Maio 28, 2025
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O Comando Nacional dos Bancários vai se reunir na próxima terça-feira (2) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas para proteger a categoria diante do aumento da segunda onda da Covid-19 que atinge todo o Brasil. Um dos pontos a ser tratado no encontro, que se dará de forma virtual, será a retomada e mesmo a ampliação do home office, que deixou de ser adotado por alguns bancos.

“O centro dessa reunião do dia 2 é chamar a Fenaban e os bancos à responsabilidade diante da gravidade do momento. A segunda onda está com contágio muito mais elevado e se não forem tomadas medidas, a tragédia vai ser grande”, alertou o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles Machado.

O secretário lembra que no primeiro semestre do ano passado, no início da pandemia, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban firmaram um acordo com medidas protetivas que foi importante. “Tivemos medidas fortes quando começou a pandemia. Flexibilizar as medidas protetivas neste momento é uma tremenda irresponsabilidade. Os bancos que não levarem em conta a gravidade do momento podem ser responsáveis pelo aumento da doenças e do número de mortes na categoria. Estamos passando pelo pior momento da pandemia. Não tem sentido argumentar que os bancários não devem votar ao home office. Vamos cobrar fortemente isso, mas também outras medidas que foram flexibilizadas, como rodízio e controle de atendimento nas agências”, completou Mauro Salles.

“O número de casos no Brasil voltou a aumentar e já é maior do que nos piores momentos da pandemia. Além disso, estamos vendo diversos países avançarem na vacinação, enquanto ainda não estamos perto de vacinar nem sequer os que fazem parte dos grupos prioritários, devido à incompetência e ao descaso criminosos do governo federal. Por isso, vamos cobrar dos bancos que voltem a adotar medidas protetivas como no início da pandemia. A ampliação do home office é fundamental para proteger a vida dis bancários e de suas famílias”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. O movimento sindical bancário defende que a vacina seja gratuita, para todos os brasileiros e aplicada pelo SUS.

O alerta de Ivone para a incompetência do governo federal para enfrentar a crise tem uma trágica combinação com o aumento do desemprego. A taxa de desemprego no Brasil no último trimestre do ano passado chegou a 14,3%, recorde desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para piorar o cenário, desde o início de janeiro milhões de trabalhadores ficaram sem o auxílio emergencial, que garantiu um mínimo de sobrevivências a muitas famílias e garantiu que a economia não despencasse ainda mais em 2020.

O governo Bolsonaro se mostrou incapaz de conseguir um estoque de vacinas para proteger a população. A tragédia de mortes em Manaus pela Covid, que só comprovou a incapacidade do governo para enfrentar a pandemia. Ao mesmo tempo, assistimos ao um aumento assustador do número de mortes pela doença nos principais centros urbanos. Nos aproximamos de 220 mil mortes causadas pelo coronavírus e a média diária de óbitos completou, na segunda-feira (25), cinco dias com mais de mil ocorrências.

“A pandemia mostrou que os bancos não tiveram problemas de lucratividade com essas medidas protetivas. Eles continuaram fazendo negócios. Agora, podem ser responsabilizados por essa tragédia que está na nossa porta”, declarou Mauro Salles.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil decidiu ampliar sua distribuição de dividendos em 2021. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (25), em documento enviado ao mercado. De acordo com o documento, o percentual do lucro pago aos acionistas (payout) será de 40%. Sobre o resultado de 2020, o BB aprovou um payout de 35,29%.

O documento é assinado por Carlos José da Costa André, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores. “O valor do payout definido pelo Conselho de Administração considerou os balizadores constantes na Política, em especial, o resultado do Banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional”, diz o documento.

O anúncio é feito no momento em que a direção do BB pretende fazer 5 mil demissões e fechar centenas de agências, postos de atendimento e escritórios. “Está explicada a reestruturação. O banco faz a reestruturação, mexe com a vida dos funcionários, retira salário das bancárias e bancários, mas aumenta os dividendos. Tudo para economizar R$ 300 milhões”, criticou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Na semana passada, dia 21, funcionários do Banco do Brasil fizeram manifestações de protesto contra o plano de reestruturação da direção do banco de norte a sul do país. Foram reuniões em agências e outras unidades do BB, um tuitaço que ficou entre os 10 assuntos mais comentados do Twitter, além de colagens de cartazes e distribuição de uma carta para explicar à população o impacto negativo no atendimento com o fechamento das agências e a redução do quadro de funcionários. Nesta semana, sindicatos de todo o Brasil vão discutir a realização de uma paralisação nacional dos funcionários do BB na sexta-feira (29).

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) completa 15 nesta terça-feira (26). Com oito federações e 108 sindicatos associados, a entidade coordena o Comando Nacional dos Bancários e representa 94% da categoria em todo o Brasil.

“Esta enorme representatividade é resultado das lutas e da presença de nossas entidades filiadas no dia a dia dos trabalhadores. Trabalhamos incessantemente para garantir, defender e ampliar os direitos de todas a bancárias e de todos os bancários desse país, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

A Contraf-CUT é resultado da luta e do aprimoramento da organização sindical bancária e da retomada das entidades sindicais pelos trabalhadores, no início dos anos 1980. O primeiro passo para uma organização alternativa e, ao mesmo tempo, mais representativa ocorreu com a criação do Departamento Nacional dos Bancários (DNB), em 1985, cuja atuação foi essencial para a primeira greve nacional (naquele ano) da categoria após o regime militar.

O DNB atuou até 1992 quando foi substituído pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT) que por sua vez deu lugar à Contraf-CUT, em 2006, e formalmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 24 de junho de 2008.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Paritária da Promoção por Mérito aprovou em consenso a distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os empregados Caixa que não possuem impedimentos em 2020 previstos no RH 176. A decisão, baseada na primeira proposta dos empregados, aconteceu durante a reunião da Comissão nesta segunda-feira (25).

A Caixa propôs um segundo delta, que será distribuído para os empregados que atingirem a avaliação Excepcional no ciclo 2020 da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), conforme dotação orçamentária. Diferente do que acontecia anteriormente, os segundos deltas serão distribuídos de forma global entre os empregados e não por unidade.

depois de um ano difícil para os empregados, atendendo a mais de 120 milhões de pessoas com o pagamento dos benefícios emergenciais, a decisão da Promoção por Mérito foi uma boa notícia para os trabalhadores. Uma forma de reconhecimento por todo trabalho desenvolvido em 2020. A proposta foi um consenso entre a direção da Caixa e os representantes dos empregados. Após quatro propostas, o banco reavaliou a argumentação feita pelos empregados. Os pagamentos dos deltas para os empregados começarão a serem distribuídos em abril de 2021. Vale ressaltar ainda que o delta não é retroativo.

A avaliação de que a aprovação dos critérios foi um avanço veio do coordenador da representação dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) de Promoção, João Paulo Pierozan. “Fizemos um debate ampliado, nós do GT e da CEE/Caixa. Os representantes dos empregados definiram com um bom avanço as propostas. Foi uma grande resistência. Acredito que quem vai reconhecer isso serão os nossos colegas empregados da Caixa e vai fazer muita diferença. De fato, foi uma grande vitória”, afirmou.

Para as avaliações de 2021, os representantes dos empregados solicitaram que as discussões para definir os critérios da sistemática precisam iniciar o quanto antes, já em abril. A Caixa assumiu um compromisso em ata para que o calendário seja antecipado neste ano.

Para o representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) no GT de Promoção por Mérito, Marcelo Lima, o processo foi difícil e com muitas dificuldades por parte da Caixa. “Principalmente em ceder por pontos que eram importantes para nós empregados. Acho que o principal é que conseguimos um delta para todos os empregados. É uma ação de reconhecimento dos trabalhadores, que tiveram um ano tão difícil. Mas que merecimento é um reconhecimento. Além disso, garantimos a continuidade da promoção por mérito”, afirmou.

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, a aprovação foi uma construção de todos.  “Tivemos um grande avanço na construção de uma proposta de consenso. Ambos os lados reviram posições para chegar nessa propositura. E temos alguns compromissos firmados com o banco para que o debate seja feito num calendário já a partir de abril e no qual vamos iniciar o debate da GDP”, ressaltou.

Debate sobre a GDP

Os representantes dos empregados reforçaram a importância do debate sobre a instalação da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), principalmente com uma pauta na mesa permanente de negociação.

Os empregados reivindicam que a Caixa precisa ouvir os trabalhadores para então colocar os critérios da GDP em prática.

Faltas

Em outro ponto de debate, os representantes dos empregados solicitaram a manutenção de até duas faltas não justificadas. Mas a Caixa não aprovou.

Sem reuniões

Mesmo com a insistência dos empregados, a Caixa demorou a se reunir com os representantes para discutir as formas de avaliação. Após o calendário da Campanha Nacional dos Bancários de 2020, os empregados iniciaram os debates sobre a avaliação por mérito, mas sem retorno da Caixa.

Foram sucessivos cancelamentos e adiamentos por parte da Caixa e, a intransigência em relação a GDP fez com que a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) temesse um impasse que comprometesse o pagamento da promoção aos empregados.

Os empregados reforçaram aos representantes da Caixa que a promoção por mérito está prevista no Acordo Coletivo 2020/2022. “A Caixa realizará sistemática de promoção por mérito em 2021, referente ao ano base 2020, dos empregados ativos em 31.12.2020 […], conforme regras negociadas com as Entidades Representativas dos Empregados”, diz a cláusula 51 do documento.

Confira como ficou:

1º delta: distribuição de 1 delta linear para todos os empregados Caixa elegíveis e que não possuem impedimentos em 2020, previstos no RH 176.

Os empregados não devem apresentar as situações abaixo:

  • Menos de 180 dias de efetivo exercício.
  • Aplicação de penalidade de suspensão.
  • Censura ética.
  • Advertência, tendo recebido outra nos últimos 5 anos.
  • Contrato de trabalho suspenso.
  • Contrato de trabalho extinto.
  • Faltas não justificadas

2º delta: distribuído para os empregados Caixa, que estiverem enquadrados no resultado Excepcional, até o limite orçamentário.

Em caso de empate, utiliza-se os critérios de desempate:

  • Maior nota no eixo Resultado
  • Maior nota no eixo Estilo
  • Maior nota no bloco Competências
  • Maior nota no bloco Capacitações
  • Maior tempo de Caixa
  • Maior Idade

Fonte: Contraf-CUT

Os representantes dos empregados e da direção da Caixa da Comissão Paritária da Promoção por Mérito se reuniram nesta segunda-feira (25) para avançar nas negociações sobre a avaliação da Promoção por Mérito referente ao ano de 2020.

Os empregados esperam que haja acordo com a proposta apresentada, uma vez que a última feita pelo Grupo de Trabalho Promoção por Mérito não foi aceita. Na reunião do último dia 16 de dezembro de 2020, a Comissão propôs a distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176 (os impedimentos são ter menos de 180 dias de efetivo exercício, mais que 3 faltas não justificadas, ter recebido censura ética, penalidade de suspensão ou de advertência, caso tenha recebido outra há menos de 5 anos).

A Caixa recusou e indicou que os representantes dos trabalhadores apresentassem uma proposta alternativa para ser discutida.

Confira aqui a proposta enviada pelos representantes dos empregados

Fonte: Contraf-CUT

Mais uma bancária do Banco Bradesco foi reintegrada pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus Departamentos Jurídico e de Saúde. A reintegração ocorreu nesta segunda-feira na agência 2605 (Plínio Casado), em Duque de Caxias. 

Após decisão judicial da 5a Vara do Trabalho de Duque de Caxias, a bancária Maristela Hecht Ferreira Perkoski, demitida em plana pandemia do novo coronavírus, foi reintegrada às suas funções.

ENTENDA O CASO

Os bancos vem contrariando o compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia. 

Maristela procurou atendimento no Sindicato logo após o comunicado de demissão. O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que já conseguiu inúmeras reintegrações e decisões favoráveis aos bancários e bancárias, obteve mais uma vitória e conseguiu que a trabalhadora fosse reintegrada. 

IMPORTANTE

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu nesta sexta-feira (22) com representantes do banco para discutir questões relacionadas ao agravamento da pandemia da Covid19. A COE reivindicou a retomada do trabalho em regime de teletrabalho, com rodízio das equipes, visando reduzir a aglomeração nos locais de trabalho, bem como um aditivo ao atual acordo de horas negativas. O Santander se recusou a discutir mudanças no teletrabalho. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira (28) para definir uma posição sobre o banco de horas negativas.

“Vários trabalhadores dizem que o clima dentro do banco está normal. Muitos gestores não sabem o que fazer quando alguém da equipe está com suspeita de Covid-19. Há demora na tomada de decisão, o que pode implicar na morte de trabalhadores”, alertou Mario Raia, secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na COE.

“O banco se recusou a discutir a retomada do home office e reduzir o trabalho presencial. O Santander diminuiu as equipes de rodizio. É um atentado à saúde e à vida manter esse contingente no presencial quando alcançamos 210 mil mortos e piora a cada dia da pandemia. Vamos começar a responsabilizar o Santander pelas coisas que estão acontecendo. Na quinta-feira voltaremos a discutir. Queremos falar sobre o banco de horas negativas. Por enquanto, essa discussão está suspensa”, disse coordenadora da COE, Lucimara Malaquias.

Visitas externas

A COE cobrou dos representantes do banco o fato dos funcionários serem pressionados a fazerem visitas presenciais a clientes. Os representantes do banco disseram que a orientação é para as visitas a clientes serem feitas por vídeo e só ocorrem casos de visitas presenciais “quando é essencial”. Também foi apontado pela COE que o protocolo de ações contra a Covid-19 não está sendo cumprido em diversos locais de trabalho e que as recomendações e orientações acampam tendo interpretações diferentes pelos gestores.

Fonte: Contraf-CUT

A Revista Exame publicou hoje informação incorreta sobre uma ata do Conselho de Administração do Banco do Brasil que defende o plano de reestruturação do banco, que prevê a demissão de 5 mil funcionários e o fechamento de centenas de agências, postos de atendimento e escritórios. A publicação informou, incorretamente, que a ata foi assinada por todos os membros do conselho e até citou a Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref,) Débora Fonseca, representante dos funcionários, como assinante do documento.

Débora nega que tenha participado da reunião que aprovou a ata. Ela é frequentemente afastada de discussões do Conselho de Administração do BB, que alega “conflito de interesse” em sua participação. A representante dos funcionários discorda do seu afastamento de discussões fundamentais para o banco, como a reestruturação. Débora tem divulgado publicamente sua posição contrária ao plano de reestruturação, posição coerente como representante dos funcionários do banco.

Ela tem participado das manifestações contrárias ao plano desde sua divulgação, na semana passada. Nesta quinta-feira (21), por exemplo, foram realizadas manifestações em diversas agências e escritórios do Banco do Brasil de norte a sul do país. Um tuitaço contra a reestruturação, cravou a hashtag #MeuBBvalemais entre os 10 assuntos mais comentados no Twitter. A representante dos funcionários do BB informou que vai pedir esclarecimentos ao Conselho de Administração sobre as falsas informações divulgadas em nome do organismo.

“Repudiamos essa atitude da revista. É mais uma fake news produzida pela imprensa que apoia Paulo Guedes, o ministro que tem defendido a privatização do Banco do Brasil. É estranho como uma ata do Conselho de Administração saia tão rápido na mídia e no site do banco, tornando-se pública em uma velocidade inédita. Mais estranho ainda é constar o nome da representante dos funcionários do BB. Vale lembrar que quem coloca as restrições de participação da conselheira é o próprio banco”, afirmou o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Para o coordenador da CEBB, o banco deveria ser coerente com o que faz, ao impedir o acesso da conselheira nas reuniões e ser coerente também em uma ata que versa sobre uma reestruturação que nem sequer respeitou ritos oficiais da governança corporativa de uma empresa séria. “O banco cometeu um crime de responsabilidade enorme. Se é justo que o mercado reclame, também é justo que a conselheira questione”, disse Fukunaga.

Leia abaixo o manifesto de Débora Fonseca contra a falsa informação divulgada.

Como CAREF manifesto minha indignação com os termos constantes da ata publicada pelo Conselho de Administração (CA), que não espelha minha participação na reunião de 20.01.2021. Esclareço a todos os funcionários que represento no Conselho de Administração (CA) que não participei de qualquer decisão envolvendo o plano de reestruturação do BB.

Nunca tomei parte de decisões sobre o plano de reestruturação, PAQ, PDE ou qualquer tema que diga respeito aos funcionários. Sempre que há algum debate sobre questões relativas aos colegas do banco, há uma reunião à parte, sem a minha presença, porque o banco que alega “conflito de interesses” e impede minha participação. Muitas vezes questionei esse impedimento. O caso da reestruturação é ainda mais grave pois envolve, além da vida dos funcionários, o futuro do banco como instituição pública.

Solicitei esclarecimentos ao CA a respeito da reestruturação, seu impacto nas agências, nos negócios, no planejamento estratégico do banco e na vida dos funcionários. Na reunião do CA do dia 20.01.2021 reiterei o pedido de informações e esclarecimentos sobre onde e quem deliberou as medidas anunciadas. As informações que me disponibilizaram foram as poucas a que todos os funcionários já tiveram acesso. Reafirmo que a reestruturação não foi tratada nem decidida em reunião do CA que tenha tido a minha presença.

Reafirmo meu posicionamento contrário à reestruturação que reduz e compromete o papel do BB como instituição pública e ataca os direitos das funcionárias e funcionários.

Débora Fonseca

Representante dos funcionários no CA BB (Caref)

Fonte: Contraf-CUT

Representantes do Fórum das Centrais Sindicais – que reúne CSB, CTB, CUT, Força, Nova Central e UGT – realizaram um encontro virtual nesta quinta-feira (21) com a direção da Federação Nacional dos Sindicatos da China (FNSCH) para tratar dos esforços por vacinas contra a covid-19 no Brasil. Os chineses comprometeram-se a intermediar o diálogo entre as centrais brasileiras e o governo de Pequim para a liberação de insumos para os imunizantes.

“Vamos usar todos os nossos canais e esforços para levar a mensagem de vocês ao governo central e ao Partido [Comunista Chinês] sobre as necessidades imediatas do povo brasileiro ante a pandemia”, afirmou o secretário internacional da FNSCH, An Jianhua.

As centrais buscaram estreitar as relações entre os dois país, estremecida após uma série de ataques aos chineses promovida por integrantes do governo brasileiro. Tanto o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, como o próprio presidente Jair Bolsonaro atribuem à China responsabilidades pela ocorrência da pandemia. Além disso, um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também se destaca pelas agressões às autoridades diplomáticas da China.

Contudo, sem citar nominalmente as autoridades brasileiras, Jianhua afirmou que “algumas palavras de ignorantes” não vão comprometer as relações amistosas entre os dois países. Além disso, ele agradeceu uma carta das centrais enviada ao Congresso, em novembro, em desagravo à série de ofensas proferidas.

A FNSCH é a maior entidade sindical do mundo, com 302 milhões de trabalhadores filiados, reunidos em 1,7 milhão de sindicatos. A entidade também ocupa a vice-presidência na Assembleia Popular, o mais importante órgão legislativo do país comunista.

Além da coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac e distribuída no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, os chineses produzem insumos para diversas outras vacinas.

União

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que a iniciativa demonstra a organização do movimento sindical brasileiro. “Iremos aonde for necessário. Falaremos com todos os interlocutores que puderem nos ajudar a enfrentar essa crise sanitária, agravada pela incompetência e sordidez do presidente Bolsonaro”, afirmou ele.

O contato diplomático com os chineses ocorre dois dias após as Centrais firmarem acordo com o governo venezuelano para o fornecimento de 80 mil metros cúbicos de oxigênio por semana para Manaus. No encontro, os sindicalistas chineses também manifestaram solidariedade à população do Amazonas, e prometeram, ademais, o envio de ajuda humanitária à região.

Com informações da CUT

Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil irão deliberar, em assembleia virtual nesta segunda-feira (25 de janeiro), sobre a proposta de paralisação das agências no dia 29 de janeiro de 2021.

A assembleia ocorrerá das 8h até as 18h.
 
A indicação da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) é que, no dia 29 de janeiro, seja realizada uma paralisação nacional de 24 horas dos empregados do Banco do Brasil contra a reestruturação do banco público. Esse desmonte foi anunciado no dia 11 de janeiro, que prevê o fechamento de agências e outras unidades do BB, além da demissão de 5 mil funcionários e a extinção da função caixa. Milhares de bancários do Banco do Brasil, incluindo a Baixada Fluminense, poderão ser atingidos pelas mudanças.
 
Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/
 
O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br/)
 

Confira abaixo o edital na íntegra: