Julho 15, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) recebeu uma visita de dirigentes do Sindicato Nacional dos Empregados Bancários da Angola (SNEBA) para apresentar a estrutura sindical brasileira.

A relação começou entre 31 de maio 1 de junho, quando representantes da Contraf-CUT participaram do 2º Congresso do Sneba, que elegeu a nova diretoria e Felipe Makengo como presidente. A Angola é parceira da Contraf-CUT na Rede de Sindicatos do Ramo financeiro da comunidade de países de língua portuguesa (CPLP), da Uni Global UNi.

Durante o evento de Angola, foi realizado uma reunião com os outros sindicatos da CPLP, como Moçambique, Cabo Verde e o Sindicato do Norte de Portugal. Nesta oportunidade, os angolanos apresentaram a necessidade de um curso de formação e de um intercambio para conhecer os movimentos sindicais pelo mundo.

Em junho, um formador sindical brasileiro passou duas semanas em Angola, dando cursos em duas regiões diferentes do país.

Foi então que a visita foi marcada para setembro. “O sindicalismo de angola tem 26 anos, é muito novo e eles têm muito a aprender com nossa organização sindical, que tem quase 100 anos de história”, afirmou Roberto von der Osten, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, que foi o anfitrião da visita.

Programação

A delegação angolana começou a sua visita, nos dias 4 e 5 de setembro, pelo curso “OIT e Sindicalismo Internacional”, na escola de Ciências do Trabalho do Dieese.

No dia 6, eles fizeram uma visita à Contraf-CUT, quando foi explicado a estrutura sindical no Brasil, como funciona o Comando Nacional dos Bancários e a estrutura de negociação com os bancos. Foi passado também como são as negociações por banco e como as conquistas, naquele banco, podem ser ampliadas para os outros bancos e até chegar na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

No dia 9, os angolanos visitaram o sindicato dos trabalhadores no Banco Central, realizaram uma reunião com a presidenta da Uni Finanças, Rita Berlofa, e com a vice-presidenta da Uni Juventude, Lucimara Malaquias. Eles terminaram o dia com uma visita à Central única dos Trabalhadores (CUT).

No dia 10, participaram da reunião da direção executiva da Contraf-CUT e foram conhecer o Sindicato dos bancários de São Paulo, para conhecer o funcionamento de um sindicato de base.

Na quarta-feira (11), participaram da reunião preparatória do Comando Nacional, para o encontro com a Fenaban.

Segundo Felipe Makengo II, presidente do SNEBA, os sindicalistas viveram uma rica experiência no Brasil. Eles reconhecem o grande grau de desenvolvimento e a grande combatividade do sindicalista brasileiro e querem estreitar essa relação, que representa a solidariedade que os trabalhadores têm que ter em todo mundo.

Agora, os angolanos terão outras duas semanas de formação, em duas novas regiões do país. Eles disseram que a formação é uma questão estratégica para eles, pois querem chegar no nível do sindicalismo bancário brasileiro.

Ficou combinado ainda, que em maio de 2020 será realizado o terceiro encontro da rede dos sindicatos dos países de língua portuguesa, em Cabo Verde. Lá será feito um grande debate sobre digitalização e tecnologia. Além de Felipe, integraram a comitiva Alberto Sangulo, secretario de Estudos Laborais do sindicato, Lutério Sebastião, advogado do sindicato, Pavelucho Irmão, secretário de estudos socioeconômicos da entidade e Rui Guimarães, secretário de imprensa.

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados da Caixa se manifestaram em todo o Brasil, na sexta-feira e no sábado (13 e 14), em defesa do banco público, contra o desmonte, por direitos e por mais contratações. As manifestações marcaram o aniversário de 53 anos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a data de início da liberação do saque no valor de até R$ 500, o que vai aumentar expressivamente a sobrecarga de trabalho dos empregados, e expor ainda mais a necessidade de aumento no quadro de funcionários.

“Foi mais uma oportunidade de mostrarmos a importância da Caixa para a sociedade e para o trabalhador brasileiro. Ter a empresa 100% pública é o que garante que diversos serviços cheguem aos quatro cantos deste país. A luta, que deve contar com o apoio de todos os brasileiros, é para impedir que o interesse privado se apodere do que é público”, destacou a secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara.

Durante os atos, os dirigentes sindicais distribuíram material informativo à população para explicar a importância do FGTS e destacar a importância do fundo para os investimentos públicos e o desenvolvimento social do Brasil.

Os saques do FGTS implicarão em um aumento exponencial do atendimento ao público pela Caixa. Contudo, o banco perdeu mais de 17 mil empregados desde 2014, quando passou de 101 mil trabalhadores para os atuais 83 mil devido aos diversos planos de aposentadoria incentivada promovidos nos governos Temer e Bolsonaro.

“A gente tem observado na imprensa, matérias plantadas pelo atual governo que vem atacando o papel social da Caixa, atacando também a gestão do FGTS –  na tentativa de privatizar áreas do banco. É importante lembrar que a gestão organizou e centralizou as contas do Fundo de Garantia. Hoje os trabalhadores sabem onde encontrar as suas contas vinculadas ao Fundo de garantia. A prova disso é a segurança que eles têm para achar as contas ativas e inativas agora para o saque. Além disso, a Caixa é o único banco que tem atendimento em todos os locais do país, com as lotéricas, com os pontos de atendimentos, com as agências barcos. O FGTS também tem   garantido investimento em infraestrutura, moradia, além de formar uma poupança para o trabalhador. A Caixa Econômica Federal é muito importante para o trabalhador e a gente precisa defender que ela continue 100% Pública”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.

FGTS cobiçado pelos bancos privados

Administrado pela CAIXA, o FGTS sofre constante assédio dos bancos privados, interessados em lucrar com os R$ 413,8 bilhões de saldo em conta.

Além de ser um seguro para o trabalhador no caso de demissão, o FGTS é um dos maiores fundos de investimento em políticas públicas do mundo, que favorece justamente a população de mais baixa renda. Apenas em 2017, o fundo investiu R$ 63 bilhões nas áreas de habitação (R$ 59,1 bi), saneamento básico (R$ 3,9 bi) e infraestrutura (R$ 277 mi).

Os bancos privados já geriram o FGTS até 1990, quando uma lei centralizou a administração dos recursos na Caixa. O dinheiro do trabalhador ficava depositado nos bancos de forma pulverizada, o que resultou em diversos casos de má gestão dos recursos, acarretando em prejuízos para o fundo e para o governo.

História do FGTS

Em 13 de setembro de 1966, a Lei 5.107 instituiu o sistema do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para substituir a mudança na lei que garantia estabilidade no emprego após 10 anos na mesma empresa.

Os recursos do Fundo provêm de contribuições mensais, correspondentes a 8% da remuneração dos trabalhadores.

Em 1991, os recursos do FGTS passaram a ser centralizados na Caixa Federal. O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) foi criado por lei em 2007 para destinar recursos a investimentos em empreendimentos dos setores de energia, rodovias, ferrovias.

O fundo era gerido e administrado por um Conselho Curador composto por 24 membros de entidades representativas dos trabalhadores, dos empregadores e representantes do Governo Federal. Mas um decreto do governo Bolsonaro reduziu a participação da sociedade na administração do fundo.

Confira aqui 5 coisas importantes sobre o FGTS:

1 Quais são as novas formas de saque do FGTS?

O governo anunciou duas formas de saque do FGTS: o saque imediato e o saque aniversário. No primeiro caso, o período para saque vai de 13 de setembro de 2019 a 31 de março de 2020. Já o saque aniversário só será liberado a partir do próximo ano.

De imediato, o trabalhador pode sacar até R$ 500 de cada uma das suas contas de FGTS, ativa ou inativa (de trabalhos anteriores). Para saber quanto pode tirar agora, basta perguntar ao caixa quantas contas você tem e qual é o valor em cada uma. Saques de até R$ 100 poderão ser feitos em casas lotéricas.

2 Haverá depósito automático na conta?

O depósito automático só ocorrerá para quem já tem conta poupança na Caixa. O trabalhador que não quiser este saque deve se manifestar até o dia 30 de abril do ano que vem.

3 E o saque de aniversário?

É uma nova regra para saques do FGTS. O trabalhador poderá escolher entre manter a forma atual, de saque por rescisão, ou mudar para este novo regime. O FGTS deixará de ser um fundo de garantia para casos de emergência, como é hoje, abrindo a possibilidade para o saque de parte do FGTS todos os anos.

De acordo com os novos parâmetros:

– o trabalhador pode sacar anualmente um percentual do FGTS;

– quanto maior o valor na conta, menor será o percentual. O valor vai de 50% do saldo (contas com até R$ 500) e até 5% do saldo (contas acima de R$ 20 mil);

– a partir do saldo R$ 500, haverá também uma parcela adicional, que vai R$ 50 a R$ 2.900.

4 O que muda para o trabalhador?

Se aderir ao saque aniversário, o trabalhador não terá acesso ao saldo total do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Neste caso, só terá acesso à multa de 40% e só será possível voltar à modalidade anterior depois de dois anos.

5 Qual benefício em manter o FGTS protegido e sob gestão Caixa?

Os recursos do rendimento do FGTS são uma garantia de longo prazo para o trabalhador e também impulsionam o desenvolvimento do país: 98% dos municípios já foram beneficiados com recursos do FGTS. Quanto maior o recurso do fundo, mais segurança, investimentos e crédito.

Como banco 100% público, a Caixa é o principal agente desse desenvolvimento, financiando saneamento, construções, emprego e renda.

Fonte: Contraf-CUT, com Sindicatos

O Banco do Brasil quer proibir seus funcionários e funcionárias de usarem “short, saia curta e chinelo” durantes as provas do 25º “programa de certificação de conhecimentos”, que acontecerão entre 30 de setembro e 29 de novembro, segundo nota veiculada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

“Infelizmente censurar e constranger as mulheres tem sido rotina nessa nova gestão indicada por Bolsonaro para o banco e no país. As bancárias não são propriedade do banco, elas devem usar o que quiserem, são donas do seu corpo e da sua história”, criticou a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, que é funcionária do banco e faz parte da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Onda conservadora

Essa não é a primeira vez que o Banco do Brasil se vê envolto na onda conservadora que atinge o país. O atual presidente do banco, Rubem Novaes, costuma fazer postagens com teor machista, sexista e misógino em suas redes sociais.

Em abril, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) censurou uma campanha publicitária do banco direcionada aos jovens. O episódio resultou na demissão do diretor de Comunicação e Marketing do banco, Delano Valentim.

Representada por atores negros, brancos e transexual, a peça publicitária enaltecia a diversidade racial e sexual do país, mas foi veiculada durante menos de duas semanas antes de ser censurada pelo presidente.

Outro episódio de censura ocorreu em agosto, quando o Banco do Brasil divulgou o edital para seleção de obras de longa-metragem a serem financiadas pelo BB DTVM, via Lei do Audiovisual. O formulário para inscrição das produções, reproduzido em matéria publicada pelo site Uol, questionava textualmente se a obra teria cunho político ou religioso; referência a crimes e prostituição; ou, ainda, cenas de nudez.

“O Banco deveria estar preocupado em garantir melhores condições de trabalhado para as funcionárias e funcionários. Esse tipo de censura colabora apenas com o machismo e com o constrangimento das trabalhadoras. Mais uma vez o BB envergonha as mulheres”, afirma Fernanda, lembrando que o banco sempre se destacou em políticas de gêneros, inclusive com programas premiados pela ONU.

Fonte: Contraf-CUT

Jovens em todo o mundo cansaram de esperar que dirigentes à frente dos governos nacionais e dos negócios tomem as devidas atitudes contra o aquecimento global e as ameaças ao meio ambiente. Eles lideram a Greve Global pelo Clima, que deve parar as principais cidades do planeta na próxima sexta-feira (20). No Brasil, a articulação entre estudantes, movimentos sociais e sindicatos combina a denúncia do “desprezo” do governo Bolsonaro pelas questões ambientais e as constantes ameaças aos direitos sociais e trabalhistas.

A bióloga Marcela Batista Durante, coordenadora da Rede Emancipa de cursinhos populares e integrante Coalizão pelo Clima, diz que a situação no Brasil atualmente é “muito preocupante”, por conta das queimadas que destroem biomas como a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado. “Aqui, no Brasil, por termos grandes biomas, uma diversidade que é única em todo o mundo, cabe a nós organizar um movimento que dê uma resposta à altura para todos os ataques que a gente está sofrendo”, afirmou em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, para o Jornal Brasil Atual, nesta terça-feira (17).

A Coalizão pelo Clima é inspirada no movimento FridaysForFuture (Sextas pelo Futuro), liderado pela jovem ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos. Desde o ano passado, às sextas-feiras, ela passou a protestar diante do parlamento sueco com um cartaz feito à mão que dizia simplesmente: “Greve Escolar pelo Clima”. O exemplo se espalhou entre os estudantes europeus, que passaram a exigir ações urgentes de combate às mudanças climáticas. “Nossa casa está pegando fogo” se tornou o lema da garota. Em dezembro do ano passado, durante Conferência do Clima da ONU, a COP20, ela a criticou as eternas discussões que não resultam em soluções objetivas. “Vocês não são maduros o suficiente para falar das coisas como elas são. Até esse fardo vocês deixam para nós, crianças.”

Segundo o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, a articulação entre jovens, ambientalistas e sindicalistas se dá em prol de uma sociedade mais justa, que defende direitos sociais e trabalhistas e que respeita o meio ambiente. “É justamente o contrário do que acontece no país hoje. Temos um presidente que ataca os direitos dos trabalhadores, permissivo aos grandes grupos de latifundiários, que praticamente incentiva o desmatamento da floresta amazônica.”

Ele diz que a orientação para os trabalhadores é realizar assembleias, na parte da manhã, para dialogarem sobre as ameaças ambientais e também sobre a retirada de direitos – como a proposta de “reforma” da Previdência –, de maneira a ampliar a conscientização sobre esses temas. Ele diz que esses temas se relacionam, quando, por exemplo, o trabalhador acaba ocupando as várzeas dos rios, devido à falta de uma política de habitação adequada. “Querem que direitos essenciais sejam transformados em mercadoria, como a água, o saneamento básico, a educação, a saúde e a habitação. É um momento lamentável.”

Segundo Marcela, a proposta é que a Coalizão pelo Clima se transforme em uma articulação permanente, suprapartidária, que reúna movimentos, ONGs, e demais segmentos da sociedade. Localmente, ela também criticou a privatização dos parques estaduais, e a proposta defendida pelo governador João Doria (PSDB) de venda da Sabesp, que também representam o agravamento das questões ambientais no estado de São Paulo.

A programação da Greve Global pelo Clima inclui ações em diversas cidades pelo país. Na capital paulista, as atividades estão programadas a partir das 13h, no vão livre do Masp, com aula pública sobre aquecimento global e oficinas de cartazes. O ato terá concentração às 16h.

Fonte: Rede Brasil Atual

A principal motivação para as greves no setor privado no primeiro semestre de 2019 foi o atraso no pagamento de salários, aponta levantamento elaborado pelo Dieese. De acordo com o instituto, 56,3% das paralisações foram deflagrados devido a atrasos salariais, ante 49,1% em igual período do ano passado. No funcionalismo público e nas empresas estatais, a principal reivindicação foi reajuste, mas em menor proporção se comparado ao ano anterior.

Segundo o Dieese, no setor privado, depois do atraso no pagamento, o segundo fator foi relacionado a alimentação: de 23,8%, em 2018, para 27,6% nos primeiros seis meses deste ano. São paralisações identificadas como “defensivas”, ou seja, para manter direitos. As greves por reajuste salarial passaram de 16,8% para 14,9%.

Os dados se relacionam com o levantamento relativo a todo o ano de 2018: 37,9% das greves realizadas tiveram como principal estopim o atraso no pagamento – de salário, férias, 13º ou do piso profissional. Em seguida, 37% das paralisações foram por reajuste salarial ou do piso.

De janeiro a junho deste ano, o Dieese registrou 529 greves no país, ante 899 em igual período de 2018. Foram 258 na esfera pública (funcionalismo e estatais) e 268 no setor privado, além de três envolvendo ambos. O número caiu neste ano, assim como já havia ocorrido em 2018 e 2017 em relação aos períodos imediatamente anteriores. Ao analisar o resultado do ano passado, o instituto já havia apontado “um novo momento” na realização de paralisações, a partir da piora nos indicadores de emprego e nos ganhos salariais.

“A ênfase defensiva da pauta das greves continua, mas observam-se importantes descontinuidades. As pautas reivindicatórias – que até então apresentavam crescente complexidade, com a adição, a cada ano, de itens reivindicatórios relativos a diversos aspectos da relação empregatícia – esvaziam-se e, muitas vezes, são reduzidas a uma só exigência, imediata, urgente, como no caso das frequentes mobilizações contra o atraso no pagamento de salários”, afirma o Dieese. “Assim, as informações reveladas pelas greves dos trabalhadores permitem resumir
a mudança dos cenários econômicos de 2012 a 2018 no contraste entre uma pauta reivindicatória complexa, crescente e inclusive defensiva, e a pauta atual – simples, reduzida e quase somente defensiva.”

De 500 para 1.400

O instituto também faz uma ponderação sobre a quantidade de greves no Brasil: “Apesar da diminuição da quantidade de greves realizadas desde 2017, o número registrado em 2018 (1453) ainda é expressivamente superior aos patamares verificados antes de 2013, quando ocorriam cerca de 500 paralisações ao ano”. Pela série histórica do Dieese, o recorde de greves é de 2016: 2.114. Os três anos anteriores registraram resultados próximos: 2.057 em 2013, 2.085 em 2014 e 1.964 em 2015. Este último resultado praticamente se repetiu em 1989, marcado por uma greve geral (1.962). De 1997 a 2012, o número oscilou entre 300 e 900.

Nas 236 greves no funcionalismo público registrados pelo Dieese no primeiro semestre, o principal fator foi reajuste salarial, ainda que em menor proporção: 53,4%, ante 57,4% em 2018. A reivindicação “condições de trabalho” aparece em segundo lugar, também caindo, de 26% para 23,7%, assim como plano de cargos e salários (de 22,5% para 19,5%). Já o item “atraso” no pagamento aumentou de 14,6% para 17,4%. Quase 73% das greves foram no âmbito municipal.

Entre as empresas estatais, com 22 paralisações, o reajuste salarial segue figurando como principal fator, com 22,7%, bem menos do que em 2018 (34,1%). E o item alimentação subiu de 11,4% para 31,8%.

Fonte: Rede Brasil Atual

Em reunião da mesa de negociações de Saúde dos funcionários do Banco do Brasil, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) apresentou aos representantes do banco os diversos problemas que levam os bancários a ficar sem remuneração durante o afastamento para tratamento de saúde.

“Existem procedimentos que devem ser seguidos que nem sempre estão claros para os funcionários. Cobramos maior divulgação e clareza destes procedimentos para que nenhum funcionário seja prejudicado”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O banco disse que cabe ao gestor de cada agência/departamento fazer o acompanhamento dos funcionários afastados para tratamento de saúde e que vai elaborar e disponibilizar um e-book com os procedimentos aos funcionários e às entidades de representação.

“Também vai constituir um Grupo de Trabalho para repensar a condução desses casos de saúde”, informou Rita Mota, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e funcionária do BB.

Pessoas com restrição ao atendimento

Em resposta às reivindicações da representação dos trabalhadores, o departamento de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do Banco do Brasil informou que o banco analisa caso a caso os problemas de restrição ao atendimento. Orientou ainda que as dúvidas sobre casos específicos deverão ser remetidas aos respectivos SESMTs e que estes serão orientados a receber as demandas dos sindicatos.

“Os maiores problemas ocorrem com as pessoas que já tiveram restrição ao atendimento e agora, com a evolução de seus casos e as novas normas do INSS, não têm mais restrição. Se elas precisarem ser alocadas em funções de atendimento, antes precisam passar por uma adaptação”, reivindicou Luciana Bagno, dirigente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, ressaltando que a preferência destas pessoas costuma ser por continuar a trabalhar nos departamentos.

PAQ e SACR

Apesar de ser uma reunião específica para tratar de questões de saúde dos funcionários, a CEBB aproveitou para obter informações sobre o Programa Adequação de Quadros (PAQ). A última rodada de regularização de praças em excessos ocorreu na sexta-feira (13).

O banco informou, ainda, que cerca de 2.300 pessoas se desligaram do banco durante o PAQ e que o Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) nacional ocorrerá no dia 24/09 e terá caráter voluntário.

A CEBB também apresentou o problema dos “desaposentados” que estão em fase de readaptação ao trabalho e, por possuírem baixa pontuação no SACR, não conseguiram ser removidos para as agências que desejavam.

Outro caso apresentado ao banco é aquele das regionais que perderam vagas de cargos específicos para outras praças. Por exemplo, duas vagas de assistentes de Belo Horizonte foram para as plataformas de Vitória (ES) e Uberlândia (MG), que ficam a cerca de 500 quilômetros de distância.

O banco disse que a única opção é essas pessoas serem remanejadas para essas cidades. “Isso é um absurdo! Ainda mais que alguns funcionários já passaram por situação semelhante devido às constantes reestruturações realizadas pelo banco”, criticou Fukunaga. “Essa não foi uma mesa específica para tratar desses assuntos, mas vamos pautá-los para a próxima reunião com o banco”.

PSO e banco de horas

A representação dos trabalhadores também ressaltou que continua havendo pressão pela Plataforma de Suporte Operacional (PSO) para que os funcionários façam a adesão ao banco de horas e também para retirar folgas. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil veda esse tipo de pressão sobre o trabalhador.

O banco ficou de orientar melhor as áreas e alertar quanto à irregularidade desta conduta.

Acúmulo de funções

Os trabalhadores também questionaram ao banco com relação ao risco operacional decorrente do acúmulo de função no Atendimento Integrado Negocial e Caixa.

O banco ficou de analisar melhor essa situação, alegando ser algo muito recente e ainda não ter tido a possibilidade de se aprofundarem no assunto.

Fonte: Contraf-CUT

O Mercantil do Brasil disponibilizou, a partir dessa segunda feira (16), na Intranet do banco, o acompanhamento dos valores devidos a todos seus funcionários a título de antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2019, consolidadas no sistema RMV, onde serão divulgadas as apurações individuais, parciais e finais da PLR.

A maioria dos trabalhadores do banco receberão pela regra do programa próprio, que contemplará valores majorados. Em negociação junto à direção do banco, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, que representa a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações, pressionou e conseguiu incluir, no acordo próprio, a cláusula sobre o gatilho de 80% das metas. Ou seja, os funcionários recebem, proporcionalmente, a partir do atingimento do lucro de R$ 52 milhões no primeiro semestre de 2019, uma redução de R$ 13 milhões só nesse primeiro momento.

O gatilho de cumprimento de 80% das metas também incluiu a redução de despesas e BSC, o que acabou ocorrendo no primeiro semestre de 2019. No início das tratativas negociais, o programa próprio só seria pago com o cumprimento integral das metas.

Também foi garantida a cláusula que prevê que bancários recebem o maior valor entre os resultados apurados pelas regras do Programa Próprio e o valor da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

Para Marco Aurélio Alves, coordenador da COE Mercantil, valeu toda a garra e disposição do Sindicato, pressionando o banco a tornar o recebimento pelo programa próprio mais acessível. “Ainda não conseguimos resolver todos impasses do programa próprio, mas os bons resultados alcançados pelo banco, nesse primeiro semestre de 2019, refletem o esforço dos funcionários no cumprimento integral de todas as metas propostas pelo banco. Seria injusto se os empregados deixassem de receber o programa próprio por conta de poucos pontos percentuais aferidos a menor, que em muitos casos ocorrem fora do raio de atuação desses trabalhadores”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Não há maneira de se prever os efeitos para o Brasil da chamada “guerra comercial” entre Estados Unidos e China, que atemoriza o mundo desde 2018, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou tarifas sobre produtos chineses. No mês passado, a situação ficou mais tensa, quando a China desvalorizou fortemente sua moeda, o yuan, e os EUA acusaram o gigante oriental de manipulação cambial.

No início de setembro, ambos os países impuseram novas tarifas extras sobre produtos um contra o outro. O governo chinês impôs a taxa de 5% aplicada sobre o petróleo dos EUA, que, por sua vez, passou a cobrar taxas de 15% sobre produtos importados da China, de fones de ouvido a calçados.

“Não há solução ou saída simples. Se essa guerra continuar, pode ser ruim para o Brasil. O risco maior é ela prejudicar o crescimento da China. As nossas exportações de commodities cairiam, para a China e também para os países que dependem do dinamismo chinês para crescer”, diz o economista e professor da Unicamp Guilherme Mello. “Do ponto de vista comercial, nosso problema é não perder mercados de nossas commodities.” No limite, uma crise global poderia ser desencadeada no processo.

Por outro lado, até mesmo a resolução da crise entre as duas superpotências pode prejudicar o Brasil. Por exemplo, se houver um acordo entre ambas que prejudique as exportações brasileiras e, portanto, os produtores de commodities no país. Há pressões norte-americanas para que a China compre soja dos EUA para beneficiar seus produtores.  A China é o principal importador de petróleo, minério de ferro e soja brasileiros.

Outro cenário seria, em decorrência da disputa sino-americana, os chineses diminuírem suas importações de soja dos Estados Unidos, o que beneficiaria o produtor brasileiro ao fortalecer a importação do produto pela China.

“A situação do Brasil é muito particular, porque ambos são grandes parceiros comerciais. Dependemos muito da exportação de commodities para a China. Já na questão financeira, dependemos muito dos Estados Unidos, porque nossas reservas são em dólar e há muitas empresas americanas no Brasil. E a atração de capitais financeiros (para o Brasil) ainda é a grande força dos norte-americanos”, observa Mello.

“Acontece que a questão financeira não necessariamente vai se reverter em crescimento e emprego aqui no país e, portanto, pode não resolver nossos problemas, que se relacionam a produção, crescimento e emprego”, acrescenta.

Mello observa que o termo “guerra comercial” é relativamente simplista. “Tem uma guerra comercial, mas também uma guerra mais importante, que é tecnológica, pelo domínio do padrão 5G (quinta Geração de internet móvel) e os impactos que isso vai ter na próxima onda de inovações.”

A balança comercial Brasil-China, de janeiro a agosto de 2019, é francamente favorável ao país. O Brasil exportou U$ 41,5 bilhões e importou 23,7 bilhões, com saldo favorável de R$ 17,8 bilhões.

Já com os Estados Unidos, a balança em 2019 é deficitária em R$ 352 milhões, com exportações de R$ 19,709 bilhões e importações de R$ 20,061 bilhões.

Alinhamento com Trump

Uma atitude prudente do Brasil seria adotar uma postura autônoma. Negociar com amplo leque de países buscando uma estratégia visando ao seu desenvolvimento. Mas aqui há problemas. Primeiro, a radicalização da guerra comercial e por hegemonia das superpotências americana e oriental, por si só, dificulta a adoção dessa postura. Em segundo lugar, o alinhamento radical do governo Jair Bolsonaro ao colega Donald Trump traz enormes riscos.

“Os Estados Unidos sob Trump têm exigido fidelidade dos parceiros, mas não oferece muito em troca. Não há ganhos claros ao Brasil nessa aliança com os  EUA”, destaca o economista da Unicamp.

O empresário Edouard Mekhalian, diretor geral da empresa Kuka Roboter do Brasil, subsidiária de uma empresa de origem alemã na área de robótica adquirida por um grupo chinês, também acredita que a “guerra comercial” China-EUA pode ter vários desdobramentos para o Brasil. Tudo depende da forma como o país se alinhe diante do cenário internacional.

Ele aponta que os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff foram abertos a negociações internacionais e não fecharam as portas para nenhum país. Pelo contrário,  diversificaram as relações internacionais. “De 2003 até 2015, passamos a ter relacionamentos mais fortes com muitos  países”, diz. “Mas esse novo governo virou o posicionamento na geopolítica e política externa em 180 graus, com uma postura agressiva demais.”

Fonte: Rede Brasil Atual

A proposta de “reforma” da Previdência é “cruel”, desnecessária e aumentará a pobreza, concluíram participantes de audiência pública realizada nesta segunda-feira (16) na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS), afirmou que a maioria dos parlamentares nem conhece o teor da proposta, que ele considera “a mais cruel de todos os tempos”. Já aprovada na Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6 deve ser votada em primeiro turno no Senado no próximo dia 24.

Segundo Paim, quem sofrer um problema grave e não puder mais trabalhar vai se aposentar recebendo a metade do salário da ativa. “Isso vai gerar miséria”, afirmou. “Essa reforma prejudica gerações do passado, do presente e do futuro. Retira de quem está ganhando no trabalho formal e não resolve nada para aqueles que nem têm chance de um emprego formal”, acrescentou o senador.

Para Fabiano Contarato (Rede-ES), do jeito que está, a proposta será “uma violência contra aqueles que ganham menos, a camada mais pobre da sociedade brasileira”. Ele acusou Jair Bolsonaro de disseminar ódio em vez de ser um “instrumento de pacificação social”, como o cargo exigiria. “Minhas digitais não estarão nessa proposta, diante da minha consciência de que 459 municípios brasileiros estão em extrema pobreza, 70 milhões de brasileiros estão na pobreza ou extrema pobreza e há 22 milhões de brasileiros desempregados ou subutilizados.”

A assessora da Cáritas (ligada à Igreja Católica) Marcela Gonçalves leu trecho de carta do Papa Francisco sobre assistência aos desempregados e direito à aposentadoria, entre outros temas. “Estamos observando o aumento da informalidade, com a perda dos empregos. Há uma minoria barulhenta, que já percebeu o aumento da miséria. Mas uma maioria ainda está silenciosa, em letargia”, afirmou.

Pouca pluralidade

A audiência também discutiu o papel da mídia comercial na abordagem da “reforma” apresentada pelo governo. Segundo Maria Mello, representante da Intervozes, levantamento com base em dados dos jornais  O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo), 64% dos especialistas consultados – muitos ligados a consultorias empresariais – eram favoráveis à proposta. Em torno de 8% eram parcialmente favoráveis e 19%, contrários.

“É notável a pouca pluralidade das vozes. Os jornais se repetem recorrendo aos mesmos especialistas, sendo que 88% eram homens e 12%, mulheres”, disse Maria Mello, acrescentando que nas emissoras de TV a maioria dos consultados eram representantes do governo. “Faltou pluralidade na cobertura, faltou dar voz a setores que importavam ser ouvidos.”

Representante de uma associação de catadores de materiais recicláveis, Ronei Silva falou de sua experiência pessoal – ele sempre usou força física para trabalhar, também carregando nas costas sacos de cimento e outros itens. “Eu não vou conseguir me aposentar nunca, mas estou perdendo as minhas forças e, com três hérnias de disco, não consigo pegar o que antes conseguia.”

Pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Francisco Urbano Araújo Filho criticou o processo de retirada de direitos que, segundo ele, vem desde a “reforma” trabalhista, implementada em 2017. Ele citou o item que trata de “acordo” entre patrão e empregado para demissões sem justa causa. “O Estado está abrindo mão do recurso do FGTS e o patrão está se apropriando do bem do empregado.”

Marcelo Inácio de Sousa, representante do Fórum de Economia Solidária do Distrito Federal e entorno, afirmou que falta um projeto de Estado. É preciso mostrar como o trabalhador pagará a chamada “nova Previdência” e como o dinheiro supostamente economizado vai refletir em melhorias à população.

“Eles dizem que vão economizar R$ 1 trilhão em 10 anos. Ora, esse foi o dinheiro pago no ano passado com juros e amortização da dívida”, criticou. “Não temos um problema de Previdência. Isso é um truque de ilusionismo. Dizem que uma mudança na Previdência é inevitável. Esse discurso não é novo, Margaret Thatcher fez a mesma coisa na Inglaterra. Perguntem aos chilenos o que foi a reforma lá.”

Fonte: Rede Brasil Atual

As secretarias de Combate ao Racismo e de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizarão, em conjunto, o curso de extensão universitária “Desigualdades raciais no mundo do trabalho: as consequências da ideologia racista”. Com o objetivo de proporcionar formação sobre a história econômica do Brasil, o curso promoverá reflexões sociológicas e filosóficas em torno dos temas escravidão, racismo e suas consequências no mercado de trabalho atual, que ocorrerão nos dias 17 a 19 de setembro (1º módulo) e nos dias 22 a 24 de outubro (2º módulo), na sede da Contraf-CUT, das 9h às 17h.

Serão 32 horas de aprendizado, com aulas elaboradas e certificadas pela Universidade Federal do ABC, que serão ministradas pelo Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros.

O mundo do trabalho é um dos espaços onde a discriminação racial tem sido perene. Pesquisas recentes do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – (Dieese) mostram que o setor bancário é um dos segmentos empresariais que mais discrimina segundo a cor da pele e o sexo, fato comprovado pela pouca presença de negros, em especial, nos cargos com visibilidade, de chefia e gerência. 

Para Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, em vários seguimentos do setor produtivo, a discriminação ainda é uma realidade, e passados 131 anos da abolição inacabada, mostra que o Brasil ainda é desigual, discriminatório e com seus reflexos no mercado de trabalho até os dias de hoje. “Apesar da população negra, ser 54% da população, nos quadros de executivos das 500 maiores empresas, somente 4,7% é ocupado por negros e negras” comentou.

O Censo da Diversidade de 2014, mostrou que a categoria bancária contava com 24,7% de negros naquele ano. Nesta semana, começou a aplicação do questionário do III Censo. “Nós já conhecemos a realidade dos negros e negras da categoria, mas o curso dará muito mais elementos para avançarmos nessa luta, por mais contratação de negras e negros no setor bancário”, disse Almir Aguiar.

De acordo com o secretário de Formação, Walcir Previtale, é fundamental que os sindicatos e federações fortaleçam o Curso de Extensão Étnico Racial. “Nosso objetivo é formar lideranças sindicais com uma visão mais ampla da história econômica do país, da contribuição das trabalhadoras e dos trabalhadores negros para a economia nacional, assim como para a organização das entidades de representação, tais como sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais”, afirmou.

Inscrições

As inscrições para o curso podem ser feitas pelas entidades (sindicatos e federações) pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A turma será composta por 40 (quarenta) dirigentes e ativistas sindicais brasileiros, indicados pela Contraf-CUT, buscando a meta de, preferencialmente, 20 mulheres e 20 homens.

Programação

17 de setembro:       O legado científico e cultural dos africanos;

                                    Capitalismo e racismo: a expansão europeia;

19 de setembro:       O papel econômico, social, político e cultural da escravidão;

                                    Resistência negra a escravidão;

22 de outubro:         A invenção do racismo – ideologia;

                                   Transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado;

24 de outubro:         Diminuição das desigualdades raciais nos governos Lula e Dilma

                                   O aumento das desigualdades após o golpe de 2016

As aulas serão ministradas por Ramatis Jacino, que é professor do bacharelado em Ciências e Humanidades e do Bacharelado em Ciências Econômicas da Universidade Federal do ABC. Mestre e doutor em História Econômica pela Faculdade de Letras, Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH/USP onde pesquisou o período de transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado no Brasil e a marginalização econômica e social dos que foram escravizados. Fundador da CUT, foi militante do Sindicato dos Gráficos de São Paulo, assessor da CUT SP, conselheiro estadual da APEOESP e dirigente da CUT SP. É também militante do Movimento Negro desde 1977. 

Fonte: Contraf-CUT