e isso é um dos fatores preponderantes na atual crise da zona do euro, pois os mercados temem que qualquer medida do governo para salvar uma dessas instituições sobrecarregaria ainda mais suas já frágeis finanças, possivelmente tornando necessário um resgate internacional.

 

Gary Jenkins, analista de crédito da Swordfish Research, disse que a Espanha tem problemas que vão além do risco de contágio da crise da Grécia, que está ameaçada de deixar a zona do euro.

 

“Embora as atenções do mundo estejam voltadas para a Grécia, o fato é que a Espanha enfrenta muitos desafios, independentemente de como a situação grega afinal se resolver”, escreveu ele em nota.

 

O Moody’s cortou a nota do Santander e do BBVA, segundo maior credor espanhol, apesar de ambos serem considerados estáveis, ao contrário do que ocorre com algumas instituições financeiras menores.

 

Nicholas Spiro, da Spiro Sovereign Strategy, disse que o governo conservador de Mariano Rajoy não está lidando bem com a crise.

 

“O sentimento com relação à Espanha está se deteriorando a cada dia que passa, principalmente por causa de uma perda de confiança na abordagem do governo de Rajoy para lidar com os problemas no setor bancário.”

 

Atraindo compradores

 

No leilão de títulos de quinta-feira, o Tesouro precisou pagar juros em torno de 5% para atrair os compradores para os seus papéis com vencimento em três e quatro anos. Este saiu com ágio de 5,106%, bem acima dos 3,374% do leilão anterior.

 

“Isso … se encaixa no padrão de vendas recentes, com o Tesouro espanhol conseguindo escoar sua oferta, mas com ágios cada vez maiores”, disse Richard McGuire, estrategista de juros do Rabobank, em Londres.

 

“Essa tendência desfavorável parece destinada a seguir firme … Afinal, esse aumento do ágio acabará por exigir alguma forma de intervenção externa.”

 

A Espanha oficialmente entrou em recessão no primeiro trimestre do ano, segundo dados definitivos divulgados nesta quinta-feira, e isso deixa o país sob a ameaça de uma crise prolongada, já que medidas de austeridade adotadas em toda a zona do euro dificultam a retomada do crescimento.

 

A Comissão Europeia alertou na semana passada para a seriedade das dívidas das 17 regiões autônomas (Estados) espanholas, que respondem por aproximadamente metade dos gastos públicos totais, e do déficit no sistema de bem-estar social.

 

Segundo a Comissão, isso impedirá a Espanha de cumprir sua meta de reduzir o déficit orçamentário de 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para 5,3% neste ano.

 

A maioria das regiões descumpriu as metas de déficit no ano passado, mas o governo disse ter selado um acordo com os governos autônomos para cortar 13 bilhões de euros dos gastos públicos e aumentar a arrecadação em 5 bilhões de euros.

 

Após semanas de negociações, o ministro do Tesouro, Cristóbal Montoro, aprovou os planos apresentados por todas as regiões, exceto a pequena Astúrias (norte), que deverá apresentar um novo orçamento dentro de 15 dias.

 

“Demos um passo fundamental para a credibilidade da Espanha”, disse Montoro a jornalistas. Nesta quinta-feira, a Moody’s rebaixou também as notas de crédito de quatro regiões, inclusive Catalunha e Andaluzia.

 

As regiões que conseguirem cumprir as metas de déficit receberão ajuda do Estado para se financiar por meio de um novo mecanismo a ser introduzido até julho. O governo há semanas trabalha na criação dos chamados “hispanobônus”, que permitirão que as regiões emitam títulos garantidos pelo Tesouro.

 

Fonte: Terra com AFP

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega na próxima terça-feira 30 de julho, às 11h, à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações aprovada domingo pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

 

“Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos”, alerta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Essa campanha não será apenas por questões corporativas. Vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização”, convoca Carlos Cordeiro.

 

 

As principais reivindicações

 

> Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.

 

 

Como ficam os salários e os auxílios com as reivindicações de 2013

  Como é hoje Como fica
Salário - 11,93% (inflação + 5% de aumento real)
Piso portaria 966,74 (1.058,96 pós 90 dias) 2.860,21 (mínimo Dieese)
Piso escriturário 1.385,55 (1.519,00 pós 90 dias) 2.860,21
Piso Caixa 1.385,55 (2.056,89 pós 90 dias, incluído gratificação de caixa) 3.861,28 (mínimo Dieese + gratificação de caixa)
1º Comissionado - 4.862,36
1º Gerente - 6.435,47
PLR
Regra básica
90% do salário + 1.540,00 3 salários-base + 5.553,15
Auxílio-refeição 493,58 (mês)

 

21,46 (dia)

678,00 (mês)
29,48 (dia)
Cesta-alimentação 367,92 678,00
Auxílio-creche/babá 306,21 678,00

 

 

Agenda política 

 

Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:

 

* Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho.
* Reforma política, para democratizar o Estado.
* Reforma tributária, para corrigir injustiças.
* Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações.
* Conferência Nacional do Sistema Financeiro.
* Investir 10% do PIB na educação.
* Investir 10% do orçamento em saúde.
* Fim do Fator Previdenciário.
* Transporte público de qualidade.

 

 

Calendário de luta

 

A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:

 

 

Até 29/7 - Realização de assembleias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência.

30/7 - Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.

6/8 - Dia Nacional de Luta contra o PL 4330.

12 e 13/8 - Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330.

22/8 - Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.

28/8 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização.

30/8 - Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.

Atualizado dia 25/7, às 15h

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT apoia a Chapa 1 – Juntos Somos Fortes, nas eleições para a gestão 2014-2017 do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre. Liderada pelo funcionário do Bradesco e atual diretor de Comunicação, Everton Gimenis, a chapa é a mais representativa da categoria. A votação iniciará na próxima segunda-feira, dia 19, e se estenderá até quinta-feira, dia 22, nos 15 municípios da base territorial da entidade.

“Nós apoiamos a Chapa 1 porque está efetivamente comprometida com o projeto de unidade nacional dos bancários da CUT, que representa mais de 90% dos bancários brasileiros. Com ousadia, mobilização e greves, essa construção vitoriosa conquistou a convenção coletiva nacional, que vale para funcionários de bancos públicos e privados de todo país. Desta forma, garantimos juntos aumentos reais de salários todos os anos desde 2004, melhorias na PLR e importantes avanços sociais, bem como várias conquistas nas negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para o dirigente sindical, “a atuação das últimas quatro gestões do Sindicato, além de fortalecer a unidade nacional, foi também fundamental para a manutenção do Banrisul como banco público e a conquista de importantes avanços nas negociações específicas”.

Cordeiro avalia que a Chapa 1 é certeza de mais lutas e mais conquistas para a categoria e a classe trabalhadora. “Precisamos continuar organizando e mobilizando os bancários e fortalecendo as campanhas nacionais para enfrentar os banqueiros e as direções dos bancos públicos, lutando juntos por mais empregos, remuneração digna, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, contra os projetos de terceirização, igualdade de oportunidades e uma aposentadoria decente”, salienta.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários de São Paulo foi recebido pelo procurador Luiz Carlos Michele Fabre para expor ao Ministério Público do Trabalho denúncias de práticas antissindicais promovidas pela direção do Banco do Brasil nas campanhas nacionais de 2010, 2011 e 2012 e outras mobilizações.

 

A audiência, ocorrida na terça-feira 23, contou com a participação do diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi e de três bancários que sofreram constrangimentos da diretoria do banco. O MPT intimou a direção do banco a se esclarecer sobre o tema em 10 dias.

 

A principal prática relatada pelos funcionários foi a de contingenciamento de funcionários em espaços improvisados durante o período de greve. Um funcionário do BB presente à audiência afirmou que em sua agência há um espaço subutilizado em períodos normais que serve como local de trabalho para bancários de outras unidades durante as greves. Outro funcionário afirmou que trabalhadores foram obrigados a dar expediente em um depósito do banco.

 

Essa prática é nomeada pelo Banco do Brasil como Locais de Atendimento de Contingência (LAC), que teoricamente serviriam para manter os serviços absolutamente indispensáveis do banco. No entanto, os funcionários presentes afirmaram que a prática já se banalizou e atinge todos os serviços do BB.

 

Os funcionários afirmaram que a LAC está associada a práticas de intimidação como a ameaça de corte de ponto, não promoção e os interditos proibitórios.

 

“Também denunciamos na audiência as ameaças de gestores aos funcionários que querem participar das mobilizações, por meio de descomissionamento, prejuízo nos processos seletivos e outros tipos de retaliação. Essa pressão leva muitos colegas a se submeterem ao trabalho em locais inadequados e ficamos impedidos de convencê-los de participar das mobilizações. O resultado da campanha acaba sendo menor do que poderia e por isso o Sindicato fez a denúncia. Essa política de gestão é perversa.”, afirma Ernesto.

 

O dirigente lembra que, recentemente, o Sindicato protocolou denúncia ao PCN (Ponto de Contato Nacional) da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre diversas práticas que prejudicam os funcionários do BB, entre elas o interdito proibitório para evitar manifestações. A organização acatou a denúncia.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou na terça-feira (15) a proposta da CUT que amplia as contrapartidas trabalhistas nas operações financeiras de aquisição e produção de imóveis e lotes novos financiados com recursos do FGTS.

 

A partir de agora, para liberar os financiamentos, os empresários terão de provar que, durante a execução das obras, estão depositando o FGTS e recolhendo o INSS dos trabalhadores.

 

Antes, eles precisavam apenas comprovar que estavam quites com estes dois direitos dos trabalhadores na hora em que solicitavam os empréstimos. No caso da CCI – Carta de Crédito Individual -, nem isso era necessário.

 

Segundo Claudio da Silva Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT), além de contribuir para maior formalização da mão de obra na construção civil, a medida contribui também para maior formalização e qualidade da construção em si, material, alvará etc.

 

“Antes, as empresas não precisavam comprovar que estavam quites com essas obrigações trabalhistas. Bastava apresentar o habite-se e a prova de que estavam quites com o FGTS e o INSS e os recursos eram liberados. Nada era exigido dos empresários para o período de execução das obras. Agora, os direitos dos trabalhadores estão garantidos durante todo o processo”, diz Gomes.

 

A nova resolução foi construída pela CUT e aprovada com voto da sociedade civil no CCFGTS.

 

Veja, abaixo, parte do texto aprovado:

Voto nº 26/2011/CNI/CNC/FS/UGT/CUT/NCST/CTB/CGTB
CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO
RESOLUÇÃO Nº (ainda sem número) DE 15 MAIO DE 2012

 

Dispõe sobre condições para contratação de operações de financiamento no âmbito dos programas habitacionais do FGTS.

 

Considerando a necessidade de estabelecer condições mínimas que ofereçam segurança técnica e jurídica, regularidade fiscal e trabalhista e qualidade para as operações de financiamento no âmbito dos programas habitacionais do FGTS, resolve:

 

1. As operações de financiamento no âmbito dos programas habitacionais do FGTS deverão observar, no mínimo, as seguintes condições, sem prejuízo das disposições constantes de regulamentação específica:

 

V – comprovação de regularidade junto à Previdência Social, observada a regulamentação do órgão competente;

 

VI – comprovação de regularidade junto ao FGTS, mediante apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS (CRF) da Matrícula CEI do empreendimento ou do CNPJ da entidade responsável pela produção do imóvel, observado o regime de construção;

 

Fonte: CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (25), às 14h, o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho com o Santander. A reunião ocorre no prédio do ex-Banespa, no centro de São Paulo.

 

O Fórum está previsto na cláusula 24ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2014 do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com a finalidade de “estudo, discussão e proposta de sugestões de políticas, programas, projetos e ações de saúde, condições de trabalho e prevenção de sinistros, entre os representantes da Administração do Santander, de entidades de representação e órgãos técnicos, independente das discussões das mesas temáticas realizadas na Fenaban”.

 

Uma pauta de reivindicações dos trabalhadores foi enviada para os representantes do banco.

 

Clique aqui para ver a íntegra da pauta.

 

A lista de demandas inclui as propostas de saúde e condições de trabalho, que foram aprovadas no Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, realizado nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo.

 

 

Demissões, sobrecarga de serviços e adoecimento

 

As condições de trabalho no Santander são assustadoras, pioram e se deterioram dia a dia. No ano passado, o numero de demissões superou as contratações, o que resultou na redução de 572 postos de trabalho. Por outro lado, aumentou em 45 o número de agências e em mais de 2 milhões a base de clientes.

 

Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários – Especial Santander.

 

No primeiro semestre deste ano, segundo informações enviadas pela maioria dos sindicatos para a Contraf-CUT, o banco demitiu 2.604 funcionários, dos quais 1.820 sem justa causa. Essas demissões concentram-se, sobretudo, nas agências, em razão da política de redução de custos, fusão de agências e a eliminação de cargos/funções como de coordenador de atendimento.

 

Neste quadro perverso de aumento de serviço/metas e redução do quadro de funcionários proliferam o assédio moral, a sobrecarga de serviços, a extrapolação da jornada de trabalho e a ameaça constante de demissão. O grande número de afastamentos são sinais claros de que os trabalhadores não aguentam mais esta situação.

 

 

Planos de saúde

 

A pauta inclui também propostas para a manutenção dos planos de saúde na aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que o funcionário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque).

 

Outra demanda é que o banco deverá unificar a gestão dos planos de saúde e assegurar transparência, fornecendo aos representantes dos trabalhadores os contratos e os estudos atuariais que subsidiam as decisões, pois os trabalhadores também arcam com os custos e, portanto se constituem em parte interessada e legítima. Além disso, os bancários cobram o recebimento de extratos mensais com as despesas realizadas, a exemplo do procedimento da Cabesp.

 

 

Programa de reabilitação

 

Os trabalhadores com deficiência e os que retornam ao trabalho após afastamento previdenciário, principalmente com diagnósticos com CID “F”, transtornos psíquicos, encontram muitas dificuldades e barreiras quando precisam, por orientação médica, mudar de local de trabalho ou função.

 

Os bancários reivindicam um programa de reabilitação, cujo objetivo é assegurar condições adequadas de reinserção do empregado no trabalho, após encerramento de benefício previdenciário, de origem ocupacional ou não.

 

 

Funcionamento das CIPAs

 

Os representantes dos trabalhadores querem discutir com o Santander as garantias necessárias para o pleno funcionamento das CIPAs instaladas no banco, bem como o respeito aos cipeiros eleitos e as decisões tomadas nas reuniões da CIPAs.

 

Garantir o pleno funcionamento da comissão significa avançar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, buscando a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador, de modo a tornar o trabalho, direito fundamental do ser humano, em fonte de prazer e não doenças.

 

 

Reunião da COE do Santander

 

Antes do Fórum, no mesmo dia, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro da capital paulista. O objetivo da reunião é preparar os debates com o banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

Você sabia que com apenas 10 minutos por semana você pode afastar o perigo da dengue? O mosquito vive dentro de nossas casas. Para garantir a saúde de sua família e de sua comunidade, basta fazer uma checagem de cerca de 10 minutos nos locais onde ele costuma colocar seus ovos. Esta rotina tem que ser semanal, pois este é o período que o Aedes aegypti precisa para se desenvolver e passar da fase de ovo para a fase de mosquito adulto.

 

O ciclo de vida do mosquito da dengue, do ovo até a fase adulta, leva cerca de 7 a 10 dias. Se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, podemos interromper o ciclo e evitar o nascimento de novos mosquitos.

 

O ovo do Aedes aegypti é bem escuro e é menor que um grão de areia, por isso é muito difícil enxergá-lo. É depositado pela fêmea do mosquito nas paredes dos criadouros, próximo à superfície d´água. A partir dos ovos, nascem as larvas, que vivem na água. Por seu tamanho reduzido, aproximadamente o de uma cabeça de agulha de costura, dificilmente se vê onde estão. Não gostam de luz forte, por isso, ao abrir a caixa-d´água, por exemplo, elas fogem para cantos sombreados.

 

Agindo uma vez por semana, impedimos que os ovos se transformem em mosquitos, que têm em média o tamanho de um grão de arroz. O Projeto Idealizada e proposta pelos especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/ Fiocruz) e implementada pela SES, a campanha “10 Minutos Contra a Dengue” é uma importante ferramenta no combate ao foco do mosquito transmissor.

 

Rio Contra a Dengue na internet, o site do programa da Secretaria de Estado de Saúde traz todas as informações sobre a campanha dos 10 Minutos Contra a Dengue como folhetos explicativos, a lista de ações que devem ser feitas semanalmente, tirinhas do personagem O Mosquiteiro, espaço para marcar a data em que o morador fez a vistoria em casa e muito

NÃO PERCAM!

 

NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!
- DIA 26 DE JULHO, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU
- DIA 25 DE JULHO, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS