Maio 18, 2025
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A gestão de pessoas na Caixa Econômica Federal passou por notável processo de modernização e avanços no período compreendido entre os anos 2003 e 2015. Mas, a partir de 2016, tais avanços foram desvalorizados, distorcidos e substituídos pelo foco em diretrizes de gestão empresarial empobrecidas no quesito “orientação a pessoas”. Esta é a opinião da advogada Maria Salete Cavalcanti e da linguista e teóloga Súsie Helena Ribeiro, ambas empregadas aposentadas da Caixa, expressa no artigo “Gestão de Pessoas na CAIXA: uma breve análise dos avanços de 2003 a 2015 e dos retrocessos de 2016 a 2022”.

“O texto é importante para mostrar a diferença entre uma gestão humanizada de pessoas, que valorizava as empregadas e empregados da Caixa, e uma gestão que valoriza o mercado e precariza as condições de trabalho e atua com descaso pelos empregados”, afirmou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil. “Seria muito bom se todo o pessoal da Caixa lesse e mesmo toda a sociedade”, completou.

O texto observa que o retrocesso na gestão de pessoal, “resultou na redução da Caixa à condição de banco de varejo comercial exclusivamente, que em nada se diferencia dos demais bancos comerciais do país, afastando-a da sua nobre missão de agência de desenvolvimento social, tão necessária e urgente diante da desafiadora realidade brasileira de milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza”.

Leia abaixo o texto na íntegra.

Gestão de Pessoas na CAIXA: uma breve análise dos avanços de 2003 a 2015 e dos retrocessos de 2016 a 2022
Por Maria Salete Cavalcanti* e Súsie Helena Ribeiro*

A gestão de pessoas na CAIXA passou por notável processo de modernização e avanços no período compreendido entre os anos 2003 e 2015. Iniciou como resposta necessária diante do movimento de desmonte do banco público nos anos anteriores, em nome de uma suposta eficiência da máquina pública. Foram muitas as iniciativas e as pessoas envolvidas no resgate da identidade de operadora de políticas públicas do Governo Federal e do projeto de futuro da CAIXA.

Como referência histórica organizacional, pode-se localizar o marco originário da trajetória da gestão humanizada de pessoas na CAIXA na criação de uma diretoria de gestão de pessoas, alçada depois ao nível de vice-presidência, que deu relevo ao cuidado com o corpo funcional da CAIXA, ou seja, aos trabalhador@s responsáveis pelas entregas de uma instituição que é, sem dúvida, uma gigante do varejo do segmento bancário brasileiro, cuja missão é, sobretudo, a de viabilizar e realizar relevantes políticas sociais do país, como a de moradia própria e de rede de proteção social, entre tantas, para citar apenas duas.

A CAIXA experimentou avanços contínuos na gestão de pessoas por mais de uma década, em meio a um mundo em transformação digital, econômica, política, geográfica e cultural. Buscaram-se as mais variadas fontes: as vivências nas unidades de ponta pelos noss@s profissionais da rede, consultorias especializadas, acadêmic@s das universidades. Todos esses insumos se delinearam em várias perspectivas, desde a discussão, implantação e vivência exitosa de políticas de acolhimento e respeito à diversidade, passando por programas voltados aos cuidados com a saúde física e mental das pessoas, estratégias de encarreiramento mais justos e democráticos, estruturação de colegiados para a tomada de decisões trabalhistas, capacitação d@s profissionais da CAIXA mensurada por indicadores nacionais de excelência, expansão da força de trabalho por meios de concursos públicos para os diversos segmentos profissionais da empresa, participação em mesas de negociação internas e políticas de incentivo à paridade de gênero em cargos de gestão, dentre vários outros avanços. Essa sensibilidade com as pessoas e a identificação com os muitos desafios da população brasileira trouxe à instituição notoriedade e reconhecimento na sociedade.

Infelizmente, a partir de 2016, tais avanços foram desvalorizados, distorcidos e substituídos pelo foco em diretrizes de gestão empresarial empobrecidas no quesito “orientação a pessoas”. Em lugar da cultura de pertencimento e do orgulho de fazer parte da força que move a CAIXA, o clima organizacional passou a apontar para quadros de adoecimentos, exaustão, desgaste emocional, descrenças, baixa autoestima funcional e corporativa e esvaziamento simbólico da relação de trabalho d@s empregad@s CAIXA.

Evidências gritantes desse inegável movimento de desmonte das políticas e práticas responsáveis, humanizadoras e sustentáveis da gestão de pessoas na CAIXA configuram-se na falta de reconhecimento, relevância ou crédito àquel@s empregad@s que estiveram na linha de frente operacionalizando e atendendo o grande público no recebimento do auxílio emergencial durante a pandemia, e, na reverência aos que se contaminaram e vieram a óbito por COVID19. O silêncio institucional foi ensurdecedor.

Não menos vulnerabilizante e sintomático da escalada da dessensibilização e descaso com as pessoas é a perniciosa e escandalosa ambiência de assédio moral e sexual, que algumas denúncias trouxeram à público, vestígios do muito que têm acontecido, especialmente nos últimos três anos de sucateamento das políticas de valorização e sustentação da relação saudável da CAIXA com suas pessoas. O que foi chamado de “estratégia de fortalecimento da meritocracia, do intraempreendedorismo”, da inovação e a busca da agilidade e velocidade tem se tornado, na realidade, um ambiente de exclusão em que a diversidade é rejeitada e negada, de indiferenciação dos talentos, de redução das pessoas a postos de trabalhos, a recursos descartáveis e com prazo de validade reduzido.

São empregad@s anônim@s para a CAIXA, e mesmo para seus pares e gestores imediatos, empregad@s que existem sob a égide das matrículas e das suas metas. Em nome de soluções omnichannel, não há qualquer possibilidade de humanização. Os contatos com a empresa são pelas centrais e são exclusivamente virtuais. Há que se perguntar em que nuvem ou espaço virtual se perdeu a noção de que a tecnologia tem a função de dar mais espaço para o ser humano ao retirá-lo dos processos mecânicos e burocráticos e o que o objetivo era tornar a comunicação fluida e possível?

Esse retrocesso, em última instância, resultou na redução da CAIXA à condição de banco de varejo comercial exclusivamente, que em nada se diferencia dos demais bancos comerciais do país, afastando-a da sua nobre missão de agência de desenvolvimento social tão necessária e urgente diante da desafiadora realidade brasileira de milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, d@s desfavorecid@s e dessastissistid@s de todas as ordens que não interessam ao segmento bancário.

Olhando para frente, no entanto, para que direção, como e quais ações articular para reposicionar o ambiente de trabalho e de valorização das pessoas na CAIXA, considerando as novas tendências e as boas práticas de gestão de pessoas? Não há soluções mágicas, mas, sim, o caminho de muito trabalho com o resgate das boas experiências e a abertura para disrupção e a inovação. A experiência é uma grande aliada em momentos de crise e de desafios, não porque temos as respostas prontas, mas porque aprendemos que é sempre possível pensar o novo, que é viável construir soluções e que esse povo que se reconhece como empregad@ da CAIXA é resiliente, criativo, disponível e extremamente capaz.

A área de Pessoas está no centro das transformações tecnológicas e das novas tendências e precisa de frameworks e melhores práticas para mover a empresa e engajar as equipes no mesmo ritmo dessas mudanças.

* Maria Salete Cavalcanti é empregada aposentada, advogada e especialista em gestão da produtividade e da qualidade
* Súsie Helena Ribeiro é empregada aposentada, mestre em linguística, doutora em teologia e atualmente estudante de psicologia.

Colaboraram com sugestões Lore Mânica e Zirlana Teixeira, aposentada CAIXA e empregada, respectivamente.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobra do Bradesco explicações sobre o fechamento de 115 agências, anunciado na semana passada.

De acordo com o banco, todos os trabalhadores serão realocados e nem todas agências serão fechadas, boa parte delas serão transformadas em unidades de negócios. Ainda segundo o banco, foi feito um estudo para apontar quais agências podem ser fechadas, levando em conta, por exemplo, o fluxo de clientes, a sobreposição de agências e a migração de clientes para os meios digitais.

A Contraf-CUT, por meio da Coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes, também questionou sobre a mudança na nomenclatura dos cargos, desde o último sábado (1º). Os atuais Escriturários passaram a ser Agentes de Negócios e os Caixas serão Agentes de Negócios – Caixa. Segundo o banco, a mudança ocorreu apenas para adequação da nomenclatura utilizada no mercado de trabalho, sem mudanças em relação a salário e jornada de trabalho. Mas, houve revisão de acesso dos escriturários a alguns serviços. Também houve melhorias na trilha de carreira. As mudanças foram realizadas em todo o país, com exceção do Agente de Negócio – Caixa, que em algumas agências permanecerá a função caixa.

A coordenadora da COE informou que será enviado um ofício com pedido de marcação de uma reunião ainda em outubro. “Nós queremos retomar a discussão da nossa minuta específica de reivindicação e aprofundar o debate de outros temas de interesse dos trabalhadores do Bradesco”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos financiários se reúnem com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), nesta quarta-feira (5), às 11h, para dar continuidade às negociações da Campanha Nacional 2022.

A pauta de reivindicações da categoria, com data-base em 1º de junho, foi entregue no dia 15 de junho. De lá para cá, apenas duas reuniões foram realizadas. Na primeira, no dia 31 de agosto, a proposta foi de 8% de reajuste nos itens econômicos, para o próximo período de um anoNa segunda, no dia 22 de setembro, a Fenacrefi ofereceu reajuste de 8,5% para salários e outros itens econômicos da Convenção; 9% para os vales alimentação e refeição e reajuste linear pelo INPC em 2023. Os financiários reivindicam um índice próximo ao INPC do período, que é de 11,9%, bem como um acordo que englobe um período de mais 12 meses.

“Esperamos que desta vez os representantes das financeiras tragam para a mesa de negociação uma proposta que atenda os anseios dos trabalhadores sejam atendidos. Já passou da hora de encerrarmos essa Campanha Nacional”, explicou o dirigente sindical e coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.

A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho, avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas. Os representantes dos financiários também pedem transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, para atender de fato às necessidades da categoria.

Fonte: Contraf-CUT

Os ingressos do 1° Rodízio de Massas dos Bancários e das Bancárias, promovido pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, estão esgotados.

NÃO HAVERÁ VENDA DE INGRESSOS NO LOCAL.

O evento ocorre na próxima quinta-feira, 6 de outubro, na Sede do Sindicato, em Duque de Caxias.

Até lá!

Entre 2016 e 2020, o câncer de mama foi a principal causa de morte de mulheres no Brasil. O número representa 16,3% do total de óbitos no período, de acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesse sentido, é possível entender como campanhas de conscientização sobre a doença, como o Outubro Rosa, são extremamente importantes.

A campanha divulga a necessidade da realização de exames nas mamas com frequência, já que há chances maiores de um tratamento bem-sucedido quando o câncer de mama é descoberto logo no início. 

Porém, segundo Larissa Ghermandi, que é médica, existem também outras atitudes que podem e devem ser tomadas para evitar a doença. Afinal, 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

"Para afastar fatores que podem desencadear a doença, é importante cuidar do corpo e da mente de forma preventiva, praticando atividades físicas, mantendo uma alimentação saudável e controlando o peso corporal", afirma Ghermandi.

Hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são importantes para evitar o câncer de mama –
Hábitos saudáveis, como exercícios físicos, são importantes para evitar o câncer de mama –
Foto: Shutterstock / Alto Astral

A médica alerta ainda que o autocuidado é também aliado na prevenção e diagnóstico precoce. "Além dos nódulos ou caroços fixos e indolores, deve-se observar alterações e inchaços em toda a região dos seios e axilas, que são sinais de que é necessário investigar", diz.

Caso na família é fator de risco do câncer de mama?

Quando se fala em câncer de mama, uma dúvida muito frequente está relacionada a hereditariedade. Porém, segundo Ghermandi, casos na família representam maior risco de desenvolvimento do câncer apenas para parentes em primeiro grau

"Para estas pacientes, a indicação é que seja feito o acompanhamento anual com exames. Para mulheres a partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento via mamografia a cada dois anos, quando não há sinais ou sintomas", explica a médica.

Fonte: Larissa Ghermandi, médica da família da operadora de saúde Sami.

O Bradesco informou à coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE), nesta sexta-feira (30), que promoverá uma mudança na nomenclatura dos cargos a partir deste sábado (1º/10).

Os atuais Escriturários passarão a ser Agentes de Negócios e os Caixas serão Agentes de Negócios – Caixa. Segundo o banco, a mudança ocorrerá apenas para adequação da nomenclatura utilizada no mercado de trabalho, não acarretando quaisquer outras mudanças em relação a salário e jornada de trabalho. Mas, haverá revisão de acesso dos escriturários a alguns serviços. Também haverá mudança no desenho da trilha de carreira, possibilitando atalhos.

As mudanças serão realizadas em todo o país, com exceção ao Agente de Negócio – Caixa, que não existirá em algumas agências.

“Vamos nos reunir com o banco o quanto antes para tratar de outros assuntos de interesses dos funcionários e também para obter mais informações sobre este ponto, mas já deixamos claro que não vamos aceitar que estas mudanças causem prejuízos às bancárias e bancários, seja a título de remuneração, plano de carreira ou riscos de demissões”, disse a coordenadora da COE do Bradesco, Magaly Fagundes. “Esperamos que o banco cumpra o que nos disse com a relação a não haver perdas para os trabalhadores, mas vamos acompanhar a continuidade do processo”, completou.

Magaly disse que tão logo a reunião com o banco seja agendada, os funcionários serão informados.

Fonte: Contraf-CUT

A semana começa com boas notícias!

Nesta segunda-feira, 3 de outubro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco.

Tadeu do Nascimento foi reintegrado na agência 7043, no Centro de Nova Iguaçu, acompanhado dos diretores do Sindicato, Pedro Batista e Renata Soeiro.

Além da demissão ter ocorrido em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram, o bancário estava acometido com doença ocupacional.

O laudo pericial confirmou que a doença decorreu do trabalho.

"Quando os bancários confiam no Sindicato, o resultado aparece. Essa é mais uma vitória dos trabalhadores da Baixada Fluminense.", comentou Renata Soeiro.

IMPORTANTE

Tadeu é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

O Santander anunciou, nesta sexta-feira (30), por meio de um comunicado aos funcionários, que vai terceirizar toda a área de manufatura do banco. O movimento sindical estima que, em um primeiro momento, cerca de 1,7 mil trabalhadores, hoje lotados no Radar Santander, em sua maioria, e parte na Torre e no Conexão, deixarão de ser funcionários do banco e passarão a ser funcionários da “SX Tools”, uma empresa criada pelo próprio banco.

Desde a manhã desta sexta-feira estão ocorrendo diversas reuniões internas com as áreas atingidas para informar que a transferência terá início já na segunda-feira (3), mas, até poucos dias, o banco dizia que haveria apenas uma transferência de local físico da área. A mudança pode afetar contrato de trabalho, representação sindical e direitos dos trabalhadores garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Uma reunião de emergência, solicitada pela representação dos trabalhadores, com o departamento de Recursos Humanos do banco está marcada para as 17h desta sexta-feira.

“Um processo de diálogo e de negociação permanente pressupõe transparência e credibilidade. A direção do Santander não tomou a decisão de terceirizar centenas de funcionários, e muito menos formulou essa mudança de um dia para o outro”, observou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. “Essa alteração em um período tão curto, informando os trabalhadores na última hora e sem negociação prévia, sinaliza que o banco não respeita o processo negocial coletivo, não está aberto ao diálogo e tampouco respeita os trabalhadores que serão submetidos a alterações profundas nos seus contratos de trabalho, podendo resultar em perdas significativas de salário e de direitos”, completou.

Luta passa pela eleição

A secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, disse que o movimento sindical não medirá esforços para garantir o direito e a representação sindical dos trabalhadores.

“O Santander é um dos bancos mais lucrativos do Brasil, de onde ele tira aproximadamente 28% de seu lucro mundial. Mesmo assim, é insensível à crise pela qual passa nosso país. Não faz nada para tentar amenizar o problema e ainda cria outros, com a retirada de direitos e redução de salários de seus funcionários para conseguir obter ainda mais lucro”, disse Rita. “Além disso, tem práticas antissindicais e é pouco confiável na relação com a representação dos trabalhadores”, completou.

Para a coordenadora da COE, os trabalhadores precisam perceber que a luta contra a terceirização passa diretamente pelas eleições deste domingo (2). “São os deputados e senadores eleitos que criam as leis, como a que permite a terceirização irrestrita nas empresas”, afirmou Lucimara. “Portanto, é responsabilidade de cada um fazer boas escolhas nas urnas. O que for responsabilidade coletiva e dever do sindicato, nós faremos. Porém, mudar as leis e as regras do jogo depende do Congresso Nacional e do presidente a serem eleitos”, acrescentou a dirigente.

Clima de circo

Em reunião realizada pela manhã, os representantes do banco apresentaram as novas condições aos bancários de forma efusiva e sensacionalista, em uma tentativa de fazer os trabalhadores se posicionar favoravelmente e induzi-los a acreditar que as mudanças serão benéficas.

“O tom da apresentação da mudança foi vergonhoso, em uma tentativa de convencer os trabalhadores a acharem incrível que, a partir de segunda-feira, perderão os direitos e conquistas garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho de uma das categorias mais organizadas do país. Ou seja, perder direito no Santander virou festa, porque, com isso, o banco reduzirá custos e aumentará seus lucros. Os trabalhadores que nos procuraram disseram que se sentem enganados e traídos pelo banco”, destacou Lucimara.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/SP

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil (BMB) e o coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Jordão, se reuniram, nesta quinta-feira (29), com a direção do banco para tratar sobre a desativação das portas giratórias com detector de metais e a substituição dos vigilantes armados por controladores de acesso, como parte do processo de reestruturação dos postos de atendimento (PAs) implementado pelo banco.

A representação dos trabalhadores exige que o Mercantil do Brasil garanta a integridade física de seus funcionários e clientes, com a manutenção de todos os itens de segurança necessários e cobra a suspensão do processo, com o retorno da vigilância armada e a manutenção das portas giratórias até que o assunto seja amplamente debatido junto ao Grupo de Trabalho da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), conforme definido no artigo 88 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, após negociações realizadas na Campanha Nacional dos Bancários 2022.

“Pelo público que atende, aposentados e pensionistas do INSS que, em sua maioria sacam seu benefício e transportam o dinheiro em espécie, ficando à mercê de golpistas e pessoas mal intencionadas, o Mercantil tem a obrigação de manter os vigilantes armados e as portas giratórias com detecção de metais em todas as suas unidades de atendimento”, disse o coordenador da COE do BMB, Marco Aurélio Alves. “A reestruturação dos novos PAs, com a desativação das portas giratórias e a contratação de controladores de acesso, que no nosso entendimento são despreparados para a função de segurança bancária, é um tipo de economia que só visa aumentar os já absurdos ganhos dos banqueiros. O banco precisa dar mais valor à vida das pessoas do que ao lucro”, completou.

Para Elias Jordão, o importante é manter a mobilização dos sindicatos nos locais em que o Mercantil do Brasil está promovendo tais mudanças, com o monitoramento das leis municipais e estaduais regulamentadoras sobre segurança bancária nas respectivas bases locais, e continuar pressionando o banco a rever seu posicionamento.

Segundo o coordenador do coletivo de Segurança Bancária da Contraf-CUT, o assunto será levado para debate no GT junto à Fenaban. “Esperamos avanços em mesa de negociação ou insistiremos em audiências públicas que criem leis municipais e estaduais que garantam a segurança dos funcionários e clientes dos bancos. Continuaremos cobrando para que a segurança bancária não seja tratada apenas como custo pelo Mercantil do Brasil, e sim como medida que preserva a vida de trabalhadores e clientes”, concluiu.

Em mesa, o Mercantil do Brasil garantiu que irá cumprir o acordo conquistado junto à Secretaria Regional do Trabalho de Minas Gerais, com o compromisso de manutenção de um vigilante armado e a porta giratória nos PAs do estado e que também irá seguir as legislações vigentes em cada base territorial sobre a obrigatoriedade dos itens de segurança para o funcionamento das unidades bancárias.

Fonte: Contraf-CUT

No dia das eleições, os eleitores precisam estar atentos às diversas regras relacionadas à votação estipuladas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No dia 2 de outubro não é mais permitido realizar carreatas, passeatas, motociatas, panfletagem e comício. Essas atividades devem ser finalizadas até às 22 horas do sábado, dia 1º de outubro.

A manifestação coletiva e aglomeração de pessoas que estejam utilizando roupas padronizadas também são proibidas, mas voltam a ser liberadas às 17h de domingo.

As pessoas que forem identificadas praticando boca de urna estão sujeitas à pena de detenção de até um ano, podendo também prestar serviços à comunidade e pagar multa no valor de até R$15 mil.

No entanto, a manifestação individual e silenciosa, como o uso de camisetas, bandeiras, bonés, broches e adesivos, é permitida.

Vale lembrar que se a sua vestimenta individual foi dada por algum candidato, isso configura compra de voto, o que, segundo a legislação eleitoral, é crime.

O celular pode até ser levado para a sua seção eleitoral, mas na hora de entrar na cabine deve ser deixado sob os cuidados dos mesários. Se o eleitor insistir em levar o celular para a cabine, será impedido de votar.

Portanto, lembre-se de levar consigo uma colinha com o número dos seus candidatos, pois não poderá realizar a consulta no celular na hora da votação.

O porte de armas de fogo está proibido em até 100 metros dos locais de votação. A proibição, que entra em vigor 48 horas antes do pleito e vai até 24 horas após o término da votação, vale tanto para civis que possuem o porte de arma quanto para integrantes das forças de segurança que não estejam de serviço no dia da eleição. Aqueles que descumprirem a regra poderão ser presos em flagrante por crime de porte ilegal de arma de fogo. 

Crianças de colo são aceitas na cabine de votação. Já recomendação do TSE para as crianças maiores é que aguardem do lado de fora da cabine. Se a criança tiver algum tipo de deficiência, o eleitor deve se identificar aos mesários para entrar na fila prioritária. 

É importante ressaltar que as pessoas que estarão trabalhando como mesárias nas eleições não podem usar roupas e objetos que façam propaganda de candidaturas. Os fiscais partidários somente poderão usar crachá contendo o seu nome e a sigla da sua legenda.

Fonte: Brasil de Fato