Junho 01, 2025
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Em reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, realizada na manhã desta quinta-feira (8), no auditório da Contraf-CUT, com a participação de cerca de 80 dirigentes sindicais de todo o país, foi indicada a realização de uma jornada nacional de luta contra as demissões do Santander. O banco espanhol eliminou 970 postos de trabalho nos três primeiros meses do ano. Com isso, o banco fechou 4.833 vagas nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 9,0% no quadro de funcionários.

A proposta é fazer a jornada de 12 a 23 de maio com diversas atividades de mobilização, buscando o apoio dos clientes e da sociedade, com a finalidade de pressionar o Santander a parar as dispensas e forçar o banco a contratar mais bancários, a fim de proteger e ampliar empregos, melhorar as condições de trabalho e garantir atendimento de qualidade.

“Os bancários que não foram demitidos estão trabalhando no limite, sobrecarregados de serviços, cobrados por metas abusivas, submetidos a assédio moral, expostos à insegurança e com muitos adoecimentos, o que é um desrespeito à saúde e à dignidade do trabalhador”, critica o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

“Esse temendo descaso com os funcionários ajuda a explicar porque o Santander lidera desde janeiro deste ano o ranking de reclamações de clientes no Banco Central, após ficar em primeiro lugar durante oito meses de 2013″, aponta o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, que pediu um minuto de silêncio em memória do vice-presidente e companheiro José Reinaldo Martins, falecido aos 54 anos, no último dia 25 de abril, em Rio Claro (SP).

Encolhimento e elitização

Na reunião, a economista do Dieese, Catia Uehara, fez uma apresentação com a análise do balanço do primeiro trimestre de 2014. O lucro foi de R$ 1,428 bilhão, uma redução de 6% em relação ao mesmo período de 2013. O banco fechou 58 agências, ampliando o número de unidades extintas para 150 agências nos últimos 12 meses. Também fechamento de PABs, caixas eletrônicos e correspondentes (Aimoré e Santander).

Com essa redução do lucro e dos pontos de atendimento, caiu também a participação do Brasil no lucro mundial do Santander. O percentual, que já alcançou 26%, baixou para 20% no primeiro trimestre. Houve também uma pequena recuperação na participação da Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos.

A economista observou também que, se há um encolhimento nos pontos de atendimento, o Santander tem procurado investir mais em grandes empresas. Não é à toa que o banco tem inaugurado também agências “Select” em todo o país, visando atender o segmento de alta renda. “Esse modelo afasta cada vez o banco dos principais concorrentes, trazendo dúvidas e insegurança para funcionários e clientes”, alerta Ademir.

Milhões para um punhado de executivos

Os dirigentes sindicais protestaram contra o aumento de 48,3% em 2014 na remuneração global dos 46 integrantes da diretoria executiva do Santander Brasil, conforme proposta aprovada em assembleia dos acionistas, realizada no dia 30 de abril. Com isso, segundo cálculos do Dieese, cada um deles ganhará média de R$ 5,7 milhões por ano, considerando salários, bônus e participação nos resultados.

“Nada justifica a enorme sangria de empregos e as péssimas condições de trabalho no banco, enquanto os altos executivos continuam abocanhando salários e bônus milionários”, critica Ademir, que leu e protocolou voto contrário na assembleia, enquanto acionista minoritário.

Reunião com a diretoria de RH do Santander

Os dirigentes sindicais se reuniram na tarde desta quinta-feira com a diretora de Recursos Humanos do Santander, Vanessa Lobato, no Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ela assumiu o cargo no final do ano passado, anunciou a saída no dia 30 de abril do superintendente de Relações Sindicais, Luiz Cláudio Xavier, e ouviu as demandas dos representantes dos bancários.

Uma série de problemas dos funcionários foi apontada para Vanessa, como demissões injustificáveis, falta de funcionários, assédio moral e sexual, aumento e cobrança de metas abusivas, pressões e terrorismo de regionais, teleconferências assediadoras, desânimo, falta de motivação, não valorização, metas e redução de caixas, sistema fora do ar, doenças mentais e síndrome do pânico, tentativas de suicídio, assaltos a agências e postos, sobrecarga de trabalho, reclamações de clientes, corte de ônibus fretados, redução de empregados da limpeza, abertura de agências com greve de vigilantes, e retirada de bebedouros para economizar água, dentre outros.

“Essa economia burra que o banco está fazendo não traz resultados e prejudica os funcionários e os clientes”, alertou a coordenadora da COE do Santander, Maria Rosani.

Ademir reafirmou os pedidos de informações feitos na assembleia e ainda não respondidos sobre o número de contratações e desligamentos de funcionários em 2013, o detalhamento do pagamento da PLR e a explicação sobre a tabela de duração dos planos de previdência complementar patrocinados pelo Santander.

Vanessa não trouxe novidades, nem mesmo apresentou um calendário de retomada de negociações do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho e do Grupo de Trabalho do SantanderPrevi. Ela se limitou a defender conceitos. “Me dói ouvir que o funcionário não está sendo respeitado”, disse. “Queremos ter boas agências, bom atendimento e funcionários engajados”, salientou. “Tem gestor despreparado”, reconheceu. “Não queremos conviver com a falta de respeito”.

Para Ademir, a reunião possibilitou ao movimento sindical mostrar para a diretora de RH a vida como ela é na rede de agências e nos departamentos do banco. “Esperamos agora retomar as negociações e discutir mudanças na gestão do banco e soluções para preservar o emprego, a saúde e a segurança dos bancários, bem como melhorar o atendimento dos clientes e da população”, conclui.

Fonte: Contraf-CUT

Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados) para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições.

 

Para 1,6 mil entrevistados, essa composição meio a meio da lista de candidatos deveria ser obrigatória nas eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal. Os dados fazem parte do estudo Mais Mulheres na Política, divulgado nesta terça-feira (9) em Brasília.

 

“O Brasil ocupa o 121º lugar com relação à participação das mulheres na política em um ranking de 189 países”, destacou a socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras. A lista revela que países como o Iraque e o Afeganistão têm mais mulheres no poder do que no Brasil.

 

“Não estamos acostumados, nem no futebol, nem na economia, a ter uma posição tão vergonhosa quanto esta. Se continuar neste ritmo, levaremos 150 anos para atingir a paridade [entre homens e mulheres em cargos políticos]. São 15 gerações”, alertou a socióloga.

 

O levantamento foi feito com base na resposta de mais de 2 mil pessoas com mais de 16 anos, entrevistados entre 11 e 15 de abril deste ano, em todas as regiões do país. Deste total, a maioria (mais de 1,4 mil) considerou fundamental a alteração nas leis eleitorais para garantir que as mulheres representem a metade dos candidatos a cargos eleitivos. Atualmente, a legislação eleitoral brasileira reserva 30% das candidaturas para as mulheres e apenas 10% do tempo de propaganda eleitoral para cotas de sexo.

 

No Senado Federal, entre 81 vagas, apenas 13 são ocupados por mulheres, sendo que, atualmente, oito senadoras exercem ativamente a atividade. Apenas uma das 11 comissões da Casa é presidida por uma senadora. Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, 44 são ocupadas por mulheres e apenas uma das 21 comissões permanentes é liderada por uma deputada. As mulheres ocupam apenas 10% das prefeituras e representam 12% dos membros das câmaras municipais.

 

A ministra Helena Chagas, que chefia a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, destacou que a pesquisa foi feita meses antes das manifestações que tomaram, recentemente, as ruas do país. “É espantoso o quanto as mulheres têm baixa representação nas instituições polícas do país. O resultado da pesquisa mostra que todos reconhecem isso e que a representação política do país não reflete a sociedade”, afirmou a ministra.

 

Helena Chagas lembrou que a população brasileira é formada por mais de 52% de mulheres. “Se a mulher, hoje, tem participação expressiva no mercado de trabalho, na política não institucional [em movimentos sociais e empresas, por exemplo], essa presença não se reflete, ao menos numericamente, no Parlamento”, completou.

 

A ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressaltou o fato de a maioria dos entrevistados associar a democracia a uma divisão mais equilibrada entre a participação de homens e mulheres nas listas partidárias. “A pesquisa evidencia que não existe processo democrático sem democracia de gênero e sem participação das mulheres.”

 

Os números divulgados hoje mostraram que, para 74% dos entrevistados, a garantia da democracia depende da presença de mais mulheres nos espaços de poder e tomada de decisões e que quase 1,5 mil entrevistados defendem punição aos partidos que não apresentarem uma lista com 50% de candidatos e 50% de candidatas.

 

Para Eleonora Minecucci, o estudo mostra que a proposta do Executivo de um plebiscito sobre a reforma política pode alterar a atual situação. “Pretendemos que a sociedade brasileira dê o salto qualitativo da democracia representativa para a democracia participativa.”

 

A maior parte das pessoas entrevistadas informou ter renda familiar entre um e cinco salários mínimos, sendo que 55% declararam condições equivalentes

 

Fonte: Agência Brasil

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As eleições para os membros da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da Funcef estão em seus momentos finais. A votação teve início na última segunda-feira (5) e termina nesta sexta-feira (9). Ou seja, o tempo destinado à participação dos associados da Fundação – empregados da ativa, aposentados e pensionistas da Caixa de todo o país – está acabando.

Estão em disputa três vagas de diretores eleitos, duas das três vagas de conselheiro deliberativo e uma de conselheiro fiscal. São eleitos titulares e respectivos suplentes de cada vaga nos conselhos.

A Contraf-CUT, a esmagadora maioria das federações e sindicatos e Conselho Deliberativo Nacional (CDN) e a Diretoria Executiva da Fenae manifestam apoio à Chapa 1 – “Movimento pela Funcef”.

São 132.070 associados com direito a voto, sendo 94.117 empregados em atividade na Caixa e 34.925 aposentados e pensionistas, além de 610 empregados da Funcef, 1.945 autopatrocinados e 473 afastados.

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, não há dúvida de que a Chapa 1 é a mais comprometida e preparada para representar os associados da ativa, aposentados e pensionistas na gestão da Funcef. “Os integrantes dessa chapa são pessoas capacitadas e experientes. Estou seguro de que, eleitos, eles farão um trabalho sério e digno na gestão do fundo de pensão dos empregados da Caixa”, afirma.

“É muito importante que todos participem, pois é com o voto de cada um que vamos fazer da Funcef a expressão daquilo que buscamos construir coletivamente, que é uma Fundação cada vez mais transparente e democrática, com gestão segura e eficiente, que propicie sempre melhorias nos benefícios”, frisa o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Como votar 

Os empregados em atividade na Caixa, incluindo os que estiverem em gozo de férias ou cedidos para entidades sindicais e associativas, votam pelo autoatendimento, opção 4.1 do SISRH. O sistema pode ser acessado em qualquer unidade da Caixa. Para votar, basta selecionar a opção “Eleições Funcef 2014″ e seguir as instruções.

Aposentados, pensionistas, autopatrocinados, empregados da Caixa afastados e cedidos e empregados da Fundação votam pela página das Eleições 2014 na internet ou pelo telefone.

Com a senha em mãos, o eleitor deve ligar 0800 722 0158 e seguir as instruções da gravação. Serão aceitas ligações feitas de telefone fixo e móvel identificável.

O participante deve acessar a página www.funcef.com.br/eleicoes2014, clicar no botão “votar” e preencher os dados solicitados (patrocinadora, matrícula e senha de votação). Depois, deve seguir as instruções para fazer sua escolha. O voto pode ser em uma das chapas, em branco (clicando em “Votar” sem escolher nenhuma chapa) ou nulo (escolhendo mais de uma chapa e clicando em “Votar”).

Reflexões necessárias

A Fenae lembra que os debates do processo eleitoral devem ser guiados pela história dos últimos 10 anos de muitas lutas, vitórias e desafios ainda por conquistar. A gestão compartilhada é uma dessas importantes conquistas.

Há os que criticam o trabalho realizado pelos representantes eleitos, em parceria com as entidades associativas e sindicais. Uns tentam desqualificar, outros diminuir. Há ainda os que simplesmente ignoram todo o esforço feito e o que dele resultou. O comum, entre todos eles, é difundir a ideia de que fariam melhor, por entenderem mais os anseios dos associados e por serem mais comprometidos em alcançá-los.

Ocorre que faltam aos eventuais descontentes combinar discurso com a prática. É preciso ainda identificar quem de fato tem comprometimento com a luta coletiva, em busca de novos avanços. Por outro lado, também, quem se referencia nessa década de realizações certamente conta com respaldo no movimento associativo e sindical, dado que já tem lado e propósitos definidos.

É importante ainda que cada associado se pronuncie neste processo eleitoral, para que a luta no âmbito da Funcef se fortaleça cada vez mais, sem risco de seguir direcionamento alheio às deliberações dos fóruns do movimento dos empregados e aposentados da Caixa.

Afinal, não dá mais para correr o risco de retrocesso pela eleição de pessoas que venham a comprometer a unidade e o esforço coletivo nos enfrentamentos com a patrocinadora. Todos, portanto, estão convocados a votar, pois a participação fortalece a Funcef e a defesa dos interesses comuns aos associados.

Confira os candidatos da Chapa 1 – “Movimento pela Funcef”

DIRETORIA EXECUTIVA: José Carlos Alonso, Pedro Eugenio Beneduzzi Leite e Renata Marotta.

CONSELHO DELIBERATIVO: Titulares (Jaqueline Maria Fonseca Mello e Olívio Gomes Vieira) e Suplentes (Emanoel Souza de Jesus e Celso Matos).

CONSELHO FISCAL: Titular (Marilde Perin Zarpellon) e Suplente (Gilmar Cabral Aguirre).

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Contraf-CUT se reuniu pela primeira vez na manhã desta terça-feira (9) com a nova coordenadora da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) da Polícia Federal (PF), delegada Silvana Helena Vieira Borges, em Brasília. Ela substitui o delegado Clyton Eustáquio Xavier, que tomou posse no dia 21 de maio como novo superintendente da PF em Santa Catarina.

 

“Foi uma visita de cortesia que fizemos para dar as boas vindas, apresentar a Comissão Nacional de Segurança Bancária e apontar as principais preocupações dos bancários diante da insegurança nos bancos”, destacou o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

Estiveram presentes representantes da Fetec-SP, Fetraf-MG e Feeb BA-SE, bem como dirigentes dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Bahia e ABC.

 

Ademir entregou para a delegada uma cópia da última pesquisa nacional de ataques a bancos, realizada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) com dados de 2012, que apresentou 2.520 ocorrências, um crescimento de 56,89% e uma média assustadora de 6,92 casos por dia.

 

 

Insegurança

 

Os bancários aproveitaram para alertar a nova coordenadora da CCASP para o descaso dos bancos com a segurança. “Eles estão usando as filas e a insegurança para empurrar os clientes aos canais alternativos de atendimento, como internet e celular, para reduzir ainda mais os custos e aumentar os lucros”, denunciou Ademir.

 

Os dirigentes sindicais defenderam a importância da atualização da lei federal nº 7.102/83. “Essa legislação está completando 30 anos e hoje está defasada. Mesmo assim, ainda vem sendo descumprida. Apresentamos diversas propostas para a construção do projeto de estatuto da segurança privada, que está sendo finalizado pelo governo, e esperamos que o texto final traga avanços concretos para proteger a vida das pessoas e prevenir assaltos e sequestros”, acentuou o diretor da Contraf-CUT.

 

A ampliação de equipamentos de prevenção foi defendida pelos bancários. “Destacamos a porta giratória antes do autoatendimento em agências e postos de atendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real, biombos em frente aos caixas e divisórias entre os caixas eletrônicos, guarda-volumes, dentre outros itens”, ressaltou Leonardo Fonseca, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte.

 

“Apontamos também que vários bancos continuam usando bancários para fazer transporte ilegal de valores, bem como instalando caixas eletrônicos em locais inseguros e abrindo agências sem aprovação do plano de segurança pela PF”, enfatizou Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

 

Precarização

 

A precarização do atendimento, através de lotéricas, banco postal e correspondentes bancários, também foi enfatizada pelos bancários, uma vez que isso gera insegurança, pois esses estabelecimentos não possuem vigilantes e quase não têm equipamentos de prevenção.

 

“A segmentação de clientes, por meio de agências tipo prime, personnalité, estilo e select, dentre outras, também está preocupando os bancários, na medida em que os vários bancos acham que essas unidades não precisam de planos de segurança, o que é ilegal, pois há movimentação de numerário”, frisou André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

 

Foi denunciada também a prática do Santander de utilizar bancários em várias agências, com mesa e cadeira em pleno autoatendimento, para vender produtos aos clientes. O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson, alertou que “esse procedimento coloca em risco a vida de bancários, vigilantes e clientes”. A delegada se manifestou contrária a essa prática. “Não concordo em usar o autoatendimento para fazer negócios”, disse Silvana.

 

Os bancários criticaram ainda a postura de vários bancos em abrir agências sem vigilantes quando os trabalhadores em segurança entram em greve, pois, além de descumprirem a lei 7.102/83, colocam em risco a vida de bancários e clientes. “Já obtivemos decisões judiciais obrigando os bancos a fechar agências abertas sem vigilantes”, declarou Adelmo Andrade, diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia.

 

A nova coordenadora da CCASP ouviu os problemas apontados pelos bancários e colocou-se à disposição para buscar soluções no âmbito da Polícia Federal.

 

 

Próxima reunião da CCASP 

 

A Polícia Federal realiza no próximo dia 17, às 9 horas, a 97ª reunião CCASP, em Brasília. Estarão em julgamento processos movidos contra bancos, empresas de vigilância e transporte de valores, e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas de segurança.

 

Essa será a segunda reunião em 2013 e a primeira a ser presidida pela nova coordenadora da CCASP.

 

 

Reunião do Coletivo Nacional

 

Na véspera da reunião da CCASP, a Contraf-CUT reúne o Coletivo Nacional de Segurança Bancária no dia 16, às 14 horas, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília. “Vamos analisar os processos em pauta e definir o posicionamento dos bancários, além de discutir outros assuntos de segurança”, concluiu Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

ânia Monteiro
O Estado de S.Paulo

 

A presidente Dilma Rousseff não gostou do tom usado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) no relatório assinado pelo economista-chefe da entidade, Rubens Sardenberg, e mobilizou o Ministério da Fazenda para exigir uma retratação. No início da noite desta terça-feira, a federação divulgou uma nota para dizer que o texto de Sardenberg não pode ser interpretado “como posicionamento oficial da entidade ou de seus associados”.

 

Na segunda-feira, Sardenberg escreveu um texto em que analisava o potencial efeito dos juros mais baixos sobre a oferta de crédito. No documento, argumentou que havia limites para a ampliação do crédito, como o alto nível de inadimplência, e afirmou: “Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água”.

 

O governo interpretou a frase como uma provocação dos bancos, em meio à polêmica sobre a redução das taxas de juros cobradas de pessoas físicas e empresas no País.

 

Principalmente depois de representantes dos bancos terem assegurado à presidente Dilma Rousseff, na semana passada, que estavam comprometidos com o objetivo do Planalto de reduzir as taxas de juros.

 

Na conversa com a equipe econômica, Dilma queixou-se de que essa é a segunda investida da Febraban contra o seu governo. A primeira teria sido uma declaração do presidente da Febraban, Murilo Portugal. Após participar de um encontro com autoridades em Brasília, no início de abril, o executivo afirmou que a bola, a partir de então, estaria com o governo.

 

Na ocasião, ele levou um conjunto de propostas que, na avaliação da Febraban, seriam necessárias para permitir a queda dos juros e dos spreads bancários – diferença entre a taxa que os bancos pagam na captação do dinheiro e a que cobram nos empréstimos dos clientes.

 

Negociações

Na reunião com a equipe econômica ontem para discutir a nota da Febraban, a presidente mandou o recado que não quer ouvir outras manifestações políticas da federação contra o governo. E cobrou que a Febraban voltasse atrás no tom usado na nota. O dia foi de intensas negociações e costuras promovidas por duas frentes distintas, uma pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, outra pelo secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa.

 

Desde cedo, os principais bancos privados do País correram para tentar apagar o incêndio político. Os banqueiros se esforçaram para desfazer o mal-estar e telefonaram para o ministro Guido Mantega.

 

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, por exemplo, disse ao ministro que o banco “mantém o apoio ao projeto do governo” e avaliou que “a oportunidade das propostas apresentadas é inquestionável”.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem na próxima terça-feira (13), às 10 horas, com a direção do Itaú para discutir a bancarização dos trabalhadores da área de financiamento de veículos, a Fináustria. Trata-se de um setor do banco que possui 1.829 empregados em todo o país. A negociação ocorrerá na sede da Confederação, no centro de São Paulo.

“Esperamos que o banco apresente uma proposta que garanta todos os direitos previstos na convenção coletiva de trabalho dos bancários para esses trabalhadores”, afirma o funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT

FESTA JUNINA DOS BANCÁRIOS!

 

Dia 19 de julho, às 18:00 hs na Sub-Sede em Nova Iguaçu.

 

Comidas típicas, forró e muita animação.

 

Não percam!

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizam no próximo dia 24, às 14h, uma reunião específica sobre condições de trabalho nas agências com o Santander, em São Paulo. O objetivo é discutir os problemas dos funcionários, que não são poucos e têm que ser resolvidos.

 

As demandas sobre o tema constam na pauta de reivindicações que foi apresentada ao Santander antes da última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, realizada no dia 3 de abril. Na oportunidade, foi definida a realização de uma reunião só para tratar dessas questões.

 

“Queremos discutir o fim da política de rotatividade, a contratação de funcionários e o fim das metas individuais, das metas para os funcionários da área operacional e das reuniões diárias para cobrança de metas”, aponta o diretor da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Também queremos a venda responsável de produtos financeiros e a remuneração do trabalho fora do expediente e do local de trabalho para abertura de conta universitária. Queremos ainda o fim dos desvios de função no banco, como por exemplo coordenadores fazendo trabalho de caixa”, ressalta a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

Reunião da COE do Santander

No mesmo dia, às 9h30, a Contraf-CUT promove uma reunião da COE do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. O objetivo é discutir e preparar os debates com o banco.

 

Na reunião da COE também será discutido o andamento dos grupos de trabalho do SantanderPrevi (para construir um processo eleitoral democrático) e do Call Center (para tratar das demandas específicas dos trabalhadores), bem como as discussões sobre ponto eletrônico.

 

Fonte: Contraf-CUT

NÃO AO PL 4330

Julho 04, 2013

Seguindo orientação da Contraf-CUT, os bancários fizeram paralisações e manifestações em todo o país nesta quinta-feira 4 contra o projeto de lei 4330 e o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA), que regulamenta a terceirização e ameaça os empregos e direitos dos trabalhadores. Está marcada para a quarta-feira 10 a votação do PL na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

 

Em São Paulo, cerca de 1.500 bancários paralisaram até o meio-dia 60 agências situadas na avenida Paulista, o principal centro financeiro do país. Durante a paralisação, juntaram-se a centenas de químicos, petroleiros, professores e metalúrgicos que faziam manifestação em frente ao prédio da Fiesp, onde foram entregar sua pauta de reivindicações para a campanha deste ano (foto inferior).

 

“É muito importante essa união de bancários, metalúrgicos e demais categorias para derrotar o PL 4330, que se for aprovado vai precarizar o emprego de todos os trabalhadores. O Brasil é a sexta maior economia e um dos 12 países com a pior distribuição de renda do mundo. A aprovação da PL 4330 vai aumentar ainda mais a concentração de renda”, denunciou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, de cima do caminhão de som dos metalúrgicos (foto superior).

 

“Por isso é fundamental que todos os trabalhadores pressionem os parlamentares e enviem delegações a Brasília para barrar a votação do projeto de lei”, acrescentou Carlos Cordeiro.

 

Os bancários também paralisaram o centro financeiro do Rio de Janeiro durante toda a manhã, realizando manifestação contra o projeto de lei da terceirização que reuniu dirigentes sindicais de todo o interior fluminense.

 

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, houve paralisações e manifestações em Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Belém, Londrina, Santos, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho, Niterói, Campinas, Piracicaba, ABC e Barretos, entre dezenas de outras capitais e grandes cidades do país.

 

 

Votação na CCJC da Câmara será no dia 10

 

Prevista inicialmente para a terça-feira 9, a votação do PL 4330 Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados foi transferida para a quarta 10. A decisão foi tomada durante a primeira reunião quatripartite, criada pelo governo federal e também integrada pelas centrais sindicais, empresários e parlamentares, realizada nesta quarta-feira 3.

 

Foi decidida na reunião a formação de um grupo de trabalho composto por 3 trabalhadores, 3 parlamentares, 3 representantes do governo e 3 empresários, que vão se reunir nos dias 5, 8 e 9 para negociar alterações no PL 4330.

 

As premissas que nortearão as centrais sindicais nesses debates são as mesmas que consolidaram o PL das centrais, entre elas informação e negociação prévia no caso das terceirizações, proibição das terceirizações nas atividades-fim das empresas, igualdade salarial, de direitos e de tratamento entre os trabalhadores contratados diretamente e os terceirizados, estabelecimento da responsabilidade solidária entre tomadores e prestadores de serviços e definição de punição às empresas infratoras.

 

Tanto parlamentares quanto empresários fizeram questão de afirmar que, se não houver consenso até o dia 9, o PL 4330 será votado na CCJC da Câmara no dia 10. Caso as negociações avancem, a votação pode ser adiada novamente por um período maior até que as partes cheguem a um acordo.

 

 

Intensificar a mobilização em todo país

 

“Precisamos intensificar a mobilização em todo o país, realizando paralisações e enviando cartas e mensagens aos parlamentes, mostrando os prejuízos irreparáveis que esse projeto trará, se aprovado, não somente aos bancários para toda a classe trabalhadora”, salienta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

 

A Confederação enviou nesta quinta 4 novo comunicado a suas entidades filiadas, reiterando a importância da presença massiva de bancários em Brasília nos dias 9 e 10 para participarem de diversas atividades que estão sendo organizadas pela CUT e pela Contraf-CUT.

 

Outra iniciativa da Confederação foi o envio de correspondência a todos os parlamentares, cobrando seu posicionamento com relação ao PL 4330, se favoráveis ou contrários. A intenção é a divulgação de painéis e nos próprios sites das entidades filiadas, por todo o país, de como pensa e vota cada parlamentar nessa importante questão.

 

O mesmo texto enviado aos parlamentares foi repassado às federações e sindicatos para reproduzirem o mesmo pedido de posicionamento.

 

Clique aqui para contatar os deputados da CCJC.

 

A pressão contra o PL 4330 também integra a pauta unitária das centrais sindicais, que estão organizando o dia nacional de luta, a ser realizado na próxima quinta (11).

 

Fonte: Contraf-CUT