Maio 10, 2025
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Neste 7 de abril, dia Mundial da Saúde, os trabalhadores da Caixa não têm motivos para celebrar. Os resultados da pesquisa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) sobre saúde e os impactos da pandemia mostram que boa parte do adoecimento dos empregados está relacionado ao trabalho no banco. Entre os dados mais assustadores, estão os de saúde mental. Em 2021, 42% dos empregados afirmaram ter problemas de saúde associados à atividade que desempenha na Caixa. Destes, 75% estão relacionados à saúde mental.

A pesquisadora e doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, Fernanda Duarte, participou da pesquisa e apontou os principais achados do levantamento. “O cenário é bem crítico. Em geral, foi possível perceber três tendências principais nesses dados. Uma é que os resultados são iguais ou piores. O problema é que já era muito ruim antes. A outra questão é o adoecimento mental com uma presença muito predominante”, destacou.

O terceiro fator que chamou a atenção da pesquisadora é a “medicalização e farmaceuticalização de conflitos sociais” – tratar um problema social e de relações no trabalho de forma individualizada. “A gente tem a preocupação em diagnosticar transtornos, mas não necessariamente entender fatores sociais que estão relacionados à iminência desses transtornos. Uma coisa é a gente falar que está cheio de gente deprimida no banco, outra é entender que estes fatores estão relacionados com o banco. E tem muito a ver”, avaliou.

Os dados que confirmam essa avaliação se referem à busca por tratamentos psicológicos e psiquiátricos relacionados ao trabalho. De acordo com a pesquisa, 34% dos empregados informaram que fazem ou fizeram acompanhamento psiquiátrico; destes, 65% afirmaram que a procura pelo tratamento foi motivada por questões profissionais. Dos 47% que realizam ou realizaram tratamento com psicólogo, 49% foram, também, por motivos relacionados à Caixa.

Em um outro recorte da pesquisa, o adoecimento mental também é a principal causa de afastamento por licença médica. Em 2021, 6% dos bancários estavam afastados, sendo 33% por depressão, 26% por ansiedade, 13% pela síndrome de Burnout e 11% por Síndrome do Pânico.

As causas do adoecimento mental envolvem situações de pressão, ansiedade e assédio, constantemente sofridas pelos empregados, segundo aponta a pesquisa. Mais de 90% dizem que já sentiram muita pressão ou ansiedade no trabalho. 56% já sofreram assédio moral no banco e quase 70% já testemunharam algum episódio desta situação no ambiente de trabalho.

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, é indiscutível que a forma de gestão, a pressão pelo cumprimento de metas e o assédio provocam o adoecimento. “Infelizmente os relatos que recebemos são muito característicos. É um adoecimento sistemático provocado por uma gestão que pune, que assedia e que não se importa com o sofrimento do seu trabalhador”, criticou.

Medo de perder função

Jéssica Morais (nome fictício), Técnico Bancário Novo (TBN) relata que tem depressão, ansiedade, e ataques de pânico desde 2021. Faz tratamento com psiquiatra, tem acompanhamento com psicólogo e toma remédios controlados. “Começou com aumento do estresse no trabalho, pois estamos sobrecarregados com a falta de empregados; com isso, trabalhamos muito mais e as metas são absurdas. Já me afastei duas vezes, cada uma no período de 60 dias”. Ela conta que precisou sair de grupos do WhatsApp do trabalho porque “não conseguia nem ver o símbolo da Caixa que começavam as crises de pânico”. E nunca se sentiu acolhida pelo banco. “Sempre temos medo de perder a função, pois ninguém aceita depressão e estresse como doenças, falam que é frescura”, desabafou.

Outra empregada, Mariana Silva (nome fictício), viveu um luto em 2009 e teve depressão. Depois do tratamento voltou a se sentir melhor. Em 2015, entretanto, os quadros de depressão voltaram, dessa vez, o adoecimento foi atribuído aos problemas no banco. “Eu tive um episódio muito ruim que piorou muito a minha condição. Entrei num processo seletivo para concorrer a uma vaga porque insistiram que eu tinha perfil. Eu já estava fragilizada, e recebi um feedback de um superintendente. Ele disse que eu era vazia, que eu não tinha conteúdo. Isso ficou na minha cabeça”, disse.

A sobrecarga de trabalho potencializou o problema – durante a pandemia, ficou em home office e trabalhava sem controle de jornada, até 22h. “Comecei a cometer erros que nunca tinham acontecido, atrasos em processos em que sempre fui muito ágil”, disse Juliana, pausando a fala como se precisasse se justificar. “Mas são muitos atendimentos telefônicos, pelo WhatsApp. Meu nome e dos colegas eram expostos em reuniões, colocavam a gente em ranking”, lembrou. A bancária disse que não aguentou, procurou seu psiquiatra e agora está afastada. “Tenho medo de perder a função e, mesmo agora, afastada, minha cabeça gira em torno da Caixa. Quando penso que preciso voltar, sinto uma angústia, um aperto no peito”, relatou Mariana.

“Me adoeceram a ponto de quase me convencer que eu era realmente um profissional inútil”, disse outro empregado, que também prefere não se identificar por medo de sofrer perseguição. Ele conta que já passou por momentos insuportáveis, que afetou vários aspectos da sua vida profissional e pessoal. Desenvolveu ansiedade e outras doenças que relaciona ao trabalho e à pressão no banco. “Em todos os casos fiz denúncia com gestores e com a Cored [Corregedoria] antes da situação piorar, nunca tive resultados. Entrei em LIP [Licença por Interesse Pessoal] porque não aguentava mais. Fui convocado para retornar no ano passado e voltei a ter crise de ansiedade”.

Para a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, estes relatos são exemplos do adoecimento causado pela Caixa. “Sem acolhimento do banco, os trabalhadores começam a criar estratégias individuais para enfrentar um problema que foi provocado pelo empregador. Obviamente os tratamentos psiquiátrico e psicológico são fundamentais, mas acabam sendo uma forma de lidar com os conflitos que emergem do trabalho”, avalia. “É preciso combater a causa. E essa pesquisa vai ajudar a nortear ações de mobilização e de cobrança por melhores condições de trabalho para os empregados”.

Fonte: Fenae

O movimento sindical bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) escolheu o Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quinta-feira, 7 de abril, para lançar o Seminário Adoecimento Psíquico no Trabalho Bancário. O evento será realizado no dia 28 de abril, data escolhida no mundo todo para lembrar dos trabalhadores e das trabalhadoras vitimados por acidentes do trabalho, por doenças profissionais e por outras doenças relacionadas ao trabalho.

“A data também serve para lutar por melhores condições de trabalho, para que tais perdas humanas não voltem a acontecer e jamais sejam toleradas e ‘naturalizadas’ pela sociedade, pelos empregadores e pelos governos, como se isto fosse normal; fosse ‘inerente’ ao trabalho; fosse o ‘preço do progresso’, e outras falácias que constroem e mantêm uma ideologia perversa”, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. “Isto jamais poderia ser tolerado! E isto deve ser dito e repetido no 28 de abril de cada ano, e em todos os outros dias do ano, todos os anos”, completou.

Proposto pelos movimentos sociais dos EUA, a data foi escolhida em função do dia 28 de abril de 1969, quando a explosão de uma mina em Farmington, no Estado da Virgínia, matou 78 trabalhadores. A iniciativa de criar um “Memorial Day” rapidamente alcançou os movimentos sociais e de trabalhadores de outros países, e, também, chegou no Brasil e tornou-se, de 2005 em diante, o “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”, graças à Lei no. 11.121/2005.

Portanto, as diferentes iniciativas, com pequenas variações no nome, convergem na grande questão da Saúde e Segurança das Trabalhadoras e Trabalhadores, que deve ser lembrada todos os dias, e que tem o “28 de abril” como data emblemática de memória, de luta e de promoção do Trabalho Digno, Seguro e Saudável.

“Vamos promover o seminário para marcar e refletir sobre o principal problema de saúde enfrentado pelos bancários: o adoecimento psíquico”, explicou Salles.

Em breve, a Contraf-CUT irá divulgar mais informações sobre o evento e como se inscrever.

Fonte: Contraf-CUT

O movimento sindical cobrou do Mercantil do Brasil, na terça-feira (5), um posicionamento em relação ao programa próprio de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e sobre o auxílio educacional de 2022.

“Já estamos em abril e até agora o banco não se pronunciou sobre o auxílio educacional 2022, o que é um descaso com os funcionários estudantes. Vários bancários estão apreensivos com essa demora, pois as mensalidades das faculdades não param de chegar e os trabalhadores precisam usufruir o quanto antes do benefício de R$ 280,00 mensais conquistado pelo movimento sindical”, afirmou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE), do Mercantil, Marco Aurélio Alves.

PLR

Em relação ao programa próprio de PLR 2022, o banco apresentou uma minuta incompleta à representação dos trabalhadores, que não atende aos interesses dos funcionários.

“A cobrança por metas, vendas de produtos e redução de despesas operacionais já é uma dura realidade nas agências e nos departamentos do Mercantil. Por isso, exigimos que o programa próprio de PLR seja discutido com as entidades sindicais, para cobrarmos avanços e garantias para todos os funcionários que tanto se esforçam para o cumprimento das demandas”, concluiu o diretor regional do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Vanderci Antônio.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/BH e Região

Nesta quarta-feira, 6 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado, enviou ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), solicitando que seja antecipada a vacinação da gripe, com a maior urgência possível, para a categoria bancária.

O ofício é assinado pelo Presidente da entidade, Nilton Damião Esperança, e pelo Secretário Geral, Max Bezerra.

No ofício, a Fetraf RJ/ES destacou que a solicitação de antecipação da vacinação é por considerar que a categoria bancária faz atendimento direto ao público, em ambiente fechado e com refrigeração artificial, aumentando muito o risco de contaminação tanto dos trabalhadores, quanto dos usuários do serviço bancário.

Para Nilton Damião, a "preocupação é com a nova variante H3N2 que, no início deste ano, provocou um surto no Estado do Rio de Janeiro, cujo órgão responsável pela fabricação das vacinas, em nosso país, já incluiu na dose de cobertura deste ano."

Fonte: Fetraf RJ/ES

A partir de agora, a Lei Maria da Penha também alcança a mulher transexual e travesti vítimas de violência doméstica, e não apenas a biológica. A nova abrangência da lei vem de decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manifestada em recurso de uma mulher transexual, vítima do pai. Recorrente nos Tribunais de Justiça, a decisão, emitida nesta terça-feira (5), é inédita no STJ.

O agressor, alcoólatra e usuário de drogas, ao chegar em casa alterado, segurou os punhos da filha, autora da ação, e com violência, arremessou-a contra a parede, antes de agredi-la com um pedaço de madeira. Ela saiu de casa como pôde e, na rua, pediu socorro a policiais em uma viatura.

A ação da vítima tinha sido rechaçada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que sustentava que ‘mulher’, em questões penais, não poderia ser diferente de seu “sentido científico”. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) recorreu, sustentando que a violência contra a mulher é fundada no gênero e não no sexo biológico. O relator do caso no STJ, ministro Rogério Schietti, concordou e emitiu parecer considerando “descabida” a “preponderância” dada pelo TJ-SP ao fator biológico.

Legislação incipiente

Em seu voto, o relator pontua ainda que a legislação é incipiente na questão queer e aponta para a necessidade da inclusão plena no abrigo da lei de noções como transexual, transgênero, cisgênero e travesti. Seu parecer, afirma que, sem isso, a Lei Maria da Penha pode abandonar quem de fato “deve proteger: mulheres, crianças, jovens, adultas ou idosas e, no caso, também as trans”. A decisão se torna jurisprudência, ou seja, deve ser seguida em outras decisões da Justiça sobre o assunto.

Basta!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desenvolve política de apoio a federações e sindicatos para implantar canais de atendimento jurídico especializado para mulheres em situação de violência doméstica e familiar, com o Projeto Basta! Não irão nos calar! Na iniciativa, todos os canais já estão orientandos a atender mulheres transexuais e travestis.

Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-CUT eleita, reafirma que “as mulheres são diversas, inclusive podem ser cis ou trans”. Por isso, diz ela, “temos o dever de atuar na proteção de todas, e este é um compromisso histórico da Contraf-CUT, assim como a luta contra a transfobia e a homofobia”.

Leia também Dia Internacional da Visibilidade Trans é uma data de luta.

Fonte: Contraf-CUT

O movimento sindical bancário cobrou do Banco Santander o fim do horário estendido para atendimento de clientes com doenças que podem ser agravadas pelo vírus causador da covid-19. A direção do banco convocou os funcionários do grupo de risco para a covid-19 para voltarem ao trabalho presencial desde segunda-feira (4). Mas, manteve o horário estendido nas agências para atendimento aos clientes do grupo de risco.

O horário regular é das 10h às 16h, ou das 10h às 15h nos municípios que assim determinaram, conforme legislação local. Durante a pandemia, o Santander, junto como os demais bancos, implementou horário de atendimento preferencial das 9h às 10h nas agências para idosos e pessoas do grupo de risco para o coronavírus.

“O cenário atual leva a crer que, para o Santander, a segurança e a prevenção contra o coronavírus dentro das agências para os funcionários, independentemente de comorbidades ou demais fatores que agravam uma infecção, é menos importante do que para os clientes, já que os bancários do grupo de risco foram convocados para o retorno presencial, mas as agências continuam com horário estendido para clientes do grupo de risco para a covid-19”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.

A direção do Santander respondeu que este tema está em discussão internamente, e se comprometeu a dar retorno ao movimento sindical até o fim desta semana.

“Da forma como está, o banco tem usado a pandemia como pretexto para aumentar a carga de trabalho nas situações que lhe convém, porque essa uma hora a mais de atendimento significa sobrecarga de trabalho para os bancários. E ainda há denúncias de bancários de diversos locais de trabalho onde clientes que não são do grupo de risco chegam entre 9h e 10h, e acabam atendidos porque nenhum bancário ousaria recusar atendimento”, afirma Lucimara.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Itaú.

Manoela Gonçalves Pontes, funcionária do banco por 18 anos, foi desligada em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram. Além disso, a bancária também estava acometida com doença ocupacional.

A decisão judicial observou que, embora não tenha obtido benefício previdenciário, a trabalhadora realizou exames médicos antes da dispensa sem justa causa, comprovando que a bancária já estava doente no momento da dispensa.

Por isso, é fundamental que os bancários e bancárias mantenham seus exames periódicos em dia.

Após a decisão pela reintegração, Manoela foi ao Sindicato para buscar orientações e como proceder em sua volta, com o advogado da entidade, Dr. Luiz Paulo.

IMPORTANTE

Manoela é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

A proposta de promoção por mérito dos empregados da Caixa Econômica Federal foi acatada pelo banco. Todos os empregados elegíveis receberão o valor referente a um delta (como é chamada a promoção de progressão na carreira), e o segundo delta será pago aos empregados classificados como “desempenho excelente” no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).

proposta inicial da Caixa previa que apenas os empregados classificados como “Excelente”, “Superior” e “Eficaz” seriam contemplados com o delta e insistia em excluir os empregados que aderiram à manifestação do dia 27 de abril de 2021, que visou melhorias nas condições de trabalho e no plano de assistência à saúde dos empregados, o Saúde Caixa. Mesmo com a Justiça tendo considerado a legalidade da greve, o banco lançou a ausência como falta não justificada.

“O banco queria punir quem aderiu à greve. Isso é perseguição política, é prática antissindical, um ato de gestão que é proibido por lei”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “E a gente não negocia em cima de perdas para os trabalhadores, ainda mais que a Caixa queria retaliar aqueles que participaram do movimento paredista chamado pelo movimento sindical”, completou.

Na última negociação a Caixa havia aceitado pagar um delta para todos os elegíveis, mas queria impedir o recebimento por aqueles que aderiram às manifestações do dia 27 de abril de 2021. Diante da recusa dos trabalhadores, o banco havia encerrado as negociações.

Somente após a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional do Pessoal da Caixa (Fenae) terem solicitado a mediação do Ministério Público do Trabalho, o banco recuou e vai distribuir um delta para todos os funcionários que cumprirem os critérios, inclusive àqueles que realizaram a greve.

“Com este desfecho, os empregados da Caixa conseguem uma grande vitória. Conseguimos um critério de distribuição abrangente e não discriminatório e, apesar da postura da direção da Caixa, garantimos que os colegas que realizaram a greve em defesa dos nossos direitos não fossem discriminados”, ressaltou o dirigente da Associação do Pessoal da Caixa no Estado de São Paulo (Apcef/SP), André Sardão.

Impedimentos

Não receberão delta os empregados que:

  1. tiverem menos de 180 dias de efetivo exercício, no ano base da promoção;
  2. estar na última referência salarial do PCS ao qual é vinculado;
  3. ter aplicação de penalidade de suspensão (Ocorrência 60 RH053) registrada no SISRH, com data início no ano base;
  4. contrato de trabalho extinto (RH053, RH204);
  5. aplicação de penalidade de advertência (Ocorrência 300 – RH053) registrada no SISRH, já tendo recebido outra advertência nos últimos cinco anos;
  6. registro de censura ética (Ocorrência 1423 – RH103) no SISRH;
  7. contrato de trabalho suspenso no mês de pagamento da promoção;
  8. apresentar duas ou mais faltas não justificadas (Ocorrência 0003 – RH035) no SISRH.

Para a contagem dos 180 das de efetivo exercício descritos na alínea “1”, são descontadas do total de dias do ano (365 ou 366 dias, se bissexto), a quantidade de dias sem exercício efetivo.

Fonte: Contraf-CUT

Entre os dias 18 e 29 de abril, os funcionários do Banco do Brasil, da ativa e aposentados, terão a oportunidade de participar das Eleições Previ 2022. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), confederação e federação que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado, juntamente com entidades sindicais, associativas e de aposentados, manifesta apoio à Chapa 3 – Previ para os Associados.

“A Chapa 3 tem esse apoio porque foi formulada garantindo ampla representatividade das associadas e dos associados da Previ. São funcionários do BB, sete associados do Plano 1 e sete do Previ Futuro, uma parte deles com experiência na gestão da Previ e outra parte de novos candidatos. Todos, porém, com histórico de luta na defesa dos direitos dos trabalhadores do BB”, pontua o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

No material de campanha, a Chapa 3 destaca como objetivo “continuar construindo” a história de sucesso da Previ, “rechaçando todas as ameaças” ao patrimônio dos participantes. “A gestão paritária entre associados e patrocinador é das mais avançadas e democráticas”, pontua.

A Previ mantém uma posição de destaque entre os fundos de pensão do país, gerenciando o patrimônio de cerca de 200 mil associados, funcionários do BB ativos e aposentados, além de pensionistas. Tanto recurso chama a atenção de entidades privadas do mercado, que tentam quebrar a exclusividade dos fundos fechados por meio de manobras políticas, como alertado no artigo “Mais uma ameaça à Previ e a outros fundos de pensão”.

Clique aqui para acessar o site de campanha da Chapa 3 – Previ para os Associados e conheça seus candidatos e suas propostas.

Fonte: Contraf-CUT

A Receita Federal prorrogou o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda 2022 para 31 de maio. A medida foi publicada nesta terça-feira (5) no Diário Oficial da União.

Até as 16 horas de sexta-feira (1º), apenas 10,2 milhões de declarações foram entregues, informou a Receita Federal. A expectativa é de que 34,1 milhões de declarações sejam entregues neste ano, segundo informações do UOL.

Quem entrega primeiro tem mais chances de receber a restituição mais cedo. Se perder o prazo final de entrega do documento, o contribuinte precisará pagar multa de 1% ao mês sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.

O calendário de restituição começará no fim de maio e será dividido em cinco lotes. O primeiro lote será pago em 31 de maio. Os demais lotes serão pagos nos dias 30 de junho, 29 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro.

Vale lembrar que a restituição obedece a uma fila de entrega: o contribuinte que entrega antes, recebe primeiro. Apenas os idosos, pessoas com deficiência e professores têm preferência no pagamento, e recebem antes dos demais contribuintes.

A partir deste ano, o contribuinte poderá optar por receber a restituição via Pix. A Receita fará o depósito na conta vinculada à chave CPF do contribuinte. Não será possível usar outras chaves Pix para o crédito, como as chaves de e-mail e celular.

Está obrigado a declarar quem recebeu mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano (salário, aposentadoria ou aluguéis, por exemplo); ou ganhou mais de R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança).

Consulte as demais condições que exigem a declaração

Fonte: Rede Brasil Atual