Maio 10, 2025
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A oficina Teletrabalho – A Experiência dos Bancários e a Negociação Coletiva foi a primeira das três oficinas que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) organizou para o Fórum Social Mundial 2022, que está sendo realizado desde o dia 1º de maio e segue até o próximo dia 6, com eventos presenciais na Cidade do México, atividades híbridas e outras totalmente online.

“A gente já tinha teletrabalho no nosso setor, mas com a pandemia o processo foi muito acelerado”, lembrou Walcir Previtale, secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, na abertura da oficina. “O nosso propósito é fazer um comparativo entre a situação do teletrabalho nos países para mostrar que a gente precisa ter um olhar crítico que fortaleça o processo de negociação coletiva do teletrabalho”, disse.

No evento da manhã desta terça-feira (3), a técnica da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da Contraf-CUT, Vivian Machado, fez um histórico das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desde o início da pandemia da covid-19.

“A negociação, iniciada assim que a pandemia foi decretada, com a reivindicação de adoção do teletrabalho para a categoria e de medidas protetivas para quem ficou nas agências mostrou-se acertada. Contudo, não se fechou uma cláusula sobre o tema a ser mantida na CCT dos bancários. Definiu-se que a negociação seria por banco. Alguns já finalizaram esse acordo, mas, apenas um banco já está cumprindo com suas cláusulas, antes mesmo do final da pandemia”, explicou Vivian.

A economista afirmou que a negociação sobre o teletrabalho passa por alguns pontos essenciais, como o controle eficaz da jornada de trabalho e o pagamento de horas extras quando devidas; a responsabilização do empregador no fornecimento de equipamentos, condições adequadas de trabalho e em relação à saúde e segurança no trabalho; a garantia de direitos equiparados aos de trabalhadores presenciais, incluindo acesso a informações e oportunidade de promoção; a implementação e melhoria de canais de gestão do home office; e o pagamento de um auxílio mensal.

Classe trabalhadora tem de ser internacional

Em sua fala, Patricia Plada, da Associação dos Empregados Bancários do Uruguai, lamentou o fato de os trabalhadores não terem participado da regulamentação do teletrabalho no Uruguai. “Com isso, muitos dos interesses dos trabalhadores ficaram de fora da lei, como o controle da jornada, o principal problema que enfrentamos atualmente”.

Para Patricia, agora é hora de “garantir com a negociação coletiva que as trabalhadoras e os trabalhadores garantam sua voz ativa neste processo”.

Claudia Ormachea, deputada da Argentina e secretária nacional dos Direitos Humanos, Gênero e Igualdade de La Bancária, o sindicato local da categoria, ao ouvir as colegas que a antecederam, percebeu que os problemas são os mesmos, independentemente do país. “Precisa de união para conquistarmos o direito a desconexão. Temos de buscar a redução dessa jornada laboral, para permita que as pessoas recuperem o pedaço de vida que perdemos com tudo o que significou a pandemia”, disse.

Para ela, o sentimento de solidariedade dos trabalhadores também precisa ser resgatado. “Quando o valor do coletivo se recupera, ele não se perde mais. Isso é uma responsabilidade da organização sindical. Temos que mirar isso no pós-pandemia. Não consigo imaginar um país como a Argentina, sem sindicatos”, concluiu.

Basta! Não Irão Nos Calar!

A segunda das três oficinas da Contraf-CUT no Fórum Social Mundial irá abordar a atuação dos sindicatos no combate à violência de gênero, na quarta-feira (4), às 10h. Para se inscrever, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

“Se a gente quer um mundo melhor, o Fórum Social Mundial foi criado exatamente para isso, precisamos combater todos os tipos de desigualdades, e a desigualdades de gênero é umas das mais cruéis em todo o mundo”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na abertura da oficina Basta! Não Irão nos Calar!, na manhã desta quarta-feira (4).

A segunda das três oficinas que a Contraf-CUT organizou para a programação geral do Fórum Social Mundial abordou a atuação dos sindicatos no combate à violência de gênero. “Não é só desigualdade de gênero, mas sim violência de gênero. A escolha deste tema para o fórum foi feita pelos próprios sindicatos de todo o Brasil, por notarem como este é um problema muito frequente nos ambientes de trabalho. Por isso, precisamos educar os trabalhadores, debater constantemente o assunto para todos conhecerem a importância dele”, completou Juvandia.

Para Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-CUT, ficou evidente que a violência de gênero é algo que ocorre no mundo todo. “Só com organização social e sindical, como na Espanha e no Brasil, a gente ajuda a minimizar essa violência. Ajuda a dar um apoio, um acolhimento. Passando pela importância de governos democráticos que também apoiem o combate a essa violência, o que nunca ocorreu na Colômbia e não acontece atualmente no Brasil”, disse.

Desigualdade de gênero no mundo

A desigualdade de gênero não está só presente em todos os espaços, mas também em todo o mundo, como evidenciaram as duas palestrantes internacionais da oficina Maricarmen Donate, secretária Internacional da União Geral de Trabalhadores (UGT) da Espanha, e Sofia Trinidad Espinoza Ortiz, presidenta da União Nacional dos Empregados Bancários da Colômbia.

Ao relatar a situação da Espanha, onde em outubro de 2020 foram aprovados dois decretos que buscam regulamentar a igualdade salarial entre homens e mulheres, Maricarmen afirmou que a igualdade de gênero vai além do direito universal, é uma questão de justiça social, fundamental para o crescimento e estabilidade econômica de um país.

As normativas exigem que as empresas adaptassem seu registro salarial para corrigir as desigualdades e fizessem uma auditoria de remuneração. Com isso, o governo cobra que as empresas elaborem um plano de ação para corrigir as diferenças e preveni-las no futuro através de negociações coletivas.

“O movimento sindical foi fundamental na implementação do plano de igualdade, com a coleta de informações, e o plano também foi importante para o movimento sindical, já que todas empresas precisaram se adaptar e tiveram que procurar os sindicatos, mesmo as que sempre evitaram qualquer tipo de relacionamento com o movimento”, explicou. “Tudo isso só foi possível, porque nosso governo é um governo de esquerda, senão nada disso teria acontecido”, completou.

Sofia relatou que a Colômbia está muito atrasada em relação a Espanha. Entretanto, vive um momento de grande expectativa de mudança pela política. “Nós queremos, pela primeira vez na história do nosso país, ter um presidente progressista, um presidente que represente as classes menos favorecidas. Aqui sempre tivemos governo de direita ou de ultradireita”, disse.

Em março, os colombianos foram às urnas para eleger a nova composição do Congresso, o que mostrou um crescimento histórico da esquerda no país. Nas eleições presidenciais, que serão realizadas em 29 de maio, o líder do bloco de esquerda Pacto Histórico, o senador e ex-guerrilheiro Gustavo Petro, é o favorito. Sua candidata a vice-presidência é Francia Márquez, uma mulher negra e feminista que vem das lutas sociais.

“Hoje temos a maior representação de mulheres no Senado da história, pois metade das mulheres foram eleitas pela primeira vez. Isso já é um fato real. Agora, temos um programa construído pelas mulheres, escrito pelas mulheres, por isso nós queremos que Gustavo seja eleito, para termos um governo que respeite o direito das mulheres”, afirmou antes de convocar os trabalhadores de todo o mundo. “Para o mundo do trabalho, temos um programa muito audacioso para conseguir a igualdade entre os gêneros. Precisamos que todos os movimentos sindicais e sociais do mundo nos apoiem em busca de grandes proteções às mulheres”, completou a presidenta da União Nacional dos Empregados Bancários da Colômbia.

Para ela, a vitória nas urnas representa uma renovação da história colombiana. “Vamos mudar a Colômbia graças ao Brasil que mostrou, com o Lula, que é possível tirar um país da miséria e diminuir as desigualdades. Por isso, é importante que o Brasil reeleja Lula, para entrar novamente no rumo do desenvolvimento social e econômico.”

Projeto Basta!

A oficina continuou com a apresentação projeto Basta! Não Irão Nos Calar!, desenvolvido pela Contraf-CUT para apoiar a implantação de serviços e atendimento de mulheres em situação de violência doméstica e familiar nas federações e nos sindicatos da categoria bancária. Juntas, as entidades que criaram os canais já atenderam 280 mulheres.

O atendimento é de assessoria jurídica, desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como guarda dos filhos. “A violência atinge todo mundo. Não deveria atingir ninguém, mas – infelizmente – atinge todo mundo”, lamentou Phamela Godoy, advogada e coordenadora do projeto Basta! Não irão nos calar!, ao comentar o estranhamento das outras categorias ao saber dos números entre trabalhadoras do ramo financeiro.

Bancos Públicos

A terceira das três oficinas que a Contraf-CUT organizou para o Fórum Social Mundial 2022, acontece na quinta-feira (5), às 10 horas, com o tema desigualdade social se combate com bancos públicos fortes.

“A oficina nos dará uma ampla visão sobre o papel fundamental dos bancos públicos para a inclusão da população mais pobre do país na economia. Poderemos no final das apresentações ver a importância dos bancos públicos de desenvolvimento na geração de emprego e renda”, convidou a diretora executiva e coordenadora de Bancos Públicos da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

A atividade será totalmente online. Para se inscrever, clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

O mecanismo de “curva forçada”, introduzido no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) da Caixa Econômica Federal em 2021, está gerando milhares de vítimas entre os empregados do banco. Segundo a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Fabiana Uehara Proscholdt, 65% do quadro estão classificados de razoável para ruim.

“É um mecanismo retrógrado, que foi abandonado pela iniciativa privada nos anos 1980, por não conseguir melhorar o desempenho dos trabalhadores e ser utilizado apenas para reduzir remuneração e justificar demissões. Mas, a Caixa, mesmo sabendo disso, resolveu implantá-lo para ‘criar uma nova cultura empresarial’ nos gestores e seus subordinados”, observou a coordenadora da CEE, ao lembrar que, após inserir o mecanismo na GDP e ser cobrada a dar explicações, a Caixa, em reunião com a representação dos empregados, reconheceu que a “curva forçada” visa mudar a cultura dos empregados da Caixa, estabelecer valores empresariais de mercado e forçar a competição pela venda de produtos. “O mecanismo conseguiu piorar ainda mais a GDP, que já era ruim por utilizar critérios subjetivos e opressores para a avaliação dos empregados”, completou.

Conforme o Regulamento do Ciclo 2021 da GDP, todos os grupos de avaliação terão limite de 5% dos empregados avaliados com o desempenho “excelente” e 30% com “excelente” e “superior”.

“Além de limitar a quantidade de empregados que podem ser classificados como excelente, também define que 5% será mantido como ‘insatisfatório’. Tudo isso, independente do resultado que os mesmos tenham tido. Assim, ela é utilizada apenas como ferramenta de assédio”, criticou a coordenadora da CEE.

Competição X colaboração

Para a representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, Rita Serrano, o conceito da GDP não é adequado. “Ele incentiva a competição entre as pessoas, instiga o individualismo e acaba com a relação de solidariedade e com a produção pelo prazer e pelo bem comum”, avaliou. “Existem outros modelos mais adequados para a gestão de desempenho do pessoal”, completou a representante dos empregados no CA da Caixa.

Rita observa que a GDP define o pagamento do bônus Caixa, que é um pagamento para os gestores, “mas há questionamento, inclusive, se os critérios para avaliação e pagamento do bônus foram aplicados de maneira correta, conforme as premissas definidas pelo próprio banco”, disse. Muitos empregados estão reclamando das enormes disparidades nas avaliações e que na segunda-feira (2) à tarde a Caixa bloqueou o acesso à avaliação.

Para a coordenadora da CEE, a GDP ataca as relações e direitos trabalhistas e expõe os empregados a uma disputa insana. “Os empregados já têm valores empresariais, atuam no mercado. Nem por isso precisam ser massacrados”, criticou. “Reflete a maneira como foi implementado, sem negociação com as entidades de representação dos trabalhadores, com critérios obscuros. Por isso sempre fomos contra a GDP. Agora, com a inserção da ‘curva forçada’ na GDP, somos ainda mais contra e insistimos para que tal mecanismo seja abandonado pelo banco”, completou.

Fabiana diz que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio da CEE, vai cobrar que a Caixa cumpra sua promessa de que debateria a GDP com os empregados e suas representações sindicais. “Além disso, vamos questionar a Caixa sobre quais critérios foram utilizados pelo banco para efetuar o pagamento”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

A terceira das três oficinas que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) organizou para o Fórum Social Mundial 2022, que acontece entre os dias 1º e 6 de maio, com eventos presenciais na Cidade do México, atividades híbridas e outras totalmente online, acontece na quinta-feira (5), às 10 horas, com o tema desigualdade social se combate com bancos públicos fortes.

“A oficina nos dará uma ampla visão sobre o papel fundamental dos bancos públicos para a inclusão da população mais pobre do país na economia. Poderemos no final das apresentações ver a importância dos bancos públicos de desenvolvimento na geração de emprego e renda”, convidou a diretora executiva e coordenadora de Bancos Públicos da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Para se inscrever, clique aqui.

Veja a programação completa do evento:

  • 10h – Abertura: Eliana Brasil e Rafael Zanon (Contraf/CUT).
  • 10h20 – Apresentação do Dieese sobre bancos públicos, por Fernando Amorim Teixeira, técnico do Dieese, doutorando em Economia pela Universidade Federal Fluminense (PPGE/UFF) e Professor Substituto do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IRID/UFRJ).
  • 10h40 – Painel 1. Rita Serrano: está no terceiro mandato como representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Federal. Mestra em Administração Pública. Coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. Autora de vários livros e artigos, entre eles, Caixa, Banco dos brasileiros (2018); coautora de O futuro é público (2020) e de A era digital e o trabalho bancário (2021).
  • 11h00 – Painel 2. Arthur Koblitz, graduado e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, presidente da AFBNDES, membro titular do Conselho de Administração do BNDES.
  • 11h20 – Painel 3. Débora Cristina Fonseca, funcionária do Banco do Brasil, bacharel em Comunicação Social, tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Gestão Bancária e Finanças Corporativas, CPA 10 e CPA 20, pós-graduada em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento, fez curso para Conselheira de Administração pelo IBGC.
  • Perguntas.
  • Considerações Finais.

Para finalizar o evento, Rita Serrano vai falar sobre seu livro O futuro é público. A obra possui 248 páginas e foi baseada na pesquisa do Transnational Institute (TNI), centro de estudos em democracia e sustentabilidade sediado na Holanda.

O estudo do TNI revela que mais de 1,4 mil serviços foram reestatizados no mundo todo entre 2000 e 2017. Na maioria dos casos, a decisão de retornar esses serviços ao controle estatal se deu após a administração pela inciativa privada se mostrar problemática e ineficaz. “Esse denso trabalho traduz em fatos e números que privatizar os bens públicos não é a solução. Muito pelo contrário. A privatização tem gerado uma série de distorções e prejudicado sobremaneira a população mais carente, que é a que mais precisa da rede de proteção do Estado”, afirma a Rita Serrano.

O livro é gratuito e está disponível na versão digital aqui.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense firmou mais um novo convênio: Com a Corpo Light Estética.

As bancárias e bancários tem 20% de desconto em todos os serviços oferecidos pela empresa, como tratamentos faciais (limpeza de pele, tratamento de acne, etc), emagrecimento inteligente (pré e pós cirúrgico, criolipo, massagem modeladora, etc), pilates, fisioterapia e ventosaterapia.

Para obter o benefício, basta o bancário comparecer na sede do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, em Duque de Caxias, e solicitar uma carta de apresentação que irá comprovar sua sindicalização.

Os interessados também podem entrar em contato pelos telefones: (21) 3848-3774 / (21) 99408-3579

Endereço: Rua Manoel Vieira, 273 (Centro de Duque de Caxias)

Há quem pense que a Campanha Nacional dos Bancários começa apenas com a entrega da minuta com a pauta de reivindicações da categoria pelo Comando Nacional dos Bancários para a Federação Nacional dos Bancos. Mas, na verdade, ela começa muito antes, com a consulta realizada aos bancários, sindicalizados ou não, que trabalham nas agências e departamentos bancários em todo o país.

“É uma fase muito importante. Pois traz para o âmbito nacional os anseios de cada bancária e de cada bancário. Por isso, é importante que haja uma grande participação e, desta forma, o resultado reflita, de maneira mais real possível, as reivindicações mais importantes para a categoria”, disse presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. 

Convocação

Juvandia orienta que todos os sindicatos do país mobilizem bancárias e bancários de suas bases, mesmo que não sejam filiados, a participar da consulta e apontar quais devem ser, em sua opinião, as prioridades da campanha nos aspectos sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho.

Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 3 de junho. Para responder, quem for da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região deve acessar o link https://consulta-campanha-2022.spbancarios.com.br/. Os bancários das demais bases devem acessar https://consultacn2022-bancarios.votabem.com.br/, ou pelo link que será divulgado pelos sindicatos de cada base específica, uma vez que cada entidade pode utilizar um sistema próprio para o levantamento dos dados.

Minuta de reivindicações

As respostas da consulta serão compiladas e se somarão às resoluções das conferências estaduais e regionais, além daquelas definidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos e de bancos privados, para serem debatidas na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10 a 12 de junho e terá como principal tarefa a definição da pauta de reivindicações da categoria.

Logo após ser aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos de bancários de todo o país, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início à fase de negociações da Campanha Nacional. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que a vigência dos mesmos se encerra no dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Fonte: Contraf-CUT

A extensão do limite para a compensação do banco de horas negativas começou a ser negociada entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (2), por videoconferência. O banco propôs prorrogar o prazo por mais seis meses, com final até 28 de fevereiro de 2023.

Os representantes dos trabalhadores acenam com a possibilidade de aceitar a renovação, mas reivindicam a anistia total das horas negativas no final do acordo.

O acordo de compensação das horas negativas, assinado em fevereiro de 2021, previa que os bancários teriam um período de 18 meses, a partir do mês de março seguinte, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas. Este acordo seria revisado a cada três meses, podendo ser prorrogado em mais seis meses, caso os trabalhadores não estivessem conseguindo zerar os seus bancos.

O acordo de banco de horas negativas foi negociado para garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou colocados em regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de coronavírus.

GERA

A reunião definiu a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para debater mudanças no programa de remuneração Gera. O GT atende à reivindicação de uma negociação específica e exclusiva sobre remuneração, feito pelos trabalhadores na reunião realizada no dia 16 de março e reforçada em ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que listou diversos problemas do programa Gera. “As alterações feitas no Gera para 2022 têm causado bastante reclamação entre os trabalhadores, que denunciam que a pressão aumentou, as metas estão muito difíceis de ser alcançadas e, por isso, eles estão recebendo menos. O Gera já teve inúmeras mudanças, mas ainda não conseguimos chegar nem perto do ideal. Precisamos de um espaço específico para encaminhar nossos pontos de vista. Nós queremos poder discutir ponto a ponto”, afirmou o coordenador da COE Itaú, Jair Alves.

PDV

No final da reunião, o banco informou que irá estender até 13 de maio o prazo de adesão do Programa de Desligamento Voluntário (PDV). Os critérios continuam os mesmo desde a primeira divulgação.

Fonte: Contraf-CUT

A organização dos Comitês de Luta dos Bancários tem início nesta quarta-feira (4), com reunião de sua coordenação nacional, que inclui todas as federações estaduais e regionais da categoria. A criação dos comitês foi aprovada no 6º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ocorrido entre 1º e 3 de abril passado.

Na reunião, será definida a forma de apoio à formação dos comitês estaduais, por federação, sindicatos, banco ou local de trabalho. As unidades podem também ser constituídas por setores, como mulheres, racial, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, entre outros.

O plano é alcançar 300 comitês. “Isso é possível, pois os bancários têm uma organização estruturada e que funciona bem”, diz Vinícius Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT. Essa rede de comitês busca engajar ao todo cerca de 30 mil trabalhadores.

Conforme Vinícius, “a categoria encontra-se na vanguarda sindical e, há décadas, aprimora sua estrutura organizativa e de trabalho conjunto, com coordenação nacional. Essa experiência deve ser usada na implantação dos comitês e dinamizar seu funcionamento”.

Ação dos comitês

Os Comitês de Luta vão atuar em defesa dos direitos de todos os cidadãos e da democracia. Para esse objetivo, deve propagar políticas de inclusão social, combater a fome e a miséria e atuar contra as fake news, além de criar ações de solidariedade, como arrecadação e distribuição de alimentos e o fortalecimento do Sindicato Cidadão.

“Os comitês vão debater o Brasil que a gente quer”, observou Vinícius. As discussões serão orientadas por grandes eixos, como soberania nacional, defesa das empresas públicas, reforma tributária e um sistema financeiro justo. “A ideia é que os comitês cresçam e se tornem fortes para orientar o debate sobre temas importantes para a classe trabalhadora, produzir materiais de divulgação e promover mobilizações”, completou.

Conforme o dirigente, “este ano de eleições é decisivo, não apenas para eleger o presidente, mas também parlamentares comprometidos com as causas populares. Os comitês também precisam definir estratégias para que a mobilização se torne uma referência permanente de mobilização dos trabalhadores”.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, observou que a boa estrutura de organização da categoria é fundamental para que os comitês de Luta dos Bancários sejam uma experiência exitosa em fortalecer o debate sobre a atual crise do país. “Apenas uma sociedade consciente e bem informada consegue defender os seus direitos e manter suas conquistas”, advertiu.

Para Juvandia, “a classe trabalhadora não pode repetir o erro de não se manter organizada, pois, mesmo depois de uma série de governos democráticos, de cunho popular, ocorreu o desmonte, de um modo muito rápido, de políticas que favoreciam o estado democrático e o fortalecimento das instituições. Os bancários e bancárias do Ceará já deram o pontapé inicial, planejam constituir 100 comitês no estado e estão de parabéns”.

Cartilha

Para dar suporte à formação dos comitês, a Contraf-CUT está lançando uma cartilha de formação, que será enviada aos sindicatos. Com título baseado no tema do 6º Congresso da Contraf-CUT, Reconstruir o Brasil que a Gente Quer, a publicação traz orientação global sobre os passos para formação de um comitê, como deve ser seu funcionamento, estrutura, objetivos, funções e os grandes eixos de debate, bem como seu relacionamento com a coordenação nacional.

Fonte: Contraf-CUT

Termina no dia 4 de maio o prazo para que todos os brasileiros a partir de 16 anos tirem a primeira via do título de eleitor ou regularizem o documento a tempo de votar nas eleições de 2022. O procedimento pode ser feito pela internet, por meio do Título Net, ou presencialmente nos cartórios eleitorais. 

O primeiro turno da votação será realizado em 2 de outubro, primeiro domingo do mêsJá o segundo turno, nos estados e nacionalmente, caso preciso, ocorrerão em 30 de outubro, o último domingo.

Mulher segurando o título de eleitor em São Carlos — Foto: Ana Marin/g1

Mulher segurando o título de eleitor em São Carlos — Foto: Ana Marin/g1

A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97 – artigo 91) determina o fechamento do Cadastro Eleitoral 150 dias antes de cada pleito. Neste período, as pessoas podem resolver pendências como transferência de domicílio eleitoral ou outras decorrentes de ausência ou justificativa nas três últimas eleições.

Como fazer?

Para regularizar a situação do título de eleitor ou a retirada da primeira via do documento devem ser solicitadas pelo sistema Título Net, no Portal do Tribunal Superior Eleitoral(TSE). Será preciso anexar documento oficial com foto, comprovante de residência, comprovante de pagamento de débito com a Justiça Eleitoral e comprovante de quitação do serviço militar. 

Para tirar o documento pela primeira vez, é necessário que o futuro eleitor informe, na página de requerimento do sistema Título-Net, a unidade da federação em que reside. Após esse procedimento, aparecem na tela informações sobre a digitalização dos documentos necessários para a solicitação: 

  1. uma foto tipo selfie segurando um documento de identificação;
  2. comprovante de residência atualizado;
  3. certificado de quitação de serviço militar, para homens de 18 a 45 anos. 

Na página seguinte, em "Título de Eleitor", ao solicitar a primeira via, a pessoa precisa marcar a opção "não tenho" para prosseguir com o atendimento. Depois do envio dos dados, os documentos serão analisados pela Justiça Eleitoral. O acompanhamento da solicitação pode ser feito também pelo site.

Os que desejam realizar alguma alteração no cadastro eleitoral, devem conferir a situação junto à Justiça Eleitoral, também pela internet. Em seguida, é preciso acessar o sistema Título-Net, solicitar requerimento para o atendimento desejado e enviar a documentação necessária para regularização.

O título é cancelado em casos de quem não votou nem justificou a ausência em três eleições consecutivas. É considerada uma punição automática. Para reverter a situação, a pessoa precisa preencher um formulário para requerer a regularização do documento, seja online pelo site do TSE, ou presencialmente nos cartórios eleitorais.

Em caso de multas eleitorais não pagas, o que configura pendência aberta com a justiça eleitoral, é possível solicitar a quitação de débitos eleitorais.

e-Título

 

Eleitores em situação regular podem ter acesso ao documento no aplicativo 'e-Título', disponível para sistemas Android e iOS — Foto: Divulgação/TRE

Eleitores em situação regular podem ter acesso ao documento no aplicativo 'e-Título', disponível para sistemas Android e iOS — Foto: Divulgação/TRE

Outra maneira de consultar eventuais pendências junto à Justiça Eleitoral é por meio do aplicativo e-Título. A ferramenta também pode ser utilizada como título eleitoral digital, substituindo o documento em papel no dia das eleições.

Para utilizar, é necessário fazer o download gratuito em telefones celulares ou tablets de qualquer plataforma Android ou iOS.

Fonte: G1

Os candidatos à Diretoria de Benefícios e à Diretoria de Administração e Controladoria da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), apoiados pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e pela maioria das entidades de representação e associativas dos empregados, foram eleitos no segundo turno das eleições da entidade, ocorrido de 29 de abril de 2 maio.

Jair Pedro Ferreira foi eleito para a Diretoria de Benefícios com 52,6%, e Rogério Vida foi eleito para Diretoria de Administração e Controladoria com 53,91% dos votos válidos.

Além das duas diretorias, o movimento “Juntos – A Funcef é dos Participantes” elegeu Selim Antônio de Salles Oliveira (titular) e Helaine Coutinho Cardoso (suplente) do Conselho Deliberativo.

A eleição para a definição do Conselho Fiscal da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) foi definida em primeiro, com a vitória de Sâmio Cássio (titular) e Tamara Siqueira (suplente), eleitos com 54,29% dos votos, também apoiados pela maioria das entidades de representação e associativas dos empregados.

*Com informações da Contraf-CUT