Maio 09, 2025
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Imprensa

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Funcionários de bancos públicos relatam alívio com o resultado da eleição presidencial, por significar o fim do plano de privatização, promovido pelo atual ministro da Economia Paulo Guedes com o aval do governo Bolsonaro, que já entregou ao mercado Eletrobrás e BR Distribuidora, e prometia colocar “na fila” outras empresas públicas, incluindo Petrobras e Banco do Brasil (BB).

“Ao longo do mandato de Bolsonaro, foram inúmeras as declarações de ataque contra as empresas públicas. Por isso, o resultado da eleição teve uma importância especial aos trabalhadores do BB. Há alívio tanto pela perspectiva da manutenção de nossos empregos, quanto pela importância para a população de diversas localidades em que a agência do Banco do Brasil é a única estrutura bancária disponível, e é um instrumento de aceleração da economia local”, destacou a Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do BB, Débora Fonseca.

“Nossa expectativa é que, afastada a trajetória de desmonte em andamento com a venda de subsidiárias, caso da Caixa, e redução significativa de funcionários e agências, caso do BB, entraremos numa fase de fortalecimento das empresas públicas, retomando a missão dessas instituições como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza”, avaliou ainda o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

Em entrevista ao canal TVT, Maria Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, explicou que os bancos públicos atuam, basicamente, em duas pontas, nas mãos do Estado. “Primeiro, contribuem para o desenvolvimento do país. Quero dizer, sendo um braço do governo, fornecendo as ferramentas ao desenvolvimento do país, com investimentos de médio e longo prazo para infraestrutura, habitação, agricultura, agronegócio. E, segundo, os bancos públicos podem gerar programas sociais, no sentido de melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo, com a oferta de microcrédito para nichos da sociedade que os bancos privados não atendem”, pontuou.

Rita destacou ainda que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da silva, disse, por diversas vezes, “que os bancos públicos e as empresas públicas” voltarão a cumprir a função, “como foi em seus governos anteriores, de fazer investimentos no país e com isso, lógico, contribuir na geração de emprego e para tirar a população da miséria”.

Desafio da reconstrução

Em entrevista recente à rádio CBN, o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, próximo à equipe de transição do governo Lula, declarou que a gestão Bolsonaro deixará um rombo de R$ 400 bilhões aos cofres públicos, fruto de uma política sistemática “violação ao teto de gastos”. O valor, segundo Meirelles, é estimado por entidades independentes que apontam para um número muito superior aos “R$ 150 bilhões que o governo está falando” de dívidas que serão herdadas pelo próximo governante.

Diante desse cenário, Fukunaga afirmou que a gestão Lula precisará lançar mão de muitas ferramentas para colocar o país de volta aos trilhos. “E os bancos públicos terão papel fundamental neste processo”, concluiu.   

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco realizam no dia 21 de novembro a primeira mesa de teletrabalho. “Ao iniciarmos as negociações pelo tema do teletrabalho ainda em novembro, damos mais um passo para o cumprimento do compromisso que assumimos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022-2024”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Desde o início das negociações que culminaram no novo ACT, os funcionários do BB exigem a ampliação dos dias da semana e do percentual de trabalhadores em home office. A funcionária da BB e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, destaca que existe uma grande demanda entre os bancários pela ampliação do trabalho remoto, “especialmente nos escritórios digitais e nas áreas-meio”.

Pelas regras vigentes, os funcionários podem entrar em trabalho remoto dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. E cada departamento pode ter, ao dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus trabalhadores em home office, considerando ausências físicas programadas, como férias e abonos.

“O banco já reconheceu, em mesas anteriores, as vantagens do teletrabalho na redução de custos. E para nós, funcionários, existem uma série de vantagens, sendo a principal delas a economia de tempo com o translado de ida ao trabalho”, destacou Fukunaga. “Então, nessa primeira reunião, aguardamos do banco um relatório com uma proposta consistente para que avancemos na ampliação do home office”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta segunda-feira, 7 de novembro, mais um funcionário do Banco Itaú foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Rodrigo Ferreira Nunes foi reintegrado na agência 8019, Via Light.

O bancário, quando foi demitido, estava acometido com doença ocupacional, e obteve o deferimento de benefício previdenciário.

A reintegração foi acompanhada por Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Márcio Wanderley, diretores do Sindicato.

IMPORTANTE

Rodrigo é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

Em novembro, as feijoadas dos bancários e das bancárias, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, ocorrem nas seguintes datas:
 
 
➡️ 18 de Novembro – Nova Iguaçu (sexta-feira)
➡️ 24 de Novembro – Duque de Caxias (quinta-feira)
 
Até lá!

A semana está terminando com boas notícias!

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Bradesco.

A reintegração ocorreu nesta sexta-feira, 4 de novembro, na agência Plínio Casado. E foi acompanhada pelos diretores Martins, Ricardo Sá, Roberto Domingos e Elizabeth Paradela.

A bancária Maristela Hecht estava acometido com doença ocupacional, quando foi demitida, e passou por perícia junto ao INSS, onde foi reconhecida a incapacidade laborativa, com o deferimento de benefício previdenciário.

IMPORTANTE

Maristela é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

A Caixa Econômica Federal assinou, nesta segunda-feira (31), um contrato para que a Caixa Cartões forneça os Vales Alimentação e Refeição para todos os beneficiários empregados, aposentados e pensionistas do banco.

“A mudança ocorre após muitas reclamações de empregados de algumas regiões, que têm enormes dificuldades para utilizar o Verocard e o Greencard, por exemplo”, explicou o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro. “A própria vice-presidente de Gestão Coorporativa (Vicop), Dani Calazans, reconheceu que os empregados, ‘pela primeira vez, terão a oportunidade de utilizar o benefício com a marca Caixa em uma ampla rede de aceitação’”, completou.

O banco informou que a substituição dos antigos cartões ocorrerá de maneira escalonada. A partir de dezembro os beneficiários residentes no Centro-Oeste, Norte e Sudeste do país (exceto São Paulo) passarão a receber os novos cartões. A troca nas demais regiões começa em fevereiro de 2023.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, publicou nesta terça-feira (1º), o artigo “Fortalecimento dos bancos públicos é fundamental para combater crise e endividamento”, que aborda a importância dessas instituições para a sociedade brasileira após longo período em que o estado democrático de direito tem sido sistematicamente afrontado pelas forças políticas ultraconservadoras.

“Há inúmeros relatos de ataques às instituições democráticas. Foram anos de desmonte trabalhista, previdenciário, precarização do trabalho, desrespeito às mulheres, às religiões de matriz africana, aumento da violência, muitos retrocessos desde o golpe contra a presidenta Dilma, em 2016”, observa em seu texto.

Ivone pontua que “o preço que o Brasil pagou em eleger Bolsonaro foi alto”, e que, no novo momento, “eleger Lula presidente tem uma importância mundial”. No ambiente brasileiro, ela vê nova oportunidade para a classe trabalhadora “de ter um emprego e a valorização do salário mínimo”, como já ocorreu na primeira experiência dos governos populares, de 2003 a 2014, quando a remuneração básica do país “cresceu 76% acima da inflação, ampliando o poder de compra das famílias e contribuindo para melhoria da distribuição de renda”.

A dirigente reafirma a confiança da classe trabalhadora em que, no mandato popular de Lula, “os bancos públicos voltarão a ser protagonistas no desenvolvimento do Brasil” quando voltarão a ser favorecidos o crédito ao “pequeno produtor rural” e às “famílias mais pobres”, “o financiamento das pequenas e médias empresas”, e “programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida”, entre outros.

Leia aqui o texto completo.

Fonte: Contraf-CUT

A brasileira, Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, assumirá a presidência da Juventude da UNI Global Union.

Para Lucimara, o novo cargo dará mais visibilidade para o Brasil, a América e para os bancários, que mais uma vez terão uma representação em uma entidade que atua em nível mundial.

“Neste momento crítico para a economia e para a política do país, todos os espaços são imprescindíveis para denunciar a retirada de direitos e o retrocesso no Brasil e construir ações conjuntas, visando impulsionar as demandas dos trabalhadores”, disse.

“Me sinto honrada em assumir mais esta responsabilidade, representando agora, para além da categoria bancária e do Brasil, os interesses dos jovens trabalhadores do mundo”, acrescentou a dirigente.

A UNI Global Union é um sindicato mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todo o mundo.

Fonte: Contraf-CUT

Os diretores da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) eleitos pelo movimento ‘Juntos – A Funcef é dos Participantes’, revelam que a representatividade dos participantes da Fundação está sendo alvo de ataques sistemáticos, de forma a reduzir o poder dos legítimos donos do patrimônio, o que pode afetar direitos que os empregados conquistaram ao longo de décadas de luta.

Atualmente, as decisões são tomadas por três diretores indicados pelo governo e dois eleitos pelos empregados, restringindo a representatividade dos participantes e impondo a vontade do governo.

Segundo os representantes dos participantes, é possível aos indicados a utilização da vantagem temporária, superveniente do Estatuto, como método desequilibrado para o tratamento de questões sensíveis, sem considerar o ponto dos participantes.

De acordo com o diretor de Benefícios, Jair Pedro Ferreira, entre as ameaças colocadas está a retirada de atribuições e áreas dos participantes na gestão da Fundação. “Isso se dá através da modificação das estruturas organizacionais e de cláusulas previdenciárias para retê-las sob controle único e centralizado, podendo torná-las prejudiciais aos participantes e favorável à agenda da patrocinadora”, explicou.

Para o movimento, é evidente o uso da prática antidemocrática para esconder temas sensíveis, em votações que já se sabe o resultado, sem chance de desempate e nas quais não tem sido necessário nem a utilização do “voto de qualidade” que desgastaria os indicados.

Em face destes acontecimentos, os representantes dos participantes reiteram a defesa da democracia e dos participantes e estão estudando, no interesse coletivo, respostas firmes que possam restituir o debate democrático e garantir a defesa dos direitos.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

A delegação com mais de 30 representantes da UNI Global Union, da Progressive International e da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), que ficou no Brasil de quinta-feira (27) a domingo (30) para acompanhar as eleições para a Presidência da República, levarão para seus países experiências luta e resistência dos trabalhadores contra cortes de seus direitos trabalhistas e sociais decorrentes de políticas neoliberais executadas por um governo de inspiração fascista, mas também de organização e solidariedade com a população mais empobrecida. Esta é opinião da secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, que também é presidenta da UNI Finanças Mundial.

“Foi uma experiência extremamente rica porque eles puderam ver qual é o resultado da falta de prioridade às políticas públicas, com congelamento e corte de recursos para as áreas da saúde, educação e habitação, por exemplo, tudo em nome de uma ideologia que prega o estado mínimo e não há qualquer compromisso com a classe trabalhadora e a população mais pobre”, avaliou a dirigente da Contraf-CUT. “Muitos deles já tinham vindo ao Brasil, mas agora eles puderam ver que aumentou muito a quantidade de pessoas morando nas ruas, sem emprego e nem o que comer”, completou.

Exemplos de luta, resistência e solidariedade

Mas, para Rita, além de ver de perto os estragos causados na sociedade brasileira pelo governo Bolsonaro, as reuniões com movimentos populares, visitas às comunidades, acampamentos e escolas de formação possibilitaram que eles pudessem, também ver que é possível se contrapor a estas políticas quando existe organização, resistência e solidariedade entre os trabalhadores.

“Propiciamos a eles o contato com a organização e o trabalho realizado por grandes entidades do movimento sindical e social no Brasil que podem ajudar na reflexão e ampliação da organização para a luta internacional dos trabalhadores contra a expansão do pensamento fascista no mundo”, disse Rita. “Precisamos denunciar para o mundo os estragos causados pela política neoliberal e fascista e também as experiências de luta e organização contra este tipo de política. Mostrar que, como aconteceu no Brasil, é preciso vencê-la, mesmo diante das notícias falsas que eles espalham até que muita gente acredite nas mentiras espalhadas”, completou.

Para a secretária de Políticas Sociais da CSA, Jordania Ureña, as eleições no Brasil são extremamente importantes porque é preciso barrar o crescimento acelerado do fascismo em todo o mundo. “Muitas coisas dependem das eleições brasileiras, como a solidariedade internacional entre os movimentos sociais e sindicais”, disse. “Além disso, percebemos que o povo brasileiro está sedento por democracia, que é o que povo precisa. Vimos constantes violações das estruturas e golpes à própria democracia, que demorou tanto para que muitos de nossos povos a construíssem e, em um piscar de olhos, podemos perdê-la”, disse.

Ela defende que toda a classe trabalhadora se una em prol desse processo histórico que o Brasil vive. “Esta vitória do Lula representa um elo importante no andamento dessa luta contra o ódio, contra o fascismo, contra a misoginia, contra a violência, que são promovidos pelos governos fascistas. Viemos ao Brasil porque acreditamos na unidade dos povos”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT