Maio 21, 2025
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Imprensa

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Em ofício enviado à Caixa Econômica Federal na segunda-feira (27), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reiterou a solicitação que já havia feito no dia 14 de setembro, de prorrogação da modalidade de teletrabalho nas unidades do banco em face da persistente pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. A data prevista para o retorno ao trabalho presencial no acordo específico de teletrabalho em decorrência da pandemia se encerra nesta quinta-feira (30).

“É um absurdo que a Caixa só divulgue uma coisa como esta, que interfere diretamente no dia a dia e na programação dos trabalhadores nos últimos dias. É muito descaso com os empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Em seu ofício, a Contraf-CUT ressalta que “é de conhecimento o elevado número de casos de contaminação e de adoecimento no país, levando a centenas de óbitos diários, o que nos obriga à manutenção das medidas preventivas ao contágio, com distanciamento pessoal, a redução da concentração de pessoas em ambientes fechados e pouco ventilados e a constante orientação à higienização com uso dos insumos indicados pelas autoridades sanitárias.”

O texto diz ainda que a modalidade de teletrabalho adotada pelas instituições financeiras, a partir de negociações coletivas entre as partes, tem se mostrado de relevante efetividade e sua manutenção deve ser parte da política de mitigação do contágio do novo coronavírus e suas variantes conhecidas.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e membros do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniram com a direção do banco, na tarde desta terça-feira (28), para negociar o retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office, comunicado pelo Itaú no último dia 14 de setembro.

Os representantes dos trabalhadores reforçaram que a pandemia do coronavírus (Covid-19) continua em ritmo crescente, com média de mortes acima de 500 casos por dia, e com a variante Delta, de alta transmissibilidade, predominando em vários estados. “O ritmo da vacinação ainda está longe do esperado e não atingiu os 70% de imunização com as duas doses. Portanto, com certeza, vários trabalhadores ainda não tomaram a segunda dose da vacina, ou seja, não estão completamente imunizados”, critica Jair Alves, coordenador da COE Itaú, ao afirmar que nenhum trabalhador deverá retornar sem a comprovação das doses da vacina, com o respeito aos 15 dias após a segunda dose.

Durante a reunião, o movimento sindical apontou que o retorno de vários trabalhadores ao trabalho presencial aumenta a concentração de pessoas e o risco de aglomeração nos prédios e agências, além de compartilharem o mesmo ambiente, tais como banheiros e cozinhas. Por isso, o uso de máscaras tem de ser obrigatório, além do fornecimento destes equipamentos de proteção individual (EPI) por parte da empresa e da sanitização dos ambientes de trabalho, de acordo com as determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

No encontro, a COE Itaú e os membro do GT de Saúde entregaram um texto de sugestão do protocolo de prevenção da Covid-19, neste momento de retorno ao trabalho presencial. “Este documento trata uma preocupação nossa com os trabalhadores, os terceirizados, prestadores de serviços e também com os clientes, que estarão cada vez mais presentes nos locais de atendimento”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde.

Entre os principais pontos do documento está a reivindicação da realização de exames médicos de retorno ao trabalho para avaliação dos trabalhadores que voltarem ao trabalho presencial, no qual a indicação do médico assistente deverá ser levada em consideração, assim como foi feito com a implementação da portaria 20. Deverá ser considerada também a avaliação médica, com acompanhamento pela medicina ocupacional do banco, tanto dos casos de retorno, como para os trabalhadores que já estão em regime presencial desde o início da pandemia.

Além disso, os trabalhadores com histórico de infecção pela Covid-19 também deverão ser acompanhados pela medicina ocupacional do banco, para a devida readaptação ao trabalho gradativo em função das possíveis sequelas da doença, que podem comprometer a saúde física e mental dos trabalhadores.

“Algumas medidas têm que dar segurança para os trabalhadores. É uma responsabilidade do banco. A gente precisa preservar a vida, neste momento”, completou Carlos Damarindo, membro do GT de Saúde do Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos funcionários do Banco do Brasil da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniram nesta segunda-feira (27) com a Diretoria de Pessoas (Dipes) para discutir o comunicado unilateral divulgado pelo banco sobre o retorno voluntário ao trabalho presencial. Ficou acertada um encontro entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco para debater a pauta apresentada.

Na reunião, foi discutida a falta de informações sobre os protocolos no local de trabalho, entre outros assuntos que vem preocupando os bancários do BB. Foi debatido o retorno ao trabalho dos funcionários que não são pertencentes ao grupo de risco.

Os funcionários criticaram a falta de informações sobre os protocolos de proteção à Covid-19 no local de trabalho. Durante a reunião, foi destacada a importância de o banco abrir negociação com os representantes dos trabalhadores.

“Reforçamos a importância do não retorno ao trabalho presencial de bancários de grupo de risco e dos funcionários que ainda não completaram o sistema vacinal”, destacou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BB.

“Os dirigentes registraram os incômodos e inconvenientes que a medida gerou entre os trabalhadores. Ao mesmo tempo, comunicaram as ausências de protocolos de segurança adequados à nova situação que foram verificados pelos dirigentes sindicais nas visitas aos locais de trabalho ao longo da semana passada e nesta segunda-feira.”, afirmou Kleytton Moraes, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal realiza na quarta-feira (29), a partir das 19h, uma reunião de esclarecimentos sobre o plano de assistência à saúde dos trabalhadores do banco, o Saúde Caixa. O bate-papo será transmitido ao vivo pelo Facebook e Youtube.

“Estamos em um processo de negociação sobre o Saúde Caixa e, para evitar boatos, ou informações desencontradas sobre o que está sendo tratado, vamos trazer como está a discussão e explicar os princípios presentes no plano desde que ele foi criado, e que norteiam a defesa que fazemos do Saúde Caixa”, explicou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Esclarecer quais são estes princípios e o motivo pelo qual os defendemos é importante neste momento de negociações, no qual, muitas vezes, algumas informações servem apenas ao propósito de enfraquecer a unidade que é necessária para a nossa luta”, completou.

Unidade é fundamental

Para o presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo, Leonardo Quadros, é importante que os trabalhadores permaneçam unidos neste momento. “Nossa defesa sempre foi de um modelo de custeio que mantivesse o plano economicamente viável e financeiramente sustentável”, disse. “Por isso, vimos com preocupação alguns movimentos da direção, que tem apresentado informações de maneira enviesada, levando a crer que modelos como o atual não seriam adequados. Na verdade, a única forma de muitos de nossos colegas permanecerem no plano é preservando suas premissas” completou.

“Esperamos que todos empregados que puderem participem deste nosso bate-papo, com perguntas e comentários no Facebook e no Youtube e tenham a certeza: ‘quem sabe mais, luta melhor’”, concluiu a coordenadora da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Do dia 4 de outubro ao dia 5 de novembro de 2021, ocorrerá a eleição para Delegados Seccionais 2021 da COOPERFORTE.

E o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense vem a público declarar seu apoio ao candidato Luiz Ricardo Maggi. Para votar, seu número é: 62.600

Os Delegados Seccionais são associados eleitos com a função de representar o quadro social da Cooperativa nas decisões assembleares, por meio de voz e voto, com vistas a representar os interesses daqueles que lhe conferiram essa missão, contribuindo para aprimorar a governança da entidade frente ao mercado e assegurar a efetiva participação democrática nas decisões de competência das Assembleias Gerais.

Divulgue e convoque seus amigos e familiares para votar no candidato que melhor irá representar os cooperativados.

CONHEÇA O CANDIDATO

Luiz Ricardo Maggi tem 61 anos de idade, aposentado da Caixa Econômica Federal, graduado em Gestão de Finanças pela Estácio, pós-graduado em Finanças pela UFRJ e pós-graduado em Gestão Pública pela Cândido Mendes.

Foi Dirigente Sindical por 5 mandatos, membro da Comissão de Empresa da Caixa, representando os empregados do banco, por 10 anos, diretor financeiro da APCEF/RJ e delegado da Cooperforte Seccional Rio de Janeiro por dois mandatos,

No ano de 2020, foi convocado pela diretoria para assumir no lugar do atual delegado.

Maggi tem como objetivo aproximar, ainda mais, a Cooperforte dos cooperativados. E ser, através de sua formação e experiência, a voz de todos nas assembléias. 

PARA VOTAR

No APP COOPERFORTE:

  1. Acesse o APP COOPERFORTE;
  2. Insira o CPF e senha da COOPERFORTE;
  3. Na tela ELEIÇÃO DE DELEGADOS 2021, você terá duas opções para votar:
  • Inserir o “NOME” ou o “NÚMERO” de seu candidato e clicar no botão VOTAR ou;
  • Percorrer a lista de candidatos de sua Seccional e escolher o de sua preferência, clicando no botão VOTAR, em frente ao nome do candidato escolhido;
  1. Será exibido o NOME e o NÚMERO do candidato escolhido. Insira sua SENHA e clique no botão CONFIRMAR;
  2. A votação está concluída. Será exibido o protocolo, com data e hora do registro do seu voto. 

No site de AUTOATENDIMENTO:

  1. Acesse o site (cf.coop.br);
  2. Insira o CPF e senha da COOPERFORTE;
  3. Na tela ELEIÇÃO DE DELEGADOS 2021, você terá duas opções para votar:
  • Inserir o “NOME” ou o “NÚMERO” de seu candidato e clicar no botão VOTAR; ou
  • Percorrer a lista de candidatos de sua Seccional e escolher o de sua preferência, clicando no botão VOTAR, em frente ao nome do candidato escolhido;
  1. Será exibido o NOME e o NÚMERO do candidato escolhido. Insira sua SENHA e clique no botão CONFIRMAR;
  2. A votação está concluída. Será exibido o protocolo, com data e hora do registro do seu voto.

 

Na manhã desta segunda-feira, 27 de setembro, mais um bancário foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Através de decisão liminar em mandado de segurança pelo Tribunal Regional do Trabalho, Washington Luiz Machado de Castro, funcionário do Banco Bradesco, foi reintegrado com base no seu longo histórico de doenças ocupacionais e deferimentos de benefícios previdenciários, por mais de 10 anos.

Além disso, o bancário foi desligado em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram.

Washington é sindicalizado e, logos após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

O bancário quis mandar um recado para a categoria: Desde o primeiro momento, tive plena confiança no sindicato. E fica a mensagem e dica para todas e todos as bancários: SindIcalizem-se!”

A reintegração foi realizada na agência 2051, em Vilar dos Teles e acompanhada pelos diretores Claudio Leite, Martins, Newton França, Ricardo Sá e Roberto Domingos.

IMPORTANTE

É de fundamental importância que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem atendimento no Sindicato.

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.

SINDICALIZE-SE

Dados do Dossiê Covid no Trabalho mostram que os trabalhadores de serviços essenciais, que não puderam parar durante a pandemia, não receberam proteção adequada como máscaras, álcool em gel e orientação sobre como se prevenir da covid-19.

Falta de máscaras de boa qualidade e em número suficiente, falta de álcool em gel 70% ou de água e sabão para limpar mãos, contato próximo com pessoas e ambientes com pouca ventilação. Esses foram alguns dos problemas apontados por trabalhadores dos serviços essenciais que não puderam trabalhar remotamente durante a pandemia.

 

Os resultados são do primeiro boletim do Dossiê Covid no Trabalho, pesquisa da Associação e Saúde Ambiental e Sustentabilidade e do Instituto Walter Leser da Fundação Escola de Sociologia e Política, com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT).

A maior parte dos trabalhadores relatou também ter recebido pouca ou nenhuma orientação sobre como se prevenir do novo coronavírus. Dentre os trabalhadores que se contaminaram com o novo coronavírus, a maior parte relatou acreditar que isso ocorreu no ambiente de trabalho e tiveram negados os pedidos para registrar Carta de Acidente de Trabalho.

Acidente de trabalho

A doutora em saúde pública Maria Maeno, que faz parte do grupo de pesquisadores, detalha que, pelos relatos dos trabalhadores, as empresas não se adequaram para garantir a segurança dos profissionais.

“A maioria dos trabalhadores não recebem uma máscara adequada. Nos bancos, por exemplo, estão dando um kit de máscara de pano. Outra questão é sobre a falta de orientações sobre a máscara. Outro ponto importante é a ventilação e a proximidade física, que são pontos cruciais para evitar a exposição ao vírus”, relatou ela ao repórter Rodrigo Gomes, da Rádio Brasil Atual.

A pesquisadora destaca que existe um risco presumido do trabalhador que precisa comparecer presencialmente de que seja contaminado pelo novo coronavírus em decorrência do trabalho ou do trajeto ao local. “Se você fica em casa, a possibilidade de pegar covid-19 é quase zero. Agora, se você sai todos os dias para trabalhar, corre um risco adicional. Portanto, do ponto de vista legal, se você tem exposição ao vírus no trajeto, é uma doença adquirida no trabalho.”

Maria Maeno orienta ainda que os trabalhadores busquem os sindicatos ou serviços de saúde do trabalhador para registrar a Carta de Acidente de Trabalho e ter reconhecida sua contaminação como sendo doença relacionada ao trabalho. Segundo ela, já há decisões na justiça do trabalho que reconheceram o nexo entre trabalho e contaminação por covid-19.

Categorias expostas

O dossiê destaca a situação das trabalhadoras domésticas, categoria que sofreu diversos tipos de abusos durante a pandemia. Segundo o estudo, 60% dessas trabalhadoras tiveram contato próximo com outras pessoas, sendo que 35% conviveram com alguém contaminado no trabalho.

Dentre as que se contaminaram, 94% não tiveram o reconhecimento da relação entre o trabalho presencial e infecção pelo novo coronavírus. É o caso da trabalhadora doméstica Maria Célia, que só pode se afastar por 14 dias no início da pandemia, por pressão da filha, mas teve que passar a dormir no trabalho, sem qualquer melhoria salarial e tendo que comprar a própria máscara.

“No começo de tudo, ninguém me disse para ficar em casa. Quando fui trabalhar, pediram para ficar lá e voltar pra casa só aos finais de semana. Não deram nenhum material pra gente se cuidar, não”, conta Célia.

Operador de trem no Metrô de São Paulo, o Diretor da Federação Nacional dos Metroferroviários, Alex Santana, relatou que foi preciso muita pressão para conseguir o fornecimento de máscara, álcool gel e o afastamento de trabalhadores com comorbidades. “Desde o início, a gente buscava EPI. Mas havia álcool-gel vencido nos postos, a gente também não podia usar frasco individual de álcool. Fizemos várias ações no MPT para fornecimento desses produtos. Não queria fornecer a máscara PFF2, mas quando forneceram mandavam a gente reutilizar por 14 dias”, afirmou.

Santana relatou ainda que o Metrô paulista não admite que a covid-19 seja considerada doença do trabalho e sempre nega pedidos de abertura de Carta de Acidente de Trabalho, que são feitas exclusivamente pelo sindicato. Até agosto desse ano, 26% dos trabalhadores do Metrô tiveram covid-19, um dos mais altos índices entre trabalhadores do país.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) voltam a cobrar o agendamento de reunião para debater devolução dos valores pagos de co-participação, inclusive retroativos à resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que teve seus efeitos sustados com a aprovação do PDL 342/2021.

A redução da coparticipação dos funcionários do BB à Cassi é um compromisso feito em Mesa de Negociação entre as duas partes, isto é, de um lado a diretoria da Cassi e, de outro, as entidades que representam os funcionários. A proposta é retomar os índices de coparticipação praticados em 2018.

Sandra Trajano, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE) na CEBB, lembrou que durante o ano foram enviados diversos ofícios cobrando a efetiva devolução, já que tema já foi discutido em mesa e acordado. “Precisamos que a Cassi cumpra o negociado. Vale lembrar que o aumento da co-participação foi votado no Conselho Deliberativo da Cassi em 2018, com voto dos eleitos da chapa do diretor (Luiz) Satoru e com apoio do presidente do conselho deliberativo, (Sergio) Faraco. Foi aprovado com uma ressalva de que reequilibradas as contas da Cassi, esse assunto deveria ser rediscutido. Mas infelizmente nem mediante a vários pedidos dos associados e das entidades eles ainda não fizeram isso.”

As entidades realizaram nova cobrança à diretoria da Cassi e ao Conselho Deliberativo durante a posse da chapa do diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Emilio Flesch, e metade do conselho deliberativo eleitos. “Vale ressaltar que essa chapa ‘Todos Pela Cassi’ fez campanha prometendo aos associados a volta da co-participação e eles tiveram apoio dos eleitos com diretor Satoru, ou seja, o mesmo Grupo Mais”, lembrou Sandra. “Infelizmente, até hoje essa chapa eleita não cumpriu seus compromissos de campanha, aliás eles se aproveitaram para ajudar mais o banco do que os associados. Por exemplo, diminuíram a rede de credenciados, não mexeram na co-participação que onera apenas os associados e não o banco, mexeram na lista de medicamentos para crônicos. São vários ataques que diminuem as despesas do banco com a Cassi, mas onera os associados”, completou.

A dirigente lembra que, recentemente, o Grupo Mais soltou um comunicado pedindo para a diretoria e para o conselho deliberativo eleitos por eles para reduzirem a co-participação. “Mera hipocrisia de quem aprovou os aumentos em detrimento dos associados. Agora, de olho nas eleições do ano que vem, querem jogar confetes para enganar os associados. Mas, vale a ressalva de, caso sejam eleitos novamente, irão prejudicar tanto ou mais os associados da Cassi”, finalizou Sandra.

Outra reivindicação que o movimento sindical, junto com as demais entidades representativas, tem feito desde 2020 é em relação ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos reduzida em 70% (De princípio ativo a redução foi de 365 para 92 e em medicamentos de 2985 para 1167). “Ainda que a Cassi tenha feito uma pequena revisão em junho de 2021 (inclusão de 16 princípios ativos!), está longe de alcançar os níveis anteriores. O PAF é um importante programa de saúde que contribui para redução dos custos assistenciais da Cassi. A pseudo economia com o programa resultará em um aumento nos custos da Cassi.  Essa, entre outras, foi uma medida implantada com os votos dos representantes do Grupo Mais, que hoje participam da administração da Cassi. Fica mais claro qual a importância de elegermos representantes comprometidos com os interesses dos associados, e não do banco”, lembrou Elisa Ferreira, representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) na CEBB.

Outra medida que mostra a deterioração do atendimento ao associado foi a drástica redução da rede credenciada, que dificultou o acesso do associado aos serviços de saúde. “O mais absurdo dessa medida é que ela foi gestada na diretoria de um eleito, deixando mais uma vez claro o descompromisso com seus eleitores e demais associados”, completou Elisa.

Fonte: Contraf-CUT

A mesa de negociação entre a Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e os representantes do banco, prevista para esta quinta-feira (23), foi suspensa. A reunião daria continuidade às negociações sobre o modelo de gestão e custeio do Saúde Caixa a ser implementado a partir de janeiro de 2022.

Para a Comissão, os princípios de solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional são premissas inegociáveis. Outro ponto a ser tratado é o calendário para as assembleias. A CEE/Caixa defende que o calendário permita apresentar a proposta e fazer os debates e esclarecimentos necessários.  “Toda e qualquer proposta sobre o plano de assistência à saúde será amplamente debatida com os colegas. Desde o início dos trabalhos temos reforçado a importância de os usuários do plano acompanharem este debate pela importância que esse assunto tem”, disse a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Fonte: Fenae

Um ano depois de chegar à Câmara e após muitas reviravoltas, a Proposta de Emenda `à Constituição 32, a PEC da “reforma” administrativa, irá a plenário para votação. Nesta quinta-feira (22), a comissão especial criada para analisar o projeto aprovou o parecer por 28 a 18 – foi a sétima versão do relatório, o que provocou várias reclamações da oposição. Falta ainda votar os destaques. Ampliação da terceirização, favorecimento da iniciativa privada e contratações temporárias (por até 10 anos) e possibilidade de redução de jornada e salário são alguns dos principais problemas apontados pela oposição, que aposta agora na votação em plenário para derrubar o projeto. O governo enfrentou dificuldades na comissão, adiou a votação várias vezes e substituiu deputados para garantir apoio.

Para o analista Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a “reforma” administrativa é ainda pior que a trabalhista. “Ao diminuir o tamanho e o papel do Estado, a “consequência será o aumento da negligência governamental no combate às desigualdades regionais e de renda, e a redução da presença dos pobres no orçamento público”, afirma. “Isso ocorre invariavelmente com a diminuição ou retirada do Estado no provimento de bens e serviços aos cidadãos, às populações, aos territórios vulneráveis e aos desassistidos”, acrescenta.



Assim como na noite de ontem, a reunião da comissão especial, iniciada na manhã desta quinta-feira (23), foi tumultuada. Deputados da oposição acusaram o relator da PEC, Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), de apresentar um novo relatório, surgido às 21h08, depois de um acordo feito com base em texto apresentado à tarde. Dessa forma, a votação só foi concluída no final da tarde – o resultado foi anunciado às 17h32.

Irritado, Maia disse que as alterações se referiam a “aspectos de redação”, sem mudança de mérito. Foi contestado. “Da forma que está sendo colocado aqui, parece que tentei dar um golpe.” Ele afirmou que o texto, apesar de vindo do governo, tem “produção” do Legislativo. A inclusão do Judiciário deverá ser objeto de destaque no plenário.

“Maldades” de volta

Segundo Alessandro Molon (PSB-RJ), um acordo previa apresentação de um texto na tarde de ontem, “depois de v´árias conversas com o presidente da Casa, Arthur Lira”. Esse texto foi divulgado às 16h30, e foi nele que a oposição se baseou para apresentar seus destaques. Até que surgiu novo documento, à noite, com retomada de “maldades” que haviam sido excluídas.

A oposição fez novo pedido de retirada de pauta, mas a proposição foi rejeitada por 31 a 15. Pouco tempo depois, houve requerimento de adiamento da discussão, também recusado, quase com o mesmo placar (30 a 15). Na orientação às bancadas, MDB e PSDB, por exemplo, votaram a favor do projeto, junto com o Novo, entre outros.

Direto ao plenário

Enquanto isso, passou a circular a informação de que a PEC 32 não seria mais votada na comissão especial e passaria diretamente ao plenário. Assim, José Guimarães (PT-CE) fez apelo ao presidente do colegiado, Fernando Monteiro (PP-PE), para que não permitisse essa manobra. “Se assim fizer, na prática Vossa Excelência está sendo desmoralizado.” Segundo Guimarães, a complementação do relatório trazia mudanças de mérito.

“Não é uma mudança trivial”, afirmou Guimarães. A deputada Erika Kokay (PT-DF) acrescentou que o relator apresentou, “na calada da noite”, uma complementação de voto “com mudanças substanciais”. Já Alencar Santana Braga (PT-SP) observou que a nova versão, que o relator chamou de “ajuste de redação”, foi alterada em 20%.

Molon observou que o governo substituiu seis integrantes da comissão. Para ele, “prova de que o governo não tem segurança para aprovar essa matéria”. “Se passar aqui na comissão, vai perder no plenário. Se tirarem daqui, é a prova que nem aqui conseguem aprovar. É uma reforma malfadada.”

Para Fábio Trad (PSD-MS), a PEC “amesquinha, corrompe, destrói o serviço público”. Ele afirmou que poucas vezes votou “com tanta convicção contra uma PEC”. Talíria Petrone (Psol-RJ) ironizou: “A maior mazela do Estado brasileiro é o presidente Bolsonaro e quem o sustenta. Quem usa os serviços públicos é justamente o trabalhador mais precarizado”.

Governo birrento

Para André Figueiredo (PDT-CE), aprovar o projeto passou a sre uma questão de “birra”. Por isso, segundo ele, foi reapresentad um relatório “absolutamente nefasto que contradiz frontalmente as plavras do deputado Arthur Maia, onde ele defendia o funcionalismo público com palavras que parecia de um deputado da oposição.” Ele apontou a existência de uma “assessoria do mal, que chega e diz o que pode e o que não pode”.

Mas o parlamentar, assim como outros, continua apostando que o governo não conseguirá aprovar a proposta no plenário, onde são necessários três quintos dos votos. “A PEC não tem o apoio necessário de 308 deputados”, afirmou.

Fonte: Rede Brasil Atual