Junho 06, 2025
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O HSBC vai transferir a sede do banco na América Latina do México para São Paulo. A mudança ocorrerá em fevereiro do ano que vem e inclui também a troca de comando na região.

 

O argentino Antonio Lozada, que hoje preside a operação do HSBC na Argentina, será o novo executivo-chefe para a América Latina. Ele substituirá o brasileiro Emilson Alonso, no cargo desde 2008, que vai se aposentar e deixar o banco no fim de maio.

 

Fonte: Valor Econômico

Um dos nomes mais importantes quando se fala em Fórum Mundial é o sociólogo português Boaventura de Souza. Não fugindo à tradição, o auditório do Salão de Atos da Unilasalle, em Canoas, estava lotado para ouvir sua primeira palestra no Fórum Social Temático 2012, na quarta-feira (25).

 

Boaventura abriu o Seminário Internacional de Cidades de Periferia FALP e apresentou sete ameaças ao desenvolvimento humano para a próxima década. Apesar de otimista, disse que os desafios do próximo período serão maiores dos que os dos últimos dez anos e que, para superá-los, os movimentos sociais precisam integrar-se a fim de assumir o protagonismo.

 

Com uma breve exposição sobre a atual conjuntura mundial, o sociólogo recordou que o modelo neoliberal segue dando mostras de falência e provocando descontentamento em diversas partes do mundo. “O conhecimento que produziu a crise de 2008, ainda segue quebrando economias e, portanto, estamos vivendo uma nova crise mundial. E quem está protegendo os direitos das pessoas são os ‘occupys’, não os governos, muito menos a polícia”, salientou.

 

Boaventura disse que uma crise pode ser bem aproveitada, desde que haja capacidade de adaptação por parte das instituições, o que infelizmente não acontece, lamentou. “Veja o movimento dos indignados. Eles estão nas ruas porque a política institucional não venceu. Os partidos nunca quiseram dialogar com eles porque a União Europeia tem medo da democracia. Estamos entrando, portanto, numa era pós-instituição”, falou.

 

Sobre como aproveitar os movimentos e os protestos surgidos em diversos continentes contra o modelo capitalista, Boaventura de Souza diz que ainda é preciso descobrir, uma vez que eles são bons para resistência, mas, não são ambientes onde se elaboram alternativas. “Eu chamo atenção para importância do papel dos movimentos sociais nesta fase. Mas, de forma articulada. Movimentos dos Direitos Humanos têm que estar junto com a Economia Solidária. Os camponeses com ambientalistas. Porque as ameaças estão unidas. E as palavras de ordem são: democratizar, descentralizar e descolonizar”, disse.

 

As sete ameaças da humanidade

Como resultado de um modelo de governança que trabalhou de costas para os povos e hoje colhem as respostas das ruas, único local ainda livre de influência de partidos ou organizações, Boaventura apresentou setes ameaças para a humanidade nos próximos dez anos.

 

A primeira é a desorganização do estado. “A base de impostos se transformou em empréstimos. Com a elevada tributação os estados tiveram que pedir empréstimos e ficando a mercê das multinacionais. Só a Europa que ainda não desobedeceu o FMI por achar, equivocadamente que é presidente do fundo”, falou.

 

A segunda ameaça apresentada pelo Boaventura de Souza é a desconsolidação da democracia. “Não me refiro só as eleições livres. Falo de acesso à serviços, com saúde e educação para todos. Hoje, ainda não temos acesso a direitos universais essenciais. Não precisamos mais de ditadura, porque a atual democracia já virou uma”, comparou.

 

Como terceira ameaça, Boaventura citou a destruição da natureza, principal tema do Fórum Social Temático 2012 e objeto da Conferência dos Povos Rio +20, que ocorrerá no Brasil em junho. “Este evento da Rio +20 será a celebração do capitalismo verde. Há 20 anos os ambientalistas vieram discutir a nossa biodiversidade. De lá pra cá grandes multinancionais impõem as regras e as falsas energias limpas. Existem três lobistas destas empresas para cada congressista americano. Então, o capitalismo nunca será verde. Consumo sustentável não é só reciclar o lixo. Nós consumimos produtos que provem do sangue de camponeses africanos e qual a nossa preocupação com isso?”, indagou.

 

E provocou as autoridades presentes na palestra: “Os indígenas são os principais protetores das nossas riquezas. Existe algum deles aqui nesta conferência?”. Como ninguém se pronunciou, o sociólogo disse: “Isso é o que eu chamo de sociologia da ausência”.

 

A quarta ameaça é a desvalorização do trabalho. “Hoje em dia não se distingue mais o que é tempo livre e o que é trabalho. Os jovens se formaram e fizeram tudo certinho para que? Não tem trabalho. Eles estão nos computadores. Ou, são explorados, trabalhando em casa, em todos os horários. Mesmo no tempo livre estamos consumindo e alimentando o sistema capitalista. É uma constante exploração”, afirmou.

 

A quinta ameaça é a comercialização do conhecimento, onde as novas universidades aparecem como principais destruidoras da curiosidade e do pensamento crítico. “São empresas comerciais que surgem como universidades. Qual o lugar da poesia, da literatura e das ciências humanos neste sistema?”, questionou.

 

Como exemplo da sexta ameaça, o sociólogo citou a criminalização da dissidência. “O caso de Pinheirinhos é apenas uma amostra do que ocorre no continente inteiro. Se criminaliza os movimentos sociais e se manipula o medo das pessoas, dando lucro para as empresas de segurança privada”, disse.

 

E, por fim, sétima ameaça à humanidade é recolonizar a diferença. “Sexismo e racismo estão presentes ainda. Repressão à diversidade sexual é feita com a ortodoxia dos religiosos. É preciso lutar pela igualdade racial, mas também pelo fim do racismo”, explicou.

 

Boaventura de Souza foi o principal palestrante do Seminário Internacional de Cidades de Periferia FALP, que segue até quinta-feira, 26, em Canoas. Na sexta-feira, 27, as discussões serão em São Leopoldo. O seminário reúne mais de mil representantes de municípios do Brasil e de outros países em busca da construção de um novo ponto de vista para o desenvolvimento das cidades, olhando para as periferias e não partindo dos centros das grandes metrópoles.

 

“Há novos problemas e novas perguntas que exigem novas respostas e novas soluções. As mudanças climáticas não são para daqui 30 anos ou para as novas gerações. Estamos sentindo os efeitos aqui, no Vale do Sinos, com a estiagem e a mortandade de peixes. Não estamos afetando só as sete maravilhas do mundo, estamos afetando vidas. Vidas que estão nas periferias. Por isso temos que por na agenda o debate sobre drenagem, resíduos sólidos, entre outros. Em uma visão policêntrica e não mais excluindo as periferias”, falou o prefeito de Canoas e anfitrião do seminário, Jairo Jorge.

 

A ideia surgiu há 10 anos, durante o Fórum Social Mundial e constituiu uma rede ampla e aberta de autoridades e interessados no tema. Em junho de 2010, surgiu o II Fórum de Autoridades Locais de Periferia para Metrópoles Solidárias realizado em Getafe, Espanha. O ápice desse processo será a realização do III Fórum de Autoridades Locais de Periferia para Metrópoles Solidárias, que acontecerá em Canoas, Brasil, em junho de 2013.

 

Fonte: Rachel Duarte – Sul21

O Sindicato dos Bancários de Londrina e Região tem recebido reclamações constantes de falta de pessoal nas agências do Santander. Em visitas a alguns pontos de atendimento foi possível constatar essa triste realidade, onde o desvio de função é uma regra, com gerentes fazendo as funções de caixa.

 

“Outro problema detectado é a estrutura física e de mobiliário de algumas agências, obrigando os funcionários a trabalhar em espaço físico reduzido, com arquivos expostos na área de atendimento de clientes”, relata Dirceu Quinelato, diretor do Sindicato.

 

Segundo ele, o Santander também vem descumprindo a clausula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012, que veda a publicação de resultados individuais do ranking de seus empregados.

 

“Essa cláusula visa combater o assédio moral e preservar a saúde dos funcionários, poupando-os da prepotência de alguns gestores, que só pensam em atingir as metas, esquecendo do respeito e valorização do quadro”, observa Dirceu, cobrando atitudes concretas da Superintendência Regional do Santander em Londrina quanto à solução dos problemas constatados nas agências da Região.

 

Fonte: Seeb Londrina

A Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, voltaram a discutir a extensão da Previ e Cassi, com qualidade, para todos os funcionários do BB, durante reunião da mesa temática com o banco realizada na segunda-feira (23), em Brasília. A reivindicação havia sido aprovada no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, no ano passado.

 

Os trabalhadores egressos de bancos incorporados pelo BB, que enfrentam dificuldades e tratamento diferenciado nas áreas de saúde e previdência, esperam uma solução o mais rápido possível, procurando equalizar os benefícios de todos os planos, tanto para os da ativa quanto para os aposentados.

 

Em resposta, os representantes do banco afirmaram que já está em estudo uma solução para os que vieram do Besc, Nossa Caixa e BEP. Eles garantiram ainda que este ano ocorrerá uma série de mudanças pontuais, principalmente para os egressos da Nossa Caixa.

 

O banco justificou que não tem poder de gestão nos planos administrados pela Fusesc. Admitiu as dificuldades e prometeu minimizá-las o quanto antes. “Chegar a zero de problema é quase impossível”, afirmou o negociador do BB, José Roberto.

 

Dentre os problemas discutidos, o BB apresentou evolução em relação ao Fundo Economus de Assistência Social (Feas), constituído exclusivamente com recursos da venda de seguros do então banco Nossa Caixa. O banco disse que o plano será reaberto.

 

Em uma breve análise, os representantes do BB afirmaram que estudos apontam para uma redução no percentual, que hoje é de 4,72 per capita, composição de grupo familiar e a criação do plano família. A medida tem efeito apenas para os que têm aposentadoria.

 

Fusesc

Um dos entraves para que os bancários egressos do Besc possam ter acesso ao plano de saúde, enquanto não há uma solução definitiva, é o fato de o plano de saúde exigir uma joia de R$ 2 mil. Nenhum funcionário do BB tem que pagar joia para se associar à Cassi.

 

A Comissão de Empresa lembrou que diversos bancários do Besc encontram-se atualmente sem plano de saúde. E os que possuem plano têm direitos diferenciados. Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores insistiram que o BB tome providências e busque uma solução definitiva para o caso.

 

“O banco não pode deixar de se preocupar com esses bancários. Uma vez que comprou o banco (Besc) deve garantir um plano de saúde para os trabalhadores incorporados”, frisou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

Aposentados

A instituição financeira justificou que um dos itens que dificultam uma solução global é que os bancários dos bancos incorporados que se aposentaram antes de o banco adquirir Besc, BNC e BEP não têm vínculo com o Banco do Brasil. A Comissão de Empresa afirma que a decisão tem que englobar todos os participantes dos fundos de pensão e dos planos de saúde, independentemente de estarem na ativa ou não.

 

Participação

Ainda durante a reunião da mesa temática, a Contraf-CUT reivindicou maior participação dos trabalhadores nas decisões relativas aos fundos de pensão e aos planos de saúde dos bancos incorporados, mesmo que ainda não tenha fechado um acordo definitivo sobre o assunto.

 

A Comissão de Empresa também apresentou uma proposta para compartilhamento da rede de assistência e de reciprocidade de fato do atendimento médico e hospitalar de todos os planos de saúde dos bancos incorporados com a Cassi, menos burocrática e mais eficiente que o modelo atual. O banco ficou de avaliar a proposta.

 

NR 254

Em relação à Resolução Normativa 254 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que incorpora tabelas novas de procedimentos médicos mínimos, a Contraf-CUT lembrou que o BB tem buscado solução exclusivamente jurídica. “O banco deveria fazer a adequação imediata para adequar a Cassi ao texto da resolução 254. Se a Cassi não se adequar à NR 254, novas adesões serão vetadas ao plano de saúde. Não podemos permitir que isso ocorra”, protestou Araújo.

 

O fim de novas adesões pode ser prejudicial aos participantes e à manutenção de qualquer plano de saúde. Com um número limitado de sócios, entre outras consequências, os prestadores de serviço (médicos e outros profissionais de saúde) podem deixar de atender pelo plano e esvaziar a rede credenciada, o que prejudicaria sobremaneira os participantes.

 

Considerando que os planos de saúde dos bancários egressos dos bancos incorporados já estão fechados para novas adesões, a possibilidade de migração ou gestão desses planos pela Cassi é garantia de longevidade, uma vez que a entrada de novos associados mantém a solidariedade e o futuro mais equilibrado de qualquer plano.

 

Previdência

Em relação aos fundos de previdência, o banco apresentou justificativa quanto ao impedimento legal para a portabilidade. Por falta de tempo, o assunto será aprofundado em nova reunião.

 

Ao final da reunião, a Contraf-CUT informou que apresentará calendário para negociar PCR, jornada legal de 6 horas e outros assuntos de interesse do funcionalismo.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

O HSBC anunciou nesta terça-feira (24) que está vendendo suas operações na Costa Rica, El Salvador e Honduras para o grupo colombiano Banco Davivienda por US$ 801 milhões. Em 30 de setembro do ano passado, essas unidades contavam com 136 agências, aproximadamente US$ 4,3 bilhões em ativos, US$ 2,5 bilhões em empréstimos e cerca de 4 mil bancários.

 

A transação ainda está sujeita à aprovação das autoridades reguladoras e outras condições, e deve ser completada no quarto trimestre deste ano.

 

“Isso nos preocupa porque diminui a participação do banco inglês nas Américas. Nosso receio é com a manutenção dos empregos, apesar de o banco sempre afirmar que o Brasil e Argentina são países estratégicos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças.

 

Cordeiro lembra que recentemente o HSBC vendeu para o Itaú sua participação no Chile e todos os bancários foram demitidos. “Há informes ainda de negociações acontecendo no Uruguai e Paraguai que visam à saída do banco nesses países”, ressalta o dirigente sindical.

 

Para Miguel Pereira, funcionário do HSBC e secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, essas notícias sempre trazem receios aos bancários. “Nossa maior preocupação é com a preservação do emprego. E vamos aproveitar a negociação do próximo dia 31 com o banco, na sede da Contraf-CUT, para cobrar explicações e um maior compromisso com a manutenção dos empregos no Brasil”, adianta.

 

O presidente da UNI Américas Finanças encaminhará uma solicitação de reunião para o representante do HSBC nas Américas, a fim de discutir as perspectivas do banco na região.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dow Jones

O Itaú Unibanco, que está demitindo trabalhadores no Brasil, está em busca de oportunidades de aquisição de bancos de investimento na América Latina e nos Estados Unidos, disse Roberto Setubal, presidente da instituição, durante encontro com analistas na terça-feira (29).

 

“Todo dia tem gente oferecendo um banco para a gente, mas queremos um banco com uma marca boa e com um preço bom”, afirmou o executivo.

 

Setubal afirmou que as possibilidades de aquisições do Itaú têm esbarrado na questão do valor das ações do banco hoje na bolsa de valores. “Hoje o preço dos papéis não reflete as oportunidades de investimento. Ao preço atual, haveria diluição.”

 

O executivo citou que, em uma recente transação na Colômbia, o Itaú perdeu o negócio porque um concorrente fez uma oferta maior. “Nossa proposta ficou 20% abaixo daquela do vencedor”, afirmou Setubal. Recentemente, o Itaú perdeu para o Scotiabank o colombiano Colpatria.

 

Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

Caixa poderá gerir recursos de estatais e de autarquias

 

O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou na noite de terça-feira (29) regra que permite à Caixa Econômica Federal gerir recursos de empresas estatais (exceto Petrobras), autarquias e fundos públicos.

 

Esses recursos (do chamado extramercado) atualmente são administrados exclusivamente pelo Banco do Brasil. Cada instituição poderá escolher qual banco será responsável por seus recursos, o que estimulará a competição entre os dois.

 

A norma aprovada ontem define também que esses fundos terão como referência de rendimento índices estabelecidos pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que levam em consideração a variação dos títulos do governo.

 

Não poderá ser considerado, porém, indicadores que levam em conta a taxa Selic, o que contribuirá para afastar a demanda desses fundos de papéis atrelados à taxa básica de juros, mais voláteis, contribuindo para a melhoria do perfil da dívida pública.

Mudanças implementadas pelo Ministério da Previdência Social em 2007 facilitaram o diagnóstico de doenças provocadas pelo ambiente de trabalho. Com a criação do chamado Nexo Técnico Epidemiológico, passou a ser calculada a frequência de determinadas doenças por grupos de atividade.

 

Segundo especialistas, isso tornou mais fácil para o trabalhador provar para o médico perito que seu problema de saúde foi provocado pelo trabalho. “Antes, era difícil para o trabalhador provar como adquiriu a doença. Agora, é a empresa que tem de produzir provas alegando que o trabalho não causou o dano ao funcionário”, afirma o advogado trabalhista Elton Enéas Gonçalves.

 

Quando o médico perito vê relação entre a doença e o emprego do beneficiário, o afastamento ocorre por meio da concessão de auxílio-doença acidentário. Caso contrário, o afastamento pode também ser aprovado, mas é classificado como auxílio-doença previdenciário.

 

As concessões de auxílio-doença previdenciário para casos de transtornos mentais e comportamentais aumentaram 13% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010. O crescimento foi um pouco superior à expansão média de 11,5% dos benefícios desse tipo para todas as doenças.

 

Segundo Gonçalves, que é conselheiro da AATSP (Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo), o auxílio-doença acidentário é mais benéfico ao trabalhador porque garante, por exemplo, estabilidade por até um ano após o retorno ao emprego.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

A CUT e a Marcha Mundial das Mulheres foram às ruas nesta sexta-feira, dia 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. A manifestação na Praça do Patriarca, centro de São Paulo, distribuiu camisinhas e uma cartilha sobre a Lei Maria da Penha.

 

Sancionada em 2007, pelo então presidente Lula, a lei protege as mulheres contra a violência doméstica e familiar. “A sociedade tem de conhecer a Lei Maria da Penha, principalmente as mulheres”, disse a secretária de Mulheres do PT municipal, Vera Machado.

 

Vera, que também integra a Marcha Mundial de Mulheres, criticou a falta de política do governo de São Paulo para lidar com o problema. “É lamentável que o estado mais rico do país, que a maior cidade do país, tenha apenas uma delegacia da mulher funcionando 24 horas. Temos de pressionar o governo para que de fato implemente o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.”

 

O Plano foi lançado em 2005 pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e contou com a adesão dos estados brasileiros, inclusive São Paulo. “O problema é que o governo não implementa as ações do plano. A falta de delegacias voltadas para atender mulheres vítimas de violência é um exemplo”, criticou Vera.

 

O ato contou com esquetes teatrais do Centro de Informação da Mulher – CIM, que mostravam diversas situações de violência, não só a física mas também sexual e moral. Depois disso, as mulheres saíram em passeata pelas ruas do centro.

 

Dados

Entre 1998 a 2008, 42 mil mulheres foram assassinadas no Brasil, o que significa 10 mulheres mortas por dia, e 40% delas foram mortas em casa.

 

O índice de assassinatos femininos no país fica acima da média mundial, que é de 0,5 caso por 100 mil habitantes. No Brasil, essa proporção é de 4,2 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência 2011, do Ministério da Justiça.

 

Mas o país ainda perde para outros que lideram o ranking como a África do Sul, com 25 mortes por 100 mil habitantes, e a Colômbia, com 7,8 por 100 mil.

 

Ligue 180

A Central de Atendimento à Mulher, serviço da Secretaria de Políticas para Mulheres, registrou até outubro deste ano 530.542 ligações. Deste total, 58 mil foram relatos de violência contra a mulher e dentre eles 35.891 de violência física, 14.015 de violência psicológica, 6.369 de violência moral, 959 de violência patrimonial, 1014 de violência sexual, 264 de cárcere privado e 31 de tráfico de mulheres.

 

O balanço revelou inda que a maior parte das mulheres vítima de violência tem entre 20 e 40 anos, ensino fundamental completo ou incompleto e convive com o agressor há pelo menos dez anos.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Um dia depois da carta enviada pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a direção do Itaú Unibanco respondeu e marcou negociação que ocorre nesta segunda-feira (28), às 17h, em São Paulo, para discutir o problema das demissões que vêm ocorrendo em diversos setores do banco. A reunião será com o vice-presidente e diretor de Recursos Humanos, Zeca Rudge.

 

Confira aqui a carta remetida na quinta-feira (24) ao Itaú.

 

“Vamos cobrar o fim imediato das dispensas, que são resultado dessa política nefasta de rotatividade da mão de obra, pois o banco substitui funcionários mais antigos por novos, reduzindo os salários e aumentando os ganhos bilionários da instituição”, afirma o dirigente sindical. “É inaceitável a enxurrada de demissões e o fechamento de 2.496 postos de trabalho até setembro deste ano, enquanto o banco atingiu lucro recorde de R$ 10,9 bilhões no período”, compara.

 

Conforme dados do Dieese, o banco contava em dezembro de 2010 com 102.316 trabalhadores. O número caiu para 99.820 em setembro de 2011.

 

A marcação da negociação com o presidente da Contraf-CUT ocorre no último dia da Jornada Internacional de Lutas, promovida nesta semana na América Latina pela UNI Américas Finanças e pelo Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com apoio da Contraf-CUT, sindicatos e federações do Brasil.

 

“As demissões são inadmissíveis em um cenário de lucros crescentes. Sem contar que o banco sequer tem dado a chance de os demitidos procurarem uma vaga por meio do centro de realocação”, afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

 

Além disso, os bancários não se esquecem da promessa feita publicamente pelo presidente Roberto Setúbal, na época da fusão entre Itaú Unibanco, em 2008, de que não haveria demissões e nem fechamento de agências. “Inclusive participamos de diversas mesas de negociações, onde ouvimos a promessa do banco de que o emprego seria garantido”, salienta Jair, indignado com a falta de responsabilidade social do banco que mais lucra no Brasil.

 

Fonte: Contraf-CUT