Maio 27, 2025
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O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense lamenta o falecimento do bancário e companheiro de lutas, Wilson Franca dos Santos.

Wilson era bancário, oriundo do Banespa e, posteriormente, do Banco Santander.

Foi Presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Petrópolis, dirigiu o INPAS (Instituto de Previdência e Assistência Social do Servidor Público do Município de Petrópolis) e presidiu o Sindicato dos Bancários de Petrópolis nos mandatos de 2005 a 2008 e de 2008 a 2011. No ano de 2009, se licenciou para exercer a função de Chefe de Gabinete da Prefeitura no Governo Paulo Mustrangi.

Nos últimos anos, Wilson enfrentava uma luta contra o câncer, mas não resistiu à complicações geradas pela Covid-19.

Nossos sentimentos e pêsames aos familiares e amigos.

Companheiro Wilson Franca dos Santos, PRESENTE!

A jornalista Manuela D’Avila, ex-deputada federal e ex-candidata a vice-presidenta da República, anunciou sua adesão à campanha Tributar os Super-Ricos. Manuela ressalta em vídeo nas redes sociais que a campanha é por justiça social e tributária no Brasil. Ela também destaca a mascote da campanha, a personagem Niara, criação do cartunista Aroeira para animar a campanha.

Veja o depoimento de Manuela D’Avila nas redes sociais.

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Saiba mais:

Conheça Niara, mascote da campanha Tributar os Super-ricos

Campanha cobra medidas para tributar super-ricos

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (11) que pretende demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento. Além do ataque aos direitos dos trabalhadores, que estão sendo removidos dos seus pontos, com comissões reduzidas, esse desmonte também deve afetar o atendimento à população.

Em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta quarta-feira (13), o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, diz que o banco se utiliza do crescimento do atendimento digital para justificar o fechamento das agências. Contudo, nem todos têm acesso aos meios virtuais.

De um lado, esse fechamento pode abrir espaço para a atuação de bancos privados, que cobram tarifas mais elevadas e juros mais altos. Por outro, há regiões onde não há interesse da iniciativa privada em manter o atendimento. Os principais prejudicados, segundo Fukunaga, serão os agricultores familiares, micro e pequenos empresários, idosos e correntistas de baixa renda.

“Estamos no meio de uma pandemia. É óbvio que o atendimento digital vai aumentar. Mas, mesmo assim, é possível perceber a quantidade de pessoas buscando atendimento nas agências, principalmente aquelas que têm acima de 60 anos. Essas pessoas não têm familiaridade com o banco digital”, criticou.

Da mesma forma, a população carente também tem dificuldade em acessar essas ferramentas. “Para acessar o aplicativo, é preciso ter acesso a internet. Normalmente essas pessoas têm celulares que são pré-pagos, o que dificulta. O banco não vai atender essa pessoa pelos canais digitais, não vai atender nas agências tradicionais. Vão fazer o quê? Perder esses clientes?”, questionou.

Crédito

O representante dos funcionários destacou que o BB responde por cerca de 55% do crédito agrícola voltado para a agricultura familiar. Nesse processo de “reestruturação”, a instituição anunciou a abertura de 14 “escritórios agro”. Mas são unidades voltadas para atender ao agronegócio, e não aos pequenos produtores.

“Se o banco está fechando unidades comerciais normais, entende-se que a agricultura familiar vai ter dificuldade de acessar esse crédito. Já o agronegócio é voltado para a exportação, e não traz o alimento para as nossas mesas. É terrível essa segmentação que o banco está fazendo, e uma falta de respeito com a população”.

Além disso, Fukunaga também destacou que, durante a pandemia, o Banco do Brasil atendeu a mais de 110 mil micro e pequenas empresas. Os recursos emprestados através do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) somaram R$ 6,9 bilhões.

Balanço

Além do prejuízo ao público, o dirigente afirma que os cortes também não se justificam, considerando o balanço financeiro da instituição. Em 2020, por exemplo, o banco registrou lucro líquido de R$ 17 bilhões, com crescimento de 122% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, a base de clientes também cresceu, atingindo a marca de 73 milhões. Contudo, nos últimos cinco anos, entre o início de 2016 e setembro de 2020, o BB já eliminou mais de 17 mil postos de trabalho, fechando 1.058 agências.

Fonte: Rede Brasil Atual

Ainda estamos nos primeiros dias do ano de 2021, mas o trabalho do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense não para. Hoje, dia 13 de janeiro, mais um bancário do Banco Bradesco foi reintegrado pelo Sindicato, através de seus Departamentos Jurídico e de Saúde.
 
O bancário Marco Antonio Rogerio, do Banco Bradesco, teve sua demissão revertida após decisão judicial proferida pela 7a Vara do Trabalho de Duque de Caxias.
 
É mais um trabalhador reintegrado às suas funções em plena pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 200 mil brasileiros.
 
ENTENDA O CASO
 
Os bancos vem contrariando um compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia.
 
Marco Antonio buscou atendimento no Sindicato, assim que soube de sua demissão. Após o atendimento, o Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense entrou em ação e, neste início de ano, já colheu os frutos de um trabalho sério e competente: conseguiu a reintegração imediata do trabalhador. 
 
IMPORTANTE
 
Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.
 
SINDICALIZE-SE

A Caixa Econômica Federal completa 160 anos nesta terça-feira (12), com passado de histórias brilhantes e futuro sob ameaça. Mesmo diante ao maior desmonte de sua história, o aniversário do banco que atua como principal agente das políticas públicas do Estado é motivo de orgulho para os seus empregados e para o povo brasileiro.

“São 160 anos de mãos dadas com a população que mais precisa. A Caixa é o banco que permite a realização dos sonhos dos brasileiros. Começou com o sonho da liberdade, quando poupou dinheiro dos escravos para a compra da carta de alforria, o sonho da casa própria, da formação no ensino superior, da diminuição da desigualdade no país”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Fabiana Uehara Proscholdt. “Precisamos enaltecer essas conquistas e mostrar para a população que tudo isso pode acabar se as tentativas de privatização do governo e da direção do banco se concretizarem. Nossa luta é constante pela defesa da Caixa 100% pública, pela valorização dos empregados e por melhores condições de trabalho”, completou.

A data, além de comemoração, tem de ser de resistência contra as tentativas governamentais de privatizar partes rentáveis da instituição, através da venda de suas subsidiárias. Essas áreas, a exemplo das loterias, seguros e cartões de crédito, sustentam os programas sociais operados pelo banco. Foi a força da mobilização e da união das entidades sindicais e associativas que manteve a Caixa 100% pública até agora.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, no pacote de ações para privatizar a Caixa, o governo e a direção do banco incluíram também o desrespeito aos empregados. “Metas desumanas, reestruturações sem planejamento, jornadas exaustivas e extrapoladas, atendimentos precarizados por falta de condições de trabalho e também pela falta de mais de 20 mil empregados, PDV [Programas de Desligamento Voluntário] – tudo isso faz parte da estratégia de passar uma imagem de ineficiência para a sociedade e tentar justificar a privatização”, alerta. “Mas a realidade mostra o contrário. O que seria da população mais carente se não fosse a Caixa e seus empregados durante o pagamento do Auxílio Emergencial? Graças aos empregados, que têm resistido a tudo isso para cumprir a função social do banco, 68 milhões de brasileiros tiveram condição de sobreviver nesta pandemia”, avalia.

Campanha

O desrespeito aos trabalhadores provocou as entidades em defesa dos bancários a realizarem uma campanha de valorização dos empregados da Caixa. A Fenae, as Apcefs, a Contraf-CUT e demais entidades sindicais e associativas se uniram para mostrar ao país a importância do trabalho destes bancários para socorrer metade da população brasileira durante a pandemia do coronavírus. A campanha começou no dia 28 de dezembro e vai até o aniversário da Caixa, nesta terça-feira (12).

Uma das atividades que marcam a campanha são projeções em várias cidades do país em defesa da Caixa. São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Belém, Fortaleza e Manaus são as capitais que receberam nesta segunda-feira (11), às 19h, projeções com mensagens da campanha em defesa da Caixa 100% pública. A ação é realizada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O objetivo foi denunciar os ataques que a empresa vem sofrendo, com ameaça de privatização de áreas rentáveis como seguros, loterias e mais recentemente o banco digital.

Live

Para marcar os 160 anos da Caixa Econômica Federal, a Fenae e a Contraf-CUT realizam um debate, às 19h, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Confederação. Em pauta estarão temas como importância dos empregados durante a pandemia, as ameaças de privatização e os desafios das entidades para os próximos anos.

Participam do bate-papo virtual Fabiana Proscholdt, Sergio Takemoto; Rita Lima, diretora de Relações do Trabalho da Fenae e da Intersindical; Emanoel Souza, conselheiro fiscal da Fenae e secretário-geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb) e da coordenação da CTB Bancários.

Também está programado para esta terça tuitaço das 11h às 13h. A Fenae, Apcefs, Contraf/CUT e demais entidades representativas chamam a atenção dos brasileiros sobre as ameaças que sofre o banco público e os impactos que a privatização pode trazer aos setores mais importantes do país. Participe também com as hashtags #Caixa160anos  #PrivatizaNão #MexeucomaCaixaMexeucomoBrasil

Mobilizações

Uma série de atividades acontece também nesta terça para marcar o aniversário do banco e reivindicar melhores condições de trabalho e valorização dos empregados. Veja onde haverá manifestações:

  • Brasília: atividades em frente ao edifício-sede da Matriz I da Caixa, a partir das 11h.
  • Teresina (PI): manifestação na frente da agência da Caixa na Rua Areolino de Abreu, a partir das 8h30.
  • Itabuna (BA): ato às 10h, na agência Grapiúna, contra a privatização do Banco, em defesa da Caixa 100% pública e por mais contratações e melhores condições de trabalho.
  • Belo Horizonte MG): transmissão de live no Facebook (facebook.com/bancariosbh) em comemoração aos 160 anos da Caixa, às 10h30 desta terça-feira, 12 de janeiro.
  • São Paulo (SP): manifestações pela manhã, às 10h, em frente ao prédio do Brás. Às 14h, em frente ao prédio da Caixa da Avenida Paulista.

Fonte: Contraf-CUT

No terceiro trimestre do ano 2020, o Banco do Brasil desembolsou R$ 6,2 bilhões, beneficiando 110 mil empresas. O saldo total da carteira de crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas do Banco do Brasil teve alta de 17,9%, em relação a setembro de 2019 (aumento de R$ 11,2 bilhões). Os recursos foram viabilizados pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No mesmo período, a Caixa Econômica Federal havia desembolsado R$ 12,064 bilhões. Para efeito de comparação com as instituições privadas, o Itaú, que também operou o Pronampe, atingiu 47 mil micro e pequenas empresas com valores correspondentes a R$ 3,9 bilhões.

“No caso do BB, este aumento da carteira de crédito para as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) é significativo se levarmos em consideração que, em 2015, o BB promoveu uma reestruturação que tirou a atuação dos gerentes de relacionamentos em contato direto com esses clientes, concentrando sua atuação através do sistema digital. A reestruturação, segundo dados do balanço, operou uma perda 51% da carteira de crédito de clientes MPEs da instituição. Já em fevereiro de 2020, o banco anunciava novamente uma reestruturação que devolveu a atuação desses gerentes de relacionamento de forma direta com os clientes pessoas jurídicas, nas áreas de Micro, Pequenas e Médias Empresas”, explicou o João Fukunaga, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Exemplos não faltam sobre a atuação dos bancos públicos no fomento da economia no momento da pandemia, que teve implicações em todo o mundo. O desembolso, com programas como o Pronampe, fez crescer em 27,8% o desembolso para as MPEs, ante 11,1% das grandes empresas. Este recurso do Pronampe foi disponibilizado em créditos cedidos via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para todos os grandes bancos comerciais. Enquanto alguns internalizaram esses recursos e reforçaram seus caixas, os bancos públicos atuaram junto a economia mais fragilizada, nas micro e pequenas empresas.

“O BNDES e seus funcionários sempre desempenharam um papel de análise criteriosa de desembolsos, atuando em momentos de crise econômica para inibir a contaminação sistêmica internacional. Esse é o papel de um banco de fomento, mais ainda de um banco público, pois a própria reportagem mostra a retração do crédito vindo de bancos privados”, analisou João Fukunaga. Em reportagem de 3 de janeiro, o jornal “O Estado de São Paulo”, na seção Economia, registrou a atuação do BNDES na pandemia com as MPEs. Mas a reportagem não informou que os R$ 150 bilhões em desembolso, nesse momento de pandemia, vieram do BNDES, o banco público fomentador nacional de políticas de crédito.

Dados do Banco Central do Brasil indicam que, no início de 2009, o saldo de crédito dos bancos públicos crescia a taxa de 31,5% ao ano acima da inflação. Enquanto no mesmo período o crédito nos bancos privados crescia a taxa de 17,8% acima da inflação. Ao final daquele ano, com o agravamento da crise econômica internacional, os bancos privados no Brasil reduziram brutalmente os novos desembolsos de crédito e, em dezembro, a taxa de crescimento em 12 meses havia despencado para 1,2% acima da inflação, enquanto nos bancos públicos os desembolsos foram sustentados por uma decisão política do governo e, em dezembro de 2009, o crédito nas instituições estatais ainda crescia a elevada taxa de 27% acima da inflação.

“A importância dos bancos públicos na atuação contra crises econômicas é fundamental para sustentabilidade no pequeno, médio e longo prazo, com políticas de juros mais baixos, permitindo aumento de geração de emprego, como crescimento da atuação dessas empresas na economia direta”, afirmou o coordenador da CEBB.

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-Econômicas (Dieese), entre janeiro de 2008 e janeiro de 2016, a participação dos bancos públicos no crédito total no país passou de 33,8% para 56,5% e a participação dos bancos privados caiu de 66,2% para 43,5%. Por outro lado, desde 2016 a participação dos bancos públicos vem caindo sistematicamente chegando a 45,7% em outubro de 2020, ante uma participação crescente de 54,3% dos bancos privados. Outro dado, de dezembro de 2019, por exemplo (portanto antes da pandemia), mostra que o crédito nos bancos públicos apresentava queda real de 6,2% em 12 meses enquanto nos bancos privados o saldo de crédito apresentava elevação de 11,4% acima da inflação.

O BNDES expandia sua carteira de crédito a uma média de 32% acima da inflação em 2009 e manteve tendência crescente até que em 2016 tem início o desmanche do banco. Ao final daquele ano a carteira de crédito do BNDES caiu 18% em termos reais, seguido de queda real de 14,3% em 2017, 12,1% em 2018 e 17,5% em 2019, conforme lembrou a reportagem do Estadão.

“Um dos principais problemas do sistema financeiro brasileiro é a ausência de mecanismos de financiamento de projetos de longo prazo como, por exemplo, infraestrutura. Esvaziar o mais poderoso instrumento de política econômica de financiamento de longo prazo no país significa renunciar a um universo de projetos que garantiriam maior soberania nacional, maior desenvolvimento industrial e tecnológico, com geração de empregos de qualidade e renda”, ressaltou Fukunaga.

A reportagem do jornal mostra que a mudança na orientação da política econômica de crédito, via bancos públicos no governo Temer e continuado no governo Bolsonaro, não somente contribuiu para um desmonte dos bancos públicos, como jogou a economia para créditos diretos e com custo maior nos bancos privados. Em contrapartida, se recorre agora aos bancos públicos para atuarem onde os bancos privados não têm interesse econômico.

“A matéria do Estadão cria uma alegoria fictícia em que essa guinada de atuação foi o melhor resultado possível. Mas o fortalecimento dos bancos públicos é uma necessidade constante. Contudo, infelizmente, assistimos a uma tragédia econômica anunciada com o desmontes das instituições financeiras de caráter público” afirmou o coordenador da CEBB. Para Fukunaga, defender os bancos públicos é bom para o Brasil, e não é simplesmente um jargão da “esquerda comunista”. Para ele, a atuação dessas instituições é fundamental no desenvolvimento econômico do país.

Fonte: Contraf-CUT

As negociações que garantiram a adesão dos mais de três mil empregados admitidos após 31 de agosto de 2018, a maior parte deles Pessoas com Deficiência (PcD), ao Saúde Caixa, na Campanha Nacional 2020 também definiu reajustes, mas manteve a relação de custeio em 70/30 do plano de saúde.

O acordo foi construído num cenário de dura negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) com a direção do banco. Foi apenas na nona proposta apresentada pelo banco que as partes chegaram a um acordo.

Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), lembra que o foco da Comissão foi de garantir as premissas atuais de manutenção do modelo 70/30, do pacto intergeracional, do mutualismo e da solidariedade do plano além de manter o plano acessível para todos. “O plano de saúde é essencial para o empregado, ainda mais neste momento que estamos, de pandemia.”, afirmou.

O acordo prevê uma contribuição do titular de 3,5% do salário e 0,4% por dependente, com teto de 4,3%. A coparticipação passa a ser 30% de cada dependente e o teto por grupo familiar de R$ 3.600. Além disso, não há mais a coparticipação para internação e tratamento oncológico e o atendimento em pronto socorro, coparticipação de R$ 75.

“A manutenção do teto para o grupo familiar e também de teto de mensalidade foram importantes avanços. A Caixa queria individualizar seguindo a orientação da CGPAR 23. Os ajustes realizados neste momento foram para a manutenção do modelo 70/30 mas temos ainda muito debate pela frente”, avaliou a coordenadora da CEE/ Caixa.

Grupo de Trabalho Saúde CAIXA

Outra conquista da Campanha Nacional foi a garantia no ACT 2020-2022 do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa. Este GT tem como principal finalidade apresentar propostas de formato de custeio e de gestão que entrará em vigor a partir de 2 de janeiro de 2022. “O objetivo é em consenso com a Caixa construir alternativas pra garantir a sustentabilidade do Saúde Caixa a médio e no longo prazo, mas sendo viável para todos os colegas, desde aqueles que ganham menos até os aposentados”, explicou Fabiana.

Consulta

As regras do novo formato de custeio do Saúde Caixa podem ser consultadas por meio dos MN RH 221, RH222 e RH223. Em caso de dúvidas, os usuários do plano podem entrar em contato com a Central de Atendimento do Saúde Caixa pelo telefone 0800 0956094 ou pelo endereço www.centralsaudecaixa.com.br/fale-conosco/ ou www.centralsaudecaixa.com.br/adesao.

Fonte: Contraf-CUT

No terceiro trimestre do ano 2020, o Banco do Brasil desembolsou R$ 6,2 bilhões, beneficiando 110 mil empresas. O saldo total da carteira de crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas do Banco do Brasil teve alta de 17,9%, em relação a setembro de 2019 (aumento de R$ 11,2 bilhões). Os recursos foram viabilizados pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No mesmo período, a Caixa Econômica Federal havia desembolsado R$ 12,064 bilhões. Para efeito de comparação com as instituições privadas, o Itaú, que também operou o Pronampe, atingiu 47 mil micro e pequenas empresas com valores correspondentes a R$ 3,9 bilhões.

“No caso do BB, este aumento da carteira de crédito para as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) é significativo se levarmos em consideração que, em 2015, o BB promoveu uma reestruturação que tirou a atuação dos gerentes de relacionamentos em contato direto com esses clientes, concentrando sua atuação através do sistema digital. A reestruturação, segundo dados do balanço, operou uma perda 51% da carteira de crédito de clientes MPEs da instituição. Já em fevereiro de 2020, o banco anunciava novamente uma reestruturação que devolveu a atuação desses gerentes de relacionamento de forma direta com os clientes pessoas jurídicas, nas áreas de Micro, Pequenas e Médias Empresas”, explicou o João Fukunaga, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Exemplos não faltam sobre a atuação dos bancos públicos no fomento da economia no momento da pandemia, que teve implicações em todo o mundo. O desembolso, com programas como o Pronampe, fez crescer em 27,8% o desembolso para as MPEs, ante 11,1% das grandes empresas. Este recurso do Pronampe foi disponibilizado em créditos cedidos via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para todos os grandes bancos comerciais. Enquanto alguns internalizaram esses recursos e reforçaram seus caixas, os bancos públicos atuaram junto a economia mais fragilizada, nas micro e pequenas empresas.

“O BNDES e seus funcionários sempre desempenharam um papel de análise criteriosa de desembolsos, atuando em momentos de crise econômica para inibir a contaminação sistêmica internacional. Esse é o papel de um banco de fomento, mais ainda de um banco público, pois a própria reportagem mostra a retração do crédito vindo de bancos privados”, analisou João Fukunaga. Em reportagem de 3 de janeiro, o jornal “O Estado de São Paulo”, na seção Economia, registrou a atuação do BNDES na pandemia com as MPEs. Mas a reportagem não informou que os R$ 150 bilhões em desembolso, nesse momento de pandemia, vieram do BNDES, o banco público fomentador nacional de políticas de crédito.

Dados do Banco Central do Brasil indicam que, no início de 2009, o saldo de crédito dos bancos públicos crescia a taxa de 31,5% ao ano acima da inflação. Enquanto no mesmo período o crédito nos bancos privados crescia a taxa de 17,8% acima da inflação. Ao final daquele ano, com o agravamento da crise econômica internacional, os bancos privados no Brasil reduziram brutalmente os novos desembolsos de crédito e, em dezembro, a taxa de crescimento em 12 meses havia despencado para 1,2% acima da inflação, enquanto nos bancos públicos os desembolsos foram sustentados por uma decisão política do governo e, em dezembro de 2009, o crédito nas instituições estatais ainda crescia a elevada taxa de 27% acima da inflação.

“A importância dos bancos públicos na atuação contra crises econômicas é fundamental para sustentabilidade no pequeno, médio e longo prazo, com políticas de juros mais baixos, permitindo aumento de geração de emprego, como crescimento da atuação dessas empresas na economia direta”, afirmou o coordenador da CEBB.

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-Econômicas (Dieese), entre janeiro de 2008 e janeiro de 2016, a participação dos bancos públicos no crédito total no país passou de 33,8% para 56,5% e a participação dos bancos privados caiu de 66,2% para 43,5%. Por outro lado, desde 2016 a participação dos bancos públicos vem caindo sistematicamente chegando a 45,7% em outubro de 2020, ante uma participação crescente de 54,3% dos bancos privados. Outro dado, de dezembro de 2019, por exemplo (portanto antes da pandemia), mostra que o crédito nos bancos públicos apresentava queda real de 6,2% em 12 meses enquanto nos bancos privados o saldo de crédito apresentava elevação de 11,4% acima da inflação.

O BNDES expandia sua carteira de crédito a uma média de 32% acima da inflação em 2009 e manteve tendência crescente até que em 2016 tem início o desmanche do banco. Ao final daquele ano a carteira de crédito do BNDES caiu 18% em termos reais, seguido de queda real de 14,3% em 2017, 12,1% em 2018 e 17,5% em 2019, conforme lembrou a reportagem do Estadão.

“Um dos principais problemas do sistema financeiro brasileiro é a ausência de mecanismos de financiamento de projetos de longo prazo como, por exemplo, infraestrutura. Esvaziar o mais poderoso instrumento de política econômica de financiamento de longo prazo no país significa renunciar a um universo de projetos que garantiriam maior soberania nacional, maior desenvolvimento industrial e tecnológico, com geração de empregos de qualidade e renda”, ressaltou Fukunaga.

A reportagem do jornal mostra que a mudança na orientação da política econômica de crédito, via bancos públicos no governo Temer e continuado no governo Bolsonaro, não somente contribuiu para um desmonte dos bancos públicos, como jogou a economia para créditos diretos e com custo maior nos bancos privados. Em contrapartida, se recorre agora aos bancos públicos para atuarem onde os bancos privados não têm interesse econômico.

“A matéria do Estadão cria uma alegoria fictícia em que essa guinada de atuação foi o melhor resultado possível. Mas o fortalecimento dos bancos públicos é uma necessidade constante. Contudo, infelizmente, assistimos a uma tragédia econômica anunciada com o desmontes das instituições financeiras de caráter público” afirmou o coordenador da CEBB. Para Fukunaga, defender os bancos públicos é bom para o Brasil, e não é simplesmente um jargão da “esquerda comunista”. Para ele, a atuação dessas instituições é fundamental no desenvolvimento econômico do país.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus Departamentos Jurídico e de Saúde, começou o ano de 2021 reintegrando mais uma bancária do Banco Santander.
  
A bancária Helida Carla dos Reis Silva teve sua reintegração garantida por decisão da 7a Vara do Trabalho de Duque de Caxias, corrigindo mais uma injustiça praticada pelos grande bancos brasileiros.
 
Mais uma vitória do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que garantiu mais uma reintegração de bancários demitidos durante a pandemia do novo coronavírus.
 
ENTENDA O CASO
 
Helida Carla já havia sido reintegrada anteriormente. Mas o banco, descumprindo decisão judicial, a demitiu novamente. A bancária procurou atendimento no Sindicato, foi prontamente atendida e começará 2021 tendo seus direitos restituídos. 
 
IMPORTANTE
 
Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.
 
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O Brasil possui 32 milhões de trabalhadores em situação de subocupação e o governo Bolsonaro “retirou a oportunidade do brasileiro de trabalhar”, afirma o economista César Locatelli, em entrevista à Rádio Brasil Atual. Na avaliação dele, o país deixou sem emprego um terço da força de trabalho, agravando a subocupação.

Os cálculos do economista mostram que, além dos 14 milhões de pessoas desempregadas, o Brasil ainda possui 5,8 milhões que deixaram a força de trabalho, 6,2 milhões que estão em busca de emprego e outras 6,5 milhões subocupadas. “Mesmo assim, ainda sobram 26 milhões de pessoas sem emprego e, portanto, sem renda. Número bem superior aos 14 milhões que circula na mídia”, afirma, em artigo.

Diante desse cenário, Locatelli sustenta que o governo Bolsonaro não tem margem para encerrar o auxílio emergencial, já que há pessoas necessitando do dinheiro e a pandemia ainda está em alta, agravando a subocupação e a reserva de mão de obra na força de trabalho. Nesta semana, a Caixa Econômica paga a última parcela do programa.

“O Brasil tem uma reserva financeira, feita nos governos Lula e Dilma, em torno de U$ 350 bilhões que dá a possibilidade de fazer a economia girar. O país não está quebrado. Além disso, o auxílio emergencial é em real, ou seja, tem o controle da moeda para pagar as pessoas”, disse.

Datafolha mostrou, em dezembro, que o auxílio emergencial é única fonte de renda para 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do benefício em 2020. Reduzido de R$ 600 para R$ 300, ele é responsável por sustentar 25 milhões brasileiros.

Com apenas R$ 300, o principal efeito nos lares brasileiros foi a adoção de ações para cortar gastos. Uma coisa que é importante falar, segundo o economista, é a comparação errada sobre o país e uma família. Quando não há renda suficiente em casa para manter algumas coisas, a única saída que você tem é cortar. “O país é diferente, porque consegue se endividar. Essa comparação é feita para enganar a população”, finalizou Locatelli.

Fonte: Rede Brasil Atual