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Mensagem de Natal

Dezembro 04, 2011

 

“Nada é perfeito na vida. Assim, cedo ou tarde, a gente há de se deparar com um problema, uma perda, uma dor… Mesmo assim, devemos viver cada segundo intensamente, confiando que tudo passa e se transforma. O ruim dá lugar ao que é bom, os erros nos fortalecem e nos ensinam o caminho do acerto, as lágrimas abrem portas para o sorriso e, consequentemente, o velho sempre acaba abrindo espaço para o novo.

 

A vida é uma intensa provocação e o melhor que fazemos por nós mesmas é encará-la com fé e esperança, seja lá qual for o perrengue que tenhamos de enfrentar. Viva com a certeza de que nenhum problema é mais forte que você. As dificuldades só surgem porque somos maiores do que elas. A realidade é que a vida não é mesmo tão fácil e traz consigo suas dores, mas, se não fossem elas, não viveríamos a maravilhosa sensação da vitória, que só vem depois de superarmos os percalços do caminho.”

 

Este foi um ano de realizações. Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos,a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo decrescimento e aprendizado. Agradecemos a todos bancários e bancárias por um ano de trabalho, cooperação e confiança.

Os bancários protestam nesta sexta-feira, dia 2, em todo país contra a política de rotatividade no Itaú Unibanco. Um jornal específico da Contraf-CUT está sendo distribuído aos trabalhadores, onde consta que “Corinthians ou Vasco será o campeão brasileiro de 2011 neste domingo, mas o campeão de lucros e demissões o Brasil já conhece: o Itaú Unibanco”.

 

> Clique aqui para ler o novo jornal dos funcionários do Itaú.

 

A instituição, presidida pelo banqueiro Roberto Setúbal, bateu novo recorde de lucro entre os bancos brasileiros até setembro deste ano, atingindo R$ 10,949 bilhões, uma alta de 15,97%, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

 

Enquanto isso, o Itaú ganhou o título de campeão de demissões no mesmo período. Milhares de pais e mães perderam seus empregos devido à política de rotatividade. Além disso, o banco cortou 2.496 vagas no mesmo período, sagrando-se como o número 1 do desemprego no sistema financeiro, o que é cruel e injustificável.

 

Os bancários em São Paulo estão realizando manifestações nas agências da Avenida Faria Lima, entregando o jornal e dialogando com os bancários e os clientes. Os sindicalistas ainda chamaram a atenção da sociedade para o descaso do Itaú com a questão do emprego.

 

“Os bancários cobram, acima de tudo, emprego decente, com melhores condições de saúde, segurança e trabalho. Para tanto, o banco precisa acabar com as demissões, a política da rotatividade, as metas abusivas, o assédio moral e a insegurança”, afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú Unibanco e presidente da Contraf-CUT.

 

Dados do Dieese revelam que em dezembro de 2010 o banco contava com 102.316 trabalhadores no Brasil. O número foi reduzido em setembro para 99.820. E os sindicatos não param de receber denúncias de novas dispensas, às vésperas do Natal.

 

“Enquanto Setúbal anuncia que em 2012 e 2013 a empresa irá se esforçar para obter uma melhora agressiva dos chamados índices de eficiência, os bancários têm plena consciência que este tipo de discurso serve apenas para satisfazer o ego e o apetite dos acionistas da empresa, uma vez que as demissões seguem em curso por todo o país”, critica Jair Alves, diretor da Contraf-CUT e um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco. “Eficiência é emprego decente”, rebate o dirigente sindical.

 

“A política da rotatividade, que reduz custos para aumentar ainda mais os lucros, é nociva para o desenvolvimento econômico e social do país, pois somente ganham os banqueiros e perdem os trabalhadores e a sociedade”, conclui Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú foi condenado pela 20ª Vara Cível de Fortaleza a pagar indenização de R$ 20 mil a um motorista vítima de estelionato. O banco abriu uma conta em nome do trabalhador depois de ele registrar ocorrência de perda de documentos.

 

De acordo com o processo, em setembro de 2003 o motorista comunicou a perda em um distrito policial em Fortaleza e, 17 meses depois, ele passou a receber cobranças de suposta emissão de cheques sem fundos junto ao Itaú, em São Paulo, no valor de R$ 900.

 

A vítima alegou para a Justiça jamais ter solicitado abertura da conta corrente no banco e que nunca havia estado na capital paulista. Além das cobranças indevidas, teve ainda o nome inserido em cadastro de proteção ao crédito.

 

Ao julgar o caso, a juíza Maria de Fátima Pereira Jayne afirmou que, além de o Itaú não ter conseguido apresentar cópias do contrato firmado entre a instituição e o motorista, o banco também não comprovou que o fato se deu exclusivamente por culpa de terceiros. Por conta disso, a magistrada declarou não existir relação jurídica entre as partes e determinou o pagamento da indenização moral.

 

Fonte: Seeb São Paulo com Jus Brasil

O Itaú Unibanco desistiu de 1.370 processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) – 51% dos recursos em que é autor na Corte. A medida faz parte de uma nova política do banco de recorrer somente em casos judiciais considerados “relevantes”, abandonando causas em que a jurisprudência do STJ já esteja pacificada, de forma contrária à instituição.

 

“O projeto surgiu de uma constatação de que a 2ª Seção do STJ [responsável por questões de direito privado] passa a maior parte do tempo decidindo questões bancárias”, diz a diretora-executiva da área jurídica do Itaú Unibanco, Claudia Politanski. “No fundo, os ministros não precisam perder tempo com muitas das questões que chegam ali.” Esta é a primeira vez que uma empresa privada renuncia a processos em massa, contribuindo para desafogar o Judiciário.

 

Em março, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou uma lista mostrando que os bancos respondem por 38% das causas envolvendo os cem maiores litigantes do país. A Caixa Econômica Federal (que liderou o ranking) detém, ao lado dos grupos Itaú e Bradesco, mais da metade dos processos dos bancos. Em junho, a Caixa desistiu de 95% dos casos em que era recorrente no Supremo Tribunal Federal (STF), reduzindo-os de 512 para 28.

 

No STJ, o Itaú Unibanco também solicitou a remessa de outros 1.520 casos aos tribunais de segunda instância – pois eles tratam de planos econômicos, que ainda serão analisados pelo STF.

 

Para colocar o projeto em prática, um grupo de advogados identificou, nos gabinetes de cada ministro da 2ª Seção, recursos com teses já consolidadas – em decisões reiteradas, súmulas ou recurso repetitivo (mecanismo pelo qual o STJ uniformiza a jurisprudência nacional).

 

Em janeiro, o banco tinha 8.290 recursos no STJ, 5,7 mil deles na 2ª Seção. O número de casos nesse colegiado agora passou para 2.810 (o banco é recorrente em 1.310). A ideia agora é fazer uma triagem na 1ª Seção.

 

O banco não quantificou o impacto financeiro da iniciativa. “O que nos motivou foi uma urgência jurídica e a certeza de que a medida vai trazer frutos ao longo do tempo. Vamos focar no que realmente merece ser discutido”, diz o superintendente jurídico do banco, Konstantinos Andreopoulos.

 

Para ele, por trás dessa política está o reconhecimento da função do STJ de uniformizar a interpretação das leis do país. “É um papel extremamente importante, e incompatível com o julgamento de recursos sobre matérias sem importância ou já pacificadas.”

 

Fonte: Valor Econômico

A taxa média de desocupação no ano passado ficou em 6%, contra 6,7% no ano anterior. O resultado foi o mais baixo para qualquer ano desde o início da atual série histórica, iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março de 2002.

 

O rendimento médio anual foi de R$ 1.625,46, uma alta de 2,7% em comparação com 2010. Já a massa de rendimento médio real habitual dos trabalhadores teve a média de R$ 36,9 bilhões uma alta de 4,8% na comparação com 2010.

 

A média da população ocupada no ano passado foi de 22,5 milhões de pessoas, 2,1% maior que a de 2010, de 22 milhões. O total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado fechou 2011 com a média de 10,9 milhões, representando 48,5% do total de ocupados, contra 46,3% no ano anterior.

 

Fonte: Diogo Martins – Valor Econômico

Há pouco, Marcos Aurélio Araújo Braga, 36, viveu a emoção de ser pai. Fez planos para si e a recém-nascida. Mas nada se concretizará. O soldado da Polícia Militar está morto. Ele foi baleado na quarta-feira (30 de novembro), ao tentar evitar uma “saidinha de banco” na avenida Pontes Vieira, em Fortaleza.

 

De folga e à paisana, ele percebeu uma movimentação estranha na agência do Bradesco e perseguiu os bandidos. Eram dois homens numa moto vermelha escoltada por um Corola preto. O carro teria o motorista e dois passageiros. Placas não foram anotadas.

 

Braga foi atingido nas costas por tiros de pistola 380. Tombou com a moto no cruzamento das ruas Monsenhor Salazar com Barros Leal, no bairro São João do Tauape. Sequer teve como receber atendimento médico.

 

“Ele não foi morto como sendo policial; foi surpreendido por outro meliante que dava apoio num automóvel”, disse o diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Franco Pinheiro.

 

O soldado estava no Pelotão de Motos há três meses. Até então, servia na 5ª Companhia do 5º Batalhão, na Capital. Nos quadros da PM, entrara em 1994. “Ele era uma pessoa muito tranquila, que sempre tratava todos com muita educação. Era super operacional e não reclamava do trabalho”, lembra auxiliar administrativo da 5ª do 5º, Roberta Matias Ribeiro.

 

Segundo o Comando Geral da Polícia Militar, Marcos Braga foi o 14º profissional da ativa assassinado em 2011 no Ceará. Desses, apenas um cumpria expediente.

 

O corpo do soldado será velado e enterrado nesta quinta-feira (1º), no cemitério Parque da Paz, no Passaré. “Ele era um cara pacato. Era um policial mediano, que não chegava atrasado, não faltava, não trazia problema. Ele gostava do que fazia”, resumiu ao O POVO o comandante do Raio, major Márcio de Oliveira.

 

ENTENDA A NOTÍCIA

O soldado Braga percebeu movimentação suspeita no banco e tentou interceptar os bandidos. Não sabia, porém, que a moto com os dois indivíduos recebia cobertura de um carro. Na perseguição, o PM acabou baleado nas costas. Enterro acontece hoje, no cemitério Parque da Paz.

 

No banco, a dupla teria abordado uma mulher e, após Braga ser baleado e morrer, teria conseguido fugir com cerca de R$ 9 mil.

 

Durante todo o dia, o assassinato do soldado dominou os fóruns de discussão das redes sociais em Fortaleza.

 

Fonte: O Povo Online – Fortaleza

Por iniciativa da ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e deputada federal Erika Kokay (PT-DF), começou na segunda-feira (28) a coleta de assinaturas para pressionar os deputados a aprovarem o Projeto de Lei (PL) 879/11. De sua autoria, a proposta amplia de cinco para 30 dias a licença-paternidade e tramita na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

 

A parlamentar espera mobilizar trabalhadores e a sociedade civil pela causa. Para aderir à campanha, os internautas devem acessar a página do projeto na internet.

 

Clique aqui para apoiar o projeto da parlamentar.

 

O PL beneficia funcionários de empresas que integrarem o Programa Empresa Cidadã. A proposta dá o mesmo direito para pais de crianças adotadas, como forma de estimular o estreitamento de laços e a criação de vínculos do pai com o filho ou filha.

 

Segundo a deputada Kokay, a ampliação do período é necessária e pode trazer grandes benefícios para a criança e para o fortalecimento das relações familiares. “A licença-paternidade de cinco dias em nada contribui para a criança. Com mais tempo para ficar junto ao filho, o pai tem um contato direto com a criança nos primeiros dias de vida pode e também dar todo o apoio e auxílio para a mãe”, opina.

 

Dividido

Há dois meses, quando nasceu sua filha, o engenheiro ambiental Gabriel Martins ficou apenas uma semana com a recém-nascida. Ele conta que sua preocupação com mãe e filha teria sido bem menor caso ele tivesse ficado com elas mais tempo. “Nos primeiros dias eu não via a hora de ir pra casa e ficar um pouco com a minha filha. Sei que certas funções na empresa dependem de mim, mas acho que um tempo maior com elas seria essencial e muito bom para nós”.

 

A preocupação que Gabriel teve em relação às faltas no trabalho deve ser o maior obstáculo para que o projeto de ampliação da licença paternidade seja aprovada. Isso porque, diferentemente da licença-maternidade, paga pela Previdência Social, a que se pretende proporcionar aos pais deverá ser custeada pelo empregador.

 

Em outras partes do mundo, a licença-paternidade pode chegar até três anos sem remuneração. É o caso da Alemanha e da França. Nos EUA, o tempo é de três meses sem remuneração.

 

O Brasil fica à frente de outros países da América Latina como Argentina e Paraguai, que têm apenas dois dias de licença-paternidade remunerada.

 

Pelo menos 10 projetos tramitam na Câmara referente à extensão da licença. O mais avançado é o projeto de lei da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que amplia o benefício de cinco para 15 dias.

 

Para que não precise ir a plenário e apenas aguardar sanção presidencial, a proposta precisa ser aprovada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Em decisão unânime, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgou procedente o pedido de indenização por danos morais de um empregado que, após sua aposentadoria por invalidez, recebeu notificação do empregador, Banco Bradesco S.A., informando-o de que seria desligado do plano de saúde da empresa. A Justiça do Trabalho da 18ª Região (GO) havia condenado o banco a manter o plano de saúde do trabalhador, mas rejeitara o pedido de indenização.

 

O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, ao julgar o caso, admitiu que a incerteza e a insegurança quanto ao tratamento adequado provocaram no trabalhador “uma tortura sempre constante, já que se vê tocado em seu bem maior – a própria vida”. Porém, não entendeu configurada na conduta do empregador a prática de ato ilícito.

 

No recurso de revista ao TST, o bancário aposentado insistiu que fazia jus ao recebimento da indenização por danos morais advindos da ameaça de cancelamento de seu plano de saúde. Afirmou que o banco, ciente de que ele era portador de câncer, “de forma acintosa, premeditada, unilateral e sem amparo legal, ameaçou, por escrito, cancelar os planos de saúde” dele e de seus dependentes, deixando-os “humilhados, sem esperança e com futuro incerto”.

 

O ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, relator do recurso na Primeira Turma, deu razão ao empregado e ressaltou que, no caso concreto, o dano moral é inconteste. “Aquele era o momento em que o trabalhador mais necessitava de seu plano de assistência médica, e não seria exagerada a suposição e o temor de que, ao lhe retirarem o direito a um tratamento médico adequado, com o qual contara durante seu contrato de trabalho, lhe estavam, ao fim e ao cabo, tirando o direito à vida”, afirmou. “Pode-se visualizar ali, facilmente, um sentimento de total desamparo”.

 

O ministro Vieira de Mello observou ainda que o empregado foi aposentado por invalidez devido à Doença de Hodgkin, tipo de câncer do sistema linfático, e que esse foi o motivo que levou o banco a manifestar sua intenção de desligá-lo do plano de saúde, e não aquele mencionado na notificação enviada ao empregado, de que o cancelamento se daria em decorrência do seu desligamento do quadro de funcionários.

 

O relator salientou que o banco só se absteve de cancelar o plano por determinação judicial, e observou não ser possível fugir à conclusão de que houve abuso de direito, justificando o pagamento da indenização, fixada em R$ 20 mil.

 

Fonte: TST

Nos primeiros 20 dias deste ano, a Caixa Econômica Federal aprovou R$ 4,38 bilhões em créditos imobiliários, um aumento de 75,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa expansão dá uma ideia do ritmo que o banco estatal quer imprimir às suas operações.
O objetivo é expandir em 20% o volume de liberação de empréstimos imobiliários este ano em comparação com 2011, com o volume total de novos contratos passando de R$ 80 bilhões para R$ 96 bilhões.

“Nós achamos que é possível atingir os R$ 100 bilhões, pois no segundo semestre o ritmo das operações costuma ser mais vigoroso”, disse o vice-presidente de Governo da instituição, José Urbano Duarte, em entrevista ao Valor.

Dos R$ 96 bilhões, R$ 41,3 bilhões são para o programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias com renda de até R$ 5 mil e subsidiado pelo governo federal, disse Urbano. Esses números do programa habitacional do governo foram parte das informações levadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, à reunião ministerial de segunda-feira como demonstração da decisão do governo de estimular os investimentos este ano.

No ano passado, o total das operações de créditos contratadas pela Caixa no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida atingiu R$ 34 bilhões, o que permitiu financiar 457 mil unidades habitacionais. Com os R$ 41,3 bilhões previstos para este ano, a instituição espera financiar 600 mil unidades habitacionais. A meta estabelecida pela presidente Dilma Rousseff é chegar à construção de dois milhões de moradias até 2014.

Urbano não vê sinais de desaquecimento no mercado imobiliário brasileiro este ano. A Caixa trabalha com crescimento de 20% dos seus desembolsos, mas outras instituições preveem crescimento até maior. A Abecip projeta aumento de 25% e 35% para os financiamentos habitacionais destinados às famílias de média e alta renda.
Todos essas previsões foram encaminhadas à presidente Dilma Rousseff, nos encontros da presidente com a área técnica do governo que antecederam a reunião ministerial desta semana.

Urbano chama a atenção para o efeito multiplicador das operações imobiliárias no restante da economia. Apenas em relação ao emprego, ele disse que, segundo os indicadores da Caixa, cada 100 novas unidades habitacionais criam 65 empregos direto.

O crescimento das operações da Caixa será maior no segmento de baixa renda, informa Urbano. Ele destacou o fato de que 80% do total dos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) são destinados à chamada nova classe média, representada por aquelas famílias com renda de até R$ 5 mil. Mesmo com a forte expansão dos últimos anos, Urbano disse que o nível de inadimplência acima de 90 dias desses financiamentos está hoje em apenas 1,74%.

Fonte: Ribamar Oliveira – Valor Econômico

Apesar do lucro recorde de R$ 10,9 bilhões até setembro deste ano, o Itaú Unibanco quer ainda mais. Agora o banco pretende uma melhora agressiva dos chamados índices de eficiência. “A integração deu mais trabalho do que o esperado… agora para 2012 e 2013, esse vai ser nosso projeto central”, disse Roberto Setúbal aos investidores na terça-feira (29), referindo-se à meta de levar o índice de eficiência operacional dos atuais 47,9% para 41% nos próximos dois anos.

 

Esse índice mede quanto da receita o banco gasta com clientes. Assim, quanto menor, melhor a eficiência. Conforme Setúbal, se tal nível fosse alcançado hoje, isso representaria um ganho de cerca de R$ 3 bilhões ao lucro anual do banco, que atualmente gira em torno de R$ 14 bilhões. Conforme reportagem do jornal Brasil Econômico nesta quarta-feira (30), o banco aposta na redução generalizada de custos.

 

A Contraf-CUT rebateu as afirmações do presidente do Itaú Unibanco. “Para os bancários, eficiência é outra coisa. É, acima de tudo, ter emprego decente, com melhores condições de saúde, segurança e trabalho. Para tanto, o banco tem que acabar com as demissões, a política da rotatividade, as metas abusivas, o assédio moral e a insegurança”, frisou Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú Unibanco e presidente da Contraf-CUT.

 

“Para os clientes, eficiência é atendimento de qualidade, o que hoje é impossível com a falta de funcionários nas agências, a espera nas filas e a cobrança de altas taxas de juros e tarifas elevadas”, reforçou o dirigente sindical.

 

Além de dispensar milhares de funcionários, o banco cortou 2.496 empregos nos primeiros nove meses do ano. As demissões têm atingido trabalhadores em todo o país, sobretudo em São Paulo e Rio de Janeiro. “A política da rotatividade, que reduz custos para aumentar ainda mais os lucros, é nociva para o desenvolvimento econômico e social do país, pois somente ganham os banqueiros e perdem os trabalhadores e a sociedade”, ressaltou Cordeiro.

 

“Essa melhora agressiva da eficiência é para satisfazer puramente o apetite dos acionistas do banco”, criticou Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

 

Os dirigentes sindicais aguardam a marcação de nova negociação com o vice-presidente e diretor de Recursos Humanos do Itaú Unibanco, Zeca Rudge. Na reunião ocorrida na segunda-feira (28), os bancários cobraram o fim imediato das demissões e da política de rotatividade.

 

Fonte: Contraf-CUT com Brasil Econômica e Folha.com