Maio 19, 2025
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Fruto de duras negociações que duraram dois meses e meio, a nova Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal foram assinados nesta sexta-feira (2), às 12h, em São Paulo.

A nova CCT, que foi aprovada na noite de quinta-feira (1º/9) em assembleias realizadas por sindicatos da categoria de todo o país, terá vigência até 31 de agosto de 2024. Para 2022, traz reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. (leia mais sobre o acordo).

“Poucas mesas têm uma representação e unidade tão grande quanto essa, que nos permite debater e avançar em reivindicações que atendem os anseios da categoria”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

“Foram negociações intensas durante mais de dois meses, sobre reivindicações que vieram diretamente das nossas bases, que participaram da construção da minuta por meio da Consulta Nacional e de conferências realizadas por sindicatos e federações em suas bases”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva. “Nossas negociações servem de exemplo para outras categorias. Infelizmente, são poucas que conseguem negociar desta forma com a representação patronal”, completou.

Para Juvandia, merecem ser destacados na nova Convenção os avanços com as cláusulas sobre teletrabalho e também sobre assédio sexual e assédio moral. “Esta mesa de negociações é importante para a categoria, mas também para a sociedade, pois avança em temas que são relevantes para o conjunto dos trabalhadores e para todo o país”, disse.

A presidenta da Contraf-CUT também considera que foi importante avançar nos reajustes dos vales alimentação e refeição e da PLR. “Certamente o reajuste dos salários também poderia ser melhor, já que os lucros e a rentabilidade dos bancos crescem muito acima da inflação, mas precisamos analisar o resultado da campanha levando em conta a conjuntura de ataques aos direitos dos trabalhadores, com os bancos irredutíveis. Os privados apoiados por um governo que beneficia apenas a classe empresarial e os públicos seguindo as orientações deste mesmo governo, que quer tirar nossos direitos a qualquer custo”, disse.

Acordos coletivos

Os novos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal dos empregados da Caixa também foram aprovados na quinta-feira (1), em assembleias realizadas em todo país.

Caixa

O ACT dos empregados da Caixa prevê a manutenção de todos os direitos e traz avanços importantes, como o acordo de teletrabalho e a criação do grupo para discutir as condições de trabalho (leia mais sobre o ACT da Caixa).

“Não tínhamos o acordo de teletrabalho e os empregados estavam vulneráveis. Também conquistamos a ajuda de custo e o controle de jornada para os trabalhadores que estão em teletrabalho, para os empregados não tenham que arcar com os custos e nem tenham que ficar à disposição da Caixa 24 horas por dia”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Clotário Cardoso. “Outro ponto importante foi o grupo de trabalho sobre condições de trabalho. As condições de trabalho na Caixa estão muito ruins para os trabalhadores, com imposição de metas inatingíveis, assédio moral e sexual”, completou.

Banco do Brasil

Além de manter direitos, o novo ACT dos funcionários do Banco do Brasil também obteve avanços importantes para os trabalhadores, o principal deles é a revisão da tabela PIP, da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que impactará em mais recursos à aposentadoria dos trabalhadores do BB (leia mais sobre o ACT do BB).

“No ACT do Banco do Brasil, trouxemos um avanço muito importante que era cobrado desde 1998 nos congressos de funcionários, que é a possibilidade de alteração da tabela PIP. É um incremento na reserva matemática individual, pensando no benefício futuro”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Também conseguimos manter direitos. O Banco queria reduzir o ciclo avaliatório da GDP (Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas) para um único semestre e nós não aceitamos. Mas, é importante que o bancário do BB entenda que só conseguimos avançar e evitar esta redução devido a unidade da categoria, que negocia em mesa única, que reúne bancos privados e públicos. Quando o BB se recusou a negociar, o Comando Nacional dos Bancários disse que somente haveria acordo se o Banco do Brasil desistisse de retirar direitos dos trabalhadores. E foi isso que fez o banco recuar e nos ajudou a superar o desafio da GDP”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense comunica que a Ação Coletiva, movida em face da Caixa Econômica Federal, foi julgada procedente, condenando a CEF ao Pagamento do Adicional de QUEBRA DE CAIXA, e seus reflexos, aos funcionários exercentes da função de CAIXA, no período de 04/07/2012 a 04/07/2017.

Desta forma, é necessário que o funcionário entre em contato com o Sindicato, através de seu advogado (Dr. Luiz Paulo), que estará prestando as devidas informações para a execução da sentença.

DOCUMENTAÇÃO

Documentação Inicial: RG, CPF, COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, CARTEIRA DE TRABALHO, RECIBOS DE SALÁRIOS, HISTÓRICO SALARIAL, DADOS CADASTRAIS.

ATENDIMENTO

Sede Duque de Caxias – Atendimento 10h às 13h
Sub-sede Nova Iguaçu – Atendimento 14h às 17h

Dr. Luiz Paulo – (24) 999448004

Brasil de Fato – O sistema tributário ideal é aquele em que pessoas mais ricas pagam mais impostos e os mais pobres, menos. No Brasil, entretanto, essa realidade é inversa, segundo um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional).

Com base em dados de declarações de Imposto de Renda (IR) enviadas à Receita, o sindicato concluiu que uma pessoa que recebe um salário de R$ 8,5 mil paga mais imposto, proporcionalmente, do que quem ganha R$ 370 mil mensais. Já quem ganha R$ 24 mil mensais chega a comprometer um percentual de sua renda com o IR que é mais do que o dobro do percentual comprometidos pelos mais ricos.

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Essas conclusões estão no relatório “Análise dos Dados das Declarações do IRPF no Brasil”. O estudo calcula a alíquota efetiva de IR cobrada sobre rendimentos de pessoas com diferentes faixas de renda. A alíquota efetiva é aquela que, de fato, é paga pelo contribuinte após descontos e isenções.

De acordo com o estudo, os assalariados que receberam entre 5 e 7 salários-mínimos em 2020 comprometeram 4,91% com o IR declarado em 2021. Já quem recebia mais de 320 salários-mínimos, comprometeu 5,25%.

Em compensação, quem recebia entre 20 e 30 salários-mínimos por mês, comprometeu 11,89% de sua renda com o IR –ou seja, mais que o dobro dos super-ricos.

“Pessoas que ganham mais de 320 salários-mínimos chegam a ter cerca de 70% da sua renda isenta, enquanto quem ganha dois salários-mínimos paga sobre 70% do que ganha”, criticou Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional. “O princípio da progressividade indica que deveria ocorrer exatamente o contrário, as pessoas de menor capacidade contributiva deveriam pagar proporcionalmente menos.”

Isenção de alíquota de IR

Parte da isenção aos super-ricos acontece porque boa parte de seus ganhos vêm de fontes de recursos sobre os quais não incidem impostos.

Para quem ganha mais de 240 salários-mínimos, aproximadamente 68% dos rendimentos correspondem à renda isenta e não-tributável. Para quem ganha mais de 320 salários, são 70%.

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Ganhos com dividendos, por exemplo, compõem parte dos ganhos dessa fatia da população. Dividendos são participações em lucros de empresas. No Brasil, o ganho de pessoas físicas com dividendos é isento de IR.

Por outro lado, nas faixas de rendas inferiores, entre 1 e 2 salários-mínimos mensais, apenas 13% correspondem aos rendimentos isentos e não tributáveis. Enquanto isso, 84% correspondem aos rendimentos tributáveis. Salário é renda tributável.

“É inevitável a constatação de que este tipo de tratamento tributário é absolutamente não isonômico e não equitativo”, concluiu o Sindifisco.

O sindicato defende uma reforma tributária que torne a cobrança de impostos mais justa no país. Defende ainda a correção da tabela de cobrança do IR, a qual foi prometida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha em 2018 e nunca foi concedida.

Fonte: Rede Brasil Atual

Sindicatos de bancários realizaram assembleias em todo o país nesta quinta-feira (1º/9) e aprovaram, com 78,37% dos votos, a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. O percentual considera os resultados apenas das entidades sindicais que utilizam a plataforma de votação eletrônica disponibilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Na Baixada Fluminense, o índice global de aprovação foi de 75,2%.

Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para esta sexta-feira (2).

O acordo foi fechado após dois meses e meio de duras negociações, nas quais o Comando Nacional dos Bancários precisou arrancar da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) uma proposta para 2022 e 2023, com reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. A nova CCT também traz avanços com uma cláusula sobre teletrabalho e também sobre assédio sexual e assédio moral (leia mais sobre o acordo).

CAIXA

O novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa foi aprovado nesta quinta-feira (1º) por 62,76% dos votantes das assembleias realizadas em todo país pela plataforma de votação eletrônica disponibilizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para esta sexta-feira (2).

O novo ACT dos empregados prevê a manutenção de todos os direitos e traz avanços importantes, como o acordo de teletrabalho e a criação do Grupo de Trabalho de condições de trabalho (leia mais sobre o ACT da Caixa).

BANCO DO BRASIL

Com 61,21% dos votos, os funcionários do Banco do Brasil aprovaram, em assembleias realizadas em todo o país, o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), nesta quinta-feira (1º). O documento segue, agora, para a fase de assinatura, prevista para esta sexta-feira (2).

Além de manter direitos, o novo ACT também obteve avanços à categoria, sendo a principal delas a revisão da tabela PIP, da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que impactará em mais recursos à aposentadoria dos trabalhadores do BB. Clique aqui para ver as demais conquistas do novo ACT específico do BB.

*com informações da Contraf-CUT

O Banco do Brasil respondeu, na tarde desta quinta-feira (1º), ao ofício com o pedido de antecipação feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para a antecipação do pagamento.

Caso a renovação do Acordo Coletivo do Trabalha (ACT) seja aprovada pelas assembleias dos trabalhadores que acontecem em todo o Brasil, o pagamento será efetuado na próxima segunda-feira (5).

Os valores seguirão proporcionalmente o aumento do lucro do banco, ou seja, devem ser um dos maiores já pagos como PLR.

“Enviamos o pedido no dia 18 de agosto. Somente com a mobilização das funcionárias e dos funcionários conseguimos a resposta positiva”, relata Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT. “É importante receber a PLR tão logo assinado o acordo, considerando que os recursos já estão provisionados e os dividendos já terem sido pagos”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Depois da assinatura da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancários do Itaú, além de receber a Participação no Lucros e/ou Resultados (PLR), também vão receber o Programa Complementar de Remuneração (PCR) 2022.

O valor no ano passado, de R$ 3.075,95, será corrigido pelo índice da Campanha Nacional 2022, de 8%. Com isso, o valor passa a ser R$3.361,62.

Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, lembra que esse valor também não é compensado na PLR da CCT. “A manutenção do PCR foi mais uma conquista do Comando Nacional dos Bancários durante as duras negociações deste ano. Portanto, temos muito a comemorar”.

Fonte: Contraf-CUT

É fake news que os salários de presidente, vice-presidentes e diretores do Banco do Brasil receberão aumento, todos eles seguem com os vencimentos congelados. Um texto com a falsa informação está circulando nas redes sociais e grupos do WhatsApp, sugerindo que os bancários e as bancárias do BB não aprovem a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB, conquistado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), na quarta-feira (31).

“Essa informação é de má-fé, porque joga com os nossos direitos, com a nossa luta e com a nossa organização”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Se olharmos a ata da Assembleia Extraordinária dos Acionistas do Banco do Brasil, isso foi tirado de pauta. Ou seja, a questão do aumento deles nem foi à votação. E só pode ter esse reajuste com a aprovação da Assembleia Extraordinária dos Acionistas, porque eles são estatutários do Banco do Brasil e não funcionários do banco, como todos nós”, explicou.

Ele também destacou que o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) já se manifestou contra reajustes para presidente, vice-presidentes e diretores do BB. “Para não ser enganado, procure o site do seu sindicato, o site da Contraf-CUT, para tirar dúvidas, e vamos fazer uma boa votação”, orientou o coordenador da CEBB.

Votação termina nesta quinta

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos da categoria indicam a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022-2024, por meio de plataforma eletrônica de votação, que segue até as 19 horas desta quinta-feira (1º).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) conquistou, na mesa de negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB, a revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usados na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que permite aos trabalhadores somarem mais recursos à aposentadoria.

“Essa foi uma vitória importante de uma reivindicação que foi colocada dentro da entidade pelos diretores e conselheiros eleitos na Previ. Um levantamento inicial feito para embasar a importância dessa conquista mostra que, logo de início, as mudanças na PIP devem beneficiar mais de 14 mil trabalhadoras e trabalhadores do BB, que são associados à entidade de previdência e na fase de acumulação, do plano Previ Futuro”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

O diretor eleito de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, lembrou que, “desde que o Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários. Isso explica por que, até o momento, apenas executivos com altos salários têm conseguido obter 10% na parte 2B”.

A 2B é calculada mensalmente por meio da PIP.  É uma contribuição adicional que o associado do Previ Futuro pode realizar a medida em que for evoluindo na sua carreira funcional. A contribuição pode variar de 1% a 10% do salário de participação e o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.

No texto aprovado à renovação do ACT sobre a PIP, o banco assume o compromisso de viabilizar a proposta, apresentada pelos eleitos, de revisão do critério de pontuação, por meio dos seus representantes na Previ. O Comando Nacional dos Bancários indica a aprovação da proposta. “A conquista é uma proposta dos representantes eleitos na Previ e foi negociada pela Comissão de Empresa com o banco”, pontuou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Por que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense recomenda o SIM.

Inúmeras bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, procuraram o Sindicato para esclarecer dúvidas sobre o acordo.

A principal dúvida é: o que acontecerá se a proposta for recusada?

O acordo teve vigência até 31/08, quarta-feira e, já a partir de hoje (1/9), não tem mais valor.

E, com o fim da ultratividade na reforma trabalhista, ocorrida no governo Temer, a partir do dia 1 de setembro, todas as cláusulas do Acordo Nacional da CEF e do BB, que excedem a CLT, perderam a eficácia.

Com isso, havendo rejeição do acordo em assembleia, resta o caminho da greve, com a judicialização do acordo.

A Justiça do Trabalho, ao julgar o dissídio, foca apenas no índice geral de reajuste salarial e a manutenção das cláusulas sociais, restritas à CLT.

Todas as cláusulas sociais que fazem parte do acordo do BB e da CEF, estão sob risco de deixar de existir.

Desse modo, não resta outra saída senão a aprovação do acordo que garante a manutenção de todos os direitos, com avanços na PLR, VA e VR.

É bom lembrar que o Comando Nacional dos Bancários, o Comando Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e da Caixa, vem tentando, há dois meses, fechar este acordo que, por negligência ou má fé dos banqueiros, foi deixado para a última hora.

Por isso, vote com consciência!
Vote com inteligência!

Vote SIM!

Os financiários receberam uma proposta de 8% de reajuste nos itens econômicos, para o próximo período de um ano, mas a categoria exige um índice maior, próximo do INPC do período, que é de 11,9%, bem como um acordo que englobe o período de mais 12 meses.

O número, que representa apenas 67,2% do INPC e acarretaria uma perda de 3,49% nos ganhos, foi apresentado na tarde desta quarta-feira (31), na segunda rodada de negociações da Campanha Nacional 2022, pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) aos representantes dos financiários – formados por membros do coletivo da Confederação Nacional do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos.

O dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves, disse que “a proposta está abaixo das expectativas, pois a inflação está bem acima, mas é importante que tenha ocorrido o retorno das empresas financeiras; então agora vamos debater e voltar à próxima reunião de negociação, que será agendada em breve, com uma contraproposta, pois temos que construir uma convenção que seja ajustada para a categoria dos financiários”.

Jair também observou que “além do reajuste de salário, de vales e da Participação no Lucro e Resultados, a PLR, exigimos resposta em relação à nossa pauta global, apresentada à Fenacrefi em 15 de junho”. A pauta de reivindicações dos financiários foi construída coletivamente por meio de consulta e encontros de trabalhadores em todo o país.

A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho, avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas. Os representantes dos financiários também pedem transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, para atender de fato às necessidades da categoria.

Fonte: Contraf-CUT