Maio 30, 2025
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O Banco do Brasil anunciou que obteve lucro líquido ajustado de R$ 13,9 bilhões em 2020. O resultado poderia ser ainda maior, se não fosse o impacto causado pelo aumento de 47,6% da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), influenciada pela antecipação de provisões prudenciais, que somaram R$ 8,1 bilhões. A rentabilidade do banco em 2020, mesmo com a pandemia, foi de 10,4%.

“Como pode um banco com esse resultado, que não traz prejuízos para o país, ao contrário, que contribui com recursos para o Tesouro Nacional e, desta forma, ajuda na realização de diversas políticas de desenvolvimento econômico e social, estar sendo tão massacrado pelo governo? A população precisa ter essa informação e saber que, se o Banco do Brasil for privatizado, como prega o governo, o país vai perder”, destacou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“As constantes reestruturações pelas quais o banco vem passando, como a que está em andamento neste momento, nada mais são do que a preparação do banco para a privatização. Elas não servem para melhorar a eficiência do banco, como tenta passar o governo. O BB já é mais eficiente do que os bancos privados. A reestruturação prejudica o atendimento à população e aumenta o desemprego. Os bancos privados não se importam com isso, mas o BB, como instituição pública tem que se preocupar. Mas, esse nosso governo também não se preocupa em atender bem a população”, completou o coordenador da CEBB.

Prejuízo para o atendimento

As afirmações de Fukunaga com relação à precarização do atendimento podem ser confirmadas nos dados do balanço divulgado nesta manhã. Ao final de dezembro de 2020, o BB contava com 91.673 funcionários. Uma redução de 1.517 postos de trabalho em doze meses. Ao longo do ano, foram fechados 178 postos de atendimento bancário.

A precarização do atendimento cai sobre as costas dos clientes. Mesmo pagando caro para contar com os serviços do banco. As receitas do BB com as tarifas bancárias e com a cobrança pelos serviços prestados somaram R$ 28,7 bilhões em 2020 e, somente com esse valor, que é irrisório se comparado ao que arrecada com outras transações que realiza, o banco consegue cobrir todas as despesas que tem com os funcionários (salários, PLR e outros) e ainda sobra 32,1% do valor.

“É aquela triste história de pagar caro por um serviço, mas não ser bem atendido quando se precisa dele. E não porque os funcionários não se esforcem para fazer o seu melhor, mas pela falta de agências e de pessoal para prestar o serviço”, explicou o representante dos funcionários.

Protestos

Durante do anúncio dos resultados do Banco do Banco do Brasil em 2020, os funcionários do banco e sindicatos de bancários realizaram protestos contra a reestruturação que está sendo realizada. Em São Paulo, por exemplo, as manifestações se concentraram na frente da matriz do banco no estado, na avenida Paulista.

Demissões, banco de horas negativas e o Programa Complementar de Resultados (PCR) são as principais pautas da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, que será realizada nesta sexta-feira (12), às 17h, por videoconferência.

O Itaú iniciou o ano com muitas demissões. Com o anúncio do novo modelo de agências, uma grande apreensão foi sentida na base, principalmente, na área de gerência. “Os dirigentes de todo o Brasil receberam muitas denúncias de demissões. Nós vamos cobrar que o banco cesse essas demissões. Queremos que a realocação e capacitação sejam prioridades para funcionários afetados por qualquer mudança nas agências”, explicou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Em janeiro, o sistema de compensação voltou a ser mensal. O período de acúmulo de horas negativas, conhecido como banco de horas, encerrou-se em 31 de dezembro de 2020 e o saldo acumulado deverá ser compensado até dezembro de 2021. A reunião de amanhã começa a definir as regras de compensação.

No caso do PCR, a reunião vai acertar o valor da segunda parcela. Para definir o valor consolidado é necessário saber a rentabilidade do banco em 2020. Caso ela ultrapasse 23%, os bancários receberão a diferença em março.

Fonte: Contraf-CUT

A proposta de compensação de horas não trabalhadas em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus foi aprovada por 94,86% dos empregados do banco Santander que participaram da assembleia eletrônica realizada por sindicatos de todo o país na terça-feira (9).

Inicialmente prevista para janeiro, a nova data indicativa para o início da compensação é março. A data, porém, está condicionada a uma nova análise das condições da pandemia, com a possibilidade de nova prorrogação.

Com a aprovação da proposta, os trabalhadores terão 18 meses para fazer a compensação das horas, sendo vetado desconto em folha de pagamento até encerrado este prazo. Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, também é vetado o desconto das horas não compensadas.

Acordo

Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Organização dos Empregados (COE), Mario Raia, o acordo traz um pouco de tranquilidade para os trabalhadores que têm banco de horas negativas. “O acordo anterior previa o início da compensação agora para janeiro. Mas, com o prolongamento do período de pandemia, foi necessário negociarmos a nova data de início, além de ampliar o prazo para compensação”, explicou.

Resumo da proposta

– Início da compensação será adiado de janeiro para março, com a possibilidade de nova prorrogação a depender do cenário da pandemia;
– Ampliação do prazo de compensação de 12 para 18 meses;
– Vetado desconto em folha de pagamento até encerrado o prazo de 18 meses para compensação;
– Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, é vetado o desconto das horas negativas não compensadas.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) definiu como será o feriado do Carnaval em Fevereiro.

Segundo o comunicado, nos dias 15 e 16 de Fevereiro (segunda-feira e terça-feira de carnaval), não haverá expediente ao público nas agências.

Já na Quarta-feira de Cinzas (17/02), o expediente será iniciado às 12h, assim como nos anos anteriores.

“O lobo cuidará do galinheiro”. É assim que o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, resume a possibilidade de “autonomia” do Banco Central (BC), por meio do Projeto de Lei Complementar (PLP) 19/2019, que pode ser votado nesta quarta-feira (10).

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (9), o requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto. O especialista afirma que a pressa mostra como os parlamentares não têm consciência do que o processo significa. Na avaliação de Fausto, a autonomia do Banco Central é a confirmação da política ultraliberal do ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Com essa autonomia, o preço dos produtos, a inflação e a taxa de juros estarão vinculados ao interesse do mercado financeiro. Vamos colocar o lobo para tomar conta do galinheiro”, alerta o diretor técnico do Dieese, em entrevista à Maria Teresa Cruz, na Rádio Brasil Atual.

À RBA, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), disse que o Congresso aprovou a tal “autonomia”, sob pretexto de “blindar” a instituição de “ingerências políticas”. “Estamos dando autonomia em relação ao governo, mas não estamos dando autonomia em relação ao mercado”, criticou.

Banco Central acima de governos

O projeto de lei estabelece mandatos de quatro anos para o presidente e os diretores do Banco Central. Para assumir, eles deverão passar, ainda, por votação secreta no Senado. Porém, a proposta diz que o novo chefe do banco deverá assumir no terceiro ano de governo do presidente da República, de modo que o seu no comando da política monetária não coincida com o mandato do chefe do Executivo.

Fausto Augusto Junior critica esse item e afirma que, caso Jair Bolsonaro deixe a Presidência em 2022, sua política ultraliberal será mantida durante a próxima gestão. “Isso deixará um próximo presidente ainda subordinado à política econômica do último governo. É a manutenção dos erros do governo anterior em um órgão responsável pela política monetária do país, como a taxa de juros e emissão de moedas”, criticou.

A autonomia do Banco Central é debatida no Congresso desde 1991, e o projeto entrou na lista de pautas prioritárias do governo, entregue pelo presidente Jair Bolsonaro a Lira e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na semana passada.

Fonte: Rede Brasil Atual

Em reunião com o Comando Nacional dos Bancários, realizada na tarde desta quarta-feira (10), o Banco do Brasil se manteve irredutível e não aceitou negociar o fim do comissionamento de função dos caixas, nem o abono dos dias de paralisação em protesto contra a proposta de reestruturação do banco, que prevê 5 mil demissões, o fechamento de 112 agências, de 242 postos de atendimento e sete escritórios. Comando já tirou lista de atividades para ser debatida nas plenárias que acontecerão nesta quinta-feira (11), além de um tuitaço já para esta quinta, às 11h.

“É um absurdo que, em plena pandemia, um banco público, que apresenta lucro e fornece recurso para o Tesouro Nacional, queira reduzir 5 mil postos de trabalho e os salários de quem vai continuar trabalhando”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Além disso, queira fechar unidades de atendimento, prejudicando duplamente a população que terá menos funcionários para atendê-la e menos unidades que lhes prestem o serviço”, completou.

Para Juvandia, a direção do banco segue a linha entreguista e de arrocho ao trabalhador que vem sendo tocada pelo governo Bolsonaro. “Trata-se de um governo declaradamente contra os trabalhadores, que já cortou diversos direitos trabalhistas. Um governo que quer acabar com as empresas públicas e todo o funcionalismo. A população precisa ficar atenta, pois sem os serviços e os funcionários públicos ela contará apenas com o serviço privado, que busca exclusivamente o lucro e, na maioria das vezes, não presta um serviço adequado”, observou a presidenta da Contraf-CUT, ao lembrar do apagão ocorrido em Roraima, onde uma empresa privada foi a responsável pelo apagão e uma empresa pública teve que resolver o problema e os hospitais do SUS, que foram quem atendem a população durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. “Durante essa pandemia, foi a Caixa (Econômica Federal) quem atendeu a demanda pelo auxílio emergencial e foi o banco do Brasil quem concedeu crédito para que não houve houvesse um número ainda maior de empresas baixando as portas”, alertou.

Intensificação do movimento

Após a reunião com o banco, o Comando e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) permaneceram reunidos e defiram uma série de ações a serem organizadas nas plenárias que serão realizadas nesta quinta-feira (11) por sindicatos de todo o país.

“Estamos às vésperas do Carnaval, mas não podemos deixar que isso nos atrapalhe. O banco já retirou hoje a gratificação dos caixas e o movimento de protesto deve continuar na mesma intensidade. Hoje já houve uma boa adesão à paralisação e demais atividades de protesto. Vamos intensificar as ações para que isso siga numa crescente e leve à mobilização de toda a sociedade contra mais esse descalabro do governo”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga, lembrado que as mudanças afetam a vida dos funcionários que saem e dos que ficam, devido à sobrecarga de trabalho e possíveis transferências. “Mas, também podem afetar toda a economia, principalmente das cidades que perderão agências e de toda a população, que terá o atendimento prejudicado”, completou.

Mobilização

O Comando tirou propostas indicativas que deverão ser debatidas e organizadas em plenários dos funcionários nesta quinta-feira, mas já definiu um grande tuitaço para às 11h desta quinta-feira. “Todo mundo de todos os sindicatos precisa participar do tuitaço para colocarmos este assunto entre os mais comentados do país”, declarou a coordenadora do Comando Nacional.

Calendário

11/2, às 11h – Tuitaço #BBParado e #MeuBBValeMais
11/2 – Plenárias organizativas
– Manutenção do Estado de Greve
– Ações judiciais contra a desgratificação
– Ações judiciais contra fechamentos das agências
– Ações judiciais pedindo a reclassificação das faltas
– Contato com parlamentares, prefeitos e governadores
– Paralisações
– Ações pontuais
18/2 – Plenárias
19/2 Reunião de avaliação do Comando

Fonte: Contraf-CUT

Festa nas mansões e palacetes. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o texto-base do projeto que prevê autonomia para o Banco Central. Sem discussões nas comissões e nenhum debate com a sociedade, a votação ocorreu um dia após ter sido aprovada a urgência do projeto.

“Essa autonomia coloca nas mãos do mercado financeiro os destinos da política econômica brasileira. É uma afronta à democracia porque a população elege seus governantes para tocar a economia do país. Com a aprovação do projeto, será o mercado financeiro que definirá os destinos do Brasil na economia. Isso afeta a oferta de emprego, inflação, câmbio e todo funcionamento da máquina econômica do país. É tudo que o mercado quer: um Banco Central que atenda unicamente a seus interesses”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

O Banco Central autoriza as instituições financeiras a funcionar, tendo a função de fiscalizá-las. Caso não existisse ou não fosse uma entidade com essa força, poderia haver excessos por parte dos bancos, por exemplo. Também é responsável por controlar a inflação e pela regulamentação e supervisão de todo o Sistema Financeiro Nacional. Isso significa que toda ação ou decisão tomada pelo Banco Central afeta diretamente as relações financeiras, influenciando em fatores como negociações, investimentos, moedas estrangeiras, crédito e preços.

“O Banco Central é responsável por garantir que a economia brasileira fique estável, regulando o sistema financeiro e mantendo o poder de compra da moeda do país, o Real. Mas, os trabalhadores e a população pobre têm uma visão de estabilidade e os ricos e o mercado têm outra, completamente diferente. Agora, com o Banco Central ficando nas mãos do mercado, vai prevalecer a estabilidade dos ricos, em prejuízo dos mais pobres”, avalia Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

Diversas agências do Banco do Brasil permaneceram fechadas nesta quarta-feira (10) em todo país. Os funcionários cruzaram os braços em protesto contra o plano de reestruturação do banco, que prevê 5 mil demissões, o fechamento de 112 agências, de 242 postos de atendimento e sete escritórios. Também ocorreram manifestações públicas nas ruas e câmaras municipais e distribuídos panfletos informativos à população.

“Tivemos ampla adesão dos funcionários do Banco do Brasil neste dia de paralisação, em todo o país, nesta quarta-feira (10). Os cofres do banco em São Paulo, Campinas e Brasília ficaram fechados. E a paralisação de hoje é apenas mais uma no calendário de greves do BB, contra a execução do plano de cortes de custos do banco. O desmonte promovido pelo governo prejudica não somente os trabalhadores, mas aos clientes, que têm o serviço precarizado. Aguardamos a direção do banco para negociar melhores condições de trabalho e respeito à população”, disse, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“As mudanças afetam a vida dos funcionários que saem e dos que ficam, devido à sobrecarga de trabalho e possíveis transferências. Mas, também podem afetar toda a economia, principalmente das cidades que perderão agências e de toda a população, que terá o atendimento prejudicado. Não dá para o banco fazer um reestruturação como esta sem conversar antes com as partes que serão afetadas”, completou.

O banco anunciou o pacote de reestruturação em janeiro e, desde lá, funcionários e suas representações sindicais buscam, em vão, informações sobre o plano para evitar danos aos funcionários e todos os demais afetados. Diante da negação do banco em negociar, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitou a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), mas até ontem as negociações haviam sido infrutíferas.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou ato nesta quarta-feira, dia 10 de Fevereiro, em Nova Iguaçu pelo Dia Nacional de Luta e Luto, contra a reestruturação que dá início ao processo de privatização do Banco do Brasil, seguindo a orientação do Comando Nacional dos Bancários. Além da Baixada Fluminense, em todo o país foram registradas manifestações.
 
Na sexta-feira (5), bancárias e bancários do Banco do Brasil, em todo o país, participaram de assembleias virtuais e aprovaram o Estado de Greve. 

O Estado de Greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atente para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve.

Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios.

Confira as fotos em nossas redes sociais. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou na quarta-feira (9) um guia técnico destinado a procuradores da instituição, em que defende que trabalhadores que se recusarem a se vacinar contra a Covid-19 possam ser dispensados por justa causa. O MPT afirma que, no caso de demissão, o interesse coletivo se sobrepõe aos interesses individuais, conforme determina a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

No documento, a instituição lista normas brasileiras sobre saúde e segurança no trabalho para demonstrar que o objetivo da vacinação é garantir o direito fundamental à vida e à saúde do trabalhador. Além disso, o MPT usa como argumento a favor da demissão a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o Estado pode impor sanções a quem não se vacinar, como multa, impedimento de matrículas, entre outras. Para a instituição, a demissão por justa causa poderia funcionar como uma dessas medidas, desde que seguidas as regras previstas na CLT.

De acordo com Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a decisão é mais uma prova da importância da vacina para toda a população Brasileira. “Defendemos um consistente plano de vacinação, com regras claras, baseada em requisitos científicos, e no qual as prioridades sejam estipuladas dentro de critérios epidemiológicos.”

O secretário lamenta a condução do Governo Federal de precária, o que força o Supremo Tribunal Federal (STF) a intervir, exigindo do governo medidas efetivas. “Nesse sentido, o Comando Nacional dos Bancários luta para que os bancários, como categoria essencial e que tem potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na fila de prioridades. Não queremos furar a fila, mas queremos que a categoria tenha um nível de prioridade pela característica da atividade.”

A reinvindicação do Comando Nacional ganhou mais força com a defesa do recém eleito primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), uma vez que esses trabalhadores estariam em contato com milhões de pessoas. A informação é da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, publicada na edição desta segunda-feira. “Não tem como negar que os bancários que trabalham na ponta, especialmente os da Caixa Econômica Federal, correm risco por causa do contato diário com milhares, até mesmo milhões, de pessoas”, disse Marcelo Ramos. Ainda segundo a Folha de S.Paulo, o parlamentar pediu à “associação dos bancários” um levantamento sobre o número de bancários que seriam beneficiados.

Mauro Salles lembra, no entanto, que isso tudo não bastará, se não tiver vacina disponível para todos. “Eis outra frente de luta para exigir que o governo federal se agilize, cumpra com sua responsabilidade e compre vacinas suficientes para vacinar a todos. É inaceitável a postura do presidente que trata com desdém a pandemia”, disse. “Mas, enquanto a vacina e a imunização da população não acontecem, precisamos continuar nos cuidando e cuidando aos outros com as diversas medidas indicadas: higienização; máscaras, distanciamento e, quem puder, fique em casa; para evitar aglomeração. Ainda mais com essa nova onda que se mostra mais agressiva”, finalizou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT