Junho 06, 2025
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A onda de assaltos ao banco postal, hoje controlado pelo Bradesco, mas que passará ao Banco do Brasil a partir de janeiro, foi tema de reportagem nesta terça-feira (20) do programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo de Televisão. Foi exibido video com imagens de ataques a agências dos Correios em Sergipe e entrevistas sobre a decisão judicial de suspender o funcionamento das unidades sem segurança.

 

Clique aqui para ver o vídeo.

 

Leia o texto completo da reportagem:

Em 2011 já foram mais de 80 assaltos. Além dos serviços postais, essas agências também movimentam dinheiro em operações bancárias, como abertura de conta corrente, de poupança e pagamentos.

 

O grande número de assaltos fez a justiça tomar uma medida extrema, em Sergipex. Ao todo, 42 agências dos Correios no estado estão proibidas de prestar qualquer tipo de serviço bancário.

 

As imagens do circuito interno de TV mostram a ação de assaltantes. Um homem com o capacete rende funcionários e clientes. Outro homem aponta a arma para o vigilante. São imagens que se tornaram comuns em agências dos Correios em Sergipe. Este ano já foram mais de 80 assaltos. Além dos serviços postais, essas agências também movimentam dinheiro em operações bancárias, como abertura de conta corrente, de poupança e pagamentos.

 

Tantos assaltos chamaram a atenção do Ministério Publico Federal, que passou a analisar o sistema de segurança adotado pelos Correios em Sergipe, verificou que havia fragilidade e entrou com uma ação civil pública pedindo que os Correios de Sergipe adotassem o mesmo sistema de segurança das agencias bancárias.

 

“A lei exige que as instituições financeiras tenham um projeto de segurança aprovado pela Polícia Federal. Somente depois de aprovado esse projeto é que o funcionamento estaria autorizado”, aponta Márcio Mário Mazzoni, coordenador jurídico dos Correios no Sergipe.

 

Hoje as agências contam com vigilância armada, circuito de TV e cofres com retardo de abertura, mas ainda faltam outros itens. Por isso, a Justiça determinou a suspensão dos serviços em 42 agências, a maioria em cidades onde também não há rede bancária. “Ficou complicado, porque tenho de me dirigir para outra cidade para poder utilizar o serviço”, conta uma mulher.

 

Para o sindicato dos funcionários dos Correios, apesar dos transtornos, a medida é necessária. “A nossa finalidade é que todo mundo que adentre ou que esteja trabalhando esteja trabalhando em segurança ou sendo atendido de forma segura”, afirma Sérgio Lima, presidente do Sindicato dos Funcionários dos Correios de Sergipe.

 

A direção dos correios, em Sergipe, informou que já está tomando medidas para melhorar a segurança nas agências e vai recorrer da decisão da justiça.

 

Fonte: Bom Dia Brasil – Rede Globo

O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, participou, na última terça-feira, dia 13, no auditório do Sindicato dos Lojistas, de um debate sobre segurança bancária. O sindicalista falou sobre a chamada “saidinha de banco”, uma prática criminosa que coloca em risco a vida de trabalhadores, clientes e usuários de bancos.

 

O evento foi promovido pela Câmara Comunitária do Centro Histórico e Santa Teresa e contou com um representante da Polícia Militar, além de lideranças de lojistas, comerciantes, hoteleiros e empresários, além de produtores culturais e dirigentes do IBGE e do HemoRio. “É importante debater temas da categoria com a sociedade civil para sensibilizarmos a opinião público para os problemas de segurança nos bancos”, disse.

 

O sindicalista falou ainda do projeto defendido pela Contraf-CUT que prevê, entre outras medidas, a instalação de um biombo e divisórias individualizadas que ocultam a visibilidade dos caixas para quem está na fila e para que outras pessoas não vejam o cliente que está sacando ou depositando dinheiro.

 

Ele citou ainda a estatística do Instituto de Segurança Pública ISP revelando que a saidinha de banco cresceu 30% nos últimos trimestres avaliados de 2011, passando de 400 para 520 boletins policiais.

 

Participação dos bancários

O encontro foi realizado na terça-feira, mas ele é mensal e itinerante, e vem ocorrendo já há cinco anos em locais como Circo Voador, Jockey Club, Fundição Progresso, IBGE, igrejas do Centro Histórico, Rua da Carioca, Polícia Militar, Polícia Civil etc.

 

O Sindicato foi convidado para novos debates em Botafogo, Barra da Tijuca e Campo Grande. “Nossa entidade vai além das questões sindicais, preocupa-se também com o que acontece na sociedade, que reflete diretamente na vida dos trabalhadores, cumprindo o papel de Sindicato-Cidadão”, conclui.

 

O encontro da Câmara Comunitária do Centro foi presidido por sua dirigente, a professora Maria João Bastos Gaio, que considerou “muito proveitosa a participação dos bancários do Rio na discussão dos problemas da cidade, desfazendo aquela imagem de que sindicalistas tratam apenas de questões corporativas de suas categorias”.

 

Bancos multados

A Polícia Federal multou na última quinta-feira (15) dez bancos em R$ 1,258 milhão por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança, durante a 92ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, em Brasília.

 

Santander, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal foram os bancos mais punidos. O campeão em multas é o Santander (R$ 564.278), seguido por Bradesco (R$ 196.456), Itaú Unibanco (R$ 149.990), Banco do Brasil (R$ 125.434), Caixa (R$ 113.068) e HSBC (R$ 63.600).

 

Fonte: Seeb Rio de Janeiro

O representante comercial José Dutra Ferreira, mais conhecido como Zé Cruz, de 64 anos, foi morto com um tiro dentro de uma agência do Banestes, localizada na rua Bernardo Horta, no bairro Guandu, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na manhã de domingo (5). O corpo ficou caído próximo aos caixas eletrônicos, um deles sujo de sangue.

 

Segundo informações da Polícia Militar, o cliente comprou um jornal e entrou no banco para fazer um saque, quando foi surpreendido pelo criminoso. Ele foi baleado no peito e morreu dentro da agência. O crime aconteceu por volta de 8h30, na região central da cidade.

 

Após o assassinato, a agência bancária foi fechada. O carro da vítima que estava estacionado próximo ao local, passou pela perícia da Polícia Civil. O delegado de plantão, Eduardo Martelo, já abriu inquérito mas evitou divulgar outras informações.

 

As gravações do circuito interno de segurança do banco já foram solicitadas pela polícia. O corpo do representante comercial foi levado para o Instituto Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. A família não quis falar com a imprensa e os amigos lamentaram a perda.

 

A vítima deixa dois filhos, uma cirurgiã-dentista e um dono de posto de gasolina. A mulher de José, Imeldes Falqueto Ferreira, é funcionária aposentada do Banestes.

 

Fonte: G1 e Gazeta Online

A greve dos vigilantes de empresas de transportes de valores, que completa 5 dias hoje, já causa reflexos nas áreas de autoatendimento de agências bancárias em Maringá. Ontem de manhã, já faltava dinheiro nos caixas eletrônicos do Sicredi, no bairro Maringá Velho. Outros bancos, como Santander, Caixa, Itaú e Bradesco ainda dispunham de dinheiro para saque. No Itaú da Avenida Brasil havia fila de clientes, mas a possibilidade de faltar dinheiro irritava alguns clientes. “Fico revoltado com isso, não dá para entender”, disse um homem que não quis se identificar.

 

Segundo o líder sindical que representa a categoria em Maringá, Reinaldo Gouveia Terrão, há relatos de outros caixas eletrônicos sem dinheiro em várias cidades do Estado. “Em Maringá, o Bradesco da Vila Operária está com um caixa eletrônico com saque indisponível”, afirma.

 

O Sindicato dos Bancários ainda não havia sido informado sobre a falta de dinheiro em caixas até a manhã de ontem. “A tendência é a situação ficar precária na segunda-feira”, diz o secretário financeiro da entidade, Luiz Pereira.

 

Os vigilantes aguardam audiência de conciliação, nesta segunda-feira, às 16h, em Curitiba, com as empresas. A categoria reivindica aumento de 13%. As empresas oferecem reposição da inflação pelo INPC dos últimos 12 meses (5,72%), mais 1,5% de reajuste e R$ 18 de vale alimentação.

Pela primeira vez no ranking dos 20 bancos com as marcas mais valiosas do mundo – feito pela consultoria Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker, do grupo Financial Times -, as instituições dos países que formam os Brics – Brasil, Rússia, Índia e China – ultrapassaram o valor dos bancos europeus. Na lista, há sete bancos com sede nesses emergentes, cujas marcas somaram US$ 93 bilhões, contra US$ 91 bilhões obtidos pelos europeus.

 

O primeiro banco dos emergentes a figurar na lista é o Bradesco, com a nona posição (US$ 15,59 bilhões), seguido pelo China Construction Bank, em décimo (US$ 15,46 bilhões). O Itaú ficou com o 13.º lugar, com um valor de marca de US$ 13,17 bilhões. Levando-se em conta o país de origem, a soma das marcas dos dois bancos brasileiros só perde para a de bancos americanos (que juntos valem US$ 123 bilhões) e para os chineses.

 

De acordo com o presidente da Brand Finance para a América Latina, Gilson Nunes, a presença do Bradesco, pelo terceiro ano consecutivo, no ranking das dez marcas mais valiosas do mundo, e do Itaú entre as top 20, são resultado da consolidação dos bancos nacionais e sinal da valorização dos nomes brasileiros no cenário internacional.

 

“O Bradesco se destacou por sua política de expansão de agências, que aumentou ainda mais a capilaridade do banco, e pela forte percepção da marca, principalmente nas classes C e D”, explica Nunes. O Itaú, por sua vez, deve sua posição à absorção do Unibanco e à sua estratégia de internacionalização da marca.

 

Para calcular o valor financeiro das marcas, a consultoria analisa desde os resultados financeiros dos bancos a fatores como qualidade de serviço e atendimento ao cliente. “Ao todo, são 35 indicadores. Isso é que permite que o Bradesco (segundo maior banco privado do País em ativos) fique à frente do Itaú (líder do segmento) quando o assunto é marca”, diz Nunes. Só no Brasil, foram entrevistadas 16,5 mil pessoas, em nove capitais.

 

Na comparação com a edição anterior, com dados de 2010, os dois bancos brasileiros perderam posições. O Bradesco estava em sexto e o Itaú, em 11.° lugar. “Isso se deve, principalmente, ao câmbio. Na pesquisa anterior, US$ 1 valia cerca de R$ 1,60. Nessa última edição, a moeda americana rodava próximo a R$ 1,80″, diz Nunes. Segundo ele, pesou ainda a redução no crescimento econômico brasileira.

 

As 500 mais. Ao todo, o estudo da Brand Finance (líder mundial em avaliação e gestão de marca), lista as 500 marcas bancárias mais valiosas do mundo. Além de Bradesco e Itaú, a edição 2012 tem ainda três bancos nacionais: Banco do Brasil, na 26.ª posição, US$ 7,26 bilhões); Banrisul (251.ª posição, US$ 346 milhões) e Banco do Nordeste (333.ª posição, US$ 219 milhões).

 

Com um valor de marca de US$ 27,59 bilhões, o primeiro lugar da lista ficou com o britânico HSBC, que pela primeira vez tirou o Bank of America do topo do ranking. O banco americano ficou em terceiro lugar, avaliado em US$ 22,9 bilhões, atrás do Wells Fargo (US$ 23,23 bilhões), também com sede nos EUA.

 

Segundo Nunes, o HSBC deve seu desempenho a uma estratégia de diversificação de risco que começou há alguns anos. “O banco montou operações em vários países e hoje é um dos mais globalizados. Como tem uma presença robusta na Ásia, a marca acabou se beneficiando da forte expansão da região”, afirma.


fonte: O Estado de S.Paulo

Na última edição do ano, a Revista do Brasil traz em dezembro um balanço, inacabado, do primeiro ano de governo Dilma Rousseff. Artigo de Mauro Santayana e reportagens de Vitor Nuzzi analisam o desempenho da presidenta na política externa, na gestão das crises em seus ministérios, na condução da economia à sombra do pânico internacional e no trato de assuntos de interesse dos trabalhadores.

 

Clique aqui para saber mais sobre a edição.

 

Questões com a redução da jornada de 40 horas, da terceirização, da ratificação da Convenção 158 da OIT e da regulação dos meios de comunicação – de modo a coibir o monopólio da produção e da difusão de informação – não saíram da fila, o que pressupõe uma pressão maior da sociedade sobre o Congresso neste novo ano.

 

O jornalista Beto Almeida conversou longamente com a sambista Beth Carvalho e o resultado é uma saborosa entrevista, exclusiva para a edição de dezembro da revista. Sem perder o ritmo, Tom Cardoso lembra os centenários (ou o tricentenário?) de Mário Lago, Nelson Cavaquinho e Assis Valente. Já atravessando o samba, mas sem perder compostura, Guilherme Bryan foi sapear como o tango conquista cada vez mais adeptos no Brasil.

 

Carlos Araujo e Robson Melo, moradores da favela da Rocinha e integrantes da TV Tagarela, um iniciativa de mídia comunitária, contam como está o clima – apreensivo e esperançoso – depois da ocupação pacífica pela polícia em novembro.

 

No Mato Grosso, a apreensão ganha de goleada da esperança. Lá, Spensy Pimentel acompanhou o ambiente do assassinato e do desaparecimento de índios Guarani-Kaiowá, mais um episódio do conflito entre fazendeiros e comunidades tradicionais.

 

Cida de Oliveira entrevistou professores de educação física de várias regiões do Brasil e traz uma preocupante avaliação do ensino na disciplina: 70% das escolas não têm sequer uma quadra e o país ainda precisa avançar muito se quiser encaixar o esporte numa perspectiva educacional e de formação de cidadãos. Ela apurou ainda, com médicos e especialistas, o papel da espiritualidade e da fé como ingredientes de sucesso nos cuidados com a saúde.

 

Uma receita gastronômica de integração entre populações de refugiados, os segredos da mãe-de-santo mais respeitada da Bahia e uma viagem a fazendas de frutas e vinho, onde o sertão da Bahia virou mar, também estão na edição 66 da RdB.

 

Fonte: Paulo Donizetti de Souza – RdB

O leilão de privatização de três dos maiores aeroportos do país – Guarulhos, Viracopos e Brasília – está marcado para segunda-feira (6), mas entidades sindicais prometem lutar até que o martelo seja batido contra o que classificam como “entrega do patrimônio público brasileiro ao capital privado internacional”.

 

Enquanto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocou filiados para protesto em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), local do leilão e bem na hora dele, o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA) tenta barrar o pregão na Justiça, com ações que alegam o descumprimento de acordos firmados.

 

Para o secretário-geral da CUT, Quintino Severo, o governo adotou modelo privatizador que prejudica os interesses estratégicos do país, pois permite que a iniciativa privada seja majoritária no comando dos três aeroportos. Juntos, eles respondem por 30% dos passageiros, 57% do volume de cargas e 19% das aeronaves que passam pelos terminais brasileiros.

 

“Após a privatização, a Infraero terá, no máximo, 49% das ações destes aeroportos, que são os mais lucrativos do país. Como ela irá subsidiar os investimentos que os outros, muitos deles deficitários, precisam para atender bem aos passageiros?”, questiona.

 

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) administra 66, dos 67 aeroportos brasileiros. Em 2011, o governo Dilma privatizou um aeroporto no Rio Grande do Norte como experiência-piloto.

 

“Aprovaríamos se fosse um modelo como o da Petrobras, que é uma empresa de capital aberto, mas controlada pelo governo”, diz Severo.

 

O Sindicato Nacional dos Aeroportuários, que no ano passado iniciou greve contra as privatizações, tenta suspender o leilão por via judicial. Para o SINA, o edital descumpre acordo firmado durante a greve, que garante a estabilidade dos trabalhadores da Infraero nos terminais que serão privatizados.

 

O sindicato também contesta os prazos apertados para a concessão dos serviços, que prejudicariam a empresa pública.

 

Na última terça-feira (31), o juiz federal Haroldo Nader, da 8ª Vara Federal em Campinas, negou uma ação popular movida por quatro trabalhadores que pretendiam barrar o processo de privatização.

 

Para eles, o leilão vai tolher a participação das empresas nacionais. O juiz entendeu, porém, que o Judiciário não pode avaliar a conveniência dos atos administrativos, a menos que haja flagrante desvio de finalidade.

 

Quem investe?

A CUT questiona também o fato do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar até 90% da privatização, com empréstimos aos compradores. Para Severo, o governo deveria usar esse dinheiro para capitalizar a Infraero e permitir que a estatal pudesse ela mesma investir na modernização e ampliação dos terminais.

 

A falta de recursos públicos é o principal argumento do governo Dilma para a privatização. “Queremos parcerias para garantir que os aeroportos brasileiros se modernizem e expandam em ritmo adequado e compatível com o extraordinário crescimento da demanda por esses serviços no Brasil”, diz Dilma na mensagem que mandou quinta-feira (2) ao Congresso, com suas prioridades em 2012.

 

Em nota divulgada na última quarta-feira (1), a Secretaria Nacional de Aviação Civil, órgão que Dilma criou para ficar ligado diretamente a ela, diz que a privatização é necessária por causa do aumento do tráfego nos aeroportos, situação que vai piorar com a Copa de 2014.

 

“O crescimento no número de passageiros transportados no Brasil, no período de 2003 a 2011, foi de 118%, uma variação percentual que não foi registrada em nenhum outro país”, afirma.

 

No modelo de privatização dos três aeorportos proposto pelo governo e aprovado pelo Tribunal de Contas das União (TCU), a margem de lucro das empresas compradoras foi fixada em 6%. Para levar o aeoroporto de Guarulho, o interessado terá de pagar ao menos R$ 3,4 bilhões. No de Campinas, R$ 1,5 bilhão. E no Brasília, R$ 582 milhões.

 

Fonte: Najla Passos – Agência Carta Maior

A Caixa Econômica Federal lançou edital de concurso público para o cargo de médico do trabalho, a fim de formar um cadastro de reserva. Os interessados poderão fazer a inscrição no site da Cesgranrio, organizadora da seleção, a partir desta segunda-feira, dia 19 de dezembro, até o dia 8 de janeiro de 2012.

 

Clique aqui para acessar o site da Cesgranrio.

 

A taxa de participação é de R$ 70. Os testes, previstos para o dia 29 de janeiro, são compostos de três etapas: provas objetivas, avaliação de títulos e exames médicos admissionais.

 

Os aprovados receberão salário inicial de R$ 5.801.

 

Para participar, o candidato deve ter diploma de curso de graduação em medicina e certificado de conclusão de especialização em medicina do trabalho.

 

Conforme o edital, os novos empregados serão lotados em Pernambuco, Distrito Federal, Pará, Paraná, Goiás e Rio de Janeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fetrafi-RS e Correio Braziliense

O reajuste de 14,3% no valor do salário mínimo, que passa dos atuais R$ 545 para R$ 625, segundo fonte no Planalto, em janeiro, deverá injetar cerca de R$ 64 bilhões na economia brasileira em 2012. A destinação desses recursos para consumo ou pagamento de dívidas tende a acelerar os negócios e permitir que o Produto Interno Bruto (PIB) volte a crescer no primeiro trimestre do ano que vem, depois de ficar praticamente estagnado ao longo do segundo semestre de 2011.

 

“Nossa estimativa é de que o PIB brasileiro volte a crescer em um ritmo de 0,8% no primeiro trimestre de 2012, principalmente por causa do impulso dado pelo salário mínimo em um período que tradicionalmente é fraco”, diz o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, autor do estudo sobre o impacto do aumento do mínimo no crescimento econômico do País.

 

Nesse cenário, o aumento do mínimo em 2012 passa de vilão a mocinho. No lugar de dar mais combustível à escalada da inflação, como criticavam economistas e empresários, essa montanha de dinheiro passou a ser bem vinda para reacelerar a economia brasileira.

 

“Se isso viesse num momento de atividade econômica excitada, promoveria muita preocupação”, diz Paulo Francini, diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Porém, vem em um momento em que a economia dá sinais de redução e queda até maiores que o previsto.”

 

Impacto

Nos cálculos da LCA, o ganho real de 7,5% do salário mínimo deverá agregar 0,3 ponto porcentual ao crescimento do consumo das famílias, componente que responde por 60% do PIB brasileiro sob a ótica da demanda. Assim, o reajuste do mínimo agregaria 0,2 ponto porcentual ao crescimento do PIB como um todo no ano que vem.

 

O economista explica que o impacto relativamente pequeno sobre o PIB acontece porque a massa de rendimentos da economia vinculados ao salário mínimo (somando rendas do trabalho, previdenciária e assistencial) é de “apenas” 22% da massa total brasileira.

 

O aumento real de 7,5% deverá beneficiar cerca de 66 milhões de pessoas, o que representa 46% da população que recebe algum rendimento no País. Além de aposentados e pensionistas que recebem um salário mínimo, o cálculo inclui ocupados com rendimento de até 1,5 salário mínimo e beneficiários da Lei Orgânica Social (LOAS) e do Renda Mensal Vitalícia, também atrelados ao salário mínimo.

 

Mas a participação da massa de rendimentos vinculados ao mínimo muda bastante dependendo da região. No Norte, ela é de 29% e, no Nordeste, de 37%. Já no Centro-oeste é de 19%, enquanto no Sudeste e no Sul fica em 17% e 18%, nessa ordem.

 

Fonte: Diap

Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, atual diretora da ONU Mulher, chegou pontualmente para a entrevista à Globonews e ao Globo. Enquanto era maquiada para a gravação, alternava perguntas sobre tempo e tema de gravação e comentários sobre cabelos. Reclamou que o dela era liso demais, elogiou o novo penteado da presidente Dilma.

 

Na entrevista falou sobre o complexo tema da mulher com teses e números na cabeça. Por ano, três milhões de meninas estão sob risco de mutilação genital. O Brasil tem apenas 8% de mulheres na Câmara. A crise econômica afeta mais as mulheres. Na entrevista falou também das ditaduras da região. Disse que o Estado tem o dever de procurar a verdade.

 

Como está a situação da mulher hoje?

MICHELLE BACHELET: Há cem anos, as mulheres podiam votar somente em dois países. Hoje, só não votam em um ou dois. O difícil é serem eleitas. Somente 19% dos Parlamentos são representados por mulheres no mundo. Na região, 22%. No Brasil, só 8,4% da Câmara dos Deputados são mulheres, um pouco mais de 12% do Senado são mulheres. Há apenas 20 chefes de Estado ou de governo, entre os 194 países-membros das Nações Unidas. Na economia, há mais mulheres no mercado de trabalho, mas muitas em trabalho informal, menos remunerados e menos qualificados.

 

Há lugares onde o fato de ser mulher faz com que ela seja excluída do benefício ou do direito à educação. Melhorou o acesso à saúde, mas uma mulher morre a cada minuto no mundo, resultado de algo tão natural como a gravidez e o parto. A violência doméstica é outro problema, e o estupro e o tráfico. No mundo, 80% das pessoas vítimas de tráfico são mulheres ou meninas. É uma nova forma de escravidão: a escravidão sexual.

 

A senhora é a favor das cotas para mulheres na política?

BACHELET: Temos de escolher o sistema que dê mais oportunidades ao homem e à mulher. No sistema de listas é preciso saber como elas são feitas. Há partidos que dizem: “Nós preenchemos as cotas.” Mas os nomes das mulheres ficam no final. Mais de 84% dos partidos não cumprem a lei. Na região, Uruguai e Argentina são exemplos de inclusão.

 

Os direitos das mulheres são universais ou cada cultura tem a sua interpretação do que é aceitável?

BACHELET: Não acredito que exista religião no mundo que justifique a mutilação genital feminina. Anualmente em torno de 3 milhões de meninas e mulheres correm o risco de sofrer mutilação genital. Não é uma imposição religiosa. São normas sociais que precisam ser mudadas. Nós temos trabalhado com líderes religiosos na leitura dos textos sagrados. No Alcorão não existe razão para algumas destas práticas. É um rito para que as meninas sejam consideradas puras e para que os homens queiram se casar com elas. Muitas vezes são as próprias mães que as levam a esses lugares. Nós temos de trabalhar para que todos entendam que esse é um dano brutal à mulher.

 

O que a senhora acha do fato de que o presidente Jacob Zuma, da África do Sul, tem três mulheres?

BACHELET: Agora você realmente me colocou em apuros. Obviamente eu não sou a favor da poligamia. Nas conversas que eu tive no Norte da África sobre esse tema, ficou claro que há interpretações de que o Alcorão estaria incentivando a poligamia. Mas as interpretações mudam. Para a cultura ocidental é inaceitável. O essencial é se perguntar: até que ponto a mulher tem o poder de escolha nessas sociedades? Essas são sociedades patriarcais, dominadas por um machismo significativo e, portanto, a real possibilidade de escolha da mulher está muito limitada.

 

Em época de crise econômica, como proteger as mulheres pobres?

BACHELET: Há uma certa invisibilidade do que acontece às mulheres. Só no ano passado, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) avaliou o impacto específico para as mulheres nas situações de crise. Todos os fenômenos – mudança climática, crise alimentar, crise energética… – sempre impactam a mulher de forma desproporcional. Os programas de proteção como o Bolsa Família e Brasil Sem Miséria são fundamentais. Eles são programas que vão além da crise, mas em momentos de colapso financeiro são ainda mais importantes.

 

A senhora deixou o governo com alta popularidade e já está na frente nas pesquisas de opinião do Chile para 2013. Vai se candidatar?

BACHELET: Eu estou me dedicando ao cargo de diretora executiva da ONU Mulher. Esse é o meu trabalho, e é apaixonante. Eu não tenho uma agenda política para ser candidata à Presidência do Chile.

 

Mas a senhora não diz que é preciso mais mulheres no governo? Então?

BACHELET: Precisamos apoiar a liderança das mulheres, jovens. A luta não pode ficar só em uma geração.

 

A senhora é a favor da proibição do uso de burca como alguns países europeus estão adotando?

BACHELET: Respeito as decisões soberanas dos países e dos Parlamentos. Não quero me intrometer em política daqueles países. A ONU Mulher é a favor da liberdade de escolha. Proibir não me parece ser o caminho correto. A pergunta que temos de nos fazer é se ela (a mulher) está tendo liberdade real para escolher.

 

A senhora foi presa, sua mãe foi presa, e seu pai, morto pela ditadura chilena. A presidente Dilma foi presa e torturada. Como a América Latina deve olhar esse passado: perdoar e esquecer ou passar a limpo?

BACHELET: Há níveis diferentes em países que viveram essa tragédia como o Brasil e o Chile viveram. O Estado tem que buscar verdade, justiça e reparação. No âmbito coletivo, só há uma resposta: repassar o passado para aprender as lições e não mais repetir os erros. No âmbito pessoal, no individual, é difícil dar uma receita. Há pessoas que passam por momentos de muita dor, muita raiva – inclusive eu pessoalmente – e não se lembram disso.

 

Eu nunca tive essa necessidade de vingança. Mas alguém pode sentir isso. No meu caso pessoal, eu passei momentos de muita dor familiar, mas também, dor por muitos amigos que desapareceram, que foram executados, exilados. Mas chegou um momento em que essa dor se transformou em uma força positiva que me leva a trabalhar para que nunca mais possamos viver isso no Chile.

 

Para mim, o essencial é o reencontro. Eu não uso a palavra “reconciliação”, porque ela tem um conteúdo que infere que as pessoas devem se perdoar mutuamente. Devemos trabalhar para um reencontro de compatriotas, que se viam como inimigos. É preciso passar a limpo o passado porque o futuro é uma tarefa em comum.

 

Fonte: O Globo